A Verdadeira História de Anahi e Dulce...? - 2 Temporada

CAPÍTULO 7: Segunda lua de mel – parte 1.

 

Alguns meses haviam se passado, nesses 3 meses nós havíamos buscado todas as informações e pesquisado bastante e por fim, depois de irmos a dois médicos resolvemos tentar a inseminação, bom na verdade, fertilização in vitro, só o que não estava resolvido era quem engravidaria, por isso mesmo nós duas fizemos os exames pré necessários pra ver se estava tudo bem e tal, na verdade eu não fazia questão de engravidar, a Dul sim, mas não sei porque ela ainda estava reticente, acho que ela ficava achando que eu iria me sentir excluída de alguma forma mas eu não me sentia assim, enfim, ainda estávamos nessa fase.

E agora por sugestão da nossa médica, a Dani, que inclusive era amiga de anos da minha irmã, estávamos planejando uma viagem, como se fosse uma segunda lua de mel, ela nos alertou que é sempre uma etapa complicada a inseminação, por vezes demora, as primeiras tentativas podem ser frustadas e é um processo complicado, por isso nos sugeriu que fossemos descansar e digamos assim “nos” aproveitar antes de entrarmos de cabeça nesse processo, a princípio ficamos em dúvida mas acabamos acatando a sugestão dela, depois de conversar com a minha mãe, ela também achou que seria melhor….pois segundo ela até uma gravidez por métodos normais pode ser complicada e cansativo, afinal depois teria um bebê e as coisas com certeza iriam mudar rs…. Então nós iríamos viajar pra Polinésia Francesa, mais especificamente Bora Bora. Aliás, a Dul que escolheu o local.

Seria a nossa primeira vez lá, apesar da viagem ser super cansativa, lá de cima do avião já dava pra ver a vista maravilhosa, era algo inexplicável, não tinha nem como começar a falar de quão maravilhoso é! No aeroporto tinha alguém nos esperando que nos levou direto pro hotel.

Nós chegamos no quarto e antes da vista prender nossa atenção, focamos na cama e vimos como ela estava cheia de pétalas vermelhas, uma champanhe ao lado e decorações românticas (eu tinha falado que era uma segunda lua de mel), tinha um cartão no nosso nome também. Ela me olhou e sorriu.

– Você quem pediu?

– Não amor. – eu fui até ela ao falar e ela passou os braços pelo meu ombro me abraçando- Eu só falei que era uma segunda lua de mel. – ela sorriu e ía me beijar quando ouvimos a campainha. Devia ser o rapaz com nossas malas- Eu atendo. – ela fez que sim com a cabeça e se afastou de mim, foi na direção da varanda enquanto eu abria a porta.

Tão logo ele colocou nossas malas no lugar que eu pedi, ele saiu e eu fui até ela que ainda estava de frente pra varanda.

O quarto era enorme, tinham duas salas de estar separadas, na verdade não era um quarto, era um bangalô que ficava no meio daquele mar cristalino, era de tirar o fôlego, só não era mais bonito do que ver ela de perfil com aquele mar ao fundo, o cabelo contra o vento e eu podia ver claramente sua silhueta naquele vestido, até suspirei sozinha enquanto ía até ela.

– Ele já foi? – ela perguntou quando eu a abracei pela cintura e enterrei meu rosto no pescoço dela. Só balancei a cabeça indicando que sim e ela passou os braços por cima dos meus.

– Isso aqui é maravilhoso!

– Uhum. – respondi ainda sem desencostar meu rosto dali.

– Por que a gente não veio pra cá na nossa lua de mel? – ela virou só o rosto pra me olhar ao falar, eu sorri e desencostei meu rosto do pescoço dela.

– Porque nós fomos pra Paris e Itália ué….

– Não tô reclamando. – ela se virou pra mim ao falar, me abraçando pelo pescoço novamente- Só tô dizendo que teria sido maravilhoso passar a lua de mel aqui.

– Mas lá também foi, não foi? – perguntei levando beijos no rosto dela- Fomos a lugares tão lindos também…- a olhei.

– Sim, fomos. Apesar que o lugar que mais me lembro foram os quartos….- nós duas rimos- Você não queria sair.

– Era lua de mel, amor. – nós duas sorrimos de novo.

A Dul resolveu tomar um banho pq nós estávamos há horas no avião, falei que ía mandar mensagem pra minha mãe e em seguida a encontrava. Mandei mensagem avisando que tinha chegado e mandei pra mãe dela também, pra que assim elas não ficassem preocupadas.

– Avisei a elas amor. – falei enquanto entrava no box. Ela se virou pra mim.

– Tô com fome amor.

– Quer comer o que? – ela deu de ombros- Depois a gente escolhe então.

Nós tomamos apenas banho mesmo, pq a viagem foi cansativa. Pedi alguma coisa no quarto pra comermos enquanto ela já estava deitada de roupão na cama, eu tinha posto uma roupa porque alguém ía ter que abrir a porta né?

– Já está vindo. – a avisei e ela balançou a cabeça- Quer abrir? – apontei pra garrafa de champanhe.

– Abre. – ela respondeu e se recostou na cama pra ficar meio sentada.

Servi as duas taças e entreguei uma à ela que bateu na minha fazendo um brinde, eu sorri e a olhei.

– À nossa segunda lua de mel….- falei.

– À nossa segunda lua de mel…- ela sorriu ao falar e nós bebemos. Ela deixou a taça dela ao lado e me beijou- Amo você. – eu sorri e deixei a taça em cima da mesinha antes de voltar a beijá-la.

Mas fomos interrompidas pela campainha, nossa comida chegou, jantamos e depois acabamos deitando e dormindo.

No dia seguinte acordei primeiro porque senti os raios de sol no meu rosto já que ontem apagamos e nem fechamos as cortinas nem nada, me estiquei até o controle e fechei as cortinas, ela não precisava acordar agora né….fez um pequeno barulho ao descer as cortinas por isso tentei tapar o ouvido dela pra ela não despertar, ela realmente não acordou, a abracei de novo e aí ela se remexeu mas não acordou, voltei a dormir também.

Fui acordada por ela me beijando mais tarde.

– Bom dia…- ela sussurrou e eu mais resmunguei do que falei qualquer coisa, estava com sono ainda. Me virei e me enrosquei nela. Ela ficou fazendo carinho nas minhas costas- O dia está lindo lá fora amor….- dava pra ver os raios de sol por baixo das cortinas.

– Não quero. – resmunguei e me abracei mais ainda nela. Ouvi ela sorrindo.

– Não? – balancei a cabeça e ela sorriu, senti o carinho nos meus cabelos e nas minhas costas.

– Poxa, nosso café da manhã daqui a pouco está aí….- a olhei- Eu pedi.

– Que horas que eu nem vi?

– Você estava dormindo. – ela sorriu ao falar.

– Ah não me faz sair daqui agora não. – quase supliquei deitando sobre ela e enroscando nossas pernas.

– Isso é jogo baixo sabia….- ela sorria.

– Só mais cinco minutinhos…- pedi e ela não falou nada, voltou com os carinhos e logo ouvimos um barulho, como se fosse uma campainha mas não era- Que isso? – perguntei.

– Nosso café.

– Mas está vindo lá de fora o barulho.

– Aham. Eles trouxeram de barco. – a olhei surpresa- Vem ver. – eu levantei com ela que me puxou pela mão.

Não me aproximei muito da janela porque eu estava de pijama ainda e ela tinha se trocado, nem tinha sentido ela sair da cama! Eles trouxeram num barquinho o café da manhã.

Fui no banheiro escovar os dentes e tal e quando voltei nosso café estava servido numas bandejas em cima da cama, tinha bastante coisa. Sentei ao lado dela e percebi a vista que tínhamos dali, do mar, era algo de cinema! Nunca tinha visto nada igual….

– Servida? – ela me olhou ao falar e então tirou minha atenção da paisagem.

Começamos a comer.

Depois nos trocamos e fomos pegar sol no deck que tinha ali, tinham umas quatro espreguiçadeiras, além da nossa piscina particular. Além disso no deck tinha uma escada que dava direto pro mar, o hotel tinha uma praia particular e os bangalôs eram afastados uns dos outros, então ninguém nos via ali e nem nós víamos os outros. Era a perfeição aquele lugar!

– Amor, você vai ficar muito vermelha. – ela sussurrou no meu ouvido porque eu estava de bruços- Sai um pouco do sol, depois você volta. – eu suspirei antes de virar o rosto pra ela porque eu estava quase cochilando- Vem cá, deita um pouco aqui na sombra comigo. – nós tínhamos juntado as cadeiras mas a dela estava na sombra.

Eu fui, até porque estava começando a sentir arder mesmo. Deitei de frente pra ela e apoiei minha cabeça no braço dela. Ela ficou fazendo carinho nas minhas costas, fiz o mesmo e sem pensar muito levei meus dedos até a barriga dela e viajei ali, quando dei por mim estava sorrindo sozinha, foi então que a olhei e ela me observava.

– Já se tocou que daqui um tempo não seremos mais só nós duas? – falei a olhando nos olhos.

– Não penso em outra coisa. – ela falou do mesmo jeito e eu sorri.

– Vai ser a grávida mais linda do mundo!

– Mesmo gorda? – ela fez uma careta.

– Você não vai ficar gorda, vai estar grávida do nosso bebê, bem diferente. – falei a olhando nos olhos e a segurei pela nuca, com isso estava mais próxima. Entrelaçamos nossas pernas.

– Mesmo assim, vou engordar. Você ainda vai me amar?

– Não. – respondi sem tirar os olhos dela que ergueu uma das sobrancelhas- Vou te amar mais, bem mais! – agora quem sorriu foi ela- Mas antes disso eu tenho uma recomendação médica pra cumprir. – ela me olhou sem entender e eu aproximei nossos rostos ao falar- Ela me recomendou uma coisa. – ela me olhava atentamente e eu levei minha boca até o ouvido dela pra sussurrar- Ela disse que eu devia aproveitar a minha mulher…- vi como ela se arrepiou e sorri com aquilo, voltei a olhá-la nos olhos e a essa altura eu já estava sobre ela- E eu tenho que cumprir, recomendação médica né? Sabe como é amor….- ela apenas balançou a cabeça e em seguida ao olhar pros meus lábios mordeu o dela.

Puxei ela pelo pescoço e a deixei sobre mim e só aí, a beijei.

O beijo era calmo, ela não acelerou e nem eu, levei minha mão a sua nuca e fazia carinho, nos viramos na espreguiçadeira e ficamos de frente, eu continuei a beijar ela sem pressa alguma enquanto deixava minhas mãos passearem pelo seu corpo, sentia a mão dela na minha nuca também e aos poucos fui descendo meus beijos pro pescoço dela, passei por entre os seios e fui subindo em cima dela aos poucos, quando eu distribuía os beijos pela barriga dela, ela falou.

– Amor, vamos fazer isso aqui? – olhei pra cima ao responder.

– Aham. – voltei a beijar a barriga dela e eu sentia a mão dela na minha cabeça e ela se contorcendo pra mim.

– Melhor a gente ir lá pra dentro, vai que alguém aparece….

– Ninguém vai aparecer porque é tudo longe, não dá pra ver nada.

– Mesmo assim. Não é melhor?

– Não. – a olhei- Quero aqui. – vi que ela ainda estava reticente então completei- Não confia em mim?

– Confio. Só não quero que ninguém te veja sem roupa. – eu sorri e subi até ficar na altura do rosto dela.

– Ninguém vai me ver assim, isso é um privilégio seu há alguns anos. Agora relaxa tá? – pedi e a beijei. Ela fez que sim com a cabeça e eu voltei a passear pelo corpo dela.

Em pouco tempo estávamos as duas sem roupa e gozamos enquanto eu rebolava no corpo dela. Eu rolei pro lado e ali era tão calmo que só o que se ouvia eram nossas respirações, fechei os olhos e estava quase cochilando quando senti os dedos dela na minha barriga, abri os olhos e ela falou:

– Vamos na piscina?

– Agora?? – eu não queria levantar dali agora…. Ela sorriu e balançou a cabeça- Não pode ser daqui a pouco, amor? – tentei….

– Ah vem logo, amor. Deixa de ser preguiçosa! – ela me puxou pela mão e eu não tive opção.

– Ok né.

Nós caímos na piscina assim mesmo, sem roupa, ela me puxou pro colo dela e ficamos ali abraçadas.

Um tempo depois senti ela me encostando na borda e beijos no meu pescoço, eu suspirei e olhei pro lado pra ver uma paisagem maravilhosa, como a piscina era aquelas de borda infinita parecia que estávamos dentro daquela água cristalina. Virei pra ela lhe dando um selinho.

– Já venho. – me afastei dela saindo do seu colo.

– Onde você vai?

– Pegar meu celular.

Sequei minha mão, peguei o celular e depois voltei pra dentro da piscina, ela estava próxima a borda e aquela paisagem maravilhosa, não me contive e bati uma foto, ela se virou na hora que ouviu o clique.

– O que você está fazendo? – olhei pra ela como se fosse óbvio né- Você não tirou foto minha pelada não né?

– Tirei. É pra mim. – me aproximei dela mas sem deixar ela pegar meu celular.

– Para com isso Anahi, vai que você perde esse celular aí eu quero ver.

– Não vou perder nada amor.

– Você não sabe.

– Já perdi algum até hoje? – ela virou o rosto, deve ter revirado os olhos hahah- Deixa de bobeira amor. – dei um beijo no rosto dela- Olha como a foto ficou linda. – mostrei pra ela e não dava pra ver nada muito explícito.

– Você sabe que eu tenho medo dessas coisas.

– Ok. A gente pode tirar só de rosto então?

– Podemos.

– Tá.

Batemos algumas, todas ficaram lindas, por mim teria batido outras mas ela ficou falando que tinha medo daquilo um dia vazar, então eu respeitei mas isso me frustava um pouco, eu sempre falei que queria fazer um ensaio sensual com ela mas ela nunca quis, nem mesmo se fosse a gente tirando a foto. Enfim….

Logo saímos da piscina pra almoçar.

Nós passamos os dois primeiros dias só nós, só saíamos pra jantar e tal mas não fomos pra praia junto de todos, ficamos nos curtindo apenas, no terceiro dia ela falou que ía dar uma volta na praia mas não quis ir, resolvi fazer a massagem que eu estava querendo desde que chegamos mas nunca tinha hora, então ela foi caminhar na praia e eu fui fazer a massagem e mais tarde nos encontraríamos pra almoçar.



Notas:



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