Dois meses haviam se passado, a gravidez da Dul estava um sonho, sério! Ela estava com quatro meses mas não tinha enjoado quase nada, não estava tendo aquelas alterações de humor loucas que teve na da Giovanna, até o sexo estava bom, aliás, ela estava insaciável hahaha, eu que não ía reclamar né? Tirando o fato do Velasco continuar forçando a presença dele nas coisas sem necessidade, como no dia que chamamos a Gabi pra passar o dia lá com a Giovanna na piscina e tal, era tão bonitinho a Gih chamando ela de “Bi” e a paciência toda da Gabi com ela, foi um dia maravilhoso até a hora que o outro teve a infeliz ideia de chegar lá pra pegar ela, sem necessidade porque a dona Yolanda estava lá. Nesse dia eu até fiquei um pouco preocupada porque a Dulce teve uma reação abrupta, ela praticamente arrancou a Giovanna do chão que brincava quando viu o Velasco chegando perto dela, a menina chorou assustada mas a Dulce não largava, a Gabi também ficou olhando assustada e ele com aquele sorriso frio, estranho! A sorte foi que a dona Yolanda sugeriu pra eles irem logo que a Gabi estava cansada.

Bom, mas hoje iríamos ter mais uma consulta com a Dani e íamos tentar mais uma vez descobrir o sexo do bebê, seria a segunda tentativa rs, o combinado era ela me encontrar no studio e de lá iríamos. Fui com o Chris até a sala onde ele estava fazendo a produção do cd dele porque ele queria minha opinião na música, eu já tinha ouvido e a música estava ótima mas ele queria que eu ouvisse novamente hahaha, então fui lá e deixei recado pra se a Dul chegasse pra falarem pra ela que eu tava lá. Quase no fim da música, eu vejo a porta da sala abrindo e a minha mulher linda entrando, sorri pra ela e fiz um sinal com o dedo pra ela se aproximar, tínhamos que manter o silêncio pra não atrapalhar ele apesar de ter um vidro nos separando dele.

– Oi…- sussurrei pra ela com as mãos em seu rosto antes de lhe beijar.

– Oi amor. – ela tinha um sorriso lindo no rosto.

– Tudo bem? – perguntei com a mão na barriga dela que fez que sim com a cabeça. O Chris acabava a música e ela se virou pra direção dele, a abracei por trás e ficamos esperando ele acabar, que assim que o fez, saiu vindo na nossa direção.

– Uau. Você está linda, amiga! – ele a abraçou e eu sorria concordando com ele mas ela não viu porque estava de costas.

– Obrigada! Aliás, linda foi essa musica que você cantou agora. É nova? – olhei pra ela rindo.

– É. – ele também sorriu.

– Viu? Agora você tem duas opiniões hahah. – ela me olhou meio perdida- Ele pediu pra eu ouvir novamente porque estava em dúvidas se gravava ou não.

– Ah, eu gravaria Chris! Adorei. – ela falou meio me olhando e pra ele também.

– Eu também, já te disse isso.

– Ok, vou gravar então.

– Aee!! – falei pq ele estava me alucinando com aquilo esses dias hahah.

– E você Dul? Quando volta?

– Cantar? – ela perguntou e ele fez que sim.

– Não sei, nem tão cedo. – ela tocou na barriga mas com um sorriso- Talvez daqui uns três anos quando eu tiver meu sono restabelecido hhaha.

– Gente, verdade, serão dois agora….- ele falou com a mão na boca meio em choque e eu ri.

– Serão. Mas vale a pena, é muito bom! – ela falou e me olhou.

– Vale demais! Quando você chega em casa e tem aquela coisinha correndo pra você ou então te chamando de mamãe. – falei a olhando e depois o olhei- Devia experimentar Chris. – falei pra provocar e ele arregalou os olhos e nós rimos.

– Mas e você? Como tá, Dul?

– To ótima, graças a Deus! Na verdade, a gente está indo tentar ver o sexo do bebê hoje. – ela me olhou pois estava meio de lado pra mim agora e com a mão na barriga.

– Ai, sério? Que tudo! E vocês tem alguma preferência?

– Não. – falamos ao mesmo tempo.

– Mas um casal seria legal….- a Dul completou.

– Sim, seria, mas contanto que tenha saúde e a gente consiga ajudar a Gabi já estou feliz….

– Verdade.

– E como ela está? – Chris.

– Tá na mesma….- Dul- É difícil né….

– É sim. O que só torna o que vocês estão fazendo mais admirável ainda, sério, tenho muito orgulho de vocês! – a gente sorriu ao mesmo tempo e eu a abracei por trás.

– Eu acho que ela que está fazendo por nós porque cada dia que a gente sai daquele hospital, ela nos dá uma lição de vida…. Sério, é impressionante! – a Dul falou.

– Sim, crianças são excepcionais, muito melhor que a gente rs. – completei- E por falar em crianças, você e o Pablo não se animam não?

– Pois é, quero sobrinhos também. Já falei com a Fê e a Sophie hahaha.

– Ai gente, calma né. Vocês que são apressadas hahaha.

– Vocês são lentos. Só a Mai se empolgou por enquanto.

– Aliás, vocês viram ela né? Gente, que criança linda, uma miniatura da Mai. – Chris.

– Verdade. Aquele cabelo liso dela hahah. – Dul.

– Aí, se for menino o de vocês, já podem namorar hahaha.

– Calma né, nem nasceu ainda e você já está arranjando namorada pro meu filho. – eu falei meu filho sem nem perceber.

– Fica todo mundo falando que é menino, se for menina, ela vai ser traumatizada, tadinha….- a Dul tocou a barriga ao falar e eu ri.

– Foi sem querer amor, desculpa rs. – o Chris nos olhava rindo.

– Pode namorar a Mari se for menina também hahahha. – nós três rimos.

– Vamos amor? Porque depois da consulta temos que ir pra casa porque a Lupita está sozinha com a Gih e sabe que ela já não está aguentando muito mais né?

– Vamos sim. Aliás, a gente vai ter que contratar alguém sabia? A Lu não vai dar conta não, ainda mais se vier outro anjo igual a Giovanna.

– Ai, tadinha dela amor, nem é assim….- só a olhei e ela riu.

– Sua filha né Anahi, tinha que ser hahaha. – Chris falou, a Dul riu e eu revirei os olhos.

Nos despedimos dele e então saímos, só passei pra pegar a minha bolsa e estávamos indo na direção do elevador, quando a Isabella aparece.

– Dul? Uau. Tudo bem? – ela a abraçou o que fez ela soltar a minha mão pra abraçá-la também.

– Tudo bem e você?

– Tudo ótimo. – ela sorria e desviou o olhar dela pra mim, me mantive séria, não gostava daquela mulher, nem era ciúmes mais, mas não ía com a cara dela.

– A Anahi me falou que você está grávida né? Parabéns. – ela tocou no braço dela ao falar que sorriu. Eu não falei nada e muito menos recebi um parabéns….

– Obrigada.

– E você está bem?

– Estamos sim, obrigada. – Isabella sorriu e eu queria sair dali já.

– Vamos amor? Ou então vamos nos atrasar….- entrelacei nossos dedos ao falar, ela me olhou e depois olhou pra Isabella.

– A gente está indo na consulta pra saber o sexo. – explicou pra outra.

– Ah que bom. Não quero que se atrasem por mim então. Bom te ver, Dul….- a abraçou mais uma vez- Até mais Anahi.

– Tchau. – apenas disse isso e ela saiu se afastando, fomos na direção do elevador e pegamos o táxi. Sem comentar sobre o assunto, não tinha o que falar também.

Chegamos lá um pouco depois da hora mas ela ainda estava atendendo então sentamos a esperando.

– Amor, estava pensando no que você falou de contratar alguém…. Você acha que precisa mesmo? – a olhei pra responder.

– Acho que sim. A Lu já está com 60 anos né amor, ela está cansada. Imagina daqui a pouco dois correndo pela casa. Você sabia que outro dia ela pegou a Giovanna quase abrindo aquele cadeado da portinha pra escada?

– Ela me falou…- a Dul riu- Eu até já liguei pra firma que colocou pra ver se não tem um mais complicado pra ver se ela não abre hahah.

– Daqui a pouco ela vai abrir mesmo. Já está com um ano e meio, antes da gente perceber já está com dois anos e aí é um pulo né?

– Ai, amor calma. Vai devagar né….

– Mas é verdade ué.

– É, eu sei. Vamos olhar isso então, problema é que não conheço ninguém, tem que ser alguém de confiança pra por lá em casa né?

– Óbvio! Vamos ver, posso ver se a Mari conhece alguém….ou mesmo a Lupita, às vezes ela conhece….

– É. Vamos falar com ela. – ela fez que sim com a cabeça.

Ouvi uma voz e então olhei na direção, não acreditei!

– Olá meninas. Que bom que consegui chegar à tempo!

– O que você está fazendo aqui?? – a Dul o olhou etada, também estava.

– Vim ver como está o bebê ué, não vão fazer a ultra agora?

– E como você sabia?? – olhei pra ele e depois pra Márcia, a secretária da Dani que estava ali olhando tudo.

– A Gabi me disse que vocês íam tentar descobrir o sexo hoje né? Então, eu vim. – ele sorriu se sentando como se tivesse tudo normal.

– E como você sabia o endereço ou o horário?? – a Dul estava em choque assim como eu!

– Dr Gustavo me passou o endereço, sabe que ele e a Dra Daniella estão conversando…. E o horário eu dei um jeito de descobrir. – mais uma vez ele sorriu e piscou pra Márcia que estava branca.

– Eu não….não disse. Mas como….

– Relaxa Márcia, tudo bem. Ele deve ter inventado uma história ridícula né? – o olhei.

– Não fui eu que liguei, Anahi. – ele me deu um sorriso babaca.

– Isso é inacreditável! – a Dulce falou.

– Velasco, vai embora por favor! – pedi.

– Não vou. Vou ficar e ver como está esse bebê, quero ver se ele está bem….. Vocês entendem né? Pela Gabi. – ele nos olhava como se fosse a coisa mais normal do mundo!

Eu estava em choque! Ele não tinha ído ver nenhuma ainda, não por falta de tentativa mas não deixávamos, ele pareceu entender que a Dulce andava estressada e tal, e agora ele arma isso e ainda usa a filha! Eu tentei expulsar mas a Dulce acabou dizendo pra ele ficar contanto que ele não se metesse, acabou entrando nós três na consulta, a Dani não entendeu nada mas se recompôs rápido, a Márcia pediu quinhentas mil desculpas, coitada.

– Boa tarde meninas, tudo bem?

– Tudo bem. – falamos ao mesmo tempo enquanto sentávamos nas duas cadeiras e ele ficou em pé.

– Esse é o Velasco, Dani. – apresentei né….

– Prazer. – ele esticou o braço com aquele sorriso como se tivesse a secando- Finalmente nos conhecemos pessoalmente né?

– Pois é. – ela deu um sorriso educado e se afastou, sentando-se- Não sabia que você viria hoje….

– Pois é, mas nós achamos melhor estarmos juntos e….- a Dulce o interrompeu.

– Nós quem? – o olhou e ele ficou em silêncio por alguns segundos mas logo se recompôs, deu aquele sorriso.

– Dulce, você anda muito estressada. Isso não faz bem pro bebê, né doutora? – ele falou com a cara mais lavada do mundo, a Dulce suspirou e desviou o olhar, senti ela apertando a minha mão que estava entrelaçada a dela. A Dani nos olhou.

– Como você está, Dulce? Tudo bem?

– Sim, na maior parte do tempo. – a Dani a olhou.

– Alguma coisa em especial?

– Não, nada não. Tudo certo.

– Continua sem enjoar muito?

– Sim. – ela deu um sorriso ao falar e a Dani também.

– Doutora, e o bebê? Como ele está? – o outro interrompeu.

– Nós já vamos saber, primeiro estou terminando de avaliar a minha paciente. – ela o olhou firme ao fim da frase e ele se calou. Idiota- E então Dul? – ela ainda sorria pelo fora que o outro levou- Nada mesmo?

– Não Dani, tudo certo, graças a Deus. – nós três sorrimos.

– Bom, então vamos lá. Fazer a ultra e ver como está esse bebezinho. – ela sorriu ao falar e nós também, estávamos ansiosas pra saber. Nos levantamos e a Dul estava indo na direção da outra sala pra se trocar e vi o outro passando por mim pra a seguir, o segurei pelo braço.

– Onde você pensa que vai?

– Ver o exame ué. – me olhou.

– Depois. Primeiro ela vai se trocar e vc vai ficar aqui esperando se ela quiser que você entre, você entra. – percebi um silêncio na sala mas ele não disse nada- Pode ir lá, Dul. – me virei pra ela pra falar e ela me sorriu. Ele então virou pra Dani.

– Doutora, eu só to preocupado querendo saber se está tudo bem com essa criança porque tem muita coisa em jogo aqui. Você me entende né? É pela Gabi e….- a Dani o cortou.

– Velasco, eu faço isso há anos e sei bem o que eu to fazendo. A gente está aqui exatamente pra isso, pra cuidar dessa criança, você está certo, tem muita coisa em jogo pois a vida de uma criança é muita coisa pra mim. Está todo mundo aqui preocupado assim como você, mas antes de ajudar a Gabi, esse bebê tem uma família, duas mães que o amam muito e eu to aqui pra garantir que essa criança vai ter todo o aparato pra nascer saudável, aí depois se ela for compatível com a sua filha…..maravilhoso! Mas por enquanto a minha preocupação é o bebê e a mãe, entendeu? Eu garanto que elas estão muito mais nervosas, apreensivas e preocupadas que você com essa criança, mas tenho certeza que você entende isso né, afinal tem uma filha…..- ela deixou ele sem palavras, olhei pra Dul que ainda estava ali e sorrimos juntas.

– Claro. – ele respondeu apenas isso.

– Vou lá. – a Dulce falou saindo da sala e vi a Dani se afastando dele, indo até a mesa dela pegar alguma coisa. Ela estava puta com ele e o laboratório desde quando contamos das mentiras dele, na verdade ela só não processou o laboratório porque falamos pra deixar pra lá.

Logo em seguida ela disse que iria se aprontar e nos deixou na sala a sós. Eu estava na minha esperando a Dul chamar quando ele falou:

– Como você está Anahi? Nem falei com você direito né? – ele sorria como se não tivesse acabado de tomar um fora.

– Olha aqui Velasco. – me levantei- Você só está aqui porque a Dulce falou pra deixar você ver, por mim você tinha ído embora. Então não finge que somos amigos e vem de conversa! Outra coisa, espero que você não atrapalhe e nem se meta mais, fica na sua, ouviu?

Não deu tempo dele responder, eu nem sei se ele responderia também…..mas a Dul bateu na porta chamando e entramos.

A Dani já estava lá e elas conversavam algo mas pararam assim que entramos, sim, aquele homem entrou junto. Não falei nada porque não queria causar mais confusão, fui pra perto dela pegando em sua mão e me sentei na cadeira ao lado.

– Vamos lá? – a Dani nos olhou, fizemos que sim com a cabeça ao mesmo tempo. Ela então se concentrou e passou o gel.

– E então? – ele perguntou e ela só o olhou, ouvi a Dul suspirando e dei um beijo no rosto dela. Eu sabia que demorava um pouco e não era instantâneo.

– Calma. – Dani o respondeu- O coraçãozinho está batendo muito bem….- ela nos olhou e sorrimos, ela mexeu mais um pouco e aproximou a tela- Tá aqui. Estão vendo? – apontou nos olhando e fizemos que sim com a cabeça, percebi algumas lágrimas nos olhos da minha mulher, eu também estava com lágrimas- Bom, parece que vai dar pra ver, está de pernas abertas rs. – nós duas rimos- Deixa eu confirmar…..sim, é isso mesmo. É um menino. – ela nos olhou sorrindo e eu senti meu coração palpitar, fiquei sem palavras.

– Tem certeza, Dani? – ela perguntou levantando um pouco pra olhar melhor.

– Absoluta. Aqui. – ela mostrou e só agora eu “acordei”, ela me olhou sorrindo e eu dei um beijo na testa dela. Estávamos ali num mundo só nosso quando ouço:

– Uau, um menino. Eu sempre quis ter um garotão! – ele falou enquanto a Dani tirava aquele gel da barriga da minha mulher.

– ELE NÃO É SEU FILHO!! – ela gritou e eu me assustei.

– Amor, calma. – parei ao lado dela sussurrando e tentando a acalmar enquanto aquele idiota ria.

– Sai daqui!! – ele não parecia se importar com ela o expulsando.

– Dulce, calma por favor. – a Dani falou e ouvimos um apito naquela máquina que mostrava os batimentos dela.

– Tira esse cara daqui! Sai!! – ela gritou tapando o rosto com as mãos, chorando e aquele treco apitando.

– Vamos esperar vocês lá fora, ok? – ela falou e praticamente o empurrou da sala porque ele estava parado olhando pro monitor.

Assim que eles saíram, sentei na maca a abraçando.

– Ei calma, calma, por favor….- ela estava chorando de verdade, eu chegava a balançar ela na maca.

– Ele não é o pai, não é!!

– Claro que não é meu amor, calma, por favor tá? Eu to aqui com você tá….. Calma….- ela foi se acalmando aos poucos mas ainda chorava um pouco.

– Eu não quero que ele chegue perto. – ela tocou na barriga.

– Ele não vai. Ei, olha pra mim. – me agachei um pouco pra a olhar nos olhos porque ela estava de cabeça baixa- Ele não vai. – falei a olhando nos olhos.

– É só nosso.

– Sim, meu amor, é só nosso. Nosso menino. Vamos ter um filho. – a olhei sorrindo, meus olhos deviam estar meio marejados, ela pareceu me olhar de verdade só agora e realmente ver o que estava nos meus olhos. Eu percebi a mudança e sentei a abraçando.

– Nosso menino….- ela sussurrou abraçada a mim.

A gente ía ter um menino! Uau, um casal! Eu estava realmente feliz!

Quando saímos ele já tinha ído embora, graças a Deus!

Alguns dias depois disso, a Dulce estava tomando banho e eu na cama com a Giovanna brincando com ela. A Dul saiu de toalha e sorriu ao nos ver ali.

– Ainda tentando fazer ela falar o nome dela? – ela perguntou vindo até nós e sentando na cama.

– Ela vai falar. – eu estava numa missão depois que ela “descobriu” a tatuagem com o nome dela no meu braço, óbvio que ela só soube o que era porque eu dizia que era o nome dela mas até agora eu não tinha conseguido que ela falasse.

– A gente foi escolher um nome muito difícil pra você aprender, né bebê? – a Dul deitou na cama com o rosto do lado da Gih que a olhou- É muito difícil né, princesa? – ela puxou a Gih que a olhava abraçando ela e beijando.

Outra coisa que ela tinha “descoberto” era a barriga da Dul, não estava grande mas com quatro meses e meio já aparecia e ela ficava olhando, o que ela estava fazendo agora depois de ter se soltado da Dul. Na verdade ela estava procurando porque a Dul estava de toalha e não dava pra ver direito rs, ela olhou pra gente e fez com as mãozinhas aquele gesto de “cadê”…. Eu ri, era muito fofaaa, vontade de morder ela todaaaa! Não tenho estrutura gente hahaha.

– Cadê a barriga da mamá? – eu falei e ela fez de novo com as mãozinhas hahah. A Dul ria toda boba também.

– Tá aqui, bebê. – ela pôs a mão sobre a barriga.

– E o beijo do irmão. Cadê? – falei e ela foi lá e beijou.

Eu morria de amores toda vez que ela fazia isso! A gente tinha ensinado, óbvio que no começo ela só fazia depois que eu fizesse, mas agora ela já fazia sozinha. Era a coisa mais linda do mundo! Olhei pra Dul que sorria toda boba, sorri de volta. Ficamos mais um tempo ali e então descemos pra ela jantar, estava na hora já, óbvio que ela disse que não queria porque agora tudo era “não”, acho que ela falava só por esporte mesmo hahaha. Depois do jantar fomos falar com a Lupita sobre contratar mais alguém, a princípio ela não gostou muito pois achou que estávamos achando que ela não dava conta mais, explicamos e ela disse que tinha uma sobrinha terminando a faculdade e que a menina tinha interesse pra ajudar a pagar a faculdade, então combinamos de mais pra frente conversamos com ela. Eu acho, na verdade, que ela tem ciúmes de ter mais alguém cuidando da Gih e do bebê que vem aí hahaha.

Enfim, depois de por ela pra dormir, nós subimos.

– Amor, você acha que a Lu ficou chateada? – ela rolou na cama me olhando ao perguntar.

– Acho que não…. Eu acho que ela entendeu e até concorda. – ela me olhava e eu dei um sorriso antes de completar- Na verdade, eu acho que ela tem ciúmes de outra pessoa cuidando da Gih ou do meu garoto que está vindo aí….- ela sorriu.

– Ainda não caiu a ficha, sabia? Vamos ter um menino.

– Sim…- sorri a olhando.

– Amor, o que a gente vai fazer? Eu não sei brincar de bola nem de boneco nem nada disso. Lá em casa sempre foram só meninas, até minhas sobrinhas….

– Hahahaha. A gente aprende, ah tem o Santi e o Pato….

– É verdade. Vamos pegar umas dicas com a Mari porque eu não sei nem por onde começa. – eu ri alto porque ela parecia mesmo preocupada com isso.

– Eu gostei, já tem muita mulher nessa família.

– Hahahah isso é.

– Vou ensinar ele desde cedo a tomar conta da irmã. – ela revirou os olhos.

– E quem toma conta dele?

– Eu, você. – ela voltou a revirar os olhos.

– Para de ser machista, coisa feia!

– Não sou machista, bem longe disso, só to falando que vou ensinar ele a cuidar dela, ela também vai cuidar dele ué…. Você já viu a sua filha, Dulce? Vê se você acha que eu vou deixar qualquer um chegar perto depois de madrugadas acordadas e todo o cuidado que a gente tem com ela, eu hein!

– Ela vai é dar uma volta nele do jeito que ela é brava e cheia de vontades! – nós duas rimos- E a sua mãe devia falar a mesma coisa de você né, afinal ela é uma miniatura sua.

– Por isso mesmo. Vê se eu deixava qualquer um chegar perto de mim.

– Ah claro, você super selecionava, eu lembro. – ela revirou os olhos ao falar e eu ri.

– To casada com quem? Com a mulher mais gata, mais inteligente, sensacional e gostosa que eu conheço. – falei e ela acabou rindo, em seguida balançou a cabeça. Dei um beijo no pescoço dela me aninhando ali- Você está tão cheirosa amor….

– Tomei banho. – a olhei e ela riu.

– Isso foi uma indireta?

– Não, por que, você por acaso não tomou banho?

– Tomei, mas mais cedo.

– Hummm. Deixa eu ver se está cheirosa então….- levantei o pescoço e ela deu uma cheirada passando a ponta do nariz em seguida- Oh mulher cheirosa! – sorri e ao olhá-la ela também sorria, levei a mão ao seu rosto fazendo carinho e ela beijou a palma da minha mão.

– Te amo. – sussurrei.

– Eu amo bem mais! – ela me deu um selinho e eu sorri, ela voltou a deitar como estava e eu fiquei ali fazendo carinho.

– Tá com sono, amor?

– Não. – a olhei pra continuar e ela balançou a cabeça.

– Quer conversar? – mais uma vez ela balançou a cabeça- Quer o que então?

– Você. – ela sussurrou enfiando o rosto no meu pescoço e dando um cheiro novamente, em seguida se virou sobre mim e me beijou.

A Dulce estava de camisola e calcinha se esfregando em cima de mim, minha mão já foi logo apertando a cintura dela e os dedos dela que até então eram carinhosos na minha nuca, agora cravavam a unha no meu pescoço me fazendo dar um gemidinho quando senti arranhar, ouvi a respiração pesada dela indo pra minha nuca, apertei a nuca dela e ela deixou a língua subir pelo meu pescoço me arrepiando, voltei a beijá-la e nos virei na cama, ficando de lado e entrelacei nossas pernas levando minha mão a perna dela subindo por dentro da camisola, senti ela se arrepiando e subi até apertar a cintura dela que voltou a se virar sobre mim sentando no meu quadril. Ela rebolava em cima de mim, gostosamente. Voltei a apertar as coxas dela e então subi a mão pra cintura querendo tirar aquela camisola, ela me ajudou e então a deixei só de calcinha.

– Gostosa…..- sussurrei entre os beijos e me virei sobre ela novamente.

De lado, eu sussurrava e passava a mão por seu corpo, a via se arrepiar e gemer, resolvi tirar a calcinha dela a deixando completamente pelada pra mim, dava pra ver bem de leve um resquício de barriguinha, sorri e voltei a subir seu corpo e ela se virou de costas na cama.

– O que você está querendo hein? – sussurrei contra sua nuca vendo aquele corpo perfeito embaixo de mim e aquela bundinha arrebitada….. Ela não respondeu, gemia, e eu deitei atrás dela a beijando pela nuca.

Minha mão foi pra cintura dela e eu fui descendo seu corpo a beijando, ela rebolava e gemia contra a cama e aquilo era realmente muito gostoso, desci até a perna dela e depois subi os beijos pela virilha e ao chegar perto do sexo dela ouvi o gemido mais alto, então levei a minha língua até próximo ao sexo dela…. A Dulce rebolava gemendo, toda pelada na cama pra mim e eu sentia a minha calcinha se molhar mais a cada momento.

– Que delícia! – sussurrei mordendo a ponta da orelha dela que gemeu mais uma vez. Desci minha mão pra parte interna da coxa dela a puxando meio pra mim, ela não parava de gemer no meu ouvido! Eu ía subindo e a apertando.

– Ahh amor….- ela se agarrou na minha nuca gemendo e rebolando. Apertei o sexo dela sem a penetrar e ela gemeu mais alto ainda quase gritando, eu passava a mão subindo e descendo pela parte interna da coxa dela.

– Abre as pernas. – pedi porque ela estava fechando se remexendo na cama, minha mão estava molhada mesmo sem a penetrar. Ela levou meus dedos como se quisesse que eu a tocasse mas eu parei- Não quero assim. – falei em seu ouvido e forcei ela a se virar de bruços de novo.

– Quer como? – ela gemeu ao falar.

Não respondi e molhei meu dedo na minha boca e desci pro seu sexo o molhando mais ainda mas a penetrei atrás. Cara, ela deu uma gemida sensacional!! Agarrou os lençóis.

Levei meus beijos ao pescoço dela que rebolava no meu dedo.

– Geme pra mim, vai meu amor…..geme! – sussurrava mas descia meu olhar pra ver ela rebolando. Que delícia de mulher!!

– Ahh Anahi….

– Tá gostoso assim? – eu fazia as estocadas serem ritmadas e a Dulce agarrava cada vez mais a cama. Ela só sabia gemer e aquilo estava me enlouquecendo, tanto é que sem aguentar mais, desci meu short junto com a calcinha e grudei na sua bunda.

– Isso, rebola na minha bunda! – ela me segurava pela nuca.

– Vou gozar pra você, quer? – tirei os cabelos dela da nuca e sussurrei lambendo a orelha dela.

– Ahh, quero.

– Então rebola essa bunda gostosa….isso, assim!! Da a bundinha pra sua mulher, da! Vai Dulce! – eu falava enquanto rebolava nela, cara, estava uma delícia aquilo!

Comecei a apertar os cabelos dela com a outra mão enquanto rebolava nela, os gemidos eram misturados e ela me enlouquecia! Tirei o dedo lá de trás e levei até seu sexo, quando entrou eu dei uma gemida alta junto com ela, estava encharcado!!!

– Porra Dulce! Que issoooo!!

– Me come, Anahi! Vai! – ela se agarrava agora a cabeceira da cama.

– Goza pra mim! – ela gemia, eu gemia….

Gozamos juntas enquanto eu chupava seu pescoço.

Saí de cima dela porque fiquei preocupada com o peso, ela deitou no meu colo de barriga pra cima, as pernas na direção de fora da cama, fiquei fazendo carinho nos cabelos dela enquanto sentia nossas respirações fortes, depois de um tempo quando abri os olhos, a encontrei me olhando e sorrindo.

– Que foi?

– Nada. – ela balançou a cabeça ainda sorrindo- Estava te olhando….- sorri também e ela sentou na cama de frente pra mim com a mão apoiada na cama- Eu amo você demais, sabia? – ela sussurrou no meu ouvido, sorri e respondi.

– Eu também te amo demais. – ela sorriu e eu me ajeitei na cama a puxando pro meu colo.

Ela deitou a cabeça e a ouvi suspirando.

– Eu já te disse hoje que você me faz muito feliz? – ela sussurrou e eu a olhei toda boba. Fiz que não com a cabeça, não sei se ela tinha dito ou não, só sei que eu queria ouvir mais uma vez….- Pois você faz, muito! – ela tocou a mão na barriga- Você lembra do dia do nosso casamento? – abri um sorriso enorme.

– Lembro.

– Então, aquele dia eu estava uma pilha de nervos mas aqueles poucos passos que a gente deu até chegar na juíza eu me senti flutuando, sabia? – ela me olhou- Eu me sentia num filme com o final feliz que eu tinha ficado com a mocinha….- ela me olhava e eu sorri- com a princesa. – tocou meu queixo aproximando nossos rostos e eu não conseguia parar de sorrir- Eu lembro que no dia seguinte quando acordamos e te olhei ali ao meu lado, eu pensei que ninguém no mundo estaria mais feliz que eu naquele momento e que ninguém seria mais feliz que nós….lembro de pensar que poderia morrer ali que eu já tinha conhecido a felicidade plena….- ela não parava de sorrir e eu confesso que estava emocionada mas não falava nada, apenas ouvia- Mas eu estava errada. – a olhei surpresa- Hoje eu sou muito mais feliz que naquela época! Nada me deixa mais feliz do que ver a família que formamos e eu só queria dizer que eu tenho muito orgulho de você e de tudo que fez e faz pela gente. E que na vida eu tenho poucas certezas absolutas mas você pode acreditar que ter me casado com você e escolhido você pra ser a mãe dos meus filhos é uma. – ela me olhava e eu tava me controlando pra não chorar, eu tinha a sensação como se meu coração estivesse pleno no peito- Você me faz muito feliz, minha loira. – ela roçou nossos lábios e eu tive que respirar fundo.

– Eu também te amo, de outras vidas….- a abracei ao falar e a ouvi dando um sorrisinho.

– De outras vidas?

– Com certeza! – apertei mais ela no abraço. Ela afundou o rosto no meu pescoço passando o nariz e eu senti o coração dela batendo mais forte assim como o meu. Respirei fundo e fiquei ali, era boa demais aquela sensação….- Sabia que é por sua causa que eu não deixo meu cabelo na cor natural? – ela me olhou e eu continuei- Porque eu amo ouvir você me chamando de minha loira….- sorrimos ao mesmo tempo.

– Mas seu cabelo natural não é escuro, é meio aloirado, posso continuar te chamando assim. – ela riu ao falar e eu neguei com a cabeça. Ela me beijou e viramos na cama, deitei por cima dela a beijando- Amor, eu to muito brega? – a olhei e ri alto.

– Como assim?

– To me achando romanticazinha demais hahaah, acho que é a gravidez.

– Pois eu prefiro você assim, breguinha do que brigando comigo porque achava que estava gorda. – ela me olhou e riu.

– Eu estava muito chata né? Como você me aguentou?

– Porque eu te amo. – dei um selinho nela que sorriu.

– Ama muito? – ela tinha um sorriso bobo e a mão no meu rosto.

– Amo demais! – falei sorrindo e desci os beijos pro pescoço dela mas logo cheguei aos seios, olhei de relance pra ela que me sorria- Deixa eu aproveitar enquanto ainda são só meus….- falei e ela riu.

Me perdi neles por um longo tempo, eu já sentia umas apertadas na minha nuca, não resisti e dei uma chupada mais forte na lateral de um deles, ela deu uma gemidinha e quando olhei tava vermelho.

– Desculpa, não resisti….- sussurrei em seu ouvido e ela sorriu.

– Não precisa pedir desculpas, mas você andava tão fofa ultimamente….

– Isso foi uma reclamação? – a olhei e ela riu.

– Não, claro que não. – ela fazia carinho no meu rosto- Mas eu estava com saudade disso…..

– Disso o que? – perguntei passeando as mãos pelo corpo dela de forma mais intensa. Eu já sabia mas queria ouvir.

– Você me tocando assim….- ela já estava de olhos fechados enquanto eu já deixava algumas marcas vermelhas na pele dela. Apertei a cintura e ela gemeu, abriu os olhos mordendo o lábio e a puxei pra mim.

– Que foi? – suguei o pescoço dela ao perguntar.

– Gosto quando você me pega assim, gosto da sua pegada….- ela me agarrava o pescoço ao falar.

– Quem diria né, que aquela menininha toda certinha que não queria me beijar, ía me dizer isso um dia….- eu ri.

– Já te disse isso varias vezes.

– Eu sei. – desci a mão pro bumbum dela e apertei, ela apertava a minha nuca e puxava o meu cabelo- Sabe o que eu acho?

– O que? – ela sussurrou em meio a um gemido. Toquei no bico dela ao falar.

– Que você só precisava de alguém que estimulasse você a soltar a cachorra que tem dentro de você…..- a Dulce gemeu porque ainda estimulava os peitinhos dela- Né?

– É….- ela gemeu mais ainda.

– Gostosa! – mordi o pescoço dela a puxando pra cima de mim.

Ela tirou minha blusa e sutiã e explorava meu corpo, eu já estava completamente molhada de novo, mas ela me provocou e voltou a sentar no meu quadril, a olhei mordendo o lábio, ela rebolava apertando os próprios seios e eu olhava babando…..

– Que delícia, Savinon….- levei meu dedo ao sexo dela estimulando só o clitóris e ela rebolava jogando a cabeça pra trás.

Sentei na cama com o braço apoiado pra trás porque dali estava muito longe, ela continuava rebolando com a cabeça jogada pra trás e puxava os bicos dos próprios seios, que visão!! Comecei a deslizar pro sexo dela mas só na entrada…. Ela começou a gemer meu nome…. A surpreendi a jogando na cama e prendendo uma das mãos dela sobre a cabeça enquanto continuava com o movimento lento no sexo dela.

– Por que tão devagar? – ela perguntou gemendo e rebolando nos meus dedos.

– Porque eu não quero que acabe porque está uma delícia ver você assim…..

– Você é tão má comigo…..- ela sussurrou fechando os olhos e eu só conseguia olhar aquela mulher de pernas abertas se entregando pra mim.

Eu parei e puxei ela com força pelas pernas, ela abriu os olhos, aproximei os dedos da boca dela que chupou, retirei e a vi me olhando, levei o dedo molhado pro meu próprio sexo e escorreguei lá dentro gemendo alto também, eu estava tão ou mais molhada que ela….

– Ahhh deixa eu fazer? – balancei a cabeça negando e dei os dedos pra ela chupar novamente, ela o fez mas em seguida se virou sobre mim, sem eu esperar.

Ela foi descendo pelo meu corpo com tesão, eu sentia os beijos no meu corpo de forma intensa, varias mordidas e chupões.

– Rebola aqui no meu colo, meu amor….- pedi gemendo e ela me olhou desesperada.

– Eu quero gozar Anahi, não aguento mais!

– Então faz….- falei e fechei os olhos, eu estava num estado tal que ela nem me tocava e eu gemia e rebolava mesmo assim. Continuei….- Faz o que você quiser, minha dona. – abri os olhos porque senti um apertão na minha perna, os olhos dela chegavam a estar vermelhos de tesão. Mordi o lábio e vi ela se virando sobre mim, grudando o sexo na minha boca enquanto punha o meu na sua boca.

Tive um orgasmo sensacional!! Ela também porque a senti tremer em cima de mim.

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To lá na sala descansando e conversando com o Chris enquanto o Gui não chegava pra nossa reunião, sim o Gui tinha voltado a morar aqui no mês passado, quando batem na porta, mandei entrar porque achei que era ele mas era a última pessoa que imaginei.

– Boa tarde. – me levantei irritada.

– O que você está fazendo aqui??

– Calma. – ele com aquele sorriso idiota- Só vim fazer uma visita. A sua amiga me deixou entrar, Isabella né o nome dela? – cara, me ferveu um ódio!! Mas ignorei.

– O que você quer aqui, Velasco?

– Vim só ver como as coisas estão…. Não te vejo há um tempo lá no hospital e nem a Dulce….. A Gabi têm perguntado de vocês.

– Deixa de ser babaca que eu falei com ela ontem! E você sabe muito bem porque a Dulce não tem ído lá, mas fala com a Gabi sempre que dá no telefone da dona Yolanda! – ele apenas riu- O que você quer, Velasco??

– Vim te ver. – ele se aproximou- Senti sua falta.

– Acho melhor você sair daqui. – o Chris falou se levantando e ficando entre nós.

– Eu não te conheço. – olhou pro Chris naturalmente estendendo a mão pra ele- Manuel Velasco, prazer.

– Christian. – ele falou mas não estendeu a mão pro Velasco- Agora acho melhor você ir. – ele aprontou pra porta e o Velasco me olhou e riu.

– Gente mal educada que você conhece hein, Anahi….

– Começando por você! Da pra sair??? – gritei me irritando!

– Aceita jantar comigo hoje? – ele falou ignorando tudo! Sério, que ódio!!!

– Não, não aceito! Sai daqui!! – ele ía falar algo mas o Chris o interrompeu.

– Você vai obrigar a gente a chamar a segurança ou vai sair? – eles ficaram se olhando e eu vi o olhar de raiva dele pro Chris e depois me olhou, com desejo. Senti um calafrio e nojo.

– A gente se vê por aí, Annie. – ainda sorriu antes de sair.

Bati a porta e bufei.

– Calma Annie, ele já foi.

– Que ódio desse cara!! E essa Isabella?! Quem mandou ela liberar ele pra vir aqui???

– Calma, depois você fala com ela. Muito estranho mesmo.

– Quando eu falo, vocês dizem que é ciúmes, não é! Ela é estranha!

– Se acalma, você está muito nervosa. – respirei fundo porque ele estava certo.

Depois disso o Gui chegou mas não contei a ele e pedi pro Chris não contar pra ninguém também. A Dulce ultimamente estava meio mal, tudo que eu elogiei no princípio da gravidez não acontecia agora, a Gabi teve uma infecção um mês atrás e ficou bem mal, isso fez a pressão dela subir e a Dani proibiu a visita dela ao hospital, afinal ela já estava com quase 6 meses de gravidez, e a Dani estava com medo de infecções….. Então eu não contei, porque a Dani disse que ela tinha que evitar estresses…. E por mais que eu desse fora, cortasse ele e tudo mais, o Velasco conseguia quase sempre a atingir, pra mim esse era o real motivo pro estresse dela, então mais uma razão pra eu não falar nada.



Notas:



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