POR ÐIANA ŘOCCO
Revisão: Carolina Bivard, Isie Lobo
Cartografia: N. Lobo
Mapa de Âmina
>>> XXXVIII <<<
— Como está a ferida?
— Melhor. Começa a cicatrizar.
— Quanto tempo mais acha que ela permanecerá inconsciente?
— Não sei. Nunca vi ninguém permanecer nesse estado por tanto tempo. Já era para ter acordado. Ou…
— Ou?
— Você sabe.
— Nem ousa falar, não é, minha irmã? Você a ama.
— Como amo todos os de nosso sangue, Breno.
Não sabia se era dia ou noite. Ouvia vozes distantes e demorei a perceber que falavam de mim. Alex e Breno. Quando as vozes ganharam corpo e o significado das palavras estava suficientemente claro, um espasmo subiu pelo ventre e me fez tossir. Sentia como se estivesse me afogando. Meus braços se agitaram, o corpo todo se moveu descontrolado, tentando me levantar. Então me dei conta de que estava deitada. Ao me mexer, uma dor aguda apertou minha barriga.
— Alê?!
A voz de Alexandra tocou meu corpo junto com suas mãos, que ampararam minha cabeça enquanto outros braços me ajudavam a levantar. Aqueles olhos cinzentos de mirada profunda foram as primeiras coisas que vi, percebendo em seguida a presença de Breno à cabeceira da cama, os olhos nervosos, preocupados.
As semanas seguintes foram de repouso e dolorosos unguentos que propiciavam a cicatrização do corte na parte mais baixa de meu abdômen. Por algum estranho milagre a espada não me atingiu tão em cheio. Deveria ter perfurado meu corpo da barriga para as costas. Breno, animado com minha melhora, passava horas narrando detalhadamente a batalha, mas também não conseguia explicar aquele mistério. Disse que se lembrava apenas de ver homens chegando aos gritos e quando tudo acabou, eu estava desacordada no chão. Quem trouxe um pouco de luz às nossas dúvidas foi Kelvin, um dos primeiros a chegar na luta. Foi ele quem disse a Breno que eu me atirara na frente da espada para protegê-lo. Contou que o infeliz que o estava atacando tentou fugir ao perceber soldados de Líath chegando. Por certo desistiu do golpe no meio e puxou a espada, que me pegou meio de raspão, num corte horizontal.
Alexandra cuidava de mim pessoalmente em todos os detalhes. Apenas meu banho era responsabilidade de Mirea. Fora isso, era minha prima quem trazia as refeições e trocava meus curativos. Servia-me o chá e as poções de cura. Auxiliava-me nos pequenos asseios pessoais. Foi ela também quem cortou meu cabelo, pouco depois de eu ter recuperado a consciência. Os fios longos me davam calor e agoniavam.
Em um canto do quarto Alex mantinha três velas constantemente acesas. Três vezes ao dia parava ali e murmurava palavras que eu não compreendia. Depois depositava no pequeno altar vasilhas com comidas diversas e recolhia as anteriores. Quando lhe questionei disse-me apenas que implorava aos Deuses para que poupassem minha vida.
Três semanas após o ataque recebi autorização para deixar meu quarto. Passei a caminhar pela casa, voltei a fazer as refeições com Alex e Mirea, e essas coisas simples melhoraram meu estado de ânimo. Sentia-me leve e à vontade em meu novo lar. E a companhia de Alex agradava-me cada vez mais.
A presença de Mirea era tênue como a de um móvel. Locomovia-se com leveza e raramente permanecia muito tempo em um cômodo em que estivéssemos Alexandra e eu. O que deu a mim e minha prima oportunidade de convivência.
Desde que, ainda na Casa das Almas, recebera a notícia de que eu fora gravemente ferida, Alex passava seus dias na casa, afastada de todas as outras atividades. Era Breno quem cuidava dos assuntos políticos e administrativos. E as três senhoras mais velhas gerenciavam os trabalhos de cura da Casa das Almas. O resultado disso é que, tão logo meu estado de saúde se estabilizou, comecei a conviver com uma Alexandra mais leve, mais alegre e mais bonita do que eu estava acostumada. Distante dos trajes militares ou da túnica simples da Casa das Almas, Alex desfilava com finos vestidos bordados. Seus modos insuspeitavelmente sensuais, a alegria e delicadeza, as conversas instigantes que era capaz de manter, transformaram Alexandra em minha melhor companhia desde a infância.
Seis semanas após o incidente eu me sentia completamente curada. Mirea me arrumou em trajes especiais, túnica e calça brancas, e enfeitou meus cabelos com uma coroa de flores. Acompanhada pelas duas mulheres fui para a praça em uma manhã ensolarada. A população de Líath estava toda ali, exatamente como Alex disse que seria. Parado no centro da praça, Breno. Da porta de nossa casa até a praça, um cordão de soldados protegia minha passagem. Segui um passo a frente de Alex e Mirea, meu pequeno séquito pessoal, ambas vestidas em longos vestidos brancos, acinturados, com decotes generosos, os longos cabelos de Mirea soltos sobre seus ombros, ambas com headbands trançados em palha.
— Aléssia Valentina de Amaranto O’Líath, Princesa de Âmina e Líath!
Ao grito do arauto seguiu-se uma explosão de vivas e urras. Caminhei de cabeça erguida, os olhos fixos em Breno, de quem receberia uma saudação oficial. Não demorou muito para que um respeitoso silêncio tomasse conta do lugar. Breno, em seu melhor traje militar, ricamente ornado com brasões de ouro, aguardava-nos solene. Tão logo me aproximei, o irmão de Alexandra sacou sua espada e a espalmou sobre suas mãos abertas. Então se ajoelhou diante de mim, cabeça baixa, braços esticados em sinal de oferenda:
— Eu, Breno O’Líath, coloco minha espada a seu serviço, minha prima Aléssia Valentina de Amaranto O’Líath, Princesa de Âmina, futura Rainha de Âmina e Líath. Em sua defesa coloco meu corpo. Em sua defesa entrego meu espírito. Em sua defesa serão todos os meus gestos e todas as minhas palavras. Nesse momento, diante de nosso povo, juro-lhe lealdade até o fim de meus dias.
Três vivas foram gritados pela população. Então, conhecendo o protocolo que esperavam que eu cumprisse, ergui minhas mãos sobre a cabeça de Breno.
— Eu o recebo por meu cavaleiro, Breno O’Líath. E como prova de gratidão por suas palavras, ofereço-lhe além de minha lealdade, minha amizade. Que o sangue que nos une manifeste-se em sua forma mais doce e faça-nos não apenas primos, mas irmãos de sangue.
Gritos eufóricos, batidas de tambor, alarmes de corneta. A cidade se tornou um alvoroço e eu, naquela cerimônia simples, selei meus laços com o povoado de Líath.
Pouco depois estávamos de volta à casa, agora acompanhadas de Breno. Thália serviu-nos chá de maçã com o qual brindamos nosso compromisso. Conversamos fraternamente por quase uma hora. Mas meu corpo, embora curado, encontrava-se fraco e demonstrou cansaço, fato que não escapou aos olhares atentos de Alexandra. Por ordens dela, Mirea preparou um banho e depois me levou para o quarto.
As mãos delicadas da jovem haviam terminado de esfregar minhas costas e agora despejavam água de um jarro para retirar o resto de espuma. Mirea estava terminando quando Alex entrou e a chamou. As duas conversaram alguma coisa em voz baixa e a jovem saiu.
— Um chamado urgente para Mirea. Espero que não seja nada grave. Mas questões familiares têm prioridade aqui em Líath, portanto sou eu quem lhe ajudará a sair do banho. Espero que não se importe.
Aproximou-se da pequena penteadeira do quarto e, enquanto me dava essas rápidas explicações, retirou o colar, o bracelete em forma de cobra que usava no braço esquerdo, as muitas pulseiras de prata e cobre do pulso direito. O vestido branco usado na cerimônia deixava o colo de Alex à mostra e descia justo, acentuando a forma arredondada de seus seios e a cintura fina, depois abria-se em pregas e corria folgado e reto até cobrir completamente seus pés. Tentei desviar meus olhos para que não denunciassem o desejo que aquela roupa provocava em mim. Como se estivesse alheia a tudo isso, Alexandra deslizou seus passos suaves até que eu não pudesse mais vê-la.
Suas mãos tocaram minhas costas e senti um arrepio. Pegando a jarra, minha prima derramou um fio de água para que, o que ainda havia de espuma, desaparecesse. Pegou a toalha e estendeu-a atrás de mim. Saí da banheira de costas, até que minha pele tocasse o tecido. O pano branco me envolveu, comandado pelos braços de Alex. Como uma boa aia, Alexandra deslizou suavemente a toalha por minha pele, secando-me. Com o coração acelerado, acompanhei o trajeto coordenado de suas mãos, a esquerda sustentando a toalha em minhas costas enquanto a direita descia por minhas ancas encaminhando a toalha para secar o interior de minhas coxas.
Estremeci. Sabê-la colada a mim atiçava, abria meus poros, secava minha boca. Fechei os olhos. A toalha passeava sob os comandos dos dedos dela. Desde quando eu sonhava com aquele toque? Controlei a respiração. A possibilidade de que meus desejos ofendem-se Alexandra angustiava-me. Ergui o rosto e inspirei fundo em busca de um fôlego, um ar. Mordi meus lábios para evitar que qualquer som me denunciasse, mas não pude impedir o arrepio da pele, o frio seco que percorreu minha espinha. Não sei se foi isso que impulsionou tudo o que aconteceu depois, ou se no fundo Alex guardava a mesma ânsia que eu.
Mas a toalha correu rápida e adormeceu em meus calcanhares. Escapou-lhe das mãos ou minha prima a soltou? Não importa. O fato é que, pela primeira vez, os dedos de Alexandra deslizaram em minha pele nua, seus braços me pressionando contra seu corpo, a boca mordiscando meu pescoço logo abaixo da orelha esquerda. Sua língua passeou por minha pele até o ombro e suas mãos, dançando de forma coordenada, foram se encontrar em meus seios, cada um recebendo os carinhos com que sonhavam.
Abri meu peito para recepcionar cada gesto, cada carícia, permiti finalmente que meus suspiros vazassem pelo quarto e entreguei o corpo a esses afagos. A mão direita de Alex, parecendo ser a mais ousada, acariciou meu ventre até encontrar o sexo úmido de aflição, louco por ela. Seus dedos curiosos me vasculharam sem pudor algum, provocando-me ondas de prazer. Sem medo, sem mais nada para esconder.
Não sei se foi ela que gentilmente virou meu corpo, ou se foi minha ânsia de tê-la em meus braços que o fez, mas virei lentamente, os olhos baixos, quase tímidos, subindo desde seus pés, apreciando cada detalhe de sua sensualidade tão tipicamente feminina. Quando nossos olhares se encontraram as pupilas exibiam um tom cinzento-brilhante que eu nunca tinha visto antes. Seus lábios entreabertos sorriram com alívio e amor, enquanto eu acariciava de leve seu rosto, antes de fechar meus lábios em torno dos dela. Nossos corpos colaram apaixonados, minhas mãos deslizando pelas costas e nádegas de Alex num gesto que ela parecia repetir em mim.
E então vivi o encanto de sentir os sabores de Alexandra dos Olhos Cinzentos, a mulher que eu deveria odiar mas que, por troças do destino, haveria de amar para sempre.
Nossas línguas confessaram desejos que ocultávamos desde o dia em que nos conhecemos. E, acompanhando os sabores daquela dança, minha companheira conduziu nossos corpos até a cama. Em nenhum instante nossos lábios se separaram, e creio que teriam assunto para a vida toda, se os desejos de Alex não conduzissem seus lábios em outra direção.
Com suavidade deitou meu corpo, a boca ávida por meus seios, meu ventre, demorando-se levemente em minha nova cicatriz, até perderem a timidez e mergulharem, sedentos, em meu sexo aflito para se entregar àqueles afagos. Meu corpo dançou ao sabor dos carinhos íntimos que ela me dedicava com tanta perícia. A língua de Alexandra me vasculhava, me inspecionava, me enlouquecia. Mas então, recobrando um pouco de meu juízo, e antes de ser devastada pelo clímax, puxei o rosto de Alexandra de volta para o meu, meus dedos dançando em seus cabelos que ousavam ser mais curtos que os meus. Segurando-a pelos ombros a deitei de costas na cama e cavalguei seu corpo enquanto a beijava com paixão. Foi então a minha vez de deslizar por aquela mulher tão bela, e puxei sua saia até a altura dos joelhos, enfiando meu rosto por dentro de suas roupas para descobrir seus segredos.
Com volúpia e paixão convidei-a a se desnudar por mim e a auxiliei a retirar o vestido. De costas, Alex soltou os laços de sua veste descortinando seu corpo. Pela primeira vez vi suas costas nuas, totalmente preenchidas pelo desenho de uma espada de punho longo, cravejado de brilhantes.
A mulher com a espada nas costas!
Não houve nada que pudesse desgrudar nossas peles pelo resto do dia. Inteiras, entregues, nuas, debruçamo-nos uma sobre a outra com curiosidades de todos os tipos. Compartilhamos desejos, carinhos, memórias, segredos e nenhum momento em minha vida jamais havia sido tão íntimo. E essas foram as coisas que me fizeram permanecer em Líath. Estando nos braços de Alex, ficou claro quanto de medo havia em minha intenção de partir. O medo claro de me alinhar em um exército rebelde contra meu pai. Mas o mais forte de todos, o medo latente de amar a mulher que pretendia destruí-lo.
Quando aceitei me expor publicamente na praça de Líath, como a Princesa de Âmina, concordando em ser reverenciada por Breno e, através dele, firmar um pacto com o inimigo, minha decisão tinha sido fortemente influenciada pelos últimos encontros com a Pedra e pelo ataque a Breno. Todos os horrores que eu descobrira recentemente a respeito de meu pai reforçavam a certeza de que eu estava agindo da forma mais correta. Mas foi o amor de Alex que me deu a coragem necessária para cruzar a fronteira e romper com uma lealdade que deveria estar gravada em minha carne, oriunda não apenas dos laços de sangue, mas sobretudo das fortes correntes emocionais que me prendiam a meu pai. O que dificultava minha posição era não poder odiá-lo. Por mais horríveis que fossem seus atos políticos, eu não os reconhecia como pertencentes ao homem que me deu a vida, me educou, me amou desde a infância. Não tinha dúvida alguma do amor de meu pai por mim, e era essa certeza que fazia com que, apesar de tudo, eu me sentisse a mais vil das traidoras, uma fera covarde prestes a morder a mão que a alimentava.
Às vezes acho que foi mais por fraqueza que fiquei. Encarcerada nos muros de Líath eu respirava a mesma atmosfera pacífica do Castelo dos Três Círculos. Mais uma vez minha vida era confortável e prazerosa, distante da realidade árida do povo de meu reino.
Se para mim a vida no povoado começava a se parecer com minha juventude, para Alexandra aquele inesperado amor tinha colorações inéditas. Pela primeira vez, desde a morte de Maura e Lorna, Alex deixava de lado suas obrigações sociais e entregava-se completamente aos prazeres e diversões. Foi assim que começamos a passar tardes passeando pelo povoado ou cavalgando pelos campos próximos. Quem gostou da mudança foi Amora, que agora me via todos os dias.
A vida bucólica, entretanto, estava com os dias contados. Fora dos nossos muros, a vida seguia dura. O exército real exterminava populações inteiras usando, como desculpa, uma pretensa busca ao cativeiro da Princesa Aléssia.
— Estou feliz por você, Alex. É muito bom ver a alegria em seu rosto novamente. Entretanto, não estamos vivendo em um paraíso, como você bem sabe, e nossa gente precisa de sua liderança. As notícias de extermínio só aumentam, agora foi Furta-lhe a Volta, atacada há dois dias e sem notícias de sobreviventes. Não podemos mais nos esconder, está na hora de tomarmos medidas mais drásticas. Precisamos agir!
— Furta-lhe a Volta? Mas é o povoado mais miserável de Âmina! A troco de que exterminar aquela gente? O que queriam lá?
— Assustar as outras povoações, instaurar o pânico na tentativa de que alguém denuncie o exército rebelde… sei lá! Quem entende a mente doentia de Aran? Mas uma coisa é certa, Alex: precisamos agir.
Acordei procurando o corpo de Alexandra na cama, e aos poucos percebi as vozes que chegavam da sala. Breno e Alex conversavam em voz baixa. Embora não fosse meu hábito sair do quarto em traje de dormir, a curiosidade foi mais forte e me aproximei da porta no corredor. Ouvir sobre novos ataques a povoados desprotegidos me deixou transtornada. Se não tivesse presenciado o extermínio de Salvação, consideraria ofensivas as palavras de Breno.
Quando espiei pela porta vi o soldado sentado em um dos estofados, enquanto Alexandra estava em pé, mãos seguras nas costas, o olhar perdido através da janela.
— Vou conversar com Aléssia, ela precisa saber.
— E o que acha que ela vai fazer?
— A posição dela não é nada fácil, Breno. Você sabe que destino cruel a espera… Mas não sei se ela já se deu conta. Muito menos consigo imaginar se, ao descobrir o caminho que tem a seguir, se irá aceitá-lo ou se tentará fugir.
— E ela pode fugir?
— Sempre podemos fugir. Aceitar ou não a vida é uma decisão íntima de cada um. No caso de Aléssia, ela precisará de muita coragem para aceitar a vida que lhe cabe.
— E o que vai dizer a ela agora?
— Por enquanto vou apenas dizer dos atentados, e pedir que nos ajude a organizar um exército que possa defender esses pequenos povoados. Acho que temos homens suficientes para defender pelo menos os povoados menores e mais vulneráveis. Quando o povo de Âmina perceber que não está só, creio que teremos mais voluntários e conseguiremos uma cobertura maior, sem prejudicar o núcleo do exército rebelde.
— Espero que consiga convencê-la. Aléssia tem um raciocínio admirável, além de conhecer o pai melhor do que ninguém. É uma aliada inestimável.
Meu coração ouviu o resto da conversa em sobressaltos. Falavam de mim como se fala de uma peça estratégica em um jogo político! Senti dor a ponto de me tirar a capacidade de ouvir. Perdi parte da conversa, e já estava pronta para invadir a sala aos gritos, exigindo explicações, quando a voz de Alexandra voltou a soar clara.
— Eu amo Aléssia, Breno! Não vou fazer nada que a machuque!
— Sei perfeitamente disso. E aprendi a amá-la também, minha lealdade será eternamente dela, não jurei em vão, Alex. Não quero machucá-la, não quero usá-la. Mas estamos em uma guerra e precisamos conduzir as coisas da melhor forma possível. Seria ótimo se pudéssemos simplesmente lhe falar toda a verdade e esperar que Aléssia compreendesse a urgência de sua decisão. Mas não é tão simples, você bem sabe.
— Sim, eu sei. E é exatamente o que me angustia. Se eu pudesse, livrava Alê dessa sina, fugia com ela para bem longe daqui.
— Aléssia nasceu para libertar o povo de Âmina.
— Que os deuses a protejam e tenham piedade!
— Que assim seja — respondeu Breno, aproximando-se da irmã e lhe dando um beijo na testa.
— Preciso voltar ao campo de treino. Por favor, não demore a tomar alguma decisão, e volte a seus afazeres o quanto antes, minha irmã.
Breno deixou a casa e quando Alex se voltou em direção ao quarto, assustou-se por me ver parada, ombro esquerdo encostado no portal do corredor, braços cruzados, aguardando uma explicação.
Meeeeu Deeeus!! q capituloo foiii esse!!
Nossa eu estou amando todos os seus capitulos, vc realmente sabe prender as pessoas na leitura kkkk Euu to tao faliz com a Alex e a Alessia Juntas, e que capitulo foi esse das duas ‘o’
Queria Dizer que eu apoio a Lins!! Solta um capitulo extra vaaai !! kkkkk
beijoo :*
“Meeeeu Deeeus!! q capituloo foiii esse!!” Ownnnn é tão bom quando vocês gostam! ???
Alessia e Alex estão finalmente juntas, mas… Sempre tem um mas, né? Então, ainda temos um bocado de história pela frente…
“Solta um capitulo extra vaaai !” ai, meu deus! Vocês ficam sendo fofas desse jeito, balançam meu coraçãozinho. Vou estudar essa possibilidade, ok? Pode ser que vocês tenham uma surpresa nos próximos dias… vamos ver…
Beijos Beatriz, muito obrigada pelo carinho. Mais gostoso do que escrever é ver as reações e trocar ideias com vocês. Beijo muito carinhoso.
Todos os capítulos dessa história são fantásticos, lindos, de uma sensibilidade ímpar, toda a iniciação passada por Aléssia…mas esse….o amor e a paixão de Aléssia e Alex finalmente vindo á tona, a conclusão que sabemos desde o primeiro capítulo, Aléssia nasceu para enfrentar o pai….
???
Nossa, Angel, que comentário mais lindo de se ler! Fiquei sem palavras agora. Esse é um dos meus capítulos prediletos. Em especial a cena entre Alex e Aléssia, que foi uma das mais prazerosas de escrever. A história está caminhando para o seu ponto nevrálgico, tem fortes emoções pela frente. Um grande beijo, muito obrigada pelo carinho ?
Diana sua linda!??
Ufa! Que capítulo mulher. Alê e Alex finalmente juntas hein?! Foi demais rsrsrsr
Bem que poderia rolar um cap. extra tbm! Olha que ideia boa. ???
Abrs ?
Hahahaha
Ó só a D. Carolina Bivard me colocando em encrencas!! 😛
Podemos pensar em um capítulo extra, Lins, mas não sei se você sabe, inicialmente Aléssia era atualizada só aos domingos. Mas recebi tantos pedidos de atualizações mais frequentes que vieram as postagens às quartas-feiras. Vou estudar com minhas revisoras a possibilidade de um bride nos próximos dias 😉
Um beijo grande, querida. Feliz de saber que a história está agradando tanto que você quer mais 🙂