O Coração de Freya

Capítulo 47 – Sempre o DNA

Capa: Tattah Nascimento

Revisão: Isie Lobo e Nefer

Texto: Carolina Bivard


Capítulo 47 – Sempre o DNA

– Lógico! Não brinque agora, Kara. Eles dispararam direto em nós com carga pesada. Queriam foder o comando e conseguiram. Estamos fora da briga, por enquanto.

– Tudo está uma bagunça. O núcleo de dobra quase rompeu, mas a IA conseguiu contê-lo. As ordens de Edith estavam em canal aberto e sei que a IA foi colocada em suspensão. Tenho que saber onde é o comando dos condutores para consertá-lo, contudo parece que a tripulação que atua na nave é basicamente de soldados e oficiais. Não sabem nada sobre isso. Tem um engenheiro espacial comigo e quatro rapazes de manutenção. Acessarão o sistema manualmente para saber onde ficam os condutores.

– Eles usam a IA para reestruturar quase tudo. Por isso tão pouca gente de suporte técnico. Tudo bem. É o que temos para contar. Vou descer para a engenharia e te ajudo no que for preciso. Pelo que escutei a Edith falar com Lars, parece que Phil entrou arrebentando. O cara enlouqueceu. Viu o que fez conosco e tentou a mesma tática com outras naves, entretanto Lars foi esperto. Quando viu nossa ação, mandou a frota inteira duplicar os escudos.

– Não estão destruindo as fontes de disparo das naves deles?

– Só dá para detectar quando começam a carregar as armas. É um risco e depende de velocidade de reação, ao detectar.

– Não dá para calcular a partir da nave que avariamos?

– Eles têm muito mais naves que nós e naves de diversos tipos. Raramente são iguais, pois são construídas em lugares diferentes e em épocas diferentes. Não há um padrão.

Enquanto falava, Bridget seguia para a engenharia. A nave toda precisava de reparos, entretanto se consertassem os condutores e a IA pudesse atuar, só precisariam fazer reparos em trocas de peças queimadas. A estrutura do casco poderia ser reestabelecida com a atuação da IA.

– Kara, – Bridget chamou assim que entrou na engenharia – já conseguiu saber onde fica o painel dos condutores?

– Não. Eles não colocam a informação nos arquivos da nave.

– Droga! Mais uma estratégia para não deixarem a IA vulnerável a sabotagens. Só que agora estamos ferrados com isso.

Kara parou por instantes, olhando à volta. Saiu da catatonia e foi para o painel de controle geral da engenharia. Começou a digitar para obter informações da nave. Não estranhou o tipo de linguagem, pois se acostumara com o sistema de Decrux. Virou-se para o engenheiro oficial da nave, que fora atingido por estilhaços e a equipe médica o atendia, e falou:

– A engenharia e as salas de defesa, que é onde ficam os núcleos dos armamentos, foram as áreas bombardeadas. Eu suponho que o painel dos condutores estão aqui, ou lá nos armamentos. Me autorize a dividir a equipe de manutenção para procura-los.

– Sim, claro. A tenente-brigadeiro Edith colocou a comandante Nícolas à frente dos trabalhos. Vou me recuperar e me juntarei a vocês.

Respondeu o engenheiro com dificuldade, desfalecendo logo a seguir, com o sedativo aplicado pela equipe médica.

– Ele iria se recuperar e se juntar a nós. – Bridget falou com desânimo.

– Estávamos perdendo-o. Tivemos que fazer isso para trata-lo. – Respondeu o paramédico. – Se não for muito grave, reparação tecidual resolverá e ele poderá retornar.

– Vou com metade dos rapazes para verificar as salas dos núcleos de armamentos e você procura aqui, Kara. Eu sei como é o painel e oriento a equipe. – Bridget se prontificou. – Quantas salas são?

– São quatro. Comunicarei a Edith nossos passos.

Quando Bridget chegou à primeira sala, seguida por dois rapazes, viu através da escotilha da porta, labaredas tomarem todo o ambiente. Ela pegava fogo, literalmente.

– Droga! Isso vai explodir se a gente não parar o fogo!

– Nef, a IA da nossa nave, controla isso, entretanto sei que tem um acionador manual de descarga de dióxido de carbono. Está junto à porta pelo lado de dentro. – Um dos técnicos orientou.

– A gente torra se abrir essa porta.

Bridget falou, observando o painel de controle de abertura da porta. Voltou-se para os técnicos.

– Tem como a gente abrir uma das comportas de algum canhão?

– Não sei se tenho controle dele por aqui. Deixa eu verificar.

O rapaz que respondeu foi até o painel, olhando os comandos e digitando informações.

– Tem, mas só se ejetarmos um dos canhões. Eles têm comportas separadas.

– Faça agora. Ejete um deles. Dessa forma o ar se vai e com ele o fogo. Ela vai congelar instantaneamente. Depois a gente pressuriza a sala novamente.

– Mas aí perderemos um canhão.

 – E salvamos o restante. De que nos adianta termos mais um, se tudo explodir? – Olhou para o outro rapaz. – Vá até as outras salas de armamentos e veja como estão. Comunique se tem mais alguma nessas condições. Faça o mesmo se o fogo tiver tomado a sala. Se puder abrir a porta para acionar o extintor manualmente, faça, mas não se coloque em risco. Só se for seguro.

– Entendido.

Viram o fogo se extinguir, após o técnico ejetar o canhão. Depois de extinto, o rapaz fechou a comporta e pressurizou a sala.

– Deve estar tudo congelado, por conta da temperatura do hiperespaço.

Bridget falou suspirando e pensou no tanto de tempo que levariam até que pudessem entrar, ou então, teriam que colocar roupas térmicas.

– Só um momento. Aqui tem um controle de climatização. Se os condutores da climatização não foram destruídos, eu consigo estabilizar a temperatura para que volte ao normal.

 Depois de um tempo, conseguiram entrar. Bridget olhou à volta. A sala não estava tão arruinada como pensou.

– Procure uma tampa retangular, com um sinal de “diferente”. Duas retas horizontais cortada por uma linha transversal.

Bridget acionou o comunicador, contatando com o outro técnico de manutenção. As outras salas estavam em melhor condições e pediu que o rapaz procurasse o painel. Orientou-o. Após quinze minutos investigando cada pedaço da sala, atrás de alguns fios soltos e escombros, achou o painel. A tampa estava rachada e quando ela retirou, os condutores estavam expostos e danificados.

– Bridget para Kara. Achei o painel. Está na sala de armamentos número dois. Estão muito avariados.

– Isso é um problema, Brid. Vou ao almoxarifado, mas não acredito que tenham condutores para a IA. Eles são tão crentes que nada aconteceria a elas…

***

– O que é isso?

Bridget perguntou, vendo Kara chegar com um tubo na mão.

– Biomassa. Não temos os condutores, então pensei: se fazemos máscaras para aderir à nossa pele, posso fazer condutores. Modelei no mesmo programa que fazemos as máscaras polarizadas. Basta saber se funcionarão.

– É por isso que Decrux gosta tanto de você, sabia?

Bridget falava agachada ao lado da freyniana, que logo que chegou, se ajoelhou para verificar os condutores avariados. Encararam-se durante um tempo, sorrindo, numa cumplicidade carinhosa. Kara foi a primeira a desviar o olhar.

– Vamos saber, agora, se funciona.

Disse, começando a separar os condutores rompidos. Bridget a impediu, colocando a mão sobre a da engenheira, chamando a atenção dela. A comandante se aproximou e beijou-a. Era leve, um beijo calmo e carinhoso. Ao término, fitou-a de perto e sussurrou:

– Obrigada.

Levantou-se, deixando a engenheira-médica atônita e antes de sair, completou:

– Você chegou num lugar especial dentro de mim, Kara.

Saiu da sala de armamentos.

***

– A nave está quase toda reestruturada, Bridget. Agradeço demais a vocês por isso. Não conseguiríamos salvar a IA, e a nave, sem vocês, no entanto temos que voltar. Estamos próximos a perder a frente de bloqueio. Lars está fazendo o que pode, contudo teremos que partir para ações mais incisivas.

Depois de Kara reestruturar os condutores da IA, retiraram Nef de suspensão e ela se agregou novamente à nave. O casco estava quase todo refeito e a equipe de manutenção, juntamente com alguns soldados, trabalhavam incessantemente para trocar peças e dispositivos queimados. Estavam há mais de duas horas parados e Edith trocava informações constantes com Lars.

– Já estamos mais de oitenta por cento operantes. Você pediu minha ajuda. Só iremos a um lugar: caçar a nave de Phil. Temos que neutralizá-lo. A República não é como vocês, Edith. Ele fez com que a armada se concentrasse nas ordens dele, unicamente. Até Ernest atende ao que ele manda. Se a gente conseguir desabilitar a nave dele, talvez eles se desorganizem.

– Quer eliminar Phil? E se chegar ordens para eles se retirarem?

– Como você falou, a armada deles é muito maior e esse bloqueio não vai sustentar muito tempo. Se uma única nave ultrapassar, vocês a eliminarão e aí esse espaço virará um inferno. Eles partirão para cima com tudo e as duas frotas perderão naves e gente. Se neutralizarmos a nave de Phil, tenho certeza que recuarão para reestabelecerem uma ordem. Ganharemos mais tempo com isso.

– E como saberemos que nave Phil comanda? A transmissão dele fazia triangulação. Tanto a República como Cursaz escondem a nave de seus comandos. Não temos a menor ideia onde ele esteja, dentre estas centenas de naves.

Bridget colocou a mão no bolso e retirou um pequeno dispositivo de memória. Estendeu para Edith.

– Com isso, sua IA conseguirá descobrir.

– O que é isso?

– Além dos arquivos que eu mostrei a você, também tenho o mapa genético de Phil. Quando estive no QG, procurei uma forma de invadir a sala dele, através da rota de fuga das dependências dos oficiais. Sabia que ele não estaria porque a plenária iria começar. Eu queria procurar provas contra ele, e assim que entrei, este arquivo estava carregado num holograma. Na ocasião copiei o arquivo, mesmo sem ter algum propósito, no entanto me intrigou o fato dele ter seu próprio DNA mapeado sobre a mesa. Por que ele observava aquilo? Enfim, servirá agora para nós.

Edith pegou o dispositivo e o descarregou no sistema. Tinha o cenho fechado.

– Já estou odiando esse homem, mesmo sem conhece-lo profundamente. – A tenente-brigadeiro falou a esmo. – Nef, – chamou a IA – faça uma busca na frota inimiga e veja em que nave o organismo que tem este DNA se encontra.

– Fazendo varredura análoga. – A IA respondeu.

Edith se voltou para Bridget.

– Eu não me arrependo, em nada, ter trazido vocês comigo. Por mais que a gente estude, que a gente se esforce em entender a guerra, como eu falei anteriormente, não entramos em uma refrega há séculos e também não temos muito contato com outras culturas. Esse homem me eta, pelos ardis maquiavélicos.

– Pensou o mesmo que eu, quando lhe contei sobre o mapa genético?

– Se decodificassem a Olaf, certamente ele seria uma das pessoas a serem modificadas.

– Isso se não fosse o primeiro e único a ser modificado. – Bridget concluiu.

– Organismo identificado. Indivíduo se encontra na nave Lygod da frota da República.

A IA falou, colocando na tela a localização da nave e a imagem. Ele estava na retaguarda, na última fileira da frota, atrás até mesmo das naves cursazianas, ao lado de um destroier de Cursaz.

– É um rato mesmo! Eu aposto minha conta bancária que aquele destroier ao lado, é onde Roth de Cursaz se encontra.

Bridget falava indignada e raivosa. A expressão do rosto de Edith não era diferente. O alarme de trégua soou.

– Nef, coloque na tela todo o espaço de guerra.

– Concluído.

Os destroieres inimigos estavam recuando e as naves de combate retornando ao hangar e sítios de atracação dos destroieres.

– Kara para ponte.

– Pode falar, Kara. Estamos na escuta. – Edith autorizou.

– Decrux entrou em contato. Pede autorização para falar.

– Passe o link, Kara. Nef, – acionou a IA de sua nave. – coloque transmissão na tela.

A imagem de Decrux se formou na tela central da ponte.

– É bom ver vocês. – A IA sorriu e logo depois se colocou séria, aprumando-se. – Tenho um pronunciamento oficial, demandado pelas autoridades legais desta reunião. – Peço autorização para transmissão em toda a frota de Ugor e dos planetas unidos do sistema solar de Ugor.

Atrás de Decrux, na ponte da nave, estavam perfilados, a Olaf Helga, o presidente Barbien e os outros nove presidentes dos planetas que compunham o sistema solar de Ugor.

– Nef, coloque a transmissão em rede para toda a nossa frota. – A tenente-brigadeiro ordenou.

– Concluído.

– Autorizada, Decrux. Já está online.

– Como comandante interina da nave Decrux, autorizada pelos planetas da Liga do sistema solar de Ugor, reporto o acordo de paz, assinado entre os planetas desta União, os planetas da Liga da República e a Corporação Cursaz. Reporto, também, que no acordo foi sancionada a prisão imediata do general Robert Phil e mais dezesseis oficiais que apoiaram e deram suporte ao general. A lista foi entregue as autoridades da República em reunião oficial e pautada para cumprimento das prisões. Foi acordado que entregarão os acusados para serem julgados pelas leis freynianas, assim que o novo planeta se estabelecer. A Corporação Cursaz também se incumbirá da prisão imediata do diretor de segurança Weder Roth e seus aliados, entregando-os as autoridades freynianas para julgamento. Em tempo, eles permanecerão detidos em suas nações de origem, até que o governo de Freya se reestabeleça. Todas as acusações feitas à comandante Bridget Nícolas foram retiradas.

 – Tudo muito bonito, mas estou vendo que a nave Lygod, onde o general estava, não se encontra mais na linha da frota da República.

Bridget alertou a todos. Edith foi até o painel de segurança, que a comandante abriu e mostrava toda a formação. Seu rosto ficou vermelho, numa expressão contrariada.

– Ele, agora, é um homem procurado, Bridget. Não irá longe.

Falou o presidente de Ugor, através da comunicação geral.

– Desculpe-me a descrença, presidente Barbien; eu era procurada e cheguei longe, mesmo sem apoio oficial de qualquer lado. Também não sou ingênua a ponto de achar que uma nave destroier entra em dobra e os seus aliados não percebam. De qualquer forma, se ele é procurado, qualquer um pode prendê-lo. – Bridget olhou diretamente para a sua amiga. – Decrux, poderia retornar com todos os estadistas a Ugor? Partiremos logo que chegar.

Decrux sorriu levemente e respondeu:

– Com todo prazer, comandante. Assim que chegarmos, estarei de prontidão para partir.

– Presidente, peço permissão para auxiliar a comandante Nícolas nesta busca. – Edith se posicionou.

– Edith, não acho prudente, agora que assinamos um acordo…

– Desculpe-me, presidente e, com todo respeito, este homem não é um criminoso político, apenas. Pelo que entendi, é um criminoso de guerra, por todas as acusações e também por ter fugido durante o armistício. Acredito que esteja explicito no tratado que assinaram, senão, ele não seria julgado por Freya, um planeta que ainda se estabelecerá.

– Edith, peço apenas sensatez. A Comandante Nícolas está vinculada oficialmente a República. É a sua nação, e ela, uma pessoa livre, mas você é uma autoridade legal de Ugor.

– A comandante Nícolas não está vinculada a República, Barbien.

Helga interrompeu o discurso do presidente de Ugor. Ela sabia de todas as implicações, pois conseguira restabelecer sua autoridade como chefe de estado de uma nação naquele tratado. Não deixaria aquele homem escapar, percebendo que ele fora avisado extra oficialmente para que escapasse.  A República fizera uma manobra.

– Não estou?

Bridget perguntou, confusa.

– Claro que não, comandante Nícolas! Por acaso já não falei anteriormente que você seria a chefe da Inteligência de Freya? Lembro-me de ter aceitado. Eu decretar num documento é mera proforma. Se quiser, elaboro um documento agora e registro num cartório de… – a Olaf olhou para Barbien, o confrontando – Ugor, assim que chegarmos.

Bridget fora pega de surpresa, contudo sabia que Helga fazia aquilo para dar a ela mais autoridade e independência de ação. Por enquanto servia, embora depois que pegasse Phil, ela abdicaria do cargo, com toda a certeza. Reparou no rosto de todos. Decrux baixou os olhos e era visível que prendia o riso, assim como Edith. Barbien e os outros presidentes pareciam desconcertados, contudo não estavam contrariados.

– Claro, Olaf. Esqueci de nossa conversa, com toda essa loucura.

Bridget respondeu com segurança.

– Como ministra das forças espaciais de Freya, assim que montarmos nossa primeira frota, darei todo suporte a você, comandante Nícolas.

Kara chegava a ponte, postando-se ao lado de Bridget. Reafirmou a sua posição no novo governo, dando apoio total a comandante.

– Então não há o que discutirmos mais. O general Phil é um criminoso de guerra e atentou contra o nosso planeta, presidente Barbien. Assim que atracar, procurarei o Marechal Hermes para discutir ações.

A tenente-brigadeiro Edith explanou firme, para que sua atitude fosse considerada.

O presidente Barbien mordeu o lábio, num misto dentre riso e descrédito.

– Vejo que todos já têm suas posições. – ele se voltou para a Olaf. – Eu sempre gostei de conversar com você, Helga. Cada vez aprendo um pouco mais. Estou até agora tentando entender como conseguiu que lhe concedessem tudo que exigiu. – Sorriu para ela. – Vamos embora para casa.

– Então se segurem. Acionando módulo de dobra ponto-a-ponto. – Decrux falou e olhou para a tela. – Comandante interina Decrux, desligando.

A imagem da tela sumiu.

– Ihh… Ela tá amolecendo. Avisou sobre o salto.

Kara sussurrou para Brid.

– Missão oficial faz essas coisas, Kara.

Bridget respondeu rindo, recebendo uma gargalhada de volta de Kara. Imaginava como aqueles homens importantes em seus planetas, ficariam após uma ação da amiga num salto inesperado.

– Bom, então vamos. Todas as naves de Cursaz e da República já se retiraram. Vamos saltar para a nossa base espacial. Para Decrux chegar, fará duas dobras. Quero falar com Hermes, antes deles chegarem.

– Manda ver, Edith.

Bridget respondeu, puxando Kara para sentar em sua poltrona, ao lado da tenente-brigadeiro.

– Senta aí, Kara. Eu fico bem, quando não me pegam de surpresa para esse salto. – Sorriu.

– Lars.

Edith o chamou e a imagem do seu segundo no comando apareceu na tela central.

– Organize a retirada. Saltarei agora, pois tenho assuntos a tratar com o Marechal Hermes.

– Entendido.

– Obrigada, amor. Desligando.

– Amor?!

Bridget e Kara falaram ao mesmo tempo, incrédulas com a demonstração de carinho da tenente-Brigadeiro para com o coronel, diante de toda uma frota. Edith as olhou com um sorriso cínico, antes de responder.

– Eu quase morri hoje, meninas, e ele é meu noivo. Falta apenas um mês para o nosso casamento.

– Por essa eu não esperava. Jurava que você era sapata. – Respondeu, Bridget, escarnecendo da mulher. – Que santo homem ele é! – Devolveu o sorriso cínico.

– Nef, ajustar coordenadas para atracação na base. – Edith ordenou, tentando conter um acesso de riso.

– Concluído.

– Entrar em dobra ponto-a-ponto.

***


Nota: Pessoal, talvez libere um capítulo extra essa semana. rsrs  Não prometo. Se postar, será o penúltimo capítulo dessa saga. 

Um beijo enorme para todas vocês!



Notas:



O que achou deste história?

15 Respostas para Capítulo 47 – Sempre o DNA

  1. Gente… Tô bexta , avemaria. O entrosamento entre a orelhinha e Brid é muito fofo , esses momentos de tensão pra quase uma guerra é de lascar . Esse Phil e a corja deles , não passam de covardes. Imagina se ele conseguisse decodificar o DNA da olaf? Seria o fim. Esse babaca merece um fim extra oficial.
    Kkkkk olha Edith é amorosa, que fofa . Kkkkk eu tambem pensei que ela era do mundo colorido .
    Você estar me surpreendendo Bivard , nesses capítulos finais , infelizmente estar chegando ao fim , tenho certeza que no final você terminará com chave de ouro.
    Faz tempo que acompanho seu trabalho e devo dizer q só melhora .
    Párabes Bivard ??❤ um xero bem grande.

    • Oi, Flavinha!
      Então, Phil é um babaca e faz estragos até longe das pessoas. Ele tem que levar uma chulapada boa, né?
      E quanto a Edith, eu tinha na cabeça que ela não seria sapata, desde o início. rsrs Mas deixei pra revelar agora, pra ficar mais interessante. rsrs
      Olha, espero que consiga fechar com chave de ouro. Você bem sabe que não sou lá essas coisas com finais. rsrsr
      Sim, sim! Você acompanha minhas histórias há muito tempo. Agradeço imensamente o carinho, Flavinha! Essa ficção foi um desafio, pois sabe que gosto de mudar o estilo e sempre gostei de ficção-científica. Com o final de Freya, terei que ver no que me enfiarei depois. rsrs
      Obrigadão, Flavinha! Um beijo grandão e um xêro!

  2. Aí nãoooooo pode tá acabando, Carol dá uma estendida aí…rssssssssss
    Simplesmente amei, Brid e kara uma dupla mega, hiper fodastica amo esse casal.
    Bjinhos e pensa na possibilidade de estender a história, e cuidado com seu computador… rssssssssss

    • Oi, Marcela!
      Então, eu já estou com a ideia final pronta. rsrs Se começar a mexer, pode azedar o caldo. rsrs Aliás, no capítulo de hoje, já começou o processo de finalização. rsrs
      Olha, meu note me deu um susto outro dia. rsrs Você bem sabe, mas parece que sossegou.
      Beijão, Marcela! Obrigadão por tudo!

  3. Phil tem a mente mais diabólica do que eu pensava. Ele queria o poder de transmutação para ele. Já imaginou o que ele seria capaz de fazer se tivesse conseguido?
    Sei que a vingança nunca é plena, mata a alma e envenena… mas bem que Helga poderia dar umas fatiadas na pele dele, com uma faca de Serra…

    Beijo, Carol

    • Sim, era isso que ele queria. Transmutando, ele poderia se infiltrar na pele de outra pessoa e fazer misérias!
      kkkkk Fatiar com faca de serra é macabro! kkkkk Mas gostei da ideia! kkkkkkk
      Beijão!

  4. E os safados fugiram… Mal posso esperar para vê-los pagando por tudo que fizeram!

    Nossa, fico impressionada com a inteligente desse povo. Cada um no seu comando. ( sem contar da inteligência da escritora, né?! Que foi quem criou todo mundo..) rs
    Achei tão fofo Brid dizendo a Kara que ela chegou num lugar especial dentro dela… É a forma de Brid dizer “eu te amo”?

    Como assim, só faltam 2 capítulos? Ah não! Ainda tem tanta coisa para acontecer, Carol…
    Tem um planeta para reestruturar, bebês para encomendar rsrs Por mim vc poderia escrever mais uns 10 capítulos, ?

    E sobre o coment no capítulo anterior… recebi uma piadinha no zap que dizia assim:
    Lendo agora em um dicionário descobri que “punhado” é o que cabe na mão, e “bocado” é o que cabe na boca. Nem quis olhar o significado de “cunhado”. ? kkkk

    Beijão, Carol
    Aguardado o possível extra, ?

    • Oi, Fabi!
      Eles vão pagar, pode apostar.
      Criar os personagens de início é difícil, mas depois, parece que eles são velhos conhecidos nossos e aí a escrita fica mais fácil, depois. É como se a gente fosse convivendo com eles e não dá mais para voltar atrás. rsrs
      Exatamente! Aquela frase foi o jeito que Brid encontrou para falar eu te amo. rsrs
      Muita coisa vai acontecer nesses dois capítulos, pode apostar! rsrs
      Essa piadinha que você colocou, eu conhecia também! kkkkkk
      Bom, o extra não veio no fim de semana, mas hoje entrará, ok? Está a caminho.
      Obrigada Fabi! Sempre esteve por aqui e isso é incentivador! Muito legal, mesmo!
      Um beijo grandão!

  5. Carolllll,eu tô bem!!!??

    Tudo bem Carolzinha, melhor assim pra matar de ansiedade aos poucos…SQN! Mas assim é mais interativo, é legal essa troca!!Td de vez não daria a oportunidade de criar um vínculo e manter ele ao longo dos anos,assim parece que estamos mais perto, se botasse tudo de vez como seria? Como daríamos nossa opinião e contribuíriamos no processo de su escrita? E como te ajudar a melhorar TB?Isso é um ida e volta!!!Assim penso!!?

    Somos muito ansiosas!Será algo de virginianas??rs?

    Tentar um extra??Virginianas não tentam, fazem! Porém , eu quero prolongar isso aqui, então vou torcer, ainda que me dói dizer isso,para não ter inspiração ou tempo,até semana que vem!

    Li que será o penúltimo …Dona Carol, cadê minha cena ultra dramática ?Aquela briga foi boa, mas quero uma cena de perigo, necessito ver Brid chorando de medo de perder Kara! ????.Por falar nisso, que frase linda :” você chegou num lugar especial dentro de mim, Kara”..??,morri de amor com essa frase!! Vc ganhou pontos c essa frase de Brid mostrando seu lado mole mole..hahaha. Brid TB!!

    Final de capítulo,prestenção!!Mas até agora seus finais foram de meu agrado!!??

    Você evoluiu ,nem exagerou na parte sexual kkk( te pirraçarei eternamente com isso ??).

    Não aguentou um dia?? Eu disse pra vc acompanhar sua esposa nas corridas..kkkk. ?Minha esposa tampouco aguenta e não quer nem caminhar…rsrs. Mas olha a classe..charutaria!!!! Da próxima vai pra Salvador e paga um lugar pra ficar sentada kkkkkk. Só na Ivete, Daniela…na comunidade !!?

    Vamos falar do cap de hoje!!! A nave se danou,mas Kara é fodasticamente inteligente, Brid baba de admiração mais e mais!!

    Então,elas bloquearam com escudo a nave pra n atacarem enquanto estavam ajeitando ela? N entendi essa parte..(leio e vejo filme ao mesmo tempo rs).

    Olaf TB foi espertinha, muito boa a jogada!!!

    Agora é caçar Phil, ele vai ver quem é a comandante Bridge, aguarde, próximos capítulos !!

    Detrux cagona(medrosa), nem fez gracinhaas hahaha

    Mas que fim é esse? Vc sabe que tem q botar algo no final que desperte curiosidade…se ligue, fique atenta, mulher !!kkkkkk. Mas sabe, eu fiquei foi curiosa do mesmo jeito..ansiosaaa total!!Virginianos são assim, até quando n querem mandam bem!!!(profissa a garota aqui em levantar o ego kkkk)

    Se cuidem , vc e sua esposa, beijo nas duas!!
    Ps: Escrevi bastante pra compensar minha falta ..??

    • Oi, Lailicha!
      E pensou certo. É um processo mesmo e a contribuição de vocês é imensa e fantástica! rs
      Eu acho que sim. Acho que virginianos são ansiosos por natureza. Uma de minhas irmãs também é virginiana. Rsrs Ela é mais tranquila que eu, mas não deixa de ser ansiosa. rs
      Olha, o extra sairá hoje. Rs Mas não é tão extra assim, já que o capítulo sairia na quarta. rsrs
      Leia hoje, quando entrar e veja se gosta do drama. Rsrs Pois é, essa frase até eu gostei. Rsrs São aqueles dias que a gente tá sensível e a coisa sai boa. rsrs
      Não me provoca, Lailicha… Olha que coloco um capítulo com dez páginas só de transa e sacanagem. kkkkkkkkk
      Eu não sou mais de carnaval. Rsrs Meu negócio agora é ver o bloco literalmente. rsrs
      Elas tentaram bloquear com escudos, mas não conseguiram em tempo suficiente e aí, boom! Detonou a nave em muitos pontos. Aí a Brid pediu para Lars avançar com a frota toda de Ugor para protege-las na retaguarda para que elas pudessem consertar tudo.
      Esse final foi pra findar uma etapa. Rsrs Agora terá outra fase.
      Um beijão pra você e a esposa também, Lailicha! Rsrs

  6. É sério que só faltam dois capítulos? Que puxa…
    Nossa, vou sentir muita falta da Brid e Cia…
    Abraços, Carol!

  7. Não! Não pode estar acabando!! Eu já disse que amo a Brid? Ela é o ser mais sarcástico e honesto do universo rsrs
    Quero ver Freya reconstruído… Não acaba agora não rsrs vou sentir muita falta!
    Bjs

    • Oi, Bibi!
      Está acabando sim. rs Eu acho que falou da Brid, sim. Ela tem uma personalidade interessante. Consegue ter sangue frio em algumas horas e em outra é um posso de sensibilidade, além de ser irônica. rs
      Quem disse a você que não verá Freya reconstruído? rs
      Saudades, Bibi! Quando estiver por aqui na minha terra, dá um toque! rs
      Um beijo grande para você!

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