O Coração de Freya

Capítulo 16 – Um momento alegre

Capa: Tattah Nascimento

Revisão: Isie Lobo e Nefer

Texto: Carolina Bivard


Capítulo 16 – Um momento alegre

– Você podia ter me avisado. Assim não tirava minha pele naquela água quente.

Bridget sorriu zombeteira. Estava de frente para o console de segurança e tocou num ícone para encerrá-lo.

– Pensei que quando olhasse o banheiro, interpretaria os sinais.

– Minha imaginação está um pouco anuviada pelas horas sem sono, se não percebeu. Não esqueça que eu tomo reguladores para me adequar ao horário comum do espaço delimitado.

Respondeu no mesmo tom gozador, recebendo um olhar divertido de volta.

– Vou tomar meu banho também e vamos descansar. Pelo que pude sondar e, até onde os instrumentos alcançam sem o sistema integrado, só há pequenas formas de vida em volta de nós e se movem aleatoriamente.

– Deve ser pequenos animais nativos. Vou ver algum alojamento que esteja destravado.

– Durma aqui, Kara. Você está cansada e quando desligamos o sistema geral, mesmo os alojamentos que não estão ocupados, travaram. Eu e Helga entramos porque temos senhas próprias.

– Ah, droga! Eu não pensei nisso. E você nem para me lembrar. Podia ter habilitado a energia do andar de baixo onde está meu alojamento.

– Não lembrei você porque sei que é teimosa. Não é seguro ficarmos distantes. Estamos com a comunicação restrita aos comunicadores pessoais. Se alguém perde essa “merdinha” que tá na lapela, não consegue se comunicar. Acho que não sou nenhum monstro. Pode dormir ao meu lado, sem problemas, Kara.

Bridget não conseguiu disfarçar o tom magoado que trazia na voz, e Kara apenas a olhava, calada, e se debatendo internamente. “Não, Brid, o monstro sou eu e não imagina o quanto. Vai ser uma tortura dormir a seu lado. Merda! Não tem ideia do que eu sinto perto de você!”

– Eu não acho que seja um monstro. Só não queria incomodar.

– Não me incomoda. – Falou pegando sua roupa. – Eu gosto de sua presença.

A comandante falara caminhando, e Kara a olhava atenta, entrando para o banheiro. Passou a mão através dos cabelos, digerindo as últimas palavras dela. A frase ficou no ar, numa declaração superficial e cheia de interpretações.

– Não faz isso, Brid. Você está brincando com fogo. O problema é que eu gosto demais da sua presença também. Você não está me facilitando.

Falou para si, olhando o relógio. Aproximou-se da porta do banheiro.

– Brid! – falou alto para que a outra a escutasse.

– Sim!

– Vou ao refeitório. Vi que sobrou comida e estou com fome. Vou comer alguma coisa. Quando voltar, você abre para mim?

– Entra direto. A senha é “freya2453”.

O eto no rosto de Kara só não era maior do que o sorriso de Bridget. A senha alfa-numérica de seu alojamento era o nome do planeta natal de Kara e o ano em que foi destruído. Colocou essa senha há alguns anos por ser onde e quando seus pais morreram.

Não demorou muito, depois que Bridget terminou de tomar seu banho, para que Kara entrasse no pequeno lar da comandante. Viu a ex-oficial sentada na poltrona, lendo um “tablet”. Tinha uma taça de vinho ao lado.

– Apreciadora de vinho e whisky…

– E romances e cachaça. – Brid falou, elevado os olhos para encarar os da engenheira. – Sabe que no século vinte e um, foi quando a literatura difundiu pela rede? Antes meus ancestrais só tinham livros físicos.

– Eu conheço a história de vocês. Como Freya era um planeta independente e tínhamos que negociar com a República; quem entrava para o governo estudava a história de vocês. Nós já tínhamos rede, cinco séculos antes.

– Não precisa jogar na cara. Sei que evoluíram bem antes de nós.

– Eu não tô jogando na cara. – A engenheira retrucou, sorrindo. – Até porque, depois que vocês alcançaram o espaço, evoluíram bem rapidinho. Basta olhar o império que a República e Cursaz tem hoje.

– Nem me fale. E, nesse exato momento, não ando muito orgulhosa disso.

– Você não pode se culpar, Brid.

A comandante suspirou.

– Pode me chamar de antiquada e nostálgica, mas gosto da nossa história.

– Bom, não acho que seja só nostalgia. É uma prerrogativa da sua formação primária e se quer saber, eu gosto de ler livros de papel. Mesmo que a nossa rede tenha sido inventada há muitos séculos, nós ainda tínhamos uma biblioteca com livros feitos de papel em Freya. Muitos de nós preferíamos assim. Cada um com suas loucuras.

Sorriu, sendo acompanhada pela comandante. Bridget deixou o tablet de lado e caminhou até a cama.

– Vamos dormir um pouco.

– Ajustei meu relógio para acordar daqui a seis horas. Acha que devemos diminuir esse tempo?

– Na verdade, acho que deveríamos dormir até mais. Mesmo que eu acorde antes, minha situação estará péssima daqui a três horas. Façamos ou não o que tiver que fazer com a nave, daqui a três horas, tenho certeza que Phil soltará um alerta falso, para que a frota me persiga. O que aconteceu com Decrux foi o pior dos mundos para nós. A “coisa” toda já desandou.

– Esse planetoide nos serve, bem, então. O que quer que pensássemos em fazer, agora teremos que pensar o dobro para nos livrar.

– Exato. Mas agora temos tempo. O que tinha de ruim para acontecer, já foi.  Ajuste para acordarmos daqui a oito horas.

– E quanto à segurança? Se deixarmos Helga dormindo, não teremos ninguém para vigiar a nave, enquanto dormimos.

– Pense, Kara. Decrux tinha desabilitado nosso registro de assinatura e agora, tiramos qualquer possibilidade de rastreamento subespacial, quando desabilitamos o sistema e passamos para o modo manual. Somos um ponto ínfimo de energia, no meio de milhares de quilômetros num planeta e, dentre infinitos sistemas solares.

Kara sorriu, diante da lógica da comandante.

– Quem diria, einh? Quem fez isso, não imaginou que conseguíssemos desabilitar tudo. Nunca me senti tão feliz por estar fora do sistema.

– É isso aí. – Bridget, sorriu. – Quanto a Helga, do jeito que falou, entendi que ela precisa de mais tempo para se recuperar.

– Precisa, sim. Ela terá que começar a tomar os reguladores para manter o organismo no ciclo de sono ideal para o espaço delimitado.

– Pensei que o ciclo de vocês fosse maior.

– E é. Mas não esqueça que ela saiu da suspensão há pouco tempo e não sabemos o que estavam fazendo com ela. Não acredito que deixassem ela fazer um descanso normal, para se recuperar, antes de colocá-la em suspensão novamente. E depois, ela transmutou e vi como estava desgastada. Já vi um alomar despencar, literalmente, na minha frente, por cansaço.

– Ok. Vamos dormir e deixa-la dormir. “Alea jacta est”.

– O que?

– É latim; uma língua ancestral nossa. Significa, “os dados estão lançados ou a sorte está lançada”.

Bridget respondeu à engenheira, se acomodando na cama. Dormir junto a comandante, ainda incomodava Kara, mas ela não tinha mais como fugir da situação. Deitou, virando-se para o lado de fora da cama. Sentiu um arrepio na nuca, pensando se Bridget estaria olhando para ela. Engoliu em seco, tentando ear os pensamentos e resvalar para o sono, no entanto se descobriu imaginando o corpo perto do seu.

Havia se controlado para não admirar o corpo da comandante, visto que ela usava apenas a tal calcinha box e o top que eram um chamariz e tanto para a libido da freyniana. Vestes que, inúmeras vezes apreciou, escondida, naquela mesma nave. Sentiu um movimento atrás, e por fim, o corpo colado ao seu.

“Grande Eiliv, me ajude! Assim não dá! É muito mais do que consigo segurar!”

Mal seus pensamentos se formaram e já virava, para arrebatar os lábios que almejava, alucinadamente, colando-os nos seus, num beijo canibalesco. Esfregaram-se insanas.

– Droga, Brid. Você não ajuda. – Falou entre os lábios.

– A única coisa que quero ajudar agora, é minha vontade de te comer toda!

– Você não sabe o que está falando. Não sabe o que pode acontecer…

Conversavam entre as bocas, arfantes, se espremendo de encontro, uma à outra.

– Foda-se o que pode acontecer. Eu só te quero!

Bridget retirou a vestimenta de malha que dera para a engenheira e Kara se encaixou na pelve da morena, recebendo, na mesma hora, os dedos sequiosos dentro de si. Eles se moveram numa fúria incontida, tentando conhecer cada milímetro das entranhas da mulher loura, de orbes transparentes e traços falsamente angelicais.

Kara arfava, apreciando cada sentido que as mãos da comandante provocavam. Deixou que ela se lambuzasse em seu corpo, sendo tocada nas entranhas e recebendo a saliva da língua em seus seios. A excitação tinha o tamanho de anos. Durante muito tempo, não teve ninguém junto a ela, que a cobiçasse, sem limitações. Não queria pensar no que viria depois. Queria apenas sentir os dedos de quem desejava, mexendo e lhe dando prazer.

Bridget a olhava cavalgando em seus dedos, apreciando o gosto da pele macia em sua boca.  A contração de prazer comprimia seu sexo, insuportavelmente.

– Isso, Kara! Vem pra mim. Goza gostoso…

Kara baixou a cabeça, encarando fixamente o castanho dos olhos da comandante. Voltou o olhar para a língua rosa que lambia o bico de seu seio. Mordeu o lábio tentando malograr sem sucesso um gemido feroz que brotou em sua garganta. Moveu os quadris mais rápido, tendo a percepção total dos dedos a preenchendo e mexendo vorazes dentro dela.

– Eu vou gozar gostoso… eu vou gozar gostoso. Mexe forte, Brid, entra tudo!

Kara choramingou no auge do desespero, escorrendo o líquido pela mão que a amparava. Bridget olhava a cena, e o mais louco dos sentimentos, aflorava, traduzidos em seu corpo em forma de arrebatamento e desejo. Aquela mulher a deixava louca, alucinada. Contraiu pela dor em seu ventre, vendo o orgasmo escorrer através das mãos e, do tempo que parou, quando Kara gritou.

Um laço se cortava. Parecia que Decrux, seu grande amor, a libertara de suas lembranças amargas e poderia viver outra vez. E foi este o momento de admitir o que nunca quis. Podia amar novamente. Não se bastaria mais com androides feitos para o sexo e nem mulheres ocasionais. A satisfação não aconteceria mais com seus demônios e ela precisava ter alguém em sua vida. Poderia não ser Kara, e também não precisaria ser uma namorada, mas deveria ter uma intimidade para que sentisse conforto nas relações.

***

Kara acordou nua, debruçada sobre a comandante. Bridget ainda ressonava, mostrando que o cansaço a vencera. A engenheira fechou os olhos, tentando lembrar do momento em que adormeceu, mas a única coisa que vinha à mente, foi o orgasmo intenso que teve nos braços da mulher que estava embaixo dela. Não acreditou que apagara. “Que vergonha! E você nem retribuiu, Kara!”  Mesmo envergonhada, não pode deixar de sorrir, embalada pelas lembranças e pelo enlevo de horas antes.  – Você é uma diaba, Bridget Nícolas! – Sussurrou e viu que a comandante se remexeu. Elevou com cuidado a cabeça e se deparou com olhos risonhos a lhe fitar.

– Bom dia… ou boa tarde, não sei. Acho que perdemos a noção do que é o tempo no espaço delimitado.

Bridget falou, estendendo a mão. Acionou um botão em sua cabeceira, fazendo retrair uma comporta na parede do quarto. Uma vidraça surgiu, mostrando a luminosidade do dia no planeta.

– Bom, pela luz que está entrando através da escotilha, neste lugar que estamos parece ser bom dia.

Kara respondeu, se ajeitando e escorregando para o lado. Bridget a segurou.

– Por que quer se livrar tão rápido?

– Não quero, mas deve estar com câimbras. Dormi o tempo inteiro sobre você.

– Não estou. – Bridget falou, estreitando o corpo da mulher em seus braços. – Estou preocupada com Decrux.

– Eu também. Acho que, hoje, consigo pensar um pouco melhor sobre o que fazer.

– Quanto tempo dormimos?

– Não foi muito. Não me aguentaria muito tempo sobre você e eu não suportaria ficar na mesma posição. – Kara se remexeu constrangida. – Desculpa por ontem. Eu apaguei.

Bridget sorriu levemente, estendendo a mão e fazendo um leve carinho no queixo da engenheira.

– Eu desculpo se me der um beijo de bom dia.

– Bom, é um pagamento pequeno. Acho que não tem problema.

Kara respondeu, divertida, aproximando seus lábios da comandante. Depositou um beijo terno. Fitaram-se por segundos e Kara cobriu os lábios de Bridget, saboreando com calma o gosto. O toque das línguas era sutil, misturando a saliva e apreciando a textura. Logo os corpos se uniram e Kara se esgueirou para cima da comandante, novamente. Não precisou muito para a freyniana se atiçar e muito menos Bridget. Mesmo com o cansaço, seus corpos pareciam ter energias para mais.

Kara se desvencilhou, sentando-se sobre as coxas da morena e aguando, na visão a sua frente. Tirar aquela calcinha box era sua fantasia.  Deslizou as mãos pelo corpo, demorando-se nas copas dos seios, que ainda estavam cobertos pelo top. Desceu mais um pouco, e sentia que era observada por olhos atentos, além de escutar a respiração descompassada, colhendo alento, quando ela acariciava algum ponto sensível.

Chegou às laterais da pelve, no “v”, onde o elástico da calcinha se prendia. Passou a língua pelos lábios para umedecê-los, ressequidos pela respiração destoante. Resvalou os dedos por baixo do elástico, fechando os olhos, por segundos, pouco antes de puxar a veste. Inspirou e prendeu a respiração, enquanto deslizava a calcinha box pelas grossas coxas.

Bridget observava cada sinal de Kara. Inebriada com a admiração que percebia, ajudou elevando, sutilmente, os quadris para que a engenheira tivesse seu prêmio. Encantou-se com o tanto de excitação que via estampado no rosto dela. Sua calcinha box foi atirada de lado, sem que o olhar da engenheira deixasse de admirar o corpo sob o dela.

Kara não queria esperar mais. Não queria preliminares. Para que, se o tesão já estampava as duas faces? Baixou o rosto até alcançar as coxas da comandante, depositando pequenos beijos na parte interna, subindo devagar, apreciando a morena tremer a cada investida. Chegou no ponto de seu desejo. Beijou ali, igualmente delicada como havia feito na pele aveludada da coxa. Escutou a respiração de Bridget descompassar, mas não a fitou. Tocou o clitóris com a ponta da língua para saborear o gosto que povoou seus devaneios durante aqueles anos. Sem pressa, deslizou a língua entre as dobras e sentiu o líquido da morena escorrer sobre ela. Apreciou aquele momento e enfim, pode realizar seu sonho e desejo. Deixou que os dedos dividissem o deleite com a língua atrevida. Penetrou-a suave, enquanto burilava o ponto hirto. O gemido da comandante chegou aos ouvidos e por fim, lançou um olhar na direção de Bridget para tornar seu prazer completo. Queria, mais do que tudo, ver o rosto da morena se transformar sob seus toques.

O coração da engenheira acelerou ao ver a expressão de desejo destemperado, tentando lhe dizer entre gemidos para que se apressasse. Os dedos ganharam velocidade, movendo nas entranhas mornas e sentindo cada contração em torno deles. O próprio corpo vibrava em excitação.

– Iss, isso Kara, vai. Vai…

Entre as palavras, pedidos e gemidos, Bridget explodiu em prazer, premiando Kara com seu gozo.

A engenheira estava feliz. Uma felicidade, há muito esquecida. Ao longo dos anos, deixou seu lado pessoal para viver no automático. Não havia permitido que alguém se aproximasse dela, no espaço delimitado, e lutou com todas as forças para sufocar o sentimento que começou a nutrir pela comandante. Não adiantou. Este sentimento a pegou sem pedir licença, nem ao menos permitir que lutasse em pé de igualdade.

Bridget ainda arfava, enquanto Kara se acomodava a seu lado lhe abraçando.

– Você não sabe como eu desejei isso, durante muito tempo. – Kara confessou sussurrando. – Você me enlouquecia quando ficava andando para lá e para cá na nave, somente com a calcinha e o top.

Bridget gargalhou. Era uma revelação gostosa de ouvir.

– Ainda não entendo como nunca percebi você na nave. Outra coisa que me intriga é, como você não sabia que eu era a filha de Ronda e Rezon Nícolas? Todos na nave sabiam disso.

– Às vezes, penso que realmente me fechei demais para me proteger. Tanto que não me importava com conversas, não dava abertura a ninguém para falar comigo. Depois do turno, sempre me recolhia e menos contato com as pessoas eu tinha. Nunca me importei com qualquer informação em relação à nave. Você era Bridget, a comandante, e essa informação me bastava.

– Você pensava que quanto menos informação tivesse de todo mundo, menos lhe afetaria emocionalmente.

– Menos dores eu teria. A gente se acostumar com a solidão, tendo pessoas que conhece à volta, é mais doloroso do que se acostumar com a solidão, ao lado de completos desconhecidos. 

– Entendo que tenha agido assim para se proteger. Não a culpo.

Outra vez os olhos das mulheres pesaram, apesar dos momentos prazerosos. Tinham dormido apenas três horas depois que fizeram amor na primeira vez. As preocupações e as várias horas sem dormir, agora cobravam o seu preço. Bridget acionou o painel da cama para fechar a vista da escotilha, escurecendo assim o quarto, novamente. Kara acariciava a cabeça da comandante com a ponta dos dedos. Nunca tinha visto Bridget com os cabelos soltos e apreciou a oportunidade de tocá-los e sentir a textura. “Eles são fartos”. Pensou no mesmo instante que resvalou para o sono, enquanto a comandante fazia o mesmo, tendo seu sono embalado pela delicada carícia em sua cabeça.

 



Notas:



O que achou deste história?

13 Respostas para Capítulo 16 – Um momento alegre

  1. A Orelhinha é muito amorzinho e ainda bem que a Brid ta se deixando sentir. Quero a Decrux de volta, já sinto falta do humor peculiar dela.

  2. Bi do meu coraçao,

    Que capítulo fantástico, amei!! Detrux ainda perdida, quero mt que ela volte logo, ela é mt querida!!Eu dei f5 com vontade e nada de vc atualizar…quase pirando o cabeçao!! rs.

    Parece que elas vao conseguir se ” zafar”(safar)dessa!

    Que lindo elas juntas,que avanço maravilhoso, sabe que achei que iria durar mais até que elas concretizassem o ato sexual, pq ainda n é amor.. rs.Vai por aí,Bri já abriu o coraçao e deixou o passado. Sem falar, que sorte Brid teve, na primeira e Ka nem se transformou, assim dá tempo dela processar, se bem que do jeito que ela tava, ela aguentava direitinho!!Tava doida…quero ver a próxima, quando Ka se transformar como ela vai reagir…quero muito tudo isso!!rsrs

    Muito bom, Carol! Olhe eu n zuando vc pela primeira vez na parte sexual??!! hahahaha. Vc ainda n deixou sua marca registrada, por sinal….rs.. :P.

    Ei,Protetora é a sua cara!! ;).

    Vc falando dos anos de casada e eu lembrando da época q te conheci e vc dizendo que estavam juntas há 13 anos.Me toquei que já nos conhecemos há 5 anos, tempo passa rápido!!Eu era tao novinha..rsrsrs. SQN!!

    Carol,minha filha, sou tao nova nao,peguei net discada viuu!!óbvioo q foi por pouco tempo, aos 15 já tinha banda larga kkkkkkkkkkkk. Adorei o “jabutigrama”!

    Mulher de Deus, os anos tao te afetando? Eu disse e botei link e td..aff,alzheimer tá brabo…rs Melissa Good- “Partners”

    Oxê, tá louca, ciumenta,me? Nem, Vero vive reclamando que n tenho um pingo desse veneno!! kkkkkkkk. Como diz o título do livro de Zíbia- ” Ninguém é de Ninguém”

    Das amigas, eu senti 3 x, mas nao defini como ciúmes..kkkkk. Nao sou possessiva,apenas me senti inferior..

    Carol,que tudo ter um sobrinho físico e ainda por cima escreve sobre o tema que mais amo!!! Carollllll,vc piroi foi??É massa esse tema,né??!!rs. Cê bem que poderia colocar aqui, né?!!!Adapta, Carol!!Pense nessa idéia!

    Carol,diga pro seu sobrinho nerd, que ele já é meu ídolo!!! Ele já tá terminando o doutorado?? Vou te encher o saco se ele tiver terminando!! kakakakakakaka

    Obrigada, Bi,vc tá diferente, mais carinhosa, adorei!!!! <3. É tudo recíproco, sabe disso tb!!!:)

    Esperando já com ânsia o cap 17!!

    Beijoka na alma!!

    PS:Bi, vai ter capítulo com mais palavras dia 5? Pense com carinho..

    • Oi, Lailicha!
      Menina, semana passada foi difícil de postar. Hoje vou postar mais cedo porque ontem minha internet ficou ruim e não quero furar novamente.
      Então, concordo que foi uma coisa boa para elas essa da Kara não mudar. Acho que o medo da Brid começou a amenizar em relação a isso e a processar sim! rs E eu também acho que do jeito que Brid estava, ela daria um jeito de não atrapalhar o tesão dela na hora se acontecesse! kkkkk
      Não deixei minha marca registrada? E qual é essa marca? kkkkkk
      Menina, é não é? Já se vão 5 anos que a gente se conhece! Espero que venham muito mais, Lailicha! Vamos fazer força pra isso! rsrs
      Cara, a internet discada irritava, mas como era algo novo, a gente esperava pacientemente a conexão e não reclamava. Kkkkkk Agora se a minha internet cai, fico P da vida! kkkk
      Mmmm… Então vou lá procurar lá o link. Tô ficando veinha mesmo! kkkkkkk
      Oxe! Do jeito que falou, eu achei que tu fosse ciumentíssima! Kkkkkkkkk Quer dizer que Vero até reclama da falta de ciumentice? kkkkkkk
      O meu sobrinho ainda não terminou o doutorado, mas sinceramente, é muito pra minha cabeça! Kkkkkk Gosto do assunto, mas é maior onda, maior loucura! Kkkkk Você nem imagina! rsrsr
      Que bom que tô mais carinhosa. Rs Chega numa hora da vida que a gente quer mais é amor mesmo. Rs Pra que se desgastar com outros sentimentos, não é? rsrs
      Um beijão, Lailicha, e obrigadão!

  3. Eita, que a comandante não se aguentou!!!
    Algo me diz que foi tudo premeditado por ela,rs, não destravar o alojamento da engenheira? Hum… Precisava desfilar no quarto de box e top, sabendo que orelhinha curte seus músculos? rsrs. Só me falta ser tesão de momento.
    Já Kara foi tão carinhosa ao retribuir… A bichinha está com as duas orelhinhas arriadas, de tanto amor. rs
    E se ainda existia alguma barreira levantada por Brid, será que depois dessa retribuição, tão afetuosa, foi derrubada?

    Tomara que Kara consiga curar Decrux, sentido falta do humor dela.
    E quero ver essas duas passarem despercebidas aos sensores de Helga. Ela vai perceber a “evolução” delas de cara, kkkk

    Beijo, autora;

    • Oi, Fabi!
      Não é? Ela tava querendo Kara e foi lá e Páh! rsrs Nem pensou duas vezes. rsrs
      A comandante não é boa. Sabia que Kara correspondia as investidas dela e bem montou o cenário. Você está certa. Ela bem armou pra Orelhinha! rsrs
      Amei o “orelhinhas arriadas” kkkk Kara já curte a comandante não é de hoje. Ela só tem medo da reação da comandante a hora que rolar a mudança nela. Vamos ver como essa coisa vai acontecer, porque uma hora vai acontecer e não tem o que se fazer. rsrs
      Quanto a percepção de Helga, acho que você terá a resposta mais cedo do que imagina. rsrsrs
      Kara vai se empenhar muito para ajudar Decrux e elas precisão da IA, mas Brid precisa muito mais da amiga que aprendeu a amar como uma irmã mais nova; Como uma parceirona.
      Obrigada Fabi!
      Um beijão pra ti!

  4. Levadas pelo tesão de uma pela outra, deixaram as solidões de lado e se entregaram de vez ao momento…e não é que não surgiu nada de diferente na orelhinha rsrsrs, correu tudo sem sustos…kkkk Vivemos momentos alegres sem duvida … 😉
    Beijos 🙂

    • Oi, Sandra!

      É, nada surgiu no momento, mas até quando? Como Decrux falou para a comandante, pode ou não aparecer. Depende da hora, descargas hormonais etc. O que Brid irá pensar se aparecer de uma hora para outra? rs Veremos.
      Mas com certeza foi muito bom para as duas. Quebraram o gelo e estão mais tranquilas quanto a isso. Saíram da solidão como você falou.

      Obrigada, Sandra!
      Um beijo grande para você!

  5. Momentos alegres para todas sem dúvida. E para elas com certeza foi melhor ainda, agora acabou a tensão entre elas (até quando heim?)
    Mas e a Decrux?? Orelinha ja deu um jeito na comandante, mas nossa querida IA quando saíra da suspensão?

    • Olá, Zoe!
      Olha eu aqui outra vez! rsrs
      Bom, essa tensão acabou em termos, porque a qualquer momento sabe-se lá o que pode ocorrer no rala e rola. rsrsrs Ainda permanece a pulga atrás da orelha da comandante, mas pelo menos quebraram o gelo e avançara um pouco mais nessa relação.
      Agora será hora de ver o que a nossa querida IA tem e consertar isso. Não rola a Nave sem a Decrux! rs
      Um beijo grande e muito obrigada, Zoe!

  6. Oi Carol

    Finalmente hein?! Rsrsr
    Começaram a tirar os atrasados. Anciosa pela continuação. O que será da Decrux?!

    Abrs ?

    • Oi Lins!
      É! Chegou a hora de tirar os atrasos! rsrs Bom, a Decrux irá passar por uma fase chatinha, mas a gente espera que tudo venha para o melhor, né?
      Valeu pelo carinho!
      Um beijão, Lins!

  7. Finalmente essas duas se pegaram!! hahaha
    Desculpa aí a demora em comentar aqui, mas esqueci a senha, nada de conseguir entrar, aí no meio do processo acabava acontecendo alguma coisa e páh, já me perdia em fazer outra coisa! hahaha
    Entretanto estou aqui para dizer que estou adorando essa história, só pra variar um pouquinho perdida em meio a toda essa modernidade, dobra no tempo, alomar, confesso que não sou lá tão fã de ficção, mas é uma história de Carolina Bivard, impossível não amar essas personagens tão envolventes, cheias de segredos e nuances, independente da época em que vivem.
    Como não amar essas personagens cheias de humor irônico? Como não amar Decrux, Olaf Helga e casal mais enrolado de todos os tempos!? Impossível! Amo muito! hahaha

    Bjãoooo

    • Oi, Pregui!
      Que gostoso ter você aqui novamente! Entendo essa coisa de esquecer senha. Hoje em dia é senha para tudo! kkkkk
      É, nem todo mundo gosta do gênero ficção-científica e entendo. Eu por exemplo amo e estava há um bom tempo para fazer uma história assim. Sabe o que é? Eu gosto muito de tentar coisas diferentes. É meu mesmo. rsrs E num gênero como esse, poderia despertar um pouquinho para assuntos como preconceito de algo novo, alguém diferente e aí fui para esse lado! rs
      E é verdade, as personagens são o que chamam a atenção e esse é que é o gostoso. O ambiente acaba não influenciando muito. rsrs
      Obrigadão pelo carinho, Preguicella!
      Beijão para você!

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