O Coração de Freya

Capítulo 26 – Vivendo o diferente

Capa: Tattah Nascimento

Revisão: Isie Lobo e Nefer

Texto: Carolina Bivard


Capítulo 26 – Vivendo o diferente

– Foi Decrux que te contou?

– Não, não foi Decrux. Ela nem estava consciente quando começamos a nos relacionar e, mesmo que soubesse, ela não contaria.

– É, eu sei. Ela não se mete em coisas pessoais.

–  Não acredito que me considere tão burra.

– Como descobriu? – Perguntou num fio de voz.

– Foi sua desculpa de que Decrux estaria ocupada com Helga que me alertou para algo que já estava martelando na minha cabeça. Ela é uma pessoa sim, mas ainda é a IA da nave. Acha que eu não sabia que se a acionasse, ela desligaria o equipamento, mesmo prestando serviços a Helga? É subestimar muito meus conhecimentos técnicos, não acha?

– Você não se atinou do nada.

– Eu só juntei algumas conversas que tive com Helga e Decrux, anteriormente, com o fato de termos nos relacionado algumas vezes e, não ter ocorrido nada em nenhuma delas. Olha para mim.

Bridget virou-a de frente para encará-la, mas a engenheira permanecia com os olhos baixos. A morena colocou dois dedos no queixo e forçou-a a olhar.

– Por que, Kara?

– Eu não queria te afastar. – Ofegou nervosa. – Eu sei que é difícil para você e eu… eu estou gostando demais de você. Não queria que me rejeitasse por isso.

– Por que tem tanta certeza de que eu a rejeitaria?

– Eu percebi o que fez das primeiras vezes, Brid. – Sorriu sem ânimo. – Mal começamos e você introduziu os dedos em mim. Mesmo que subconscientemente, aquilo foi uma tentativa sua de conter qualquer coisa.

– Me perdoa, então. Não sei se foi algo inconsciente, mas eu te quero demais e sei que não vai dar certo se você continuar com esses inibidores. Eventualmente, você ficará frustrada e quem te perderá, serei eu. Eu não sei qual será a minha reação. O que sei é que quero estar com você. Você me faz bem e… e eu… Ah, Kara! Só quero viver algo bom e você me traz sentimentos bons dos quais não quero abrir mão. O que sinto é que se você continuar pela metade, uma hora irá se entediar… aborrecer. E como a gente fica?

A engenheira abraçou Bridget forte. Deixou as lágrimas rolarem. Não sabia como explicar o que sentia, no entanto, quando viu Bridget se abrir, sincera, não hesitou.

– Tive uma experiência muito ruim no espaço delimitado, depois que deixei Freya. Não queria que acontecesse, novamente.

– Foi alguém por quem se apaixonou? – Bridget perguntou, incomodada.

– Alguém que me apaixonei? Ah, não. Foi com uma mulher que conheci num bar de uma estação.

Bridget reparou no rosto encabulado da engenheira e se atinou para o constrangimento que um freyniano poderia enfrentar num relacionamento, para os padrões de normalidade do espaço delimitado. Envergonhou-se por ela mesma causar este tipo de sujeição na outra.

– Não conversou com ela antes?

– Eu expliquei que poderia ser diferente. Eu já estava um pouco alterada pela bebida e simplifiquei. Disse que tinha os dois sexos. A princípio, ela não se importou, mas hoje vejo que ela já devia estar alterada pela bebida também.

Bridget sorriu e Kara a olhou, sem compreender muito bem. A comandante se apressou a explicar.

– Kara, me desculpe. É que não te vejo procurando uma companhia em um bar. Você sabe… seu histórico aqui na nave.

Kara acompanhou o sorriso da comandante.

– Passe dois anos vivendo numa estação, sem conseguir um emprego fixo e sem ninguém por companhia, e você enlouquece.

– Acredito que enlouqueceria, sim.

– Foi ruim para mim. Eu estava há muito tempo sem me relacionar e um amigo freyniano, com quem eu me comunicava na rede, falava coisas horrorosas sobre relacionamentos com humanos do espaço delimitado. Ele me disse que seria melhor procurar alguém que não me julgasse. Insinuava coisas. Mas foi horrível. Vi o rosto da mulher transfigurar. Ela apenas suportou aquele contato. Fez com que eu me sentisse mal e me fez pensar que deveria ter aceitado o conselho desse amigo.

– Ei, a mulher não te conhecia. Sei que não justifica, mas esse seu amigo não ajudou muito. Procurar serviços profissionais, não aliviaria seu lado. Vai por mim, disso eu entendo. Eu comecei a pesquisar na rede, depois que a gente se conheceu. Existem casamentos entre freynianos e pessoas da República. Levam uma vida tranquila.

– É, eu já vi também, mas não é comum e, normalmente, não se expõem muito. Eu nunca mais tive ninguém.

– Olha, eu posso ter milhões de defeitos, Kara, mas tenha certeza que nenhum deles me faria rejeitar você. Apenas tenho meus “sabores”, entende? O que não significa que não possa ter “novos sabores”.

– Você não precisa recorrer a artifícios para ter alguém. Você está dentro dos padrões do espaço delimitado, Brid.

– Saiba que todas as camas quentes que tive, depois de Decrux, foram aquecidas por uma dama paga, e a maioria eram androides.

– Mas, por quê?

– Porque eu não queria amar de novo.

Encararam-se em silencio. Os olhos cristalinos e marejados, já não choravam e Kara estendeu a mão para que Bridget enlaçasse. Caminharam caladas até chegarem ao alojamento. Entraram, a porta se fechou e Brid abraçou a loira. Beijou o ombro e pescoço, delicadamente.

– Brid…

– Shiiii. Eu quero você comigo, Kara. Eu quero você toda. Não posso falar sobre amor, pois nos conhecemos há poucos dias, mas você despertou em mim a vontade de querer ter alguém, novamente.

– Brid, eu sei quando vai acontecer.

Kara falou de súbito, despertando a atenção de Bridget. Estava preocupada e queria ter certeza de que a morena quisesse seguir adiante.

– Como assim? Eu pensei que fosse algo que…

– Eu sempre soube, Brid. Por isso que fiz aquilo. Eu soube desde o primeiro dia que começamos, lá na sua casa. Acredito que é porque, no fundo, eu te desejo assim.

– E você só vai me desejar assim, sempre?

– Não, claro que não! – Sorriu. – Eu acho que é algo…

– Algo que te instiga.

– É. Desde que nos conhecemos… Desde que eu te conheço, na verdade, percebo essa ebulição em mim. Toda vez que você me toca, eu sinto isso. Tenha certeza de que, sem os inibidores, se a gente começar hoje, vai acontecer.

Bridget fez um carinho na face de Kara, jogando uma mecha de cabelo para trás da orelha. Delineou com a ponta dos dedos, reparando nos traços suaves da engenheira. Inspirou e lançou um sorriso ordinário no rosto.

– Sabe o que acho? Essa coisa toda tá me dando tesão danado.

Mordeu os lábios, cínica, abrindo mais o sorriso cafajeste. Puxou Kara, beijando os lábios com força e travando uma luta pela dominação. Kara segurou a gola e puxou, trazendo o corpo da morena em direção à cama. Deixou-se cair, levando-a junto. A engenheira retirou a própria roupa, apressada. Bridget se despia também, com pressa, e finalmente se acomodou no regaço de tez aveludada. As bocas se uniram novamente, enquanto a pele roçava a outra.

Bridget traçou com a língua a trilha entre os seios, que arrepiaram ao contato. Segurou com os lábios um mamilo eriçado e riscou com os dentes o pequeno cume, arrancando da garganta da loira uma lamúria. Kara arfou, esfregando-se ao corpo moreno com aflição. Ela desejava. Desejava com a força da alma, amar aquela mulher.

Bridget se ajoelhou na cama e a puxou para que se levantasse e ajoelhasse também. Abraçou-a por trás, passando as mãos pela parte da frente da engenheira, massageando os seios, percorrendo o ventre com a outra mão e beijando a nuca. Os lábios aguados e os fortes ofegos traduziam o desejo, levando Kara a um estado de êxtase desmedido. A ex-oficial esfregava-se no glúteo redondo da engenheira, extraindo o próprio prazer.

– Isso, Kara. Roça em mim.

Pediu, vendo-a empurrar o quadril contra si. Acariciou o púbis e finalmente, desceu os dedos através das dobras úmidas, segurando o clitóris hirto entre eles.

– Ah!

Kara arfou, sem conseguir proferir qualquer palavra. Apenas sentia os dedos, a boca, as mãos em toda a parte, inflamar seu desejo, sem medidas e sem regras.

– Esfrega, esfrega gostoso seu dedo, Brid…

Bridget já os emaranhava através das dobras e deslizava até a abertura. Atiçou ali e retornou ao bulbo de nervos, burilando e sentindo o peito de Kara arfar mais rápido. A freyniana não demoraria muito, o que levou a morena a diminuir o ritmo, sentando-se sobre os calcanhares e trazendo o corpo da loira, junto, para se apoiar no dela. Desceu a mão que massageava os seios para junto da outra. Enquanto uma acariciava o clitóris túrgido, a outra resvalava para a entrada, instigando com dedos habilidosos.

– Mais, Brid, mais…

A voz rouca, abafada pelo desejo, incentivou a morena a preencher a cavidade quente, completamente. O gemido estimulou mais a libido de ambas. Tremiam e contraíam numa febre lasciva. A dança dos dedos dentro de Kara aumentava, em um vai e vem frenético. As paredes contraíram e relaxaram, molhando os dígitos de Bridget com o líquido morno.

Kara relaxou o corpo, sendo amparada pela morena que a auxiliou a deitar, deitando-se também. Kara mantinha os olhos fechados, enquanto um sorriso desenhava seu rosto. Virou-se para a comandante que a observava embebida pela emoção da satisfação estampada na face da freyniana. “Pelo cosmo! Como gosto de vê-la assim…”. Com estes pensamentos, Bridget puxou a loira para acomodar o corpo sobre o seu, beijando-a carinhosamente.

– Mmm… Teu beijo tem um gosto tão bom…

Kara sorriu, diante da fala cheia de prazer da comandante.

– Então deixa eu te dar mais um pouco dele.

Beijou-a com fome, acendendo outra vez o desejo da morena. Desprendeu-se dos lábios, trilhando o corpo com pequenos beijos molhados, lambendo e provocando com a língua, a pele arrepiada. Libou o pequeno cume de auréola marrom, eriçada. Abocanhou o seio inteiro, sugando e extraindo um sonoro gemido da comandante. Uma das mãos desceu através do abdômen, acariciando sutilmente a pele.

– Deuses! Como me dá tesão te tocar aqui!

Bridget abriu os olhos, vendo a engenheira-médica acariciar seu abdômen e sugar seus seios com vontade e uma onda percorreu seu corpo, fazendo-a contrair. Era gostoso ver os lábios rubros sugando os seios com tanto prazer.

– Desce, Kara. Quero tua boca me chupando, vai…

Depois que pediu, arfou forte só por imaginar Kara entre suas coxas. A loira desceu, beijando o ventre, púbis e atormentando-a com lambidas suaves em torno do sexo. Finalmente escorregou a língua através da fenda e subiu até o clitóris, sugando-o com suavidade e cadência, extraindo outro gemido forte da ex-oficial. Burilou, ali, um pouco mais, e desceu instigando a entrada, apertando a língua para dentro.

– Entra em mim, Kara, vai…

A excitação de Bridget estava no limite. Queria que Kara a preenchesse com seus dedos. Queria que ela a sugasse. Queria tudo até explodir. A engenheira-médica voltou a libar o bulbo hirto com a língua aguando, instigando com seus dedos a entrada, aumentando a agonia da comandante.

– Vai, Kara, por favor…

O peito da morena subindo e descendo freneticamente, fez a engenheira subir pelo dorso em beijos, deixando os dedos estimulando o clitóris turgido. Alcançou os lábios beijando-a e Bridget sentiu ser preenchida, devagar. Olhou-a intrigada. Sabia que não eram os dedos de Kara dentro dela, mas não importava mais. Queria senti-la. Queria a satisfação. Queria gozar. Beijou-a, falando entre os lábios.

– Me faz gozar, Kara. Não para agora…

Kara tomou um alento de alívio, beijando com avidez, a língua tocando a outra, roçando e sentindo o sabor fresco do hálito. A dança entre elas começava. Bridget encaixou suas pernas ao redor de Kara, empurrando-se contra o ventre da loira e a engenheira, burilando o clitóris com os dedos, enquanto movia seus quadris de encontro à pelve da morena. O suor dos corpos brotava e o frenesi lhes tomavam a lucidez.

– Kara eu vou gozar… eu vou…

A voz da comandante travada, avisava a chegada do ápice. Ela sentiu ser preenchida, completamente, outra vez e mais outra, enquanto o clitóris recebia os carinhos do dedo que o massageava.  Em segundos, o gozo foi partilhado por ambas. Deliciaram-se no longo orgasmo. Kara se retirou de dentro da morena, delicadamente e a abraçou forte, ainda sobre ela. O abraço foi retribuído e Bridget beijou a cabeça da freyniana, apoiada em seu peito. No quarto, apenas o barulho da respiração cortava o silêncio e, por fim, Bridget quebrou os pensamentos de ambas.

– Acho que, para nossa primeira vez, até que não fomos mal, não é?

Sentiu Kara sorrir colada à sua pele. A engenheira levantou a cabeça para encará-la.

– Acho que, para nossa primeira vez, fomos muito bem, não acha?

– É. Acho que sim.

Respondeu, abrindo mais o sorriso e beijando a loira, que devolvia o sorriso e se acomodava ao lado. Viu que Bridget olhava para baixo, numa curiosa inspeção de sua intimidade, etando-se.

– O que foi? – Kara perguntou, rindo mais aberto.

– Cadê o menino?!

Kara gargalhou. Elas ainda teriam um caminho a percorrer, mas agora sabia ser possível. Teria que responder muitas perguntas ainda, daquela mulher que arrebatou seu coração por completo.

– Entenda que gênero tem um conceito um pouco diferente para nós. Meu gênero é feminino e esse é meu aspecto físico essencial. Por mais que nossa espécie tenha a capacidade de transmutar, sempre retornarei ao meu gênero. E realmente acontece rápido essa mudança.

– Acho que não existe o conceito de “identidade de gênero” para vocês, não é? Isso não deve ser algo que aconteça dentro de sua espécie.

– Está enganada mais uma vez. Existem freynianos que não se adequam ao gênero com que nascem. Não é uma questão de ter os dois sexos disponíveis, na hora da relação. É uma questão de não se sentir com aquele gênero que nasceu.

– Ok, entendi. Mas da próxima vez vou ficar mais atenta. Eu quero conhecer o garotinho, aí.

Bridget apontou para baixo, arrancando outro riso da engenheira.

– Você vai chama-lo assim? De garotinho?

– Sei que não é a mesma coisa e desculpa a comparação, mas sempre dei nome aos meus brinquedinhos. Por que não dar nome ao seu, que é real?

– Quer dizer que você gosta de usar brinquedinhos, hum?

– Sim… Por quê? Te incomoda?

– Me incomodar? Claro que não! Só queria saber se você tem algum?

– Se eu tenho? É… Sim, por quê?

Ruborizou-se, arrancando um enorme sorriso de Kara, que a beijou e sussurrou.

– Que tal pegar, então?

– Você quer?!

Bridget perguntou, num misto de eto e alegria, fazendo Kara gargalhar, meneando a cabeça, afirmativamente.

****

 



Notas:



O que achou deste história?

19 Respostas para Capítulo 26 – Vivendo o diferente

  1. Que capítulo maravilhoso. Demorou mas não decepcionou em nd a primeira vez delas com o “garotinho”. Ri demais do “cadê o menino?” tive até que parar pra respirar um pouco kkkkkk.
    Como seria bom viver com os conceitos de gênero que existia em Freya, facilitaria demais a vida de muita gente, fora ao ambiente menos preconceituoso.
    Que venha a Decrux e.. a Helga? Será? kkk
    Foi foda demais autora.

  2. Adorei este capítulo tão esperado de entrega sem limites, foi de uma delicadeza excitante…Quando o medo do diferente vira brincadeira entre elas, é sinal que estão a criar uma intimidade saudável e que esta relação tem tudo para dar certo…Volto a dizer Adorei 🙂
    Beijos

    • Olá, Sandra!
      Você está certíssima ao falar da transformação do medo em brincadeira e criar intimidade. Isso faz toda a diferença, pois quando se gosta e é algo novo e diferente, tendemos a nos assustar, nos afastando de uma possível felicidade.
      Obrigada, Sandra!
      Um beijo grande e um abração!

  3. Bivard!!!
    Que capítulo foi esse? Uau! Amei ver a fragilidade da Brid, a forma como ela se permitiu, se expôs.
    Só elas não sabem que já passou de paixão, né? Na verdade, acho que Kara já tem consciência do sentimento que as une.
    Foi lindo! Excitante! E a forma como Vc tem abordado as a questões de gênero, fantástica!
    Saudades!
    Beijos

    • Oi, Bibi!
      Que legal quando vem aqui. Fico mega feliz de saber que está gostando da história e acompanhando! Maior honra! rs
      É verdade, a Kara já sabe muito bem o que sente por Brid, mas a comandante ainda está tateando. Elas estão numa baita enrascada e tudo acontecendo ao mesmo tempo, só que esse tempo está ficando escasso.
      Quanto as questões de gênero, esse era um assunto que eu queria muito abordar numa história, então, estou tendo oportunidade nesta. rs
      Valeu, Bibiana! Obrigadão e um beijão pra você!

  4. Armaria . Que tesao louco eu fiquei agora????
    Nossa supriu a expectativa Bivard, muito bom mesmo , e a comandante foi muito fofa , e principalmente adorou dá pra orelhinha hahahaha . Passar o dia com tesao , ohhhh dó. E acho que as duas estão encontrando um denominador comum .
    Acho q depois dessa estão preparadas pra enfrentar o que vier . Só falta a Decrux perder a virgindade ??.
    Parabéns Carol , muito foda essa cap. A história tá ficando cada vez mais viciante .
    Xero bem grande ??

    • Oi, Flavinha!
      Eita! Se acalme quando ler estas partes, principalmente se for no trabalho! rsrsr
      Elas estão e entendendo sim, mas veremos o que vai rolar daqui pra frente. rs Elas tem um império inteiro pra enfrentar! rs
      Bom, quanto a virgindade da Decrux, isso vc já leu! kkkk
      Desculpa na demora da resposta, mas tá aí! rs
      Obrigada, Flavinha e um xero pra ti!

  5. Uau!! Foi perfeito, delicioso!
    Brid me fez aguar os olhos de emoção, com palavras tão carinhosas e depois de tanto rir com o “cadê o menino?”kkkkk Acho que o maior medo dela era o “menino” permanecer entre elas por um período mais longo.
    O medo virou curiosidade.
    Se Kara já estava apaixonada, agora que vai se derreter de amor mesmo, Brid a amou sem reservas, como ela merece.
    Parabéns pelo capítulo (tão esperado,rs), Carol. Superou a expectativa;
    Beijão,

    • Oi, Fabi!
      Brid tem um humor diferente. Ela é sarcástica e até com um humor atravessado, mas é sensível e esconde esse jogo. rs
      Também acho que ter o menino ali, presente muito tempo, talvez a assustasse, mas o fato de não ter controle de quando e como, acho que pesa pra nossa comandante também.
      Quanto a Kara, apaixonada ela já era e agora… O amor está no ar da nave! rs
      Obrigada, Lins. Eu mesma estava com medo de escrever o capítulo e não alcançar as expectativas, mas vejo que foi legal. rs
      Um beijão!

  6. Nossaa…que coisa linda esse capítulo! Até resolvi sair da moita para te parabenizar…rsrs. VC é uma escritora de um talento ímpar.Eu que já era fã, fiquei mais ainda! Amando a estória… Mas é duro esperar uma semana inteira pelo próximo…rsrs
    Bjusss

    • Oi, Lesuh!
      Desculpa a demora na resposta. Ando com uns probleminhas para resolver, mas eu sempre respondo a todas, ok?
      Que legal que o capítulo foi bom a ponto de você sair da moita! rs Isso é muito gratificante para nós que escrevemos.
      Puxa, obrigada pelo baita elogio! Fiquei feliz mesmo.
      Olha, quando posso, até solto uns capítulos extra, mas por essas semanas, não está dando muito. Quando voltar a calmaria na minha vida, posso voltar a postar mais vezes, ok? rs
      Um grande beijo, Lesuh, e obrigada!

  7. Carol!!!

    Finalmente chegou a hora H!

    Arrasou menina ??, morri com o menino e o garotinho! ????
    Se esbaldaram hein?! E a comandante viu que não foi um bicho de sete cabeças!

    Indo um pouquinho além, será que a Kara engravidou a Brid nessa primeira vez que foi tão desejada pela engenheira?! ??
    Seria bem interessante isso! Será que tô viajando muito?! ????

    Adorei a forma como você desenvolveu esse momento das duas além da conversa sobre gênero. ?

    Abrs ?

    • Oi, Lins!
      A Brid as vezes tem um humor e umas tiradas engraçadas. rs O garotinho foi o melhor! rs
      Menina! Já pensando em filhinhos? kkkkkkk Veremos no que isso vai dar! kkkkkkk
      A conversa sobre gêneros, acho fundamental, pois as pessoas confundem as vezes identidade de gênero com orientação sexual. Enfim!
      Obrigadão, Lins!
      Um beijo grande!

  8. Aaaeeee!!! Enfim, a coisa rolou de acordo! Xô preconceito!
    Espero que elas continuem se entendendo!
    Obrigada e parabéns pelo capítulo!

    • Oi, Naty!
      Xó preconceito mesmo! rs Cada um tem o direito de gostar de quem gosta, não é? Muitos criticam relações, até por não compreender e até mesmo se tolhem, quando começam a gostar de alguém que supostamente não está dentro de seus próprios padrões.
      Obrigadão, Naty! Beijo grande!

  9. Carollllll!!!!!!
    O tempo passou rápido, até tinha esquecido que hj é “martes”!!
    Amei o ” cadê o menino?” Morri de sunga na praia!!!
    Garotinho, me amarrei!
    Muito feliz com o capítulo de Hj! Todo dedicado à elas, amei!! Parece que foi melhor do que esperavam, a outra só percebeu quando já tava dentro!! Karaa lascou em banda!!Brocouuu
    Amei a explicaçao do gênero, a qual, mt gente na sabe!!!
    Ah, te informo que vc usou uma das palavrinhas sexuais mágicas!! Adivinha qual foi? Ainda que gosto mt da outra tb!!!
    Carolzinha,ce ta precisando de algo?Tipo uma reza específica? Se cuida,viu!!!

    Beijo,Bi!! Vc é brocadora!!

    • Oi, Lailicha!
      Desculpa aí na demora, mas ainda tô resolvendo umas coisas!
      Acha que a Brid não teria curiosidade de ver o garoto? kkkk Mas terá oportunidade! rs
      Kara foi bem sensível com Brid, pois sabia que a coisa não era fácil para a comandante, então, tentou fazer as coisas de um jeitinho suave para não assustar. Isso não quer dizer que quando os sentimentos já estiverem nos devidos lugares, não poderá ter umas pegadas! rs
      Sim, identidade de gênero é algo que muita gente ainda não entende muito bem e não tem a ver com orientação sexual. Isso é importante discutir.
      Ainda não me atinei para a tal palavrinha. rsrs Vou reler com calma! kkkkk
      Ora por mim para o alto me proporcionar calma e luz (saúde também) rs
      Beijo grande lailicha! Brigadão!

  10. Adorei o capítulo, e essas duas se entendendo de vez, quanto à questão sexo! Aliás pura bobagem de Brid, já que ela gosta de um brinquedinho hahah Mas tudo bem, cada um tem uma reação, com algo digamos que “diferente”!

    Ah sou eu sim com outro face, eles estão de implicância com meu nome. Fiz outro pra ver se me esquecem! :.(

    Bjãoooo

    • Oi, Pregui!
      Então, a questão da Brid é algo que vai além, pois como ela falou uma vez para a Olaf, brinquedinhos e escolhe a hora e o momento, mas em relação ao que ocorre com as freynianas, não dá muito pra escolher. rsrs Acho que agora ela entende que as coisas podem continuar numa boa, já que foi tudo bem de primeira.
      Esse face as vezes irrita, né? Ele tenta fazer o que ele quer com a gente e não o que a gente quer. Beleza, então!
      Um beijão, Pregui!

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