O quarto de Gabrielle era acolhedor. Tinha uma grande cama próxima à janela e um pequeno armário. Gabrielle acendeu um candelabro com duas velas sobre a mesa que usava para escrever, mas deixou os outros dois que havia no quarto sem acender, dando um ar aconchegante ao ambiente.
A necessidade de ter o corpo de Xena novamente se fazia presente em seu próprio corpo. Era viciante fazer amor com a guerreira. Após compartilharem esses momentos pela primeira vez, mal conseguia esperar a hora de ficarem a sós novamente. Entregava-se a ela com sofreguidão e a tomava com muito desejo. Parecia que sua alma se fortalecia e se renovava a cada dia. Dessa vez, não queria floreios. Tinha vontade que Xena a consumisse com ardor.
Retirou suas roupas ainda no meio do quarto e as deixou cair no chão. Xena a olhava com fogo nos olhos. Aproximou-se de dela nua e a beijou com lascívia, uma chama incendiou as entranhas da guerreira. Não sabia muito bem o que a barda estava pretendendo, mas estava gostando de como a noite começava. Içou Gabrielle para que ela entrelaçasse em seu corpo com as pernas. Gabrielle moveu-se com loucura sobre o quadril de Xena, que ainda estava vestida, mas sentia repercutir as ações da Barda em seu sexo. Jogou-a na cama e retirou suas próprias roupas rapidamente para não esfriar a fúria que Gabrielle estava demostrando. Sentou-se e puxou a pequena guerreira para que sentasse em seu colo. Desejava sentir o sexo da barda em contato com o seu.
— Isss! Você está muito molhada!
— Você ainda não viu nada. — falou Gabrielle com a voz rouca.
Gabrielle começou a roçar seu sexo no púbis da guerreira com loucura. Xena não conseguia pensar em mais nada. Introduziu dois dedos na barda e Gabrielle cavalgou sobre eles com furor. A ânsia era tamanha que Gabrielle gozou longamente.
— AAAAAH!!!!
Em nada apaziguara o desejo de Xena. Ela deitou Gabrielle, depositou vários beijos sobre o seu corpo, acendendo uma trilha de fogo na pele da barda. Gabrielle começou a gemer novamente, mantendo alta a vontade de Xena devorá-la.
— Deixe eu te tomar também, Xena. Vire-se para mim…
A súplica de Gabrielle chegava aos ouvidos de Xena, deixando seu corpo em brasa. Xena se virou, permitindo que seu sexo ficasse próximo ao rosto de Gabrielle enquanto aproximava seus lábios do clitóris da pequena. Sugou-o, deixou que Gabrielle a sugasse também. Os movimentos de suas bocas, de seus corpos eram tão cadenciados, tão perfeitamente entrosados que as duas alcançaram o clímax juntas, longa e prazenteiramente.
Desabaram, consumidas pela satisfação. Ficaram longos minutos caladas deixando que suas respirações voltassem ao normal. Cada vez que se amavam, era como se descobrissem novos caminhos e novos sentidos aguçavam seus corpos.
Olharam-se e começaram a rir.
— Nunca em minha vida eu poderia imaginar que você se mostrasse tão… tão… libidinosa!
— Não está gostando, então? Eu posso retornar ao meu estado passivo, se quiser…
— De maneira nenhuma, está louca! Eu estou adorando!
Riram com gosto novamente. Estavam lado a lado, olhando através da janela e fazendo carinho uma a outra.
— Gabrielle, sabe que o que vamos enfrentar vai ser algo muito difícil, não sabe?
Gabrielle se sentou na cama em um pulo, alarmada pelas palavras dela.
— Xena, nem pense o que estou pensando! Você já se redimiu com tudo e com todos que devia. Não vou admitir ficar aqui sem você novamente! Se você se for, dessa vez eu irei junto. Pode ter certeza que arrumarei uma forma! — Gabrielle falava com ira e desespero.
— Não estou falando que irei novamente, apenas estou tentando dizer que não será fácil e que eu sempre desconfio da gentileza dos deuses. Vamos lá, Gabrielle, pense bem. Me trazerem à vida novamente? — Xena continuava deitada com os braços cruzados atrás da cabeça, olhava para o teto.
— Acha que, ao final de tudo, mesmo que consigamos derrotar Yodoshi, eles a levarão?
— Não sei, Gabrielle. Só sei que é muito estranho. Ninguém até agora nos falou o que vamos enfrentar verdadeiramente. E esse tal de Kiwi, quem é ele? Por que queria matá-la? Não sei não… Tudo está ainda muito confuso para mim.
— Mas Lao Ma não permitiria qualquer injustiça para conosco, permitiria?
— A primeira vez que estive com Lao Ma, no lado espiritual, foi quando eu deixei de te acompanhar. Ela me disse que se não a deixasse, chegaria um momento em que eu não mais conseguiria me elevar e você não mais conseguiria me ver. Então eu ficaria em uma espécie de limbo, do qual eu não mais sairia e nossos destinos não se cruzariam novamente. Foi por isso que te deixei. A partir dali, eu sempre a via. Ela me ensinava as coisas que tentou me ensinar aqui, mas na época eu não estava preparada. E recentemente ela disse para eu me preparar para um grande evento e o mundo precisaria de mim e de você. Perguntei se veria você novamente e ela disse que sim. Pediu para ter paciência e, de repente, entrei em uma espécie de sono e quando acordei, vi seus olhos. Você não pode imaginar o quanto isso me tocou. Quando o exército de Yodoshi estava para arrasar Higuchi, você se lembra do que eu te disse na casa de oração?
— Sim, que “se você tivesse apenas trinta segundos para viver, era assim que gostaria de viver. Olhando meus olhos”.
— E é exatamente isso que sinto, Gabrielle. Como se seus olhos entrassem em minha alma e me dessem paz. Mas depois de tudo que passamos, não quero mais viver sem poder olhá-los novamente. Você não é só a minha paz, é minha vida, minha redenção e meu amor!
— Então não permita que tirem isso de nós, Xena. Eu não permitirei!
A garra e vontade da barda atenuavam o medo que Xena sentia de se afastar novamente. Xena segurou as mãos de Gabrielle com força. Adormeceram assim, de mãos dadas.
Era uma caverna suja e com muitos detritos. Havia muitos animais rastejantes e asquerosos também. Apesar de Gabrielle detestá-los, já não a incomodavam mais. Olhou para trás e viu que Xena se aproximava.
— Venceu o nojo disso também?
— Continuo sem gostar deles.
Sentiram uma brisa suave e fresca. Não condizia muito com o local que se encontravam. Voltaram-se para o lado em que se originava o alento.
— Lao Ma.
— Xena, Gabrielle.–— Acenou com a cabeça para as duas. — Vejo que suas almas estão verdadeiramente completas agora.
Xena elevou a sobrancelha.
— Não me leve a mal, Xena. Mas dessa vez a peça principal não é só você. Para enfrentar Yodoshi, vocês precisariam estar juntas. Separadas, são como uma tocha apagada dentro da escuridão. Precisavam acender a tocha para que a luz iluminasse o caminho.
— Você está dizendo que se eu não retornasse, Gabrielle enfrentaria Yodoshi sozinha?
— Era a única que poderia enfrentá-lo e se opor a ele. Pelo seu caráter o faria, mas sua essência estava morta. Ela não conseguiria. Essas são as respostas das quais precisavam?
— Não, Lao Ma. A minha pergunta é se Xena vai estar ao meu lado quando tudo isso terminar?
— Estarão juntas, sim, Gabrielle. Só não sabemos em que forma vocês estarão… Amanhã, visitem Afrodite. Ela falará coisas importantes a vocês.
— Quem atacou o rancho de Gabrielle? Quem é Kiwi?
Lao Ma virou-se para Gabrielle.
— Você matou quem decapitou Xena em Higuchi? Não se sinta mal por não fazê-lo. Ele não merecia a honra de um samurai. Ele não é um samurai, é só um coração atormentado que ainda não tem um caminho. A morte não é o melhor caminho para um coração atormentado aprender…
Acordaram juntas no meio da madrugada e o quarto rescendia a flores. Estavam ofegantes, se entreolharam e perceberam que o que ocorreu não foi um sonho.
— É… Gabrielle. Pelo menos, agora sabemos que ficaremos juntas.
— De uma forma ou de outra…
Na manhã seguinte, as duas foram fazer o desjejum com a família.
— Lao Ma nos procurou em sonho esta noite. — Disse Gabrielle.
— Quem é Lao Ma, Tia? Se ela é ruim, a gente cuida dela!
— Você não vai cuidar de nada, Gabi. Isso é coisa de adulto!
— Meninas. — Xena chamou a atenção, mas sua voz era suave. Não conseguia ser dura com as criaturinhas.
— Disse-nos para procurar Afrodite. Disse que ela falaria tudo que precisamos saber sobre o que vamos enfrentar.
— Por que Afrodite? — Perguntou Abdias.
— Porque estamos em solo grego. — Respondeu Xena.
— Eli chegou até mim em sonho também. Disse que tinha que nos manter juntos, pois precisaríamos de muita força espiritual.
— Agora começo a entender… Eu tenho uma ligação muito forte com Lao Ma e estudei sua cultura e de onde vem sua energia. — Disse Xena.
— Eu tenho a proteção de Afrodite e sempre dediquei minha vida ao amor incondicional. — Disse Gabrielle.
— E eu tenho a essência dos ensinamentos de Eli e seu legado. — Disse Eve.
— Ei! Desculpem, mas nesse time eu não estou me encaixando e não pensem que ficarei de fora. — Disse Virgil.
— Você tem a família que é o legado mais forte da humanidade. É através da família que o mundo caminha, sejam elas boas ou más, mas é através da família que a humanidade se perpetua. — Falou Gabrielle.
— Eu e Gabrielle vamos ver Afrodite e vocês se preparem para partirmos quando retornarmos, está bem?
A pequena Xena se aproximou da avó e se sentou em seu colo.
— Vó, você não vai morrer de novo, vai?
Xena não sabia o que dizer a pequena Xena. Abraçou-a forte.
— Espero que não, pequenina. Prometo que vou tentar com todas as minhas forças.
Gabrielle tocou seu ombro para que partissem, precisavam se adiantar.
Após três marcas de cavalgada forçada chegaram ao templo de Afrodite. Entraram.
— Afrodite. Afrodite…
— Oh, que lindo! As minhas meninas preferidas estão juntas de novo!
Afrodite apareceu batendo palminhas e sorrindo. Xena revirou os olhos, enquanto Gabrielle ria da euforia da deusa.
— Afrodite, precisamos de você! — Falou Xena impaciente.
— Oh! Eu havia esquecido como você tem mau-humor quando tem um problema. Não se desespere. O evento só acontecerá daqui a três luas, exatamente no solstício de inverno.
— E onde ocorrerá?
— Na caverna de Bacco! Lá existem outras duas fontes iguais àquelas que te trouxe. Mas há um acordo entre esse tal de Yodoshi e Bacco. Você pensa que matou Bacco quando uniu o corpo de Orfeu, mas isso não aconteceu. Você só impediu que Bacco pudesse se manifestar no mundo terrestre. Agora Bacco vê a oportunidade de retornar, através dos seguidores de Yodoshi em um ritual parecido com o seu, só que no solstício de inverno. Dessa forma, eles conseguirão retornar na mesma noite, pois não será em corpo, será em espírito materializado.
— Essa agora, não bastava um apenas, tinha que ser dois? — Falou Gabrielle.
— Os seguidores de Yodoshi estão viajando para lá, pois precisarão preparar o ritual.
— E como será esse ritual?
— Isso eu não sei, Xena. Isso vocês é que terão de descobrir.
Nesse momento, Ares apareceu.
— A julgar pelos apetites de meu irmãozinho, deverá ter sangue no meio…
— E você, Ares? Qual o seu papel nisso tudo?
— Você pode não confiar em mim, Gabrielle, realmente ao longo de nossa convivência nós tivemos muitas diferenças, mas a verdade é que hoje não estou interessado em disputar meu trono no Olimpo com ninguém…
Xena o olhou com um sorriso irônico.
— É verdade, Bacco pode reivindicar o trono do Olimpo. Essa não é uma situação muito confortável para você, né, Ares?
— Vocês podem escarnecer, mas a verdade é que a humanidade não iria ficar muito bem com Bacco no trono. Imagina o que ocorreria?
Um frio percorreu a coluna de Xena. Realmente não seria nada agradável ter um deus como Bacco com poderes sobre a humanidade. Foi a vez de Ares sorrir.
— Como veem, não sou um cara tão mau assim!
Xena teve que admitir que, pelo menos com Ares, ela sabia lidar.
— Mas, nós podemos interceptar os seguidores de Yodoshi, assim não precisaríamos nos preocupar com a vinda dos dois.
— Não é tão simples assim, minha amiguinha. — Disse Afrodite para Gabrielle. — Eles são muitos e seus preparativos já acontecem há muito tempo, mesmo que lograsse dessa vez, a energia latente já está pronta para fazer a passagem. Em qualquer outra época, eles poderiam retornar se conseguissem alguém para fazer o ritual. Na verdade, é essa energia que deverão destruir. É no momento da passagem que devem atuar para não poderem mais retornar. Lembrem-se que se eles fizerem a passagem completamente, eles serão deuses!
— A adaga de Hélios, onde ela está? — Perguntou Xena.
— Depois de você quase me matar com ela?
— Ares, temos muitas divergências a respeito do que aconteceu e depois você nunca assumiu parte da responsabilidade pelo “Ocaso”.
— Não vamos discutir isso depois de tanto tempo, Xena. Mas você sabe porque eu precisava fazer aquilo.
— Hoje te agradeço por fazer aquilo.
— Não sabemos onde a adaga se encontra. Não nos é mais permitido ter esse conhecimento. Quando Ares a jogou na rocha, ela foi devolvida para seu templo. E não podemos e nem sabemos como chegar até ele.
— E quem detém esse conhecimento, Afrodite?
— Só aqueles que não podem utilizá-la, como sua amiga de Chin. Ela não tem poder nas mãos dela, pois não é o seu caminho.
— Nós precisaremos saber onde a adaga está e só conseguiremos falar com Lao Ma, se ela chegar até nós.
— Com isso não se preocupe, Xena, ela irá até vocês novamente.
— Temos que ir, precisaremos nos aprontar.
— Nossas mentes e energias estarão com vocês. Acompanharemos a caminhada de vocês até que cheguem à floresta e a cova de Bacco. Depois estarão por conta própria, mas com a nossa benção e nossas energias para manterem vocês.
— E eu as acompanharei no caminho. — Disse Ares.
Xena o olhou com desconfiança.
— Ora, Xena! Estou em uma posição confortável hoje. Divido o Olimpo com minha querida irmãzinha. Acha mesmo que trazer Bacco de volta me faria feliz? Nem em sonhos!
— Ok! Mas não quero que interfira nos meus planos. Se for para nossa proteção, só se for conforme o que eu falar.
Ares fez uma reverência com a cabeça. Gabrielle e Afrodite simplesmente observavam a conversa dos dois, sabiam que Xena não confiaria nem mesmo um fio de cabelo a Ares. A percepção dele a respeito dos mortais e de sua divindade era muito diferente da percepção delas.
Gabrielle fez uma pequena reverência com a cabeça, mas Xena simplesmente se virou e se retirou do templo.
— Xena, também não gosto da forma como Ares pensa. Sempre acho que existe alguma coisa por trás, mas dessa vez ele tem motivos de sobra para que não aconteça.
— Como fez com Dahak? Que depois se aliou a ele?!
— Xena, ainda existiam os deuses olimpianos. Ares não era nada mais que um deus sob o comando de Zeus e depois de seu pai, quem liderou o Olimpo foi Athenas. Mas agora, com todos mortos, é ele e Afrodite que tem o trono, não faria sentido nenhum ele permitir que Bacco retornasse.
— Eu sei Gabrielle, mas passei minha existência com ele sempre me perseguindo, por que tenho que dar crédito a ele agora? — Xena falava com um tom angustiado na voz.
— Não digo que tenha que dar crédito, mas não pode se preocupar em demasia, pois temos muito a fazer.
— Não darei muita confiança, mas não deixarei minhas costas por conta de Ares. — Xena fechou o semblante e montou em Argo. — Vamos, Gabrielle, temos muito a preparar.
Chegaram ao rancho ao anoitecer. Alimentaram os cavalos e os deixaram no estábulo, pois uma tormenta se formava. Foram até a casa de Eve. Sabiam que ela poderia ajudá-las a traçar uma estratégia.
— Como foram com Afrodite? — perguntou Eve.
— Com Afrodite só não, Ares também estava lá.
— Ele disse que nos acompanharia ao longo do caminho para que nada nos aconteça, mas Xena está preocupada.
— E eu nem imagino por que… — Eve falava com desprezo.
— Pois, é o que eu digo, sei que ele é interessado que cumpramos a tarefa, mas…
— Por que interessado?
— Não vai ser só Yodoshi que voltará.
Xena e Gabrielle sentaram e contaram toda a história para Eve e esta ficou chocada.
— Por Eli! Não podemos deixar que isso aconteça de forma nenhuma!
— Pois é. Vamos ter apenas um momento em que poderemos impedir que eles façam a passagem desse portal. — Disse Xena.
— E é exatamente na hora da passagem. — Completou Gabrielle.
— Mas se não soubermos onde encontrar a adaga de Hélios…
— Teremos que nos adiantar, talvez à noite, em sonhos, ou Lao Ma chegue até nós, ou quem sabe o próprio Eli a você.
— Mãe, temos que convencer Virgil a ficar. Não estou certa que deixarmos as nossas famílias desprotegidas possa ser uma possibilidade.
— Eve tem razão, Xena. Se foram capazes de enviar assassinos antes, poderão fazer o mesmo agora.
— Eu também sei lutar, apesar de ter deixado as armas há muito tempo, não creio que Eli quereria que deixasse minha família a mercê dessas forças. E como Eve fala, nós não procuramos mais a violência, mas não podemos deixar que o mal vença. Não preciso matar para me defender. — Falou Abdias entrando na sala.
— Então conversaremos com Virgil. Não poderá defender a todos sozinho e certamente se enviarem alguém, não será apenas um. Vamos!
Foram à casa de Sarah e Virgil, bateram à porta e Sarah atendeu.
— Entrem, já tenho o jantar pronto.
— Sarah, precisamos conversar com Virgil antes. — Gabrielle se adiantou.
Virgil as viu chegar e falar com Sarah.
— Algum problema?
— Vamos nos sentar, Virgil.
Todos se acomodaram.
— Onde estão as crianças?
— Estão dormindo, Gabrielle. A pequena Xena quis ficar aqui para poder dormir com Gabi. Estavam brincando até agora.
— Muito bem, então o caso é o seguinte…
Gabrielle contou novamente a história e falou sobre a possibilidade de mandarem novamente alguém para o rancho como uma forma de coação ou até mesmo vingança.
— Virgil, se lembra quando falei que seu laço era família? Pois bem, achamos que seu papel não será ao nosso lado. Não poderá deixar que Abdias fique sozinho para defender o rancho, caso algo aconteça.
Virgil olhou para Sarah e Lila com assombro.
— Vocês têm razão. Não poderei deixar que nada aconteça a Sarah, Lila e as meninas. Não havia pensado nisso…
— Então, estamos resolvidos. Eu, Gabrielle e Eve partiremos amanhã de manhã. Vamos comer e dormir, teremos muito caminho pela frente.
Maravilhoso capítulo.
Xena tem razão, não pode confiar em Ares nem de olhos abertos kkk
Oi, Blackrose!
Desculpa o atraso, mas passei duas semanas mal de alergia respiratória. Mas enfim! Retornando aos trabalhos. rs
Valeu pela força, Blackrose! Espero que goste desse capítulo.
Um beijão pra ti e sua família!