Líberiz

Capítulo 22 – Tudo Parece Errado

Fira escutou alguém bater na porta. Havia dispensado a Assembleia àquele dia e sabia que os condes reclamariam. O tempo era curto. Esperava a qualquer hora, alguma mensagem que pudesse colocar as coisas em movimento, fosse de seus aliados ou de seus inimigos. Se enfurnara outra vez na biblioteca para pensar e baixar a ansiedade.

— Entre. 

— Milady, posso lhe falar um instante?

Fira olhou a figura corpulenta, que outrora se dirigia a ela com arrogância. Deixou a pena de escrita sobre o livro de anotações e fez um pequeno gesto para que a mulher entrasse.

— O que deseja, coronel Pátiz?

— Eu vim lhe agradecer, milady. A princesa me contou que, a pedido dela, não se recusou e nem fez qualquer objeção em me ajudar, com seus soldados-investigadores. Nunca conseguirei pagar a minha dívida com a senhora. A minha filha é tudo para mim. Prometo que, em qualquer tempo e qualquer hora, estarei sempre à disposição de milady, no que precisar. 

A mesa de Fira ficava sobre um tablado e ela olhava a mulher de cima. Avaliou o rosto, que agora se apresentava humildemente perante ela.

— Dou-lhe um conselho, coronel. Nunca faça promessas que não saiba o conteúdo do pago. Eu poderia lhe pedir para que cortasse a própria garganta nesse exato momento.

Fira sorriu irônica, no entanto, percebeu que o olhar da coronel transparecia sinceridade e modéstia.

— Pois se a senhora me pedisse, eu faria, porque carrego a certeza que minha pequena está viva e segura.

“Deuses! Essa mulher faz qualquer coisa pela filha, enquanto Deomaz quer matar a própria. Que ironia da vida.” 

— Se aproxime, coronel. Começarei a cobrar a promessa agora mesmo.

Fira pegou um pergaminho e estendeu para a coronel. 

— Leia e me diga o que sabe sobre isso. Essa mensagem chegou a mim, através de meus soldados. Descobriram assim que souberam do cativeiro de sua filha.   

A coronel desenrolou o documento e começou a ler. Os olhos dela aumentavam de tamanho, na medida que corriam pelas frases relatadas no pergaminho.

— Não pode ser!

— Não mesmo? A verdade, é que o sequestro de sua filha era uma pequena pedra na borda de um penhasco. Quando ela foi resgatada por meus homens, detonou uma avalanche. A vida da princesa corre grande perigo e afastar você de perto dela, era uma oportunidade para, ao menor descuido nosso, matarem a princesa.

A coronel Pátiz olhou para a Duquesa assustada. 

— Mas isso… isso é traição!

— Sim, é traição. Você não é uma mulher cega e nem burra, senão, não teria chegado à patente e nem as funções que executa. Seus ouvidos já escutaram muita coisa na corte. Acha que se falássemos ao rei Deomaz que a filha primogênita dele está em perigo de morte, ele virá ajudar?

A coronel caiu em si. Entendia o que a Duquesa falava. Sempre soube de muita coisa e viu outras tantas na corte, entretanto se abstinha de qualquer opinião. Não era sua função questionar. Muitas vezes, escutou coisas que até lhe embrulhavam as vísceras e das quais não concordava. 

— Não. Ele não viria ajudar. Até daria um empurrão para que acontecesse. 

Fira esboçou um sorriso.

— Agora me responda, coronel. Se eu mostrar isso para Cécis, acha que ela acreditará?

— Não creio, milady. Acredito até que cortaria relações com a senhora.

— Por esse motivo, vou cobrar a sua promessa. Quero que proteja a princesa Cécis com a sua vida. Proteja-a até dela mesma. Ela nunca acreditaria nisso e o pior, poderia fazer uma besteira que a levaria para o túmulo.

— Mas essa já é minha função.

— Não. Sua função é protegê-la a mando da coroa, contudo a coroa não a quer viva.

— Mas aí eu seria uma traidora.

— Ou uma heroína, quem sabe. O fato é que tem que decidir agora se cumprirá, ou não, o meu pedido à sua promessa. Caso resolva que é demais para você, eu trocaria o meu pedido para que você abdicasse da sua função e voltasse para a segurança de Alcaméria, permanecendo com a boca fechada até o resto de seus dias.

Os olhos da coronel voltaram a repousar nas palavras escritas no documento. Fira via a agonia na expressão do rosto anguloso. A Duquesa havia arriscado, até mesmo, os planos que tinha feito com seus aliados e a confiança de Cécis. Mas era preciso. Cécis nunca acreditaria nela. Pátiz olhou a Duquesa firmemente.

— Eu aceito, milady. Eu estou tão cansada de tudo o que vejo… Não é certo o que fazem com Lady Cécis. O reino está ruindo e a coroa é que está levando a derrocada dele. Se ao menos a princesa Cécis chegasse lá…

— Gostaria que isso acontecesse, Pátiz?

Fira perguntou com satisfação.

— Sei que, hoje, só alcançaria o trono, se o rei Deomaz morrer e ela se casar. Não tenho muitas esperanças com este “daí”, que anda de mãos dadas com o rei.

— Leis modificam.

Fira inspirou. Não falaria mais nada para a coronel. A palavra dada por ela, já bastava.

— A partir de hoje, sua função é proteger a princesa, seja lá de quem for. Mesmo que o próprio rei Deomaz esteja empunhando uma espada contra ela, você dará sua vida para protegê-la, entendeu?

— Assim será, milady!

— Pode ir, Pátiz.

Assim que a coronel saiu, Fira largou o corpo na cadeira inspirando forte. Tocou as têmporas, massageando-as com a ponta dos dedos para relaxar. A dor de cabeça não a deixava há dias.

Bateram à porta novamente. 

— Pelos Céus! Será que não consigo ficar um pouco sozinha? – Esbravejou – Entre! – Gritou.

— Sinto muito, milady, mas chegou uma mensagem da coroa.

Bert se adiantou, para entregar a mensagem. Pelo tom de sua dama, sabia que estava irritada. Depositou o pergaminho nas mãos de Fira, e se virou para sair.

— Bert. – Chamou, Fira. – Me desculpe pela rispidez e obrigada.

— Não passa nada, milady. Sei que as tensões estão aumentando.

Fira estreitou o olhar. A escudeira estava lhe saindo melhor do que encomenda. 

— Do que sabe das tensões do reino, Bert?

— Ah… Mmm… Nada, senhora!

Se apressou em responder.

— Bert, não saia. Me diga o que tem escutado por aí. Você não está morta e nem é um mourão. Sei que escuta coisas.

— Ah… 

A escudeira deixou que os ombros caíssem. 

— Por favor, Lady Fira, eu apenas não quero me meter nessas coisas.

— Venha até aqui e entenda que eu não vou ralhar com você por escutar o que os outros falam.

— Nada demais, milady. Escutei do conde Avar que a farsa do seu governo não duraria muito. Em breve a senhora cairia. Dizia isto para o conde Remis. Acho que falavam sobre a estada de Lady Cécis aqui em Líberiz e o rei Deomaz reprovar este fato.

— Obrigada, Bert. Gostaria que quando escutasse coisas a meu respeito, me contasse. Eu preciso me proteger de algumas pessoas, entende?

— Sim, milady. Não lhe contei, pois poderia…

— …Soar como fofoca. Eu entendo, mas me auxilie a me proteger, tudo bem?

— Pode deixar.

— Está dispensada, Bert.  

Fira Líberiz sabia de alguns murmúrios por parte dos condes. Algumas poucas informações, mas eram valiosas. Leu a mensagem da coroa. Como esperava, o Rei Deomaz mandava a princesa retornar. Levou a mensagem para Cécis.

***

— Ele não tem nenhum tato, mesmo. Ele ordenou que você me enviasse de volta, e isto, numa única frase! 

Falou a Princesa ao ler a mensagem. Relia o pergaminho incrédula, observando as palavras do pai.

“Fira Líberiz, se encarregue de enviar minha filha de volta à Alcaméria até amanhã.

Rei Deomaz de Alcaméria”.      

 Fira riu, desgostosa.

— É, ele não tem nenhum tato. Mas, nesse momento, temos que nos concentrar. Vou enviar uma mensagem, agora mesmo, para Divinay. Ela terá que levar até Heloise ainda hoje. Eles deverão ficar de prontidão. 

Cécis deixou seu corpo cair no pequeno sofá, que compunha a decoração de seu quarto. Ela seria a isca, mas e se o plano não saísse como imaginavam? “Será que vou ter uma vida tão curta? Que os deuses estejam comigo. Não quero morrer agora”. O medo se apoderava da mente da princesa. Fira se sentou ao lado dela. O coração da Duquesa estava apertado. Também tinha medo. Se nada acontecesse durante o retorno de Cécis à Alcaméria, teria Pátiz e alguns soldados da confiança de Gerot e Kendara, infiltrados em Alcaméria para lhe informar e fazer a segurança dela. Entretanto, o provável era que atacassem a carruagem e o esquadrão de escolta.

Apesar do sucesso do plano depender de que Cécis fosse atacada no retorno, essa possibilidade a angustiava. Se ela chegasse a Alcaméria, Deomaz e seus asseclas teriam que tramar algo contra a princesa, furtivamente. Teriam que fazer parecer traição de alguém. Daria tempo para que os duques aliados, juntassem todas as provas de que precisavam para acusar o rei por traição, perante o Conselho de Alcaméria e o povo. No entanto, as duas formas faziam com que um frio, muito incômodo, se alojasse no peito de Fira.

— Vai dar tudo certo, Cécis.

Fira pousou a mão sobre a coxa da princesa, tentando passar uma segurança que não havia nem dentro dela mesma. 

— Os esquadrões dos nossos aliados estarão à postos ao longo de todo o trajeto. Provavelmente não nos veremos. Terei que me encontrar com Divinay e depois, terei que esperar a resposta que ela trará de Heloise, na cabana do duque Gerot. Pela distância que ela percorrerá, só devo retornar na alta madrugada, ou amanhã de manhã. 

– Eu sei.

Cécis pegou a mão da duquesa, fazendo um carinho com o polegar. 

— Depois as coisas devem acontecer rápido. Eu só quero que saiba que… que eu confio em você. 

Fira a encarou diretamente. A sinceridade e carinho que via no olhar da princesa, a comoveu. Uma sensação morna e acolhedora lhe aqueceu… Algo estranho, pois ela também sentia que podia deixar a sua vida nas mãos da princesa. Uma experiência de sentimentos inusitada e nova. A duquesa sofreria a separação, mas incrivelmente aquele sofrimento não a incomodou. Pensar que Cécis pudesse estar segura e livre dessas tramas, a confortava.

— Eu também confio em você, Cécis, e eu te faço uma promessa. Se algo for mal nesta história e o rei Deomaz lhe fizer algo, eu mesma o perseguirei e o matarei com as minhas próprias mãos.

Cécis riu sem gosto. Balançou a cabeça em negativa.

— Eu não quero isso de você, Fira. Se algo me acontecer, quero que vocês não desistam de destronar meu pai e colocar alguém digno no trono de Alcaméria. – Sacudiu a cabeça, espanando os pensamentos. – Agora vai. O tempo está correndo. Já enviou, por Bert, a mensagem para Divinay lhe encontrar?

— Sim. Ela me encontrará na cabana de Gerot.

Fira se levantou para sair, contudo antes de chegar à porta, se voltou para Cécis. 

— O que foi? 

A princesa perguntou.

— Eu não sei. Sinto como se tivesse faltando algo.

Respondeu Fira, parada no meio do quarto. Cécis se levantou e se aproximou dela, postando-se em frente.

— Faltando algo?!

Fira a encarou. Um raio de sol entrava pela janela e o corpo da princesa bloqueava o feixe, deixando os contornos dela reluzentes. Fira riu de si mesma, pela situação e por admitir seus sentimentos pela princesa. Como ela lutou contra aquilo. Sentiu-se ridícula e, ao mesmo tempo, liberta. Se aproximou.

— É. Está faltando isso.

Fira segurou Cécis pela nuca e a beijou. Deixou que todo o amor que descobriu sentir por aquela mulher, transbordasse. A princesa segurou a cintura e intensificou o beijo, saboreando aquele momento. Fira interrompeu, e saiu do quarto sem nada mais falar.

***

A duquesa chegou à cabana, certa de que Divinay não demoraria a chegar, visto o tempo que enviara Bert com a mensagem. Colocou o cavalo no estábulo e entrou. Abriu uma pequena fresta na janela, apenas para vigiar o caminho ao longe. Algum tempo mais tarde, viu a rebelde se aproximar num galope apressado. Tinha enviado junto com a mensagem, a localização da cabana. Divinay apeou e assim que ela se aproximou da varanda, Fira abriu a porta para que ela entrasse rápido.

— Bom dia, Divinay. Você terá que se apressar. – Entregou-lhe um pergaminho lacrado e um outro que mostrava a localização de onde Heloise estaria. – Terá que chegar em Kendara antes do pôr do sol, pois deverá me trazer a resposta ainda esta noite.

— Para mim, tudo bem. Mas não creio que o cavalo aguente um galope tão forçado. A filha do duque de Moritz não seria meu contato?

— Não há tempo. Temos que passar a mensagem diretamente para Gerot. Preste a atenção; tem uma estalagem, assim que cruzar a fronteira entre Líberiz e Kendara. Chegando lá, fale para o estalajadeiro que você está a serviço de Haven. Ele lhe dará um novo cavalo e ficará com o seu. Na volta, pare lá também para trocar a montaria. Ele lhe auxiliará.

— Tudo bem. – Pegou os documentos da mão de Fira. – Voltarei o mais rápido que puder. – Virou-se para sair.

— Boa sorte. – Desejou Fira.

Fira olhou em volta e bufou. As horas de espera seriam uma tortura para alguém tão ansiosa, como estava. Acostumada a ficar à frente das situações, a passividade não era uma de suas virtudes.

— Bem, vamos ver se arrumo algo para me distrair.

Falou para si mesma. Começou a andar pela cabana. Chegou à cozinha e viu vários utensílios. Olhou um canto e viu um cesto com legumes e tubérculos. Lembrou de algumas armas penduradas na parede da sala. Retornou e pegou um arco e algumas flechas, saindo para caçar algo.

***

Passou o dia inteiro entre caçar, limpar a caça e cozinhar, quando conseguiu comer já era noite e Fira não tinha mais o que fazer. Ela poderia ter retornado ao castelo de Líberiz, depois que deu a incumbência a Divinay, mas se exporia ao escrutínio de seu conde, que talvez a procurasse, quando soubesse da partida da princesa. Não queria Dinamark em seu encalço. Mandou Bert dar uma desculpa esfarrapada, dizendo que ela estava adoentada e que o recado que chegara de Alcaméria fora entregue para a princesa. Bert falaria somente se ele a procurasse e insistisse em vê-la.

Dormiu na pequena cama que encontrou num dos quartos da cabana. Não adiantava esperar pela rebelde, pois sabia que chegaria na alta madrugada. Em determinado momento, ela acordou com o barulho de um galope. Levantou e abriu a janela, observando por uma fresta. A rebelde chegara. Foi até a sala para abrir a porta.

— Como foi em Kendara?

— Consegui falar com Lady Heloise no endereço que me deu. Parece que ela está nessa casa, fora do castelo Kendara, já há alguns dias.

— Sim. Quando conversamos, ela disse que se instalaria lá de imediato, para não sofrer nenhuma vigia de espiões na cidadela de Kendara. Como ela não é ativa no governo e costuma passar dias em outras casas da família, não levantaria suspeitas. 

Fira pegou a mensagem que Divinay trouxera. A rebelde não sabia o movimento que os ducados fariam, mas sabia que Cécis retornaria na manhã daquele dia para Alcaméria. A duquesa leu com atenção.

“Devolva o presente apenas com a segurança de uma pequena escolta. Os outros estarão no caminho. Mandarei mensagem para avisá-los do retorno da joia”. 

A mensagem era simples. Tudo havia sido articulado previamente, deixando a duquesa mais tranquila, o que não tirava o peso da apreensão.

— E agora? – Perguntou a rebelde.

— E agora esperamos. Não podemos fazer mais nada, além do que estamos fazendo, que é protegê-la.

— Mas se ela voltar…

— Ela, retornando, dará muito trabalho para o rei Deomaz e ele sabe disso. Volte para o seu rancho e se desligue de tudo. É provável que não precisemos mais de você, contudo, por experiência, sei que na maioria das vezes os planos sempre falham em algo.

— Se precisar, Fira, tenha certeza de que ajudarei. Não vou deixar que nada aconteça a você.

Fira a olhou instruída. Alguma coisa na frase de Divinay chamou a atenção.

— O que está sabendo, Divinay? 

A rebelde riu.

— Digamos que Lady Heloise não consegue esconder tanto quanto você, as coisas por trás das palavras. Basta instigá-la um pouco. 

— Ah, Divinay! Eu não queria enfiar você nessa lama toda… – Passou a mão pelos cabelos. – Eu queria proteger você, não entende? Por que fez isso?

— Confesso que sou uma curiosa nata. – Encolheu os ombros. – Também não gosto de me enfiar em algo, às cegas. Não me leve a mal, Fira, o que estão fazendo é perigoso, embora concorde com vocês. Se ela retornar, tem pessoas lá dentro para atuar com ela?

— Temos algumas pessoas, sim.

— Bom. Vou embora.

— Eu também. Talvez consiga ver Cécis partindo.

Divinay sorriu, entristecida. Para ela, era evidente que Lady Líberiz gostava da princesa. A vida da duquesa não era tão interessante, afinal. Teria que renunciar a alguém, somente pela política. Divinay tomou uma decisão. Conversou com a duquesa sobre algumas informações que o grupo Rélia levantou ao longo daqueles dias. Não deixaria Fira às cegas. Lady Líberiz agradeceu ao final da conversa. Eram informações valiosas e preocupantes e, certamente, a livrariam de encrenca em algum momento.



Notas:

Oi pessoal! Como foram de carnaval? 

Bem a partir daqui, tudo em Alcaméria irá mudar.  Estão preparadas?

Bom Domingo a tod@s e boa semana!

Beijos




O que achou deste história?

5 Respostas para Capítulo 22 – Tudo Parece Errado

  1. Olá,Carol!!
    Curiosíssima para saber o que passará…
    indo lá!!
    Adorando!!!
    Espero que sus saúde esteja muito bem!!!
    Beijão

  2. Puxa, o que será que a Divinay contou para Fira? Carolina, por onde andas? Essa história me pegou mesmo, não aguento mais esperar! Manda notícias, querida autora.Quero muito saber de Fira e Cécis! Beijão ❤️

    • Oi, Simone!
      Desculpe não responder antes. Estava reestruturando a vida. Não sei se viu os capítulos que postei, mas voltei! Tive problemas de saúde que me impediram de escrever e postar, mas agora estou de volta.
      Espero que tenha gostado da volta. 😉
      Um beijão para você!!

  3. E as coisas começam a esquentar.

    Então Carol, o ano agora começou de vez, boa semana pra vc e sua família.

    E vamos que os próximos capítulos certeza que as coisas explodem de vez em Alcaméria.

    Bjs

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