A verdadeira história de Anahi e Dulce...? - 3 temporada

CAPÍTULO 13: Eu to apaixonado por você.

 

Alguns dias haviam se passado, era noite e as duas estavam em casa, quando o interfone tocou, elas se olharam estranhando por ser tarde, Lupita entregou Giovanna no colo de Dulce e foi atender.

– Tem uma pessoa querendo falar com vocês, um senhor chamado Manuel Velasco. – as duas se entre olharam.

– O que ele está fazendo aqui?? – Dulce.

– Não sei.

– Posso mandar entrar? – Lupita falou e Dulce olhou pra Anahi que deu de ombros.

– Pode. – respondeu a Lupita e em seguida olhou pra Anahi- Você sabia que ele vinha??

– Óbvio que não! Como eu ía saber?

– E como ele sabe onde a gente mora?

– Depois do que ele descobriu, isso é o de menos né?

Dulce não respondeu nada, logo a campainha tocou e Maria abriu a porta, ela tinha ficado tão chocada com tudo que só se tocou que Giovanna estava ali ainda quando o viu olhando pra sua filha em seu colo.

– Então essa é a Giovanna? – ele se aproximou delas e Dulce teve o instinto de a abraçar mais.

– É. – Dulce respondeu vendo ele a olhar.

– Ela é linda. – Dulce sentiu um medo quando o viu tão perto da menina assim, Anahi olhava tudo sem saber o que fazer e Lupita boiando- Minha filha.

– Lupita, sobe com a Giovanna por favor? – ela entregou a menina a babá que chorou- Mamá já vai lá meu amor. – ela saiu meio chorando ainda e jogando os bracinhos pras duas.

Assim que ela subiu com a babá Dulce se virou pra Velasco, irada.

– Vamos deixar uma coisa bem clara aqui! Ela – frisou- não é sua filha! A Giovanna tem duas mães e pronto.

– Não é o que o banco de dados diz…

– Você pode ser no máximo o doador, Velasco! – ele riu com desdém mas nada mais disse sobre esse assunto.

– Ok. Não vim aqui falar sobre isso.

– Veio pra que? Aliás, por que você está na minha casa? – ele desviou o olhar de Dulce pra Anahi que até então estava quieta, e aí ele abriu um sorriso.

– Vim pra saber se vocês já tem a minha resposta.

– A gente já não te disse que está pensando?

– Mas não temos tempo! A Gabi não tem tempo! Vocês precisam me ajudar! – ele falou com o rosto desesperado.

– Quem vê assim até pensa que você liga pra ela. – ele levantou o olhar a olhando com raiva.

– Óbvio que eu ligo pra minha filha!!

– E então por que você nunca está lá com ela? Por que eu nunca vejo você lá?? – Dulce tinha se alterado indo na direção dele.

– Não te interessa e você não tem nada a ver com a minha vida! Não ouse achar que sabe de alguma coisa!! – ele se aproximou dela com o dedo em riste mas não chegou perto. Anahi interveio.

– Calmem, os dois! – eles a olharam e Velasco suspirou- Você não tem o direito de falar assim com ela na nossa casa e muito menos na minha frente. – ela falou séria e ele recuou.

– Ok, desculpem. – ele se virou de costas se afastando e Anahi olhou pra esposa pra ver se estava tudo bem, percebeu como ela estava nervosa- Mas sua mulher é muito estressada, Anahi. – Dulce ía se virar pra falar algo mas ele foi mais rápido- Mas tudo bem, eu prefiro tratar disso tudo com você mesmo. – ele tinha se aproximado de Anahi.

– Disso o que?? – Dulce.

– Do nosso filho. – ele pegou nas mãos de Anahi ao falar.

– Não existe nosso filho! Larga ela. – Dulce puxou a mão da mulher com força e ele a olhou rindo, de deboche.

– Calma. – falou olhando nos olhos da mulher. Depois ao falar, o olhou- A gente já te disse que vai pensar e mesmo assim, as coisas não são assim Velasco. Existe toda uma programação pra ser feita, recolher os óvulos, fazer a fecundação e tudo mais…. Não é rápido, vamos ter que esperar pra ver se deu tudo certo.

– Não precisamos esperar tanto assim.

– Como não?! – Dulce perguntou.

– Já disse que a gente pode fazer de outra forma.

– Você está de sacanagem com a minha cara que veio na minha casa propor essa merda! Eu nunca iria pra cama com você!

– Não to falando de você. – ele disse e olhou pra Anahi. O olhar dele era doentio, Dulce viu ele se aproximando da mulher e surtou.

– Você está doente?? – se colocou no meio deles- Se você fizer isso, eu juro que perco a cabeça, Velasco! – ela falou porque ele olhava Anahi por cima dela, como se ela nem estivesse ali.

– Não sei pra que tanto drama, eu só propus isso pela Gabi.

Dulce teve vontade de voar no pescoço dele.

– Velasco, acho que você não entendeu muito bem, mas a Dulce é minha mulher. – Anahi começou a falar passando na frente dela e se aproximando dele- Não existe o mínimo propósito isso que você está falando, na verdade você está até me ofendendo.

– Eu to fazendo pela Gabi, pensei que gostassem dela e quisessem a ajudar….- ele fez um drama as olhando.

– Queremos e vamos. – Anahi.

– Mas nada disso é desculpa pra você sugerir levar minha mulher pra cama! Você é doente! Sério, sai da minha casa! – Dulce gritou perdendo a paciência.

– Eu só to tentando salvar a minha filha. – ele se aproximou dela falando.

– Não, você está usando a sua filha pra dar em cima da minha mulher! Sai da minha casa, já falei! – ele a olhou com aquele sorriso superior mas Dulce não amoleceu.

– Amor, calma. Ele já está saindo né? Sai, por favor Velasco.

– Tudo bem. – olhou pra Anahi sorrindo- Eu vou, depois a gente conversa sobre isso Annie.

Quando ele falou isso, Dulce quase pulou no pescoço dele, ele viu e riu.

– Calma, já to indo. – ele saiu mas não sem antes pegar a mão de Anahi e dar um beijo olhando pra Dulce pra provocar.

Assim que ele saiu pela porta, Dulce olhou pra Anahi, puta!

– Amor….- ela viu Dulce se afastando- eu não tenho culpa. – ela viu Dulce subindo as escadas- Onde você vai?

– Ver a Giovanna! – gritou e Anahi respirou fundo. “Que merdaaaa.”

Dulce subiu até o quarto da filha e falou com Lupita que ela podia descansar que ela ficava com Giovanna, a mulher quis perguntar se estava tudo bem mas viu a cara de Dulce e desistiu, se recolheu ao seu quarto. Dulce pegou a filha no colo que brincava e ela reclamou, mas não se importou, deu varios beijos, era sua filha sim! Dela e de Anahi. Depois a colocou no chão pra ela voltar a brincar, sentou ao lado dela e ficou a olhando brincar….pra ela, Giovanna sempre foi a cara de Anahi e agora teria que conviver que ela podia sim, ser a cara daquele idiota! Estava puta com tudo, mas principalmente com isso, mas pra ela era claro, a sua filha era a cara da mãe e pronto! Não ía deixar esse cara a afetar.

Anahi subiu logo depois e encontrou Dulce sentada no chão, com o cotovelo apoiado no sofá olhando a filha brincar, se aproximou sentando atrás dela.

– Eu sei que você está brava mas…- Dulce a olhou- eu não tenho culpa, eu não fiz nada.

– Por que ele te chamou de Annie? Por que essa intimidade toda?

– Como eu vou saber, amor?! Ele é maluco né, já deu pra perceber….

– Ele não é maluco Anahi, ele é um idiota! Ele realmente vai ficar dando em cima de você na minha frente??

– Esquece ele amor. – Dulce bufou e olhou pra filha.

– Se ele chegar perto da Giovanna de novo, eu mato ele!

– Ele não vai, eu prometo. – Anahi falou a abraçando por trás e apoiando a cabeça no ombro da mulher.

– Vale o mesmo pra ele ficar dando em cima de você! – a olhou e Anahi riu.

– Acho que ele percebeu….

– Você não fala nada né??

– Eu fiquei chocada amor, não esperava.

Dulce bufou olhando pro lado, fez carinho na filha que estava brincando sentadinha ali.

– E se ele quiser fazer alguma coisa?

– Ele não vai fazer nada.

– Ele teoricamente é o pai né….se ele quiser….- Anahi a interrompeu.

– Ele não é droga nenhuma! Ela é nossa filha. – Dulce ía abrir a boca pra falar algo mas Anahi não deixou- Ele não vai fazer nada meu amor, eu te prometo! Eu não vou deixar. – pegou no rosto da mulher falando- Confia em mim, ok? Eu não vou deixar, ela é nossa filha e nada vai mudar isso.

Dulce respirou fundo abaixando a cabeça e Anahi a abraçou.

– Eu to com medo….

– Não fica, vai ficar tudo bem, eu prometo. – Anahi tentava passar segurança pra ela mas óbvio que tinha ficado abalada- Eu não vou deixar nada acontecer, eu vou proteger ela e você, tá bom? – Dulce sorriu mas Anahi não viu, estavam abraçadas e Dulce a apertou mais no abraço.

Giovanna viu as duas abraçadas e ficou as olhando sem entender, Anahi viu ela as olhando com a carinha confusa.

– Vem cá, bebê. – ela falou e com isso Dulce levantou a cabeça vendo a filha vindo na direção delas.

– Mamá dodói? – ela perguntou e as duas sorriram.

– Mamá está triste amor, da um abraço nela. – Anahi falou e a filha obedeceu, Dulce a apertou no abraço.

– Mamá te ama muito, sabia? – Dulce estava com lágrimas nos olhos e olhou pra filha- Você ama a mamá?

– Ama. – ela falou e Dulce a esmagou de tanto beijar, Anahi as olhava sorrindo.

– E a mamãe, quem ama a mamãe? – ela levantou o bracinho gritando: eu!- Então cadê o meu abraço? – Giovanna a abraçou e Dulce abraçou as duas- Eba! Quanto abraço. – elas apertaram a filha no abraço e Anahi sussurrou pra esposa- Eu te amo. – deu um beijo no rosto dela e quando Giovanna começou a querer sair, elas fizeram cosquinhas na filha que ria, nada como uma risada gostosa de criança pra deixar tudo mais leve.

– Mamá, gagau. – ela apontou pra televisão.

– Meu Deus, esse gato toda hora? – Anahi falou espontaneamente só que a filha ouviu.

– É mamãe. Bota. – ela falou toda séria e as duas se olharam rindo.

– Pega o controle ali pra mamãe. – Anahi apontou pra onde ela já sabia que ficava e também exatamente qual era, voltou com ele na mão.

– Vamos sentar aqui pra ver, meu amor. – Dulce bateu no acolchoado ao lado dela pra filha sentar que sentou direitinho, parecia até adulta, mas Dulce a puxou pra sentar em seu colo, deu um beijo na cabecinha da filha que já prendia a atenção no filme, provavelmente dormiria ali. Anahi a abraçou e Dulce deitou a cabeça no ombro da mulher puxando seus braços pra um abraço mais apertado, Anahi deu um beijo em seu rosto arrancando um suspiro dela.

– Vai ficar tudo bem tá, eu prometo. – Dulce apenas fez que sim se envolvendo nos braços da mulher, se sentia segura ali, mas estava apavorada com o que aquele homem poderia fazer dali em diante.

No dia seguinte no fim da tarde, Anahi se preparava pra última gravação do dia pra depois ir pra casa, quando ouvem batidas na porta.

– Anahi, tem alguém te procurando.

– Quem é?

– Se identificou como Manuel Velasco. – ela revirou os olhos sem acreditar.

– Fala que agora não posso, to ocupada.

– Ele disse que era muito urgente e ele parece nervoso. – ela revirou os olhos mais uma vez, bufando.

– Atende ele, Annie. – Junior falou.

Ela respirou fundo irritada.

– Ok, manda ele entrar.

Junior deu licença a eles assim que ele apareceu na porta, Velasco tinha um sorriso no rosto, nem parecia que tinha ido ontem na sua casa falar aqueles absurdos!

– Oi, como você está?

– To bem. – ela respondeu se afastando dele que fazia o movimento de dar um beijo no rosto dela. Ele percebeu mas sorriu, sem se deixar abater.

– Espero não ter atrapalhado….

– O que você quer?

– Calma, vim em paz. – ele levantou os braços e sorria, como se ela fosse a louca- Só vim saber se está tudo bem, não queria passar uma impressão errada após nossa conversa de ontem à noite. A Dulce parece que entendeu tudo errado, ela é meio estressadinha né? – ele ria ao falar.

– Você veio até aqui pra falar mal da minha mulher? – ela conseguiu fazer com que o sorriso dele morresse, mas ele logo se recompôs.

– Não, claro que não. Imagina.

– Então você veio aqui pra que?

– Pra ver se a gente consegue uma forma de resolver isso tudo….- Anahi o olhou e ele deu uns passos em sua direção.

– Isso tudo o que? – perguntou vendo ele se aproximar.

– Essa nossa questão. – ele a olhou nos olhos ao falar.

– Não existe nada nosso, Velasco. – ela tentou se afastar mas ele a puxou pelo braço.

– Você me entendeu, Anahi. – deu um passo em sua direção- Acho que podemos resolver isso de forma mais amigável….

– Nós já te dissemos que vamos pensar sobre o assunto.

– Anahi, por que a gente não simplifica as coisas? – ele novamente se aproximou.

– Simplifica o que?

– Olha Anahi, to vendo que você está me entendendo meio errado….você parece meio nervosa. Por que a gente não sai pra jantar e assim podemos conversar melhor? – ele tinha um sorriso no rosto, convencido.

– Sair pra jantar com você?

– Sim. – ele continuava sorrindo e Anahi chegou a achar que ele era maluco, qual o problema dele??

– Eu não vou sair pra jantar com você! Eu sou casada!! Qual seu problema pra entender isso??

– Casamentos estão aí para serem desfeitos, Anahi…

– Oi?? – Anahi o olhou estupefata e ele sorria!

– Ué, é verdade. – ele andou até ela que estava tão chocada que não reagia- Eu aposto que posso te fazer muito mais feliz que ela. Eu sei do que uma mulher gosta.

– Você É LOUCO???

– Anahi, calma. Não precisa ficar assim….- ele tocou em sua cintura e só aí ela acordou e se afastou dele.

– Sai daqui! Essa conversa acabou!

– Não, calma, não me entenda mal….

– Sai Velasco! – ela gritou apontando pra porta mas viu ele se aproximando.

– Você está muito nervosa….

– Óbvio! Você vem aqui falar pra eu acabar com meu casamento! Ontem foi lá em casa falar aquele monte de merda!! Qual seu problema???

Ele se aproximou novamente dela.

– Meu problema é que eu to apaixonado por você.

Anahi não conseguiu assimilar, era o que??

– Velasco, sai daqui sério!! – apontava pra porta.

– Anahi, me ouve, aposto que posso te fazer entender que….- ela o interrompeu.

– Não tenho nada pra entender, sai daqui!! Eu sou casada, muito bem casada graças a Deus e amo a minha mulher!!! Sai daqui!!!

Ele ria.

– Ok Anahi, você está nervosa, depois conversamos.

– Não tem depois!!! – ela gritou e ele finalmente saiu. Anahi ainda tremia quando a porta se fechou.

Obras do destino ou o que for, seu celular tocou, olhou o número de Sophie e atendeu.

– Oi.

– Oi amiga. To passando perto de você, está ocupada ainda ou consegue tomar um café com a sua amiga? – falou rindo sem perceber o desespero de Anahi.

– Ligou na hora certa! Posso sim, mas vai ter que ser algo mais forte que um simples café!

– Ih, o que foi?

– Te conto lá. Me encontra no duks, sabe onde é? Aqui perto.

– Sei sim, to indo pra lá.

– Também. Até daqui a pouco.

– Beijos.

Elas desligaram e Anahi só passou no banheiro pra se acalmar um pouco e depois pegou a bolsa e saiu do estúdio, falou com quase ninguém, estava sem cabeça. Ao chegar lá, Sophie já a esperava, na mesa duas tulipas, ela olhou e sorriu, Sophie sorriu de volta. Ela sentou e deu um gole que foi quase metade do copo.

– Eita. Calma…

Ela respirou fundo antes de olhar pra amiga.

– O que aconteceu?

Contou tudo pra amiga, Sophie se chocava mais a cada revelação, já não tinha gostado muito do cara pela forma como a história foi desenrolada, já teve a questão das flores e agora isso! Elas conversavam e bebiam…. Sophie estava muito cansada devido às reuniões exaustivas que vinha tendo nessa semana, então estava se permitindo relaxar com a amiga.

– Anahi, o que você vai fazer??

– Não sei, não sei…. O que eu faço??

– Conta pra Dulce, sério! Principalmente se vocês resolverem salvar essa menina, ela tem que saber antes, Anahi.

– Eu sei, eu vou contar. Só to tentando criar coragem. – ela suspirou ao falar, mordendo o lábio.

Elas beberam mais algumas antes de irem embora, por sorte Sophie estava de táxi, não estava bebada mas estava alegrinha, Anahi saiu bem, mais acostumada que a amiga e também, talvez a preocupação que estava com tudo não deixou o álcool subir….

Sophie chegou em casa e se encaminhou pro quarto como sempre fazia, pretendia tomar um banho pra esperar a namorada chegar mas se surpreendeu ao entrar lá e vê-la lá.

– Já chegou? – Sophie sorriu indo até ela que estava perto do armário ajeitando umas coisas.

– Aham, cheguei mais cedo hoje. – Fuzz respondeu sentindo beijos na nuca e os braços possessivos ao redor da sua cintura.

– Senti saudades…

– É? – Fuzz falou levando a mão ao pescoço da namorada e se deixando ser beijada. Sentiu seu pescoço ser sugado e virou o rosto pra ela, ao beijá-la sentiu o gosto de álcool- Você bebeu Sophie?

– Só um pouco. – ela respondeu girando Fuzz pra si e a beijando.

As costas da outra bateram na porta aberta do armário, a porta fechou e elas meio que caíram em cima da porta. Sophie nem se importou, a puxou com mais vontade pela nuca aprofundando o beijo e se roçando na namorada. Apesar de estar amando, Fuzz estava estranhando, ela não era assim….

– Amor…paixão…- Fuzz tentava falar enquanto Sophie chupava seu pescoço.

– Tá cheirosa….- ela passava o rosto pelo pescoço da outra.

– Eu tomei banho. Sophie, espera. – conseguiu segurar o rosto da namorada, respirou fundo pq a sua respiração estava descompassada com aquele amasso todo- O que houve?

– Nada ué. – ela respondeu indo pra cima de Fuzz de novo- Não posso beijar a minha namorada? – voltou a atacar o pescoço dela.

– Pode…- Fuzz tentava se manter lúcida e não se entregar aos carinhos. Queria saber o que houve- Por que você bebeu? Onde você estava?

– Saí.

– Saiu pra onde? – elas conversavam entre os chupões que Fuzz recebia no pescoço.

– Com o pessoal do trabalho. – a olhou agora mas as testas coladas- Foram só alguns copos….- elas se olhavam nos olhos agora mas Sophie não quis entregar a amiga.

– Por que não me avisou?

– Desculpa, eu esqueci. – dito isso, ela voltou a beijar a namorada, mas agora se beijaram na boca.

– Da próxima vez me avisa. – Fuzz falou ao terminarem o beijo. Sophie sorriu.

– Desculpa. – sussurrou junto ao ouvido dela- Você ficou com ciúmes? – a olhou e Fuzz revirou os olhos- Hum? – ela puxava Fuzz pela cintura agora- Você tem ciúmes da sua namorada?

– Óbvio que tenho! – Sophie sorriu.

– Fala de novo então….

– Eu tenho ciúmes de você. – Sophie mordeu os lábios e antes de a beijar sussurrou:

– Bom saber….

– Por que eu não teria? – Fuzz perguntou no meio do beijo.

– Porque eu quase nunca vejo.

– Porque eu confio em você. – as duas se olharam e Sophie sorriu.

– Eu te amo. – chupou a orelha dela- Não precisa ter ciúmes, minha gostosa.

Elas se olharam e Sophie tirou a blusa da mulher e desceu os beijos até ajoelhar na frente dela, Fuzz a olhava, segurando seu cabelo, Sophie parou e a olhou, então desceu as mãos pras pernas da mulher a apalpando, ela estava só com um shortinho de ficar em casa. Sophie subiu novamente ficando rente a seu rosto e se beijaram, foram andando até caírem na cama. Fuzz tirou a roupa da namorada e em seguida a sua, as duas estavam peladas e Fuzz ainda com os pés pra fora da cama entre as pernas de Sophie.

– Por que tão gostosa amor? – ela falou tocando na barriga da namorada, passando a mão sobre a tatuagem, de um beijo que ela tinha ali, acima da cintura. Fuzz apenas riu e deitou sobre a mulher atacando seu pescoço.

– Gostosa é você. – ela desceu pelo corpo da outra trilhando seu corpo com beijos e mordidas. Chegou até o sexo dela e parou alguns segundos a olhando, quando levantou o olhar viu Sophie a olhando mordendo o lábio e de pernas abertas.

– Vai….

Fuzz riu.

– Vai aonde?

– Me chupar. – Fuzz sorriu e apoiou os braços em volta dela na cama- Bem gostoso do jeito que só você sabe…- a puxou pela nuca ao falar, aproximando do seu sexo. Fuzz concluiu ali que ela estava alegre, ela só falava essas coisas quando não estava sóbria.

– Fala mais….- sussurrou junto ao ouvido da namorada e deixou um dedo em seu sexo fazendo o trabalho- Não vou nem brigar com você que bebeu e não me chamou, só porque eu amo quando você fica safada assim….

– Eu não to bebada. – Sophie a olhou mordendo o lábio e se remexendo porque Fuzz rodava o dedo dentro dela.

– Tá não? – Fuzz sussurrou- Então fala o que você quer que a sua mulher faça com você, fala….

– Me come. – a olhou ao falar e Fuzz também gemia levemente- Me chupa, me come! Faz o que você quiser. Eu quero dar pra você, meu amor.

Fuzz arfou ao ouvir e chupou a pontinha da orelha dela.

– Vai Fer….- ela olhou pra cima e viu a mulher de olhos fechados já.

Então desceu o corpo dela novamente e fez o que ela pediu, a chupou sem tirar os dedos lá de dentro, alternava a chupada em seu sexo e no clitóris, Sophie já estava agarrada à cama gemendo sem controle.

– Fala quem te faz gozar assim!

– Você. – Sophie respondeu em meio a gemidos e Fuzz aumentou o ritmo dos três dedos dentro dela. Sophie gritou e então gozou melando os dedos da namorada.

Sem Fuzz esperar, Sophie subiu sobre ela a beijando, sentiu Sophie relaxar sobre seu corpo e afastou as pernas pra que ela pudesse caber ali, desceu a mão pelas costas dela e apertou sua cintura, ouviu uma respirada mais forte da namorada assim como o aprofundar do beijo, Fuzz levou a outra mão a nuca dela a puxando com vontade, sentiu uma mordida no seu lábio inferior e soltou com vontade um gemido, Sophie voltou a descer os beijos pelo queixo dela, pescoço, até chegar no colo e finalmente nos seios. Ela sugava o bico como se tivesse matando sua fome, depois alternava com passadas de línguas lentamente sobre os bicos, ela se afastou um pouco pra ver os dois furos, arrebitados e levemente vermelhos. Distribuiu algumas mordidas envolta do colo, foi descendo pra barriga e ouvia os gemidos da namorada ficarem cada vez mais intensos, ela deu um selinho sobre o sexo da namorada e ouviu um gemido longo e Fuzz erguendo levemente o quadril e puxando seu cabelo. Ela ainda provocou um pouco mais Fuzz na virilha antes de parar e a puxar pelo braço.

– Vem cá, senta no meu colo.

Sophie não perdeu tempo e levou os dedos ao sexo da namorada enquanto sentia seus lábios serem esmagados num beijo urgente. Fuzz rebolava no colo da namorada de agarrando a sua nuca mais e mais, conforme sentia seu corpo inteiro reagir ao dela, a arrepiar.

– Vai mais fundo, Sophie! – ela obedeceu mas Fuzz não se deu por satisfeita- Mais Sophie! Vai!!

Ela obedeceu a namorada e aproveitou e pôs mais um dedo, juntando três dentro dela.

– Ai assim, eu vou gozar!

Ela a agarrou com mais força pela nuca e deixou seu rosto relaxar no ombro dela, conforme mais força ela sentia, mais se arrepiava e rebolava, começou a sentir que iria gozar logo e se descontrolar como sempre acontecia, ela mordeu o ombro da namorada e ouviu um gemido de Sophie.

– Goza, paixão…- sussurrou.

Foi o que bastou….

Sentiu seu corpo interior se retesar e não conseguiu controlar a mordida que deu no ombro de Sophie.

Algum tempo depois estavam as duas deitadas na cama, de barriga pra cima e tentando voltar a respirar normalmente.

– Pode beber mais vezes, quantas você quiser….- Fuzz falou rindo e então se virou sobre ela, virou o rosto a olhando.

– Do jeito que você está falando parece até que eu preciso de álcool pra transar com você.

– Não. – ela riu- Mas é que você fica mais soltinha….- Fuzz ria- E eu amo mais ainda você assim….- a beijou. Desceu os beijos pro pescoço de Sophie e então deitou a cabeça ali em seu colo, suspirando- E você saiba que eu tenho ciúmes de você sim. – começou a falar com a mão na cintura dela e foi subindo apertando mais conforme subia- E que você é minha mulher, nada de ficar saindo pra bar assim sem me avisar, ouviu? – terminou com os lábios rentes ao de Sophie que sorria.

– Eu sou o que? – sussurrou pra a ouvir repetir.

– Minha mulher! – Sophie sorriu mais uma vez.

Elas voltaram a se beijar e fizeram amor mais algumas vezes naquela noite.

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Pessoal, só pra lembrar que falta uns 2 meses pra acabar, tá?

Até quarta….bjs



Notas:



O que achou deste história?

5 Respostas para CAPÍTULO 13: Eu to apaixonado por você.

  1. Escritoraaaaaa eu sumo por uns dias e quando volto é esse velasco querendo acabar com meu casal? PELO AMOR DE DEUS, me dê notícias boas para os próximos capítulos, por favor, eu não aguento mais essa agonia por causa desse homem ?.

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