O Coração de Freya

Capítulo 18 – O Sangue

 

Capa: Tattah Nascimento

Revisão: Isie Lobo e Nefer

Texto: Carolina Bivard


Capítulo 18 – O Sangue

Saiu pelo corredor, deixando Kara para trás. A engenheira a seguiu com o olhar, vendo a mulher sumir no corredor em direção ao elevador. Bridget era uma mulher excepcional. Além de decidida era sensível. Suspirou, novamente, imaginando o que enfrentaria ao olhar uma lâmina com um material que ela não tinha noção alguma do que se tratava. Pegou o material e foi para o centro médico.

***

– Trouxe algo para você comer. Está há horas trabalhando sem nada no estômago. Só comeu no café.

Bridget entrava no centro médico, levando um pequeno pote térmico sobre uma bandeja. Deixou em cima da mesa da sala que antecedia o laboratório onde a engenheira-médica trabalhava. Kara, concentrada nas imagens que o microscópio mostrava na tela, demorou a olhar na direção da voz da comandante. Não sorria. Tinha o olhar nublado e parecia que estava em algum lugar longe dali. Os olhos pareciam se perder na cortina estéril iônica que ela acionara para isolar aquela parte do centro médico.

– Aconteceu alguma coisa?

Bridget perguntou, estranhando a expressão da freyniana.

– Desculpa. Às vezes, quando estou concentrada, me perco nos pensamentos. – Finalmente sorriu. – Tô morrendo de fome mesmo. O que fez?

– Uma sopa de legumes. Achei que seria melhor para o seu estômago, depois de tantas horas sem comer.

– Maravilha. Bom, tenho uma notícia ótima e uma não tão boa.

Falou, enquanto retirava as luvas e o jaleco descartável, jogando-os no coletor de descarte. Passou as mãos sob o jato descontaminante e caminhou para a antessala, passando através da cortina, que apenas ondulou ao toque do corpo da freyniana. Sentou-se e pegou o pote de sopa, colocando uma colherada na boca.

– Mmmm! Você tá me acostumando muito mal. Isso aqui tá divino!

Bridget riu, vendo o gosto com que Kara devorava a sopa.

– Meu pai costumava dizer que o sabor da comida está intimamente ligado com a fome que a gente tem. Minha mãe retrucava, perguntando a ele, se esse era o motivo para ele demorar tanto a cozinhar.

Gargalhou, sendo acompanhada pela engenheira.

– Vejo que tanto seu pai, quanto sua mãe eram sábios. Cada um do seu jeito.

– Kara, quero me desculpar por mais cedo…

– Não desculpo você, simplesmente porque não tem o que desculpar. Decrux não é uma IA, tá legal. Ela é uma mulher fantástica, independente de que tipo de “sangue” circula pelas veias dela.

Apontou na direção da tela no laboratório, que mesmo à distancia mostrava nitidamente a imagem.

– Me diz o que você vê.

Bridget olhou com atenção.

– Desculpa, Kara, mas eu não entendo nada de medicina ou patologia. Aquilo lá, que tá me mostrando, parecem células para mim.

– E são. Bom, não tão simples assim. Vou explicar de um jeito simples para que entenda. Por ela ser uma IA orgânica, interpretei como se ela tivesse um fluido condutor de códigos, mas eu não fazia ideia de como isso poderia se apresentar. Eu me enganei. Nesse fluido realmente tem enzimas, mas também contém uma série de outras células que fazem parte da nutrição de tecidos e outras funções. O fluido que vemos, é completamente biológico e contêm várias coisas para sustentar um organismo vivo, mas também tem aquelas coisinhas ali. Consegue distinguir? – Kara apontou novamente para a tela. – Isso é fantástico. Deixa eu aumentar a resolução para você ver.

Kara pousou o pote na mesa e caminhou até um console, onde digitou alguns comandos e ampliou a imagem. A tela mostrou uma estrutura que parecia uma célula, porem havia milhares de pontos agrupados em volta.

– Está vendo aqueles milhões de pontos?

– Sim.

– São chips. – Ela parou para encarar Bridget. Sorria em satisfação. – São Attochips.

– E o que isso significa?

– Bom, um nanômetro é uma medida de tamanho de 10-9 na proporção do metro. Já um attômetro tem a proporção para o metro de 10-18. Esse é o tamanho destes pontinhos que você vê, dentro do fluido. A notícia boa é que descobri isso. A notícia ruim é que é muito difícil trabalhar em um chip que tenha este ínfimo tamanho.

– O que você quis dizer com organismo vivo? Que ela é orgânica já sabíamos.

– Decrux é um ser vivente, Brid. Rodan criou uma vida. Ela não é um androide orgânico. Ela sente, aprende… Ela deve ter medo pela própria vida. Em contrapartida, ela tem diretrizes programadas que não permitem que ela transforme o caráter, ou rompa com o que foi determinado como dever.

– Nossa, você me animou muito. – Falou irônica. – Não podia ter deixado de lado a parte que ela sente medo?

– Desculpa, Brid! Esse foi meu lado, digamos…

– …Cientista.

– Foi mal. Mas a verdade é que eu queria te falar que, quando ela diz para alguém “eu gosto de você”, ela realmente gosta. O sangue dela, não contem apenas enzimas e os attochips. Fui, ainda há pouco, até o modulo e escaneei ela toda. Decrux tem uma rede neural e conexões muito parecida com a nossa. A diferença é que ele é um composto de um material orgânico que não conhecemos, talvez ele seja híbrido com um sintético, não sei, estou só supondo, mas trabalham em perfeita harmonia.

– Então ela pode adoecer, por algum organismo que invadiu o sistema dela?

– Não tenho certeza, mas acredito que não, pois mesmo a estrutura orgânica é diferente do que vemos num organismo vivo conhecido. As células sanguíneas dela são diferentes, mas vi que tem a mesma função que a nossa, carreiam os attochips e outros compostos biológicos. Só compreenderei como ela consegue desaglomerar estes compostos e aglomerá-los, quando descobrir o que tem dentro dos chips. Eles são responsáveis por dissociar cada partícula orgânica para se aderir a nave e ao sistema. O fluido… sangue dela, contem nutrientes e outras células que fazem a estrutura de pele, tecidos…

– Resumindo. A merda tá nos tais attochips e implantaram um vírus ali. E você vai ter que rebolar para conseguir entrar num desses troços e ver o que tá acontecendo, pois essas merdinhas são muito pequenas.

Kara gargalhou, com gosto, diante da explanação, tão simplificada e acertada, que a comandante fizera. Voltou para a mesa, sentando numa banqueta e pegou novamente o pote. Estava faminta e nem havia percebido.

– É. É isso. – Respondeu ainda rindo.

– O módulo é seguro para ela?

– É sim, Brid. Como acontece conosco, ela paralisa toda ação do sistema.

– Obrigada, Kara. Decrux é muito importante para mim, como você mesma falou. Ela sempre esteve ao meu lado. Quando peguei a nave em Ugor e se aglutinou a primeira vez, ela ainda era um pouco distante. Ao longo dos anos, a naturalidade dela foi se fazendo e…

– Ela era como uma “criança” aprendendo a conviver, apesar do conhecimento técnico que tinha em sua base de dados. Com os anos ela se tornou um “adulto” e pelo visto, muito amiga sua. – Sorriu. – Como eu disse, não tem o que agradecer nem o que se desculpar. Tenha certeza de que o que puder fazer por ela, eu farei. Apesar dela me chamar de “Orelhinha”.

– Oi?!

– Não se faça de desentendida. Ela me contou quando estava cuidando de mim, do hematoma. Disse que me chamava assim para implicar com você. E já implicou comigo pessoalmente também.

– Ela é uma fofoqueira, isso sim. Começo a pensar que quando ela sair dessa, vou deixa-la de castigo, em suspensão no módulo, durante um tempo.

Kara sabia que toda aquela bravata era uma forma de Bridget se proteger da dor que sentia, ao pensar em perder Decrux. A engenheira pousou o pote de sopa na mesa e puxou a comandante pelo braço, encaixando o corpo dela entre as pernas.

– A gente vai conseguir. Se eu não conseguir, Helga conseguirá.

Falou, fitando a comandante e, logo em seguida, depositou um beijo nos lábios. Bridget enlaçou a cintura de Kara e arrebatou um beijo mais intenso.

– Se vocês conseguirem, eu tirarei a gente desta lama. Cursaz e a República lembrarão do nome Nícolas por muitos anos. Pode apostar.

Os olhos de Bridget traziam um brilho diferente. Um brilho que misturava fogo e determinação. Kara passou de leve as pontas dos dedos sobre as sobrancelhas de Bridget e correu sobre a face, como se desenhasse a fisionomia. Abarcou o rosto com as mãos e beijou-a, novamente. Afastou-se.

– Bridget, isolarei um chip e depois alguns grupos de chips, mas sinceramente, tenho que pensar como lerei essas coisinhas. Eles soltos, nessa “sopa de fluido… sangue”… – Encolheu os ombros – Quando estão agregados no sistema, eles são integrados e interagem, mas assim, sem nada para leitura, tenho que pensar em como fazer.

– Tem oito horas que Helga saiu. A essa hora ela já deve ter chegado em Ugor. Tudo correndo bem, talvez amanhã tenhamos alguma notícia e facilitamos esse serviço.

– Bom, vou ficar um pouco mais e ver se consigo algo com os chips.

– E eu voltarei pra ponte e continuarei na vigília. Depois desses dias que passamos, desconfio até da calmaria que estamos encarando aqui. É como se a qualquer hora uma nave pudesse pular em cima de nós. – Sapecou um beijo nos lábios da freyniana e saiu.

Algum tempo mais tarde a engenheira-médica acionava seu comunicador.

– Brid, vou para o alojamento. Cheguei num ponto do qual não consigo avançar.

– Encontro você lá. Estou terminando de instalar um alarme de aproximação.

– Você está sozinha do lado de fora da nave?

– Agora, não mais. Só estou sincronizando com o módulo de segurança. Farei isso no console do alojamento também. Pode ir tranquila que estou na ponte e daqui a pouco vou para lá. – Desligou.

Kara parou por instantes, olhando a tela do microscópio, contrariada pelo que escutou.

– Eu não sei se ela é inconsequente, ou… inconsequente. – Esbravejou, incrédula. – Não tenho nem palavras para descrevê-la!

Terminou de guardar as amostras e deixou um dispositivo, que instalara num equipamento de leitura à laser, continuasse rodando. Pegou uma pistola de injeção, encaixou um frasco com uma substância incolor e aplicou em seu próprio braço. Olhou para a pistola, por instantes e depois, guardou-a. Seguiu em direção ao alojamento e antes de digitar a senha que Bridget lhe dera, sorriu. Ela não precisou se esforçar para lembrar a senha. Não se iludia. Sabia o motivo da comandante Bridget Nícolas colocar aquela senha e certamente não foi por causa dela, mesmo assim, sentia-se contente.

***

Bridget chegou ao alojamento e começou a programar a sincronização no painel de segurança, mas resolveu mexer com a freyniana. Escutara a água do chuveiro caindo e se regozijou por ver que Kara gostava deste pequeno mimo, que era um banho de água corrente.

– Ei, acho melhor não gastar muita água. Não pretendo sair para buscar água lá fora.

– Pode deixar que se a água acabar, serei a primeira a pegar um bloco de gelo, com o raio trator e jogar dentro do depósito de água da nave!

Gritou dentro do banheiro, levando Bridget a gargalhar. Pouco tempo depois, Kara saía do banheiro, enxugando os cabelos loiros com uma toalha, sorrindo também.

– Tá ficando abusada. Onde pegou esse blusão?

Bridget perguntou, mas longe de estar contrariada, admirou as pernas longilíneas da engenheira-médica, sendo emolduradas pelas barras do blusão solto nas coxas. “Hum, gostei muito disso, mesmo!” Pensou, enquanto apreciava as bordas tocando a linha dos glúteos e as coxas alvas da mulher.

– Eu, abusada?! – Kara perguntara de forma irônica, colando seu corpo ao da comandante. – Você não tem nada com isso, pois a comandante me deu a senha do quarto dela e quando fez, me autorizou a mexer em qualquer coisa aqui dentro. – Concluiu risonha. – Será que ela vai gostar?

– Eu acho que gostará muito, mas sinto lhe informar que, se ela deu essa autorização, com certeza ela vai querer se aproveitar.

Bridget respondeu no mesmo tom zombeteiro, sentindo seu corpo arrepiar pelos pequenos beijos que Kara depositava em seu pescoço. Cerrou, momentaneamente os olhos, se deleitando com a suave carícia.

– Pois eu a autorizo a se aproveitar de mim, contanto que eu morra de tesão.

Kara falou, sussurrando no ouvido de Bridget, mordendo o lóbulo da orelha, insinuando, em seguida, a língua nos bordos do ouvido e extraindo um gemido tímido. A comandante tentava malograr a excitação que sentia, ao ser provocada, tão descaradamente, pela mulher de gestos sensuais. Virou a cabeça de lado, facilitando a incursão dos lábios da engenheira, se deixando levar pelos carinhos.

– Eu tenho a impressão que a comandante vai se danar, hoje…

Bridget falou, deixando escapar ofegos por seus lábios.

– Depende do que ela ache que é “se danar”. E se ela gozar muito comigo?

Toda a resistência de Bridget foi embora, ouvindo as palavras excitantes, entre sussurros e carícias. Encaixou-se completamente nos braços de Kara, beijando-a com vontade. As mãos não tinham mais nenhuma timidez, tocando o corpo sem pudores. Levantou a barra da blusa, expondo a pele arrepiada e a minúscula calcinha, que não deixava nada para a imaginação.

Empurrou a engenheira para a cama, caindo sobre ela e retirando a blusa, apressada, sem nenhuma sutileza. Resvalou a mão entre as coxas, procurando o sexo da amante e sentiu ser segurada pela mão da outra, freando suas ações. A encarou, confusa.

– Deixa eu conduzir hoje, e não fica com medo.

– Não tô com medo.

Bridget respondeu, enquanto seu coração acelerava, diante do pedido da engenheira. “O que significa deixa-la conduzir?”

– Não acontecerá nada que não queira, Brid. Confia em mim?

A comandante meneou a cabeça, afirmativamente, enquanto os olhos da freyniana a fitavam, tentando interpretar suas expressões. Kara enlaçou a cintura de Bridget, com as pernas, e a puxou para um beijo sereno, em contraponto aos momentos impetuosos. Ajeitou-se na cama, trazendo a morena para si e, entre afagos e suaves beijos, se desfazia das roupas da comandante.

À medida que retirava cada peça, beijava aquela porção de pele, fazendo a temperatura aumentar entre os corpos, paulatinamente. Se fitavam, e as mãos de cada uma das mulheres acariciava, graciosamente, o corpo da outra num carinho sem pressa.

A comandante procurou os lábios, que não cansavam de acarinhar sua tez morena e tomou-os noutro beijo calmo. Pegou a mão da freyniana e levou ao seio, fazendo-a apertar o mamilo, entre os dedos, que se entremeavam aos seus. Sentiu a língua procurar o sabor em cada canto da boca e deu à ela a sua língua, saboreando na mesma medida. Bridget foi empurrada, pelos ombros, para que se desalojasse e deitasse ao lado e, a engenheira trocou as posições. Os lábios se desprenderam e a saliva molhou os bicos dos seios da ex-oficial, e os dentes riscaram, extraindo uma crescente e deliciosa agonia refletida no ventre.

A comandante desejou que a engenheira se apressasse e a tomasse sem preâmbulos. Gostava de ser tocada com delicadeza, no entanto, Kara a fazia quer sempre mais rápido, mais lancinante. Embriagava-se nos traços da engenheira, cuja expressão era pura sensualidade.

Kara parou de brincar com a aréola e arrebatou o seio, abarcando-o inteiro na boca. Eles não eram grandes e massageava-os espalmando a mão na curva. Sorvia na boca a textura e, nos ouvidos, deleitava-se com os gemidos de satisfação, daquela mulher dominadora que se derretia sob seu toque.

Desprendeu-se do seio e lambendo a pele arrepiada, passeou pelo abdômen, parando no umbigo. Beijou delicada e arremeteu a língua dentro, fazendo Bridget gemer alto. Kara sorriu, enquanto brincava com a língua, ao mesmo tempo que descia com a mão pelas coxas, até o joelho e subia, novamente, acariciando a parte interna. Espalmou o sexo e sentiu a umidade que escorria.

– Que delícia, Brid!

Kara exclamou, arfando, experimentando uma contração aguda no próprio sexo, ao sentir seus dedos deslizarem pelas dobras molhadas da comandante.

– Você está uma delícia!

Falou novamente, pouco antes de entrar com dois dedos atrevidos, deixando o polegar sobre o clitóris túrgido de Bridget. Sentiu as entranhas contraírem em torno deles e um novo jato do líquido quente, permitindo que entrasse mais profundamente no regaço da ex-oficial.

– Ah, Kara! Mexe lá dentro…

A engenheira-médica sorriu, cobrindo o dorso moreno de beijos, enquanto moldava seu corpo ao da comandante e acomodava melhor seus dedos, mexendo em seu interior.

– Diz pra mim o que quer. Me pede, vai.

A voz arfante e rouca de Kara, mostrava que a sedução poderia ser curta, pois ela mesma tinha uma vontade louca de ver Bridget gozando.

– Mexe… mais…

As palavras sussurradas entre gemidos e a pelve ondulante de Bridget, tentando aumentar o ritmo, quase fez Kara deixar de lado a pretensão de fazer a sedução vagarosa. Ela movia os dedos, entrando e saindo, de forma lenta e cadenciada.

– É só isso que quer? Que eu mexa mais?

Perguntou com os lábios acomodados no pescoço moreno, depositando beijos aguados e brincando com a língua, num carinho sensual. Arremeteu mais forte, fazendo Bridget contrair e arfar alto. A comandante puxou o ar entre os dentes e comprimiu as coxas, segurando a mão da freyniana, que parou o movimento dos dedos, acomodados bem fundo na cavidade.

Toda a força de vontade de Kara foi por terra. Debruçou o corpo sobre Bridget, separando as coxas dela com suas próprias, para dar passagem livre aos dedos, entrando e saindo com maior vigor, fazendo a comandante dançar junto, num ritmo acelerado. Os quadris mexiam de encontro a mão de Kara e a comandante a olhou diretamente, se perdendo no cristalino dos olhos da engenheira.

– Vai, Kara. Tô quase gozando…

Bridget suplicou, agarrando os cabelos e trazendo a boca ao encontro de seus lábios, no momento em que sentiu as entranhas contraírem intensamente e o líquido escorrer, cobrindo os dedos da companheira. Paralisaram por instantes, sentindo o tremor intenso do corpo da morena. Bridget foi serenando aos poucos, imersa nas sensações do forte orgasmo.


Nota: Pessoal, sabem que não deixo comentários sem responder. Esta semana foi um pouco complicada para mim, mas responderei a todos do ultimo capítulo, ok? Um beijo a tod@s!



Notas:



O que achou deste história?

13 Respostas para Capítulo 18 – O Sangue

  1. Pelo menos ta mais perto de descobrir como curar a Decrux e torcendo para que a Helga consiga a ajuda. Só espero que a Kara não esteja tomando coisas pra mudar ou evitar alguma coisa, seria muito injusto. História maravilhosa e viciante.

  2. Oi autora,

    Kara está usando inibidores para não assustar Brid caso surja “algo” a mais?

    Decrux é quase humana, apesar de possuir um sistema bem mais complexo, espero que Kara e Helga consigam desvendar o que aconteceu com ela. E concordo com Brid, saber que ela pode sentir medo piorou um pouco a nossa preocupação.

    Então, voltando ao assunto anterior, se Kara realmente estiver usando inibidores, é como se estivesse sufocando parte de si para agradar Brid, ou por medo de perde-la. Me parece que ela não conseguiu atingir o orgasmo. Sentiu tesão mas não teve a “explosão”. A não ser, autora, que você tenha deixado uma continuação para o próximo capítulo e eu aqui tentando adiantar e adivinhar as coisas, rs.

    Beijão

    • Então, Fabi! Acho que você está certa quanto a Kara não querer assustar a Brid! rsrs Mas… Só vamos ver no que isso vai dar. rsrs Ela também toma reguladores para se adequar ao horário da República, será que são inibidores? Se for, acho que vai ter trelele aí no meio. rs
      Você pegou o sentido quanto ao organismo da Decrux. rs A Decrux é um ser vivente, apesar de não ter nascido numa relação biológica entre duas pessoas. rs Tem um sistema complexo, pois tem milhões de chips minúsculos que fazem com que ela consiga se conectar a nave e ainda pode controlar seu sistema biológico. rs
      Bom, quanto a Kara não atingir o orgasmo, rs veremos hoje na continuação. rs
      Obrigadão, Fabi!
      Um beijo grande pra você e um abração!

  3. Uai. Quer dizer que decruX é uma humana híbrida, ou ciborg. Sei lá qual definição. Estou a pensar , será que ela e a comandante já ” coisaram” ? Responde querida Bivard hahaha.
    Nossa que tesao ler essa cena de sexo , a comandante não resistiu hahaha sou fã da orelhinha. Acho q a orelhilha tá tomando aqueles negócios pro pinto dela não surgir . Segundo Helga isso vai prejudicar ela .
    Parabens pelo capítulo Bivard . Muito foda
    Um xero grande ????

    • Oi, Flavinha!
      Ela é um ser vivente e não uma androide propriamente dita. rs Só que tem os tais attochips, que nada mais são do que milhões de minúsculos chips que ligam ela a neve. Como se implantássemos um chip no nosso cérebro para nos conectar a um programa ou computador. Eles também controlam as células dela. rs. Mais para a frente, a coisa vai clarear. rs
      Olha, eu acho que a orelhinha tem medo do pinto sair e assustar. rs Só acho! rs
      Obrigada, Flavinha! Xero pra você também e um beijo das bandas de cá! rs

  4. Oie!!!!

    Capítulo perfeitoooo, adoreiii!!
    Amei a explicacao sobre o organismo de Detrux…Kara terá trabalho com os attochips!!rsrs

    As duas pombinhas tao ótima, Brid já se jogou de vez!!

    é isso, cuide-se!
    Beijao

    • Oi, Lailicha!
      Sim! rsrs A Decrux é um ser vivente e único! rsrs E os attochips, são como ela se conecta, mas não quer dizer que ela seja sintética. É como se implantássemos um chips em que deixa a gente ligado com um banco de dados externo, mas no caso dela, são milhões de chips muito pequenos, que nem dá para ver com um microscópio numa resolução normal. rs Mais explicações virão. rs
      Brid já tá dentro de cabeça na relação. rs Agora ferrou! rs Será que teria volta?
      Valeu, Lailicha! Se cuide também e um beijo gostoso pra ti!

  5. Autora ta perfeito!
    So que vou me juntar a voz de todo mundo. Quero Decrux de voltaaaa! hahahahahahahaha
    Sou apaixonada por decrux. Faz maldade com ela não que vou ficar P. hahahahahahah
    As pombinhas se entendendo ta bem bom e confio na inteligencia da kara. A orelhinha é esperta pra C
    Bj autora do core

    • Oi, Bia!
      rsrsr Eu sei que todos querem a Decrux de volta. rs Ela é a alma da história, não é? rsrsrs Calma que Decrux é guerreira, vai ver! rsr E como você falou, a orelhinha é inteligente! Vamos ver o que ela vai desenrolar. rs
      Um beijo pra você e Valeu, Bia!

  6. A senha foiiii!
    Que saudadinha de Decrux soltando as suas ironias, pentelhando a Brid, chamando a Kara de orelhinha! Diz que ela nõ vai demorar a voltar, diz Carol! hahaha

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