Fui lá pra fora pegar um ar antes de voltar pra onde eles estavam, ainda bem que ninguém tocou no que tinha acontecido e voltamos a dançar de boa. Um bom tempo depois eles subiram e a Mai foi a primeira a ver. A Dulce estava sendo carregada.
– O que houve? – Mai.
– Ela está mal! – Ucker falou indo com ela até a mesa e a colocando sentada ali.
– O que aconteceu? – perguntei.
– Ela bebeu demais!
– Você está bem Dul? – Mai perguntou e ela sorriu com a cabeça encostada na parede e de olhos fechados.
– Dulce? – a chamei, ela continuava do mesmo jeito- Dulce, olha pra mim! – sentei ao lado dela e ela abriu os olhos- Você está bem?
– O que ela está fazendo aqui? – ela olhou pro Chris ao perguntar mas apontando pra mim. Revirei os olhos. Não deve estar tão mal né?!?
– Dulce, você está bem?? – Mai insistiu.
– To ótima Mai! – ela falou e tentou levantar só que estava tão mal que caiu e quase em cima de mim, a segurei. Olhei pra Mai que negou com a cabeça- Acho melhor irmos embora…- Mai falou meio baixo pra ela não ouvir, falou no ouvido do Chris mas deu pra ouvir, concordei com a cabeça.
– O que ela bebeu pra estar assim hein?? – perguntei olhando pros dois que estavam lá embaixo com ela.
– Ela misturou vodka com tequila. A gente avisou né….mas….- Ucker.
– Cara, vamos tirar ela daqui antes que dê merda! – Chris.
– Vamos. Eu vou lá pagar. – Ucker- Dul, onde está sua cartela, você lembra? – falou com ela que só ria.
– Cadê a bolsa dela gente? – Mai.
– Tá aqui. – achei, abri e peguei a comanda- Toma Ucker, vai lá. – demos todos a comanda pra ele.
– Dulce era bom você beber alguma coisa. Quer uma água? – Mai.
– Quero cerveja!
– Não tem mais cerveja aqui Dul. – Chris.
– Tem sim! – ela o olhou rindo e com o dedo em riste- Você está me enganando Chris! – foi até engraçado como ela falou mas me controlei pra não rir.
– Vou pegar uma água pra ela. – Poncho.
– Melhor! – Mai falou e então ele saiu.
– Chris, vamos dançar? – ela falou com ele e tentou levantar, até conseguiu mas se apoiando na mesa.
– Depois Dul, outra hora. – ele estava de frente pra ela a segurando pela cintura porque ela não conseguia ficar em pé.
– Mas eu quero! Vamos?? – ela falou e ao mesmo tempo encostou a cabeça no ombro dele. Ele a abraçou e me olhou.
– Dulce, senta, vem. – me levantei a puxando pela cintura. Como ela estava grogue, consegui a fazer sentar rapidinho.
– Eu não quero, me solta! – ela não sabia nem o que estava falando, falou isso e deitou a cabeça na mesa.
– Ai, ai eu mereço viu! – não estava acreditando nisso!- Cadê o Poncho com essa água hein?? – olhei e não o via, eles fizeram o mesmo.
– Deve estar cheio lá…- assim que o Chris falou, ele chegou.
– Aqui. – colocou na mesa a água e o copo, eu peguei porque eu estava ao lado dela- O que houve?
– O que você acha Poncho?? Eu não sei como ela não começou a passar mal ainda!
– Ohh a culpa não é minha não! Não precisa falar assim!
Suspirei. Não estava afim.
– Calma gente….- Mai.
– Dulce, levanta…- falei com ela que nem se mexeu, toquei no cabelo dela.
– Me deixa! To com sono! – a única coisa que ela fez foi mudar a cabeça de lado. Olhei pra eles. A Mai sentou do outro lado dela e tentou a chamar.
– Era só o que faltava mesmo agora, ela querer dormir! – eu estava irritada. Por que ela bebeu assim??
Sei que a Mai com toda a paciência dela conseguiu fazer ela levantar mas não beber. Então lá fui eu mais uma vez tentar.
– Dulce bebe um pouco por favor?
– Nãooooo. – ela estava de cabeça baixa, com os cotovelos na mesa.
– Dulce, você vai passar mal assim…bebe vai…- tentei ser o mais amável possível, fazia carinho nos cabelos dela- Por favor? – ela nem se mexeu.
– Dul, a gente tem que ir embora…. Ajuda vai? – Poncho.
– Eu não quero! Que saco!! – pelo menos levantou a cabeça.
– Você vai passar mal no carro assim. – falei mais uma vez.
– Anahi me deixa em paz, que saco!! – me olhou.
– To tentando te ajudar…
– Não quero! Vai embora, que saco!! – olhaaaa, dai-me paciência!! Não falei nada, fiquei a olhando- Vai emboraaaaaa!! Vaiiii!! – ela começou a chorar e deitou no meu ombro. Não fiz nada, fiquei até sem ação. Olhei pra eles, ninguém sabia o que fazer.
– Bebe a água por favor….- pedi enquanto uma das minhas mãos tinha ído pros cabelos dela.
– Não quero!
– E o que você quer então? – perguntei olhando pra baixo, na direção da cabeça dela, eu falava só com ela mas dava pra eles ouvirem.
– Eu quero você. – ela falou e passou um dos braços pelo meu pescoço me abraçando. Não tive nem coragem de olhar pra eles. Graças a Deus o Ucker chegou e me salvou!
– Vamos gente? Tá tudo pago já.
– Aham. – eles falaram e o Ucker nos olhou.
– Ela dormiu?
– Não. – respondi- Vem Dul. Vamos. – a chamei mas óbvio que não foi tão fácil assim, ela tinha apagado de novo…
Olhaaa, foi um parto conseguir levá-la pra fora daquela boate! Mas quando conseguimos a van já estava lá fora nos esperando.
– É melhor deixar ela perto da janela e abrir o vidro. – Chris.
– Sim. – concordei e colocamos ela na janela, sentei ao lado dela.
– Vai devagar aí Pepe, ela bebeu demais. – Chris.
– Pode deixar!
Ele fez o que o Chris pediu e toda hora eu olhava pra ela pra ver se ela não estava passado mal, mas a verdade é que ela apagou. Foi mais um sacrifício pra tirar ela da van e colocar no elevador.
– Acho melhor não deixar ela sozinha né? – Ucker falou e eu só a olhei. Ela estava apagada abraçada ao Poncho.
– Também acho. Vai que ela passa mal à noite….- Mai.
Ía sobrar pra mim, eu tinha certeza!
Suspirei antes de falar.
– Eu fico. – todo mundo me olhou.
– Tem certeza? Posso ficar se quiser….- Poncho.
– Não. – só respondi isso. Ele sozinho com ela naquele estado?! Óbvio que não né!!
– Annie, eu posso ficar se quiser….- Mai falou, a olhei.
– Precisa não, pode deixar. Só me ajudem a levar ela pro quarto.
– Claro.
Saímos juntos do elevador porque todos os quartos eram no mesmo andar, Poncho e Chris a carregaram até a cama.
Aos poucos todos foram saindo só deixando eu, ela e a Mai.
– Mai você fica só mais cinco minutos? Só pra eu pegar uma roupa pra mim?
– Claro Annie, vai lá.
Peguei minhas coisas e voltei pra lá, antes dela sair, mais uma vez me perguntou.
– Tem certeza que você não quer que eu fique?
– Tenho Mai.
– Ok então. Só estou falando porque você disse que não queria mais contato e tal…- eu sorri.
– Mas não vai acontecer nada, ela está apagada e eu acho que ainda sei me defender da Dulce rs.
– Eu sei que sabe. – ela sorriu- Enfim, boa noite então. – me deu um beijo na bochecha.
– Pra você também. – ela sorriu e ía se afastando na direção da porta- Obrigada por tudo! – ela sorriu mais uma vez e se foi, me largando com a bomba né? Suspirei e voltei a olhar pra ela.
Fiz o máximo que consegui ao tirar a roupa dela e por um short, deixei com aquela blusa mesmo, me deitei ao seu lado e fiquei um tempo a olhando, ela parecia dormir tranquila, acho que não passaria mal….acabei pegando no sono também e acordei antes dela, resolvi sair antes dela me ver.
Um martírio esperar pelo próximo cap..
Quereria a anahi sofrendo/com ciúmes kkkkkk
Torço por isso o tempo todo Mariana kkkkk
Estar cada vez mais bacana ler esse conto, as vezes fico irritada com a Dulce correndo tanto atrás da Anahi, acredito que se a Dulce encontrasse alguém a ficha da Anahi cairia e elas iriam se resolver rapidinho rs, enfim … Espero que o prox. cap saia logo,
Até breve.