Alpha Dìon — Agência de Proteção

Capítulo 3 — Nenhuma Surpresa

Começaram a beber e Helena ligou o toca-discos, escolheu uma cantora de blues e colocou para tocar. Uma das coisas que lhe agradara na casa é que era toda analógica, no estilo vintage. A única coisa digital que existia nela era uma IA que tratou de retirar da tomada. 

Helena se deitou no outro sofá, apreciando a música e bebericando de seu copo. Quando a garrafa já estava pela metade, Isadora levantou deixando o seu copo na mesinha de centro. Ficou de pé em frente a agente sênior.

A situação poderia ser constrangedora, visto que a ex-pupila encarava Helena, todavia, os olhares de ambas estavam distantes, pensando que não seria nada demais uma interação mais íntima, dada as circunstâncias.

Não era incomum que agentes se relacionassem sexualmente, caso estivessem há tempos sem terem intimidade com alguém. Era até estimulado para que as tensões das missões não os deixassem nervosos demais. Não se tratava de paixões ou relacionamentos sérios, pois isso era reprovado pela Agência.

Nada falaram. Isadora se deitou sobre Helena que imediatamente retirou a blusa, recebendo de bom grado o corpo da outra sobre o seu. Entremearam as coxas e instintivamente iniciaram um movimento, roçando os sexos. Isadora também se desfez da blusa, debruçando-se sobre a antiga instrutora. Ela beijou seu pescoço e roçou os lábios com delicadeza.. Helena gemeu, sem freios.

No mesmo instante, Isadora sentiu uma mordida em seu ombro e seu seio foi abarcado pela mão sequiosa de sua parceira. As bocas se uniram em um beijo desejoso, onde as duas se consumiam avidamente. A muito custo, Isadora se separou da amante e abriu o zíper da calça para se livrar do resto da roupa, sendo seguida no gesto por Helena.

Assim que se livraram das incômodas vestimentas, entremearam as coxas novamente, encaixando seus sexos. Pareciam uma só, movendo os quadris sincronizadamente, para sentirem a excitação se construir paulatinamente. Isadora contraía seu ventre cada vez que escutava os sons de prazer emitidos, tão sensualmente por Helena que, por sua vez, desejava mais e mais o contato molhado da intimidade da ex-pupila na sua, forçando os quadris num encaixe maior.

Não era o suficiente para nenhuma das duas. Precisavam de algo mais, que não sabiam definir. Isadora segurou a cintura de Helena, trazendo-a para colar o corpo ao seu e depois trançar seus dedos nos cabelos curtos e arrepiados da agente sênior. Puxou a cabeça para poder alcançar novamente o lábios, reiniciando o beijo que haviam deixado momentos atrás.

Com os corpos unidos, o beijo entre gemidos e os sexos pulsantes, roçando-se sem perder o ritmo, o orgasmo se aproximava. Helena acariciou a cabeça de Isadora, sentindo os cabelos pinicando suavemente a palma da mão. Ela amava essa sensação. Era como uma penugem. Isadora sempre os cortara nessa altura, a cabeça quase raspada.

— Chupa meu pescoço agora e roça mais forte.

Isadora obedeceu. Estava no auge de sua excitação. 

Agarrada aos cabelos, puxou a cabeça de Helena para trás e atacou o pescoço, chupando ávida, esfregando-se sem medidas. Os corpos tremeram e as bocas gemeram em uníssono no orgasmo alucinado.

O silêncio era cortado pelas respirações fortes e descompassadas. Aos poucos, deixaram seus corpos relaxarem e cada uma deitou-se em um lado do sofá.

Sem nada falar, Isadora se levantou, procurando suas roupas. Helena a observou igualmente calada. Ela se vestiu com calma.

— Vou para minha casa. Amanhã temos que terminar o projeto da segurança. Boa noite.

— Boa noite. 

Isadora saiu e Helena não pôde deixar de pensar no que acabara de acontecer.

Ela nunca irá esquecer o que aconteceu.

A porta se fechou.

  •  

  Na manhã seguinte, Isadora tocou a campainha da casa de Helena, que a abriu voltando para a sala sem se importar se a ex-pupila entraria ou não. Correu para o fogão para mexer os ovos que havia colocado para fazer. 

— Tá animada hoje?

— Não é bem animação; estou com fome mesmo. Beber meia garrafa daquela bebida não é exatamente o que costumo fazer. Acordei com um buraco no estômago e um “oco” na cabeça.

— A gente exagerou mesmo… Trouxe pão. 

— Ótimo! Vou fazer um sanduíche de ovos mexidos, presunto e cream cheese.

— Nossa! Que saudável!

Isadora implicou com a agente sênior.

— É saudável para a minha ligeira ressaca. 

Isadora sorriu e se pôs a arrumar a mesa. Havia sobrado frutas do dia anterior e ela começou a descascá-las e cortá-las para uma salada. Helena olhou a mesa e viu um pirex, onde colocou os ovos prontos. Depois pegou uma jarra de suco de laranja, que estava encaixada no espremedor, e colocou sobre a mesa, assim como a garrafa de café.

— Acordou cedo hoje, pelo visto.

— Sempre acordo cedo e você sabe disso. Só não o faço em dias de folga após chegar de missão.

Sentaram-se para comer e Helena começou a fazer seu sanduíche, enquanto Isadora colocava para si uma porção de salada em uma tigela. 

— Estou estranhando que a ilha seja tão pequena.

— Tem coisa aí por trás, Isa. Não sei o que é, mas tá difícil de engolir que eles estejam tão mansos com a gente. Nos dias que antecedem missões, o Henrique liga antes mesmo que eu acorde. Me enche o saco.

— O Cooper não é diferente. Tá bizarro mesmo.

O clima entre as duas estava tranquilo. Não houve qualquer desconforto por nenhuma parte, quanto ao que ocorreu na noite anterior, o que era esperado para duas agentes experientes como elas.

— Acho que teremos surpresas pela frente.

— Tem alguma ideia quanto ao que seja, Helena?

Elas continuavam comendo sem pressa alguma. Desfrutavam do café da manhã, como se estivessem sem responsabilidades maiores.

— Só posso imaginar que a cúpula não quer dar detalhes maiores do que enfrentaremos. Essa coisa de isolar a equipe de filmagem para ser somente um segredo…

— Vou pedir para Margot fazer uma busca no que está acontecendo. 

— Acha prudente, Isa? 

— Ela dá conta. 

— Então, Margot é uma especialista em TI?

— Margot é boa no que faz. 

A agente sênior não insistiu. Sabia que Isadora não contaria mais nada, além do que falou. Essa era a vantagem de cada chefe de equipe; e ninguém nessa posição contaria a habilidade específica de seus subordinados.

— Já terminou?

— Sim.

— Então vá arrumar nossos croquis, enquanto lavo a louça.

— Que mandona!

A ex-pupila implicou com a agente sênior, esperando uma resposta que não veio. Ela foi para a sala arrumar os esquemas táticos e contatar a sua subordinada hacker, para tentarem compreender o que se passava naquela missão.

À noite, já tinham algumas respostas que possibilitaram fazer arranjos técnicos nos esquemas de segurança. Contudo, algo ainda incomodava e nenhuma das agentes sabia bem o que poderia ser. 

  •  

Os três helicópteros pousaram no heliporto da ilha. Do alto, Helena observava a ilha e sua ira ebulia. Em outra aeronave, Isadora espelhava o mesmo sentimento. Pela primeira vez, ambas agentes se sentiram traídas pela Alpha Dìon.

Pousaram. Tanto Cooper quanto Henrique estavam esperando as trinta e duas agentes desembarcarem para recebê-las. Todavia, foram recebidas por duas chefes de equipe furiosas. Elas haviam ordenado que as agentes permanecessem nos helicópteros.

— Então é isso, Henrique? Depois de tanto tempo trabalhando juntos, você vai para as esferas mais altas e esconde condições de campo de mim?

Helena chegou esbravejando com seu coordenador, estendendo para ele um papel. Ele o pegou da mão da agente sênior, lendo o documento. Cerrou os olhos, sabendo que não teria argumentos suficientes para demovê-la da ideia.

Era uma lista de mais trinta agentes mulheres, que exigia recrutarem para a ação.

— Posso conseguir para vocês, no máximo, quinze novas agentes.

Falou sem cerimônias. Conhecia muito bem Helena para saber que ela odiava desculpas vazias. 

— No mínimo, vinte agentes dessa lista e nós escolhemos quais serão.

Cooper que, até então, estava sério e observando a tudo, esforçou-se para não rir. Ele também conhecia a sua chefe de equipe o suficiente para saber que Isadora contestaria. Ela era precisa na sua avaliação de demanda e apreciava isso nela. Não entraria numa missão sem que estivesse segura da quantidade de agentes que necessitaria para um serviço bem executado.

— Agente Isado…

— Não retruque, Henrique. Veja se o comando central autoriza, senão, nossas agentes nem sairão dos helicópteros. — Helena foi firme. — Ah, e isso é só o começo, porque se o comando aceitar as vinte agentes extras, as que estão aqui avaliarão as nossas condições e os equipamentos que enviaram. Após a avaliação, faremos demandas de equipamentos que precisaremos para a proteção do lugar. Sem isso, ninguém moverá uma palha para a missão.

Ela olhou ao redor, mostrando para o coordenador que tinham visto que os croquis que enviaram, eram completamente diferentes do que a ilha efetivamente.

A ilha era muito maior. Os mapas mostravam só a parte do complexo que protegeriam. 

— Deus! Está vendo isso, Cooper?!

Isadora abriu os braços, mostrando a paisagem. O complexo era restrito a uma enseada numa ilha em que até uma montanha com cratera de vulcão havia. 

— A Alpha Dìon até protegeu com cerca eletrificada o local da enseada, onde receberemos as equipes de filmagem. Para nós, a ilha era só isso aqui. Era o que os mapas da Agência mostravam!

— Não precisam se preocupar com o restante da Ilha. Terão outras equipes de segurança fazendo o perímetro.

Helena se aproximou de seu coordenador e o encarou com o rosto a poucos centímetros de distância do dele.

— Então o Cooper não sabia do restante da ilha, mas você sabia. Pensei que me conhecesse melhor, Henrique. Não é porque estou recebendo dez vezes mais do que recebo costumeiramente, que vou abrir mão do que eu considero seguro para mim e minha equipe. 

Ela se retirou sem esperar resposta e foi se alojar no hangar da base do heliponto. Isadora encarou Cooper ligeiramente e acompanhou a sua antiga instrutora. O coordenador da equipe de Isadora passou a mão pelo pescoço, tentando desfazer a tensão.

— Eu falei para você, Henrique, que isso não ia colar com elas.

— E o que poderíamos fazer? Você queria ser despedido?

— Despedido não, mas também não vou virar as costas para a minha equipe. Sabe que elas estão certas. Trate de conversar com a cúpula e arranjar o que elas pediram. 

— Elas só me passaram a lista de agentes que querem.

— Escutou o que Helena falou? Isso é só para elas darem autorização para as equipes saírem dos helicópteros. O resto vem depois.

— Merda! Pior que sei que ninguém vai arredar o pé de lá. Podem morrer secas, mas se não receberem ordens de Helena ou Isadora, não sairão.

— Sua resposta está aí. O que prefere? Escutar um “monte” dos figurões ou executar a missão?

Henrique se retirou, indo até um carro preto estacionado no pátio do heliponto. Entrou no carro e ordenou que abrissem os portões. Haviam construído uma base fora das cercanias da enseada e ia até lá negociar com a Agência. Uma hora mais tarde, ele retornava com a notícia de que a cúpula havia concordado com os termos e que, até a noite, as outras agentes chegariam.

— Somente à noite?

— Qual é, Helena? Você pediu agentes de tudo que é equipe. Levarão um tempo para reunir todas e transportá-las para cá. Seja sensata.

— Estou sendo sensata, Henrique. Vocês é que não foram sensatos.

Como pôde achar que concordaríamos com isso? Você pode não conhecer Isadora, mas me conhece muito bem. 

— Ok. Ok! Diga para desembarcarem e acomodaremos vocês. Depois avaliam as instalações e podem verificar o perímetro para dizerem o que precisam para a segurança.

Estavam conversando no hangar, onde a agente sênior e Isadora haviam se instalado. Helena fez um gesto afirmativo com a cabeça e foi para o lado de fora. Assoviou para chamar a atenção e fez um gesto com o braço, autorizando as equipes a descerem das aeronaves.

Aos poucos, as agentes desembarcaram, carregando as suas mochilas de campanha. Duas delas ficaram encarregadas de retirar o restante dos equipamentos dos helicópteros.

Elas acompanharam os coordenadores para a entrada. Antes de passarem para a área da enseada e do resort, atravessaram a instalação que parecia ser uma alfândega.

— Esse espaço será onde as pessoas que vierem passarão para a revista.

Imediatamente, Isadora começou a verificar equipamentos e a própria instalação. 

— Não se preocupe com isso agora, Isa. Vocês terão tempo de avaliar tudo. 

— Teremos uma semana para montar a segurança?

Cooper fez um gesto afirmativo e a equipe se dirigiu para o outro lado. Quando ultrapassaram as portas de controle, vislumbraram a beleza completa do lugar. Era um local magnífico. 

Estavam no alto e podiam ver toda a enseada com as construções do resort espalhadas em bangalôs e dois prédios maiores, cada um deles com dois andares. Também havia duas piscinas e alguns complexos de divertimento. No extremo oposto, avistaram um conjunto de edifícios que abrigava a maior estrutura de todas, que elas deduziram ser o local de filmagem, com ruas e galpões inclusos.

— Henrique, me fala uma coisa. Para tudo isso funcionar, terá que haver gente para trabalhar, não terá?

O coordenador acenou afirmativamente para a agente Jaque.

— E como espera que duas equipes, turbinadas com mais algumas agentes, protejam centenas de pessoas que viverão aqui dentro por sei lá quanto tempo? Vocês falaram que as equipes de filmagem eram reduzidas…

— E são. Depois de vocês, acontecerá a produção de outros dois filmes, só que com muito mais pessoas.

— Ah, agora entendi. Nós somos as pessoas que servirão de ratinhos de laboratório. 

— Vocês terão qualquer equipamento de segurança que solicitarem. A Agência está fazendo a seleção dos funcionários do resort. Estão escrutinando a vida de todos que virão para cá. 

— Vocês estão ferrando com a gente, Cooper! 

Margot reclamou, raivosa e não era para menos. Elas teriam um tempo mínimo para montar a segurança completa daquele lugar e fazer o perfilamento de todas as pessoas envolvidas.

— Quero o dossiê de todos. E quando falo “todos”, me refiro a todo mundo que puser os pés aqui dentro, sejam empregados do resort ou atrizes e equipes da filmagem. 

— Vocês os terão, Isa.

— Como passamos lá para baixo?

Uma das agentes perguntou, se aproximando da borda da plataforma. A alfândega fora construída no alto e incrustrada numa rocha de um dos morros da enseada. A queda seria bem alta, caso alguém escorregasse da beirada.

— Ninguém pensou em colocar um guarda-corpo nisso aí? — Perguntou outra agente.

— Tá com medo, Beth?

Uma brincadeira boba começou entre as agentes. Implicavam-se e divertiam-se. Helena e Isadora ignoravam a equipe, esperando os coordenadores se posicionarem para que fossem instaladas.

— Essa alfândega é a entrada para a enseada e a única forma de descer ou subir são dois elevadores, cada um localizado em uma lateral da plataforma. 

Henrique apontou os elevadores escondidos em reentrâncias nas rochas laterais da instalação. Elas não podiam reclamar da arquitetura. Tinha sido pensada para que a proteção da enseada fosse mais fácil. Se alguém quisesse sair ou entrar, teria que utilizar os elevadores ou escalar os morros rochosos.

— Então vamos. Mas, hoje mesmo, quero uma planta de cada construção dessa enseada e quero conhecer o nosso QG.

— Vamos levar vocês até o QG hoje mesmo. Lá poderão ver todas as plantas e tudo relacionado a segurança que a Agência implementou. A partir disso, poderão ver o que precisarão a mais e requisitar.

Os bangalôs, onde a equipe de segurança ficaria, eram mais recuados e próximos aos rochedos. Os coordenadores haviam ido embora e Isa marcou com a equipe para se encontrarem no restaurante principal do resort à tardinha. Planejariam, para o dia seguinte, como se dividiriam para mapearem o local.

As duas chefes de equipe ficaram em bangalôs próximos. A bem da verdade é que os quartos eram geminados, compondo um único bangalô. Desta vez, quem iniciou o contato foi Helena, que bateu à porta de sua companheira de chefia. Isadora abriu a porta, sem nem olhar para quem era. Estava com uma garrafa de cerveja na mão. 

O ar-condicionado do quarto estava ligado, refrescando o ar abafado do dia. A ilha estava numa latitude em que o sol parecia ser eterno. Nenhuma nuvem despontava no céu e o calor devia beirar os quarenta graus centígrados. 

— Já está bebendo?

— Vamos ficar nessa missão infernal não sei quanto tempo. Teremos uma semana livre de preocupações com os protegidos. Por que não deveria me refrescar?

— Fala logo o que está pensando e eu digo se concordo.

Plantas arquitetônicas e mapas estavam abertos sobre a mesa. Helena foi ao frigobar da parceira de chefia e pegou uma long neck, abriu e deu uma golada na cerveja. 

— Primeiro, quero redistribuir os locais onde as agentes dormirão. Não é possível que achem bom todas as agentes ficarem alocadas em um mesmo setor. Depois, comunicadores individuais para todas em uma transmissão codificada por nós mesmas. Uma banda de transmissão feita por nós. 

— Aceito. Viu onde será nosso “controle”?

— Vi. Quero mostrar para você um lugar que achei mais adequado. Se concordar, peço para Margot coordenar a migração dos equipamentos para lá. Você tem boas agentes que possam ajudar nessa tarefa?

— Datrea é a mais indicada e quem ela escolher da equipe, auxiliará.

— Ótimo.

O clima de parceria estava agradável. Parecia que nunca tiveram desavenças anteriores. Isadora chegou a sorrir sem sarcasmo. Helena estava tão absorta no planejamento, que mal reparou, contudo, estava leve, mesmo que a situação que a Agência tivesse imposto fosse adversa.

— Não podemos mais chamar as equipes de minha e sua. Devemos conversar com elas. 

— Está disposta a renunciar ao controle total de sua equipe, Isa?

— Se você estiver disposta… — Isadora deu de ombros. — Eu abro mão, se você abrir. 

— Vamos conversar com as equipes hoje e falaremos juntas. Qual o nome sugere para nossa equipe provisória?

— Hiena.

— Qual seu problema com nomes de animais?

— Problema nenhum. Só acho que são melhores do que nós. 

A chefe sênior sorriu. Manipulava alguns documentos, observando-os.

— Vamos separar as equipes em grupos de competência. 

— Você terá que abrir mão do controle das especialidades de suas agentes. Agora quem pergunta sou eu: Está disposta a isso, Helena?

— E tem jeito? Temos que montar as equipes de segurança até o fim da tarde. 

Isadora anuiu com a cabeça. Estava contente. Tinha ciência de que Helena só abdicaria de uma informação tática como aquela, caso confiasse muito na pessoa com quem dividiria a informação. Algo bom daquela situação toda a ex-pupila podia extrair: confiança mútua.

— Então, vamos trabalhar. Se conheço um pouco a Alpha Dìon, posso afirmar que o nosso reforço não chegará hoje ou amanhã. Cooper prometeu que seriam as melhores de cada equipe, contudo, devemos contar com o nosso pessoal.

Reavaliaram as informações que receberam e mais tarde passariam para a equipe toda.



Notas:

Bom Dia!

Essas duas agentes…

Deixem nos comentários a impressão de vocês para saber a opinião a respeito dessa história e dessas duas. 

Um beijão a t@das!




O que achou deste história?

5 Respostas para Capítulo 3 — Nenhuma Surpresa

  1. Oiee,Bi!!!! Como vai vc e sus esposa? Espero que bem!!
    cheguei, jejeje
    Primero vamos a essas duas… Helena leva tudo numa boa… aparentemente, mas não é. Até quer tentar conversar, mas a outra , n esquecer algo que passou e implica, implica…
    O que será que le voy sua púpila a deixar o grupo de Helena?!!
    Já sabemos que n se pode Ter sentimientos envolvidos, a agência n permite justamente pq atrapalha mas decisões..têm que ser objetivas, direta e pensar no que é melhor para o objetivo Geral e não sentimientos própriod, mas parece que n foi isso que passou e passar…essa paixão reprimida vai dar no que falar.
    Eu gostei de Helana, mas sinceramente, essa outra é um pé no saco com esses “berrinches”….
    Mas vamos esperar para ver…. capaz ela amansa com os problemas que virão pq se meteram numa roubada épica..quê barril!!!
    Vamos, Bi!! Quero ação!!!!!! E coloque un draminha básico…um.perigo pra Helena, assim essa outra vacoíde Mostra o que realmente sente…
    Sabe que amo Drama desse tipo kkkkk.
    Apesar que gosto de personagens fortes e que sabem se cuidar!!!
    Cuidem-se, Bi! Beijos pra vc e sua esposa!!!!
    Só por uma questão de organization…vc tem pensando nos dias que vai postar ou é aleatório.
    Beijos

    • Oi, Lailicha!
      Bom, primeiro vou responder a pergunta dos dias de postagem. Tenho colocado as quintas-feiras, mas essa semana atrasei e postei hoje, sexta. Aliás, foi um cap curtinho, pois não tive como fazer um maior e aí para não passar em branco, postei assim mesmo. rs
      Quanto as duas, elas tem realmente um passado complicado. Mais a frente será revelado. rs
      Ação terá muita, só que o draminha deixei um pouco de lado. rs
      E vamos nessa!!!
      Obrigadão pelo carinho de sempre, Lailicha!
      Um beijão pra tu e sua esposa!

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