Oi, meninas! Tudo jóia?
Volto hoje com a mesma temática do post anterior, mas com uma dica diferente. Da outra vez coloquei orientações fazer os hambúrgueres, e agora quero falar dos acompanhamentos.
As batatas rústicas são as mais populares. Em geral, são fritas. Ah, entendam como rústicas, aquelas batatas com casca, cortadas em “barquinhas”.
Eu costumo fazer as minhas assadas. É mais prático, barato, não faz tanta sujeira, não deixa você e a casa com cheiro de lanchonete.
Vamos à receita:
Batatas rústicas assadas
Ingredientes
1kg de batatas Monalisa cortadas em barquinhas
Azeite a gosto (por volta de 50ml)
Sal grosso a gosto (cerca de 1 colher de sopa cheia)
4 galhos de alecrim ou Lemmon Pepper ou algum outro aromático a gosto
Dentes de alho com casca (opcional)
Modo de preparo: Unte uma forma com azeite ou cubra o fundo com papel alumínio. Coloque as batatas cortadas com a casca voltada para baixo. Distribua os dentes de alho no meio das batatas. Passe o azeite (se possível, com um pincel, para espalhar melhor), jogue o sal grosso e adicione os galhos de alecrim ou aromático de sua preferência. Coloque para assar em forno pré-aquecido a 200°C por cerca de 1h. Sirva quente, acompanhando o hambúrguer.
Obs.1: Se não tiver um pincel, regue com o azeite, em fios mais finos. O objetivo não é só dar sabor, é para o sal grosso aderir melhor à batata.
Obs.2: Se seu forno for elétrico, daqueles que tem um “ventilador” dentro, use esta função.
Obs.3: Se achar que vai demorar muito no forno, pra adiantar sua vida, cozinhe em água (começando com ela fria) por 15 minutos, escorra bem e com cuidado (para não quebrar) e asse em uma temperatura um pouco mais alta, por mais uns 30 minutos ou até ficar macia.
Obs.4: O objetivo do alecrim é dar aroma, e não sabor, na batata assada. Ele entra como um galho inteiro, não somente as folhinhas.
A diferença entre a só assada, e a cozida e depois assada, é a textura. A só assada fica mais sequinha, na minha percepção, melhor.
Entretanto, se você gostar de uma fritura, use a batata Asterix (aquela da casca roxa, que é mais adequada a este método de cozimento), e coloque um galho de alecrim fresco no óleo quente, mais pro fim do processo. Vai aromatizar legal, se você gostar do sabor dele, claro! Ao contrário do uso na batata assada, aqui ele dá um sabor intenso, além do aroma.
Bem, é isso. Pensei em trazer receitas de molhos para acompanhar os hambúrgueres, no entanto estou em dúvida se vão gostar. Opinem, por favor. Obrigada e boa semana!
Então, não faz mal… Isso foi implantado na cabeça das pessoas. É igual a história da manteiga, da banha, do ovo, do glúten.
Indico o livro: Azeite de Oliva – Quaresma,Flavia / Lima,Paulo De Abreu E / Martínez,César Cólliga – Olhares Editora.
Além disso, o artigo científico: http://www.abran.org.br/RevistaE/index.php/IJNutrology/article/viewFile/185/169
Como conclusão é colocado o seguinte: “Pode-se utilizar azeite de oliva em preparações
aquecidas, pois são preservadasboa parte de suas características benéficas e, após aquecimento, as mesmas mantêm-se superiores aos demais óleos.”
Ou seja, não é um achismo. São estudos comprovados sobre o assunto. Precisamos sempre saber onde nos informarmos. É igual a história do Sal Rosa do Himalaia. Saiu um estudo de uma professora da Química da USP, numa revista internacional, que é simplesmente alarmante!
Oi, Naty!
Então, gostei da pergunta da Marcela, porque era uma dúvida minha também e, gostei mais ainda de saber a resposta, já que gosto demais de cozinhar com azeite. Raramente utilizo óleo, pois não costumo fazer frituras em casa, a não ser refogados. Um costume que adquiri com a minha mãe.
Quanto a batata rústica, amei a dica também, porque já tentei fazer e não saiu lá essas coisas. rs
Bjus!
Carol, tudo bem? Recomendo seguir este cara aqui no Facebook: https://www.facebook.com/marcelo.scofano. Ele é carioca e trabalha exclusivamente com azeites, é um “azeitólogo”. Sempre dá dicas de marcas e coloca artigos interessantes sobre o assunto em sua timeline.
Olá Natynha, olha a intimidade da pessoa rssss, então cara eu AMO batata frita / cozida / com queijo /sem queijo /com banco / sem banco. Rssssssssss
Na verdade vi que vc falou pra colocar azeite, amo também, mas me veio uma dúvida já li e ouvir dizer que o azeite não suporta certas temperaturas, mito ou verdade?
?
Boa noite, Marcela! Antes de mais nada, muito obrigada por sempre comentar a coluna!
Vamos lá. Existem estudos recentes que provam que o azeite aguenta temperaturas altas sim. Não pra fritar um pastel, a 250°C, com calor direto. Porém, num processo de assar, a temperatura não chega a tanto. Só o forno mesmo. A batata, internamente, nunca chegará a essa temperatura, a não ser que esteja super mega hiper torrada.
Voltando ao azeite, os estudos atuais dizem que algumas das vitaminas passam para os produtos fritos neste tipo de gordura.
E por fim, tem a questão do lobby da soja transgênica… Infelizmente, não é mania de perseguição. O pacote do veneno está aí pra provar que a saúde da população vale menos que os lucros pessoais dos políticos que são donos de empresas relacionadas a agrotóxicos.
Voltando à questão gastronômica, o importante é escolher o azeite ideal para aquecer. O extra-virgem (de verdade!) é adequado para preparações frias, pois assim mantém mais propriedades nutricionais e seu aroma/sabor (que são reduzidos com o calor). No entanto, isso não o torna impróprio para consumo.
Se tiver interesse, posso deixar aqui alguns nomes de livros e artigos pra você ler mais sobre o assunto.
Ficou alguma dúvida?
Abraços!
Então Naty não sou nenhuma Chefe igual a Carol rssss, mas sou curiosa e quero sim ler um pouco mais sobre o assunto, conhecimento é sempre bom, agora quando ao lob do veneno instalado no Brasil espero do fundo do coração que essa PL não seja aprovada, porque senão estamos bemmmmm F…
Há tinha essa dúvida porque gosto de fritar ovos com azeite e minha mãe sempre fala que faz mal a saúde rssss.