Aléssia

Capítulo L

POR ÐIANA ŘOCCO

Revisão: Carolina Bivard, Isie Lobo
Cartografia: N. Lobo
Mapa de Âmina
>>> L <<<

Arrepiei. Não contava com isso.
— O senhor já tinha um herdeiro quando recebeu a transmissão? — A pergunta era uma provocação, uma evasiva para escapar daquela armadilha.
— Naquela época não havia um exército tentando usurpar nosso trono.
— Uma criança não é feita da noite para o dia. Por que não sufocar a rebelião e, com a casa em ordem, tratar das coisas como devem ser? Um casamento real merece uma grande festa. E o nascimento de um herdeiro ao trono deve ser precedido de muito cerimonial.
— Sufocar a rebelião — olhou-me nos olhos quando repetiu minhas palavras — você fala sério? Quer acabar com essa rebelião de uma vez por todas?
— Há outro caminho para o poder?
Não havia, e ele concordou. Sorria e, no entanto, parecia farejar problemas. Temi que minha mudança de lado fosse repentina demais para convencê-lo, mas contava com o efeito do ritual. Não entendia completamente porque aquilo não havia, aparentemente, me afetado, mas presumia que em outros a mudança de comportamento fosse notável. Para todos os efeitos, era a Pedra que dominava minha consciência. Era nisso que meu pai devia acreditar.
Mas havia um ponto falho nessa minha esperança. A Pedra, ela própria, tinha força e condições de mostrar a verdade a meu pai. Mas, milagrosamente, isso não aconteceu. Eu não sentia a presença da Pedra em mim, e talvez a força motora de minha família não tivesse coragem de confessar seu fracasso a meu pai. Será?
Rei Aran me ofereceu um drinque, e aceitei de bom grado. A coleção de uísque de meu pai era famosa até no exterior. Estava degustando o segundo gole quando descobri que meus problemas estavam só começando.
— Gosto da sua ideia e da sua determinação. Finalmente a vejo falar como uma Amaranto de verdade! Mas a sucessão é um problema urgente, e vamos deixar de lado as formalidades. Vou convocar seu noivo. Quanto antes você engravidar, melhor.
Meu sorriso morno não conseguiu esconder meu desagrado. Meu pai ergueu um brinde e tomamos um largo gole. A bebida me desceu amarga. Lutei para manter meu sangue frio: escapar era premente, e cada vez mais!
— Sacrifícios, minha filha, sacrifícios! O poder nos exige muito, mas oferece mais ainda. Você e Sir Armand cumprirão apenas as formalidades necessárias para a transmissão de poder. O Condado de Kent não sobrevive sem nosso auxílio e, portanto, seu futuro marido não poderá lhe fazer nenhuma exigência, fora o compromisso político. Tenha seus filhos, ao menos dois, para não precisarmos nos preocupar com a sucessão. Depois leve sua vida normalmente. Apenas em ocasiões formais você será obrigada a suportar a companhia de Armand. E eu mesmo cuidarei para que ele não lhe seja um peso em momento algum.
Bebi mais um largo gole e depois pedi permissão para retornar a meus aposentos. Pretendia cavalgar, mas a novidade refreou meu ânimo. Precisava de uma oportunidade perfeita para sair do Castelo. Mas tinha que fazer tudo de tal maneira, que meu pai não desconfiasse de nada até o último instante.
Pedi a Irina que me deixasse sozinha. Olhei a paisagem fora dos muros do castelo e pensei em Alexandra. Onde estaria? Como estaria? Queria tranquilizá-la, dizer-lhe que estava bem, contar que, milagrosamente, algo falhara no ritual da Pedra.
Queria escapar de meu destino e viver minha vida ao lado de meu amor, nada mais! Ah, como meu destino pesava nos ombros! Não queria ser Princesa. Não queria governar. Não queria ser responsável pela vida de milhares de pessoas. Queria ter uma vida comum e calma, ao lado da pessoa que eu amava. Nada além.
Mas mesmo o plebeu mais pobre de Âmina não tinha direito a essa vida simples. Ninguém viveria em paz naquele reino enquanto não houvesse justiça. E para que a Justiça pudesse existir, eu precisava ser Princesa, precisava fazer-me Rainha e libertar meu povo.
Lutar ou render-me. Qualquer dos caminhos me leva ao mesmo ponto. Então por que não esperar, simplesmente? Cumprir todos os caprichos de meu pai me conduziria ao trono da mesma forma que lutar contra ele.
Pessoas sofrerão ainda por muitos anos…
Pessoas sofrem desde que Âmina existe. E é seu dever acabar com esse estado de coisas.
Esse estado de coisas acabará quando eu for Rainha.
Se sua alma não estiver corrompida. Por quanto tempo você resistirá?
Não sabia dizer. Na verdade tinha a falsa sensação de ter escapado completamente. Então não era assim?
Inspirei profundamente e senti os músculos relaxando de um estado de tensão do qual não tinha me dado conta. Meus joelhos amoleceram, como se meu corpo pesasse de forma insuportável, e deitei em minha cama.
Vi primeiro o sorriso de minha mãe. Depois todo o seu rosto surgiu iluminado. Usava a guirlanda de flores brancas, e observei sua beleza. Senti uma saudade enorme, como se tivéssemos convivido a vida toda. Uma lágrima escorreu e ela sorriu ainda mais.
— Também lamento por nosso destino. Mas teremos outra chance em outro momento, eu prometo.
— Mãe, não sei se vou conseguir…
— Não tenho dúvidas de que conseguirá. Tenho enorme orgulho de você, Aléssia. E estou do seu lado. Nunca se esqueça disso.
Apertou firme minha mão, como se quisesse me dar a segurança de sua presença. Depois me puxou levemente pelo braço e saímos por um campo agradável. Flores brotavam no gramado e o sol era morno. Caminhamos de mãos dadas, sem nada dizer. Mas não havia necessidade de palavras: a presença dela me dava conforto.
Chegamos às proximidades de um bosque, e ela me fez sinal para seguir em frente. O sol não era visível, mas havia uma luz difusa entre as árvores. Carvalhos, bétulas, amieiros, macieiras, teixos, avencas, campânulas, dentes-de-leão, narcisos. Um sem-número de plantas, acompanhadas de muitos e alegres pássaros, moravam naquele lugar.
Agora eu estava sozinha. Não sei quando Maura sumiu ou se apenas não me acompanhou dentro do bosque. Não sabia o que fazer, por isso caminhei a esmo entre as árvores.
Uma coruja piou acima de minha cabeça e voou para o galho de um carvalho. Estava a cerca de vinte passos e piava insistentemente. Não era o horário do voo das corujas. O que fazia ali? Andei em sua direção e, quando me aproximei, um enorme lobo cinzento saiu de entre as árvores e deitou à sombra do carvalho.
A beleza do animal selvagem inspirava reverência. Eu sabia o que ele representava, e me curvei em sinal de respeito. Não dei mais nenhum passo, não sabia se estava autorizada a me aproximar. Sentei em um monte de folhas mortas e encarei o animal. A coruja piou mais uma vez e eu comecei a falar.
— Alexandra está bem?
De todas as questões essa era que mais me afligia. O lobo ergueu seu longo focinho e depois o abaixou uma única vez. Interpretei isso como um sim e relaxei. Tinha confiança de que, se algo estivesse errado, o animal saberia me transmitir essa informação.
— Diga a Alex que estou bem. Passei pela iniciação da Pedra e, pelo menos até o momento, o resultado não foi o que meu pai aguardava. No momento do ritual tive uma visão com minha mãe, e logo em seguida com outras coisas que não compreendi muito bem. Mas pelo que percebo, temos ao menos uma chance. Estou tentando uma forma segura de sair do Castelo. Por enquanto minha tática tem sido a de convencer meu pai que seus planos correm conforme o esperado. Enquanto ele não desconfiar de nada, estou em segurança. Mas se ele perceber minha simulação, não sei o que pode acontecer.
O lobo ganiu baixinho, lambeu as patas dianteiras e depois ficou me olhando. Minhas mãos estavam agitadas sobre a grama e o animal percebeu que algo me preocupava.
Pensei no impacto que a notícia teria em Alexandra. Por outro lado, isso denotava a urgência de resolvermos a situação. Era preciso falar, ela precisava saber.
— Meu pai está preocupado com a continuação de nossa dinastia. Vai convocar a presença de meu noivo e vamos nos casar tão logo ele chegue. Devo engravidar o quanto antes, segundo a vontade do Rei.
Disse tudo isso olhando para a grama e amassando uma folha entre os dedos. Depois olhei o lobo e continuei com a voz mais firme e confiante.
— Diga a Alexandra que vou sair do Castelo antes que isso aconteça. Meu pai não vai vencer, não vou permitir.
Como se fosse uma resposta, o lobo levantou e veio até mim. Lambeu meu rosto e depois deitou na minha frente. Afaguei seu pelo macio e o olhar triste do animal me deu vontade de chorar. Ele lambeu minhas lágrimas, e eu sabia que era Alexandra que me acariciava.
— Vamos vencer, meu amor, eu prometo a você — minha voz saiu baixa, emocionada — e vamos construir nossa vida conforme sonhamos, cuidando juntas de nosso povo e vendo florir um futuro melhor para as próximas gerações.
Sussurrei as últimas palavras com meu rosto colocado ao focinho do animal. Podia ver nele os olhos de Alexandra. Sentia sua dor e sua preocupação, e a impossibilidade de abraçá-la me angustiou ainda mais. Abracei o lobo cinzento, rezando para que aquele toque fosse sentido por minha amada, e assim permanecemos por instantes até a coruja nos chamar.
Seu pio era longo, insistente, e o lobo ergueu-se num salto, farejou o ar, depois uivou para mim e correu para as árvores desaparecendo em seguida. Levantei e quis acompanha-lo, mas eu já não estava mais ali.
Senti um toque leve e soube que estava em meu quarto, e antes que abrisse meus olhos uma carícia delicada envolveu meu rosto. Senti o perfume dos longos cabelos de Irina. Seus lábios tocaram os meus, mas não fui capaz de corresponder. Afastei-a com um gesto e sua insistência me obrigou a ser rude. A forasteira me olhou sem compreender minha atitude e, lembrando-me de minha situação dentro do castelo, ordenei à escrava que saísse de perto de mim. Não queria magoá-la, mas era ótimo que, aos olhos de meu pai, eu me parecesse cada vez mais com ele.
A luz batia no parapeito da janela e percebi que a hora do almoço se aproximava. Ficar trancada em meu quarto não era a melhor maneira de ganhar a confiança de meu pai. Decidi procurá-lo em seu local de trabalho.
A entrada dos aposentos privados do Rei estava vigiada por dois soldados, que cruzaram suas lanças quando me aproximei. Pelo batente podia ver o corredor que levava tanto à sala de reuniões quanto ao quarto de meu pai. Empertiguei-me e exigi ver o Rei. Era o que meu pai faria em meu lugar. Era o que eu faria a partir de agora.
Os soldados não se moveram e elevei minha voz. Dom Otto, com seu jeito dissimulado e falsamente servil, apareceu no corredor.
— Princesa Aléssia, disse com uma mesura exagerada. Seu pai nesse momento encontra-se em reunião com seus conselheiros…
Não permiti que terminasse. A insolência era minha nova arma.
— Faço parte do conselho e exijo participar.
Ergui com força as lanças que me barravam caminho, e os dois soldados, sem saber o que fazer, afastaram suas armas. Entrei na sala do conselho com passos fortes e postura altiva. Todos, inclusive meu pai, se colocaram de pé, mais por eto que por formalidade.
Fiz uma mesura ao Rei e pedi, formalmente, permissão para reassumir minhas funções naquele conselho. Minha atitude pareceu agradá-lo, e sua permissão foi dada mostrando-me a cadeira a seu lado direito. Sir Humberto levantou-se a contra gosto, e postou-se do outro lado da grande mesa em forma de U. Tomei assento e disse que podíamos retomar os trabalhos. Imediatamente meu pai sentou, e todos o imitaram.
A conversa girava em torno dos impostos. Nosso tesoureiro repassou rapidamente as informações dadas anteriormente, para que eu me inteirasse do assunto. Depois continuou mostrando seus balancetes. Recebíamos menos a cada ano, era sua preocupação. Meu pai esmurrou a mesa e culpou o exército.
— São duros apenas quando estou junto. Como pode um Rei comandar se precisa viajar pelo reino para recolher impostos pessoalmente?
— Com sua permissão, Majestade, creio que a responsabilidade pela cobrança dos impostos não pode caber ao chefe da guarda. Precisamos de alguém de confiança que possa representá-lo, alguém que possa falar em seu nome e aplicar as punições que Vossa Excelência aplicaria se lá estivesse.
Houve um murmúrio de concordância. Meu pai me encarou e eu apenas dei de ombros. Mas mantive meus olhos firmes nos dele, e minha sobrancelha levantada indicava que o assunto me preocupava. Ele assentiu com a cabeça para o conselheiro que havia feito a sugestão, e disse que pensaríamos no assunto.
Passamos por muitos problemas burocráticos até o assunto chegar ao que importava: a rebelião. Agucei meus ouvidos e cuidei para que minha expressão fosse fria e imparcial. Ouvi toda sorte de blasfêmias contra o exército revolucionário. Minha presença era claramente constrangedora, e muitos dos conselheiros moderavam suas línguas. Otto, contudo, era menos diplomático — ou mais interessado em me testar — e avançou o sinal que os outros claramente evitavam.
— O problema é a líder deles. Livre-se dela, Majestade, e o povo abaixará a cabeça, como sempre fez. Livre-se dela, e Líath finalmente dobrará os joelhos. Âmina será uma terra pacífica e de um único senhor.
Meu pai me olhou, mas eu não disse nada nem esbocei reação. Olhava passivamente para Otto, que me encarava com malícia.
— Mate Alexandra dos Olhos Cinzentos, Majestade, e será o fim de todos seus problemas — repetiu o conselheiro.
— Alexandra O’Líath é minha.
Houve um burburinho na sala. Falei em voz raivosa, pausada, enfática, olhando diretamente para Otto. O conselheiro esboçou um sorriso mas, percebendo meu olhar furioso, conteve-se. Não demorou para que os demais também se acalmassem. E quando o silêncio se restabeleceu, meu pai decretou a morte de Alexandra.
— Quero alguém capaz de executar essa tarefa sem falhas. É apenas uma mulher, e não um ser do outro mundo! Não vou mais admitir falhas! — esbravejou, esmurrando a mesa — Otto está certo. Se Alexandra tivesse sido morta há anos atrás, conforme ordenei, hoje estaríamos livres dos problemas que ela nos causa!
O discurso de meu pai era para mim mais do que para qualquer pessoa. Por isso não evitei seu olhar. Esperei pacientemente que terminasse, e então me levantei. Falei olhando-o de cima, deixando transparecer uma fúria que, em última instância, era dirigida a ele mesmo, e não a Alex.
— Alexandra O’Líath é minha, meu pai. E nem mesmo você vai me tirar esse gostinho. Eu a quero subjugada, humilhada, a meus pés! O destino de Alexandra é rastejar a meus pés até o fim de seus dias! E que os céus lhe concedam vida longa, para que me sirva de cabeça baixa por muitos e muitos anos!
Bati na mesa ainda com mais força do que meu pai fizera. O silêncio era sepulcral. Nunca me viram como uma pessoa agressiva, perigosa. Meu jeito furioso assustou até mesmo Otto, que se sentou e evitou me olhar. Creio que até meu pai, ainda que por instantes, me temeu, e isso o alegrou, de modo que sorriu quando terminei.
— Adoraria lhe dar esse presente, minha filha, mas Alexandra precisa ser morta.
Esmurrei novamente a mesa e a xícara de café do rei vazou. Inclinei-me sobre ele, o ódio fervendo nos olhos.
— Alexandra será minha, nem que para isso toda a maldita população desse reino tenha que ser exterminada. Que exército de merda é esse que não é capaz de dar conta de um bando de vagabundos armados com foices? Alexandra será minha, e eu mesma vou capturá-la! Mate Breno e todo o povo de Líath se quiser, se lhe fizer bem. Mas aquela maldita mulher rastejará a meus pés até o fim dos tempos! A morte é pouco para todas as ofensas o que ela me fez!
Nem meu pai ousou responder, de maneira que o silêncio se estendeu como um precipício pela sala. Depois de alguns minutos Otto arriscou atravessá-lo.
— Declaro meu eto, Princesa, e acrescento a ele minha alegria por ouvir essas palavras. Os relatórios que recebemos davam conta de que sua relação com essa mulher era de outra natureza.
— Se seus relatórios dizem qualquer coisa além de meu ódio por Alexandra, Otto — e omiti o Sir propositadamente — é porque seus espiões são ineptos. Fui mantida prisioneira em um cubículo sem móveis e sem nenhuma iluminação, recebendo água e comida uma única vez ao dia. Seus espiões lhe disseram isso?
Meu tempo de cativeiro havia passado há muito, e Otto admitiu desconhecer a informação.
— Fui humilhada por aquela mulher de todas as formas possíveis.
Esmurrei mais uma vez a mesa e os menos corajosos se encolheram em suas cadeiras.
— Ela não sabe com quem está lidando!
Olhei com desafio um por um naquela sala.
— Ela já enfrentou todos vocês e venceu. Acha-se insuperável. Mas ela nunca ME enfrentou — bati com fúria contra meu peito, realçando as palavras. Ninguém reagiu. Nem meu pai. Ninguém. — Os muros de Líath cairão a meus pés — gritei inesperadamente, e muitos entre eles tremeram. Não haverá piedade por ninguém que viva para lá daquelas pedras. Não haverá piedade por qualquer um que tenha ajudado, ou mesmo simpatizado, com aquela… mulherzinha… aquele… aquele verme de saias! Alexandra dos Olhos Cinzentos é MINHA INIMIGA e eu mato quem se atrever a ficar entre nós. Ninguém… NINGUÉM vai me tirar o gosto da vingança.

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Notas:



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3 Respostas para Capítulo L

  1. Vixi… Herdeiros? Imagino a disposição da princesa pra ser mãe… Rrrsss…
    De qualquer forma, adorei o encontro onírico com Alex. Aguardo mais notícias!
    E estou me perguntando o mesmo que outras leitoras: será que a Pedra sabe que algo tá errado?
    Ai, haja coração!
    Obrigada pela saga,Diana!

  2. Aléssia toda poderosa, é assim que eu gosto. Gostaria de ver ela fazendo tremer os caras que a sequestraram, pra eles aprenderem a não tirar brincadeiras com ela.
    Se um terço do que ela falou fosse verdade, tenho dó do que aconteceria aos rebeldes.
    Sobre a Pedra, ela tem agora apenas ligação com Alê ou com o rei também? Ou o lado bom da princesa diminui o efeito da Pedra sobre ela?

  3. Oi Diana,

    Já disse que tô adorando a sua história?! ?

    Menina, super curiosa pra saber se o rei tá acreditando nessa nova versão da Alê! E intrigada com o que deu errado na cerimônia da pedra!

    Será que a pedra sabe que não conseguiu influenciar a Aléssia?!

    Abrs ?

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