Depois de uma noite deliciosamente quente nos braços de Layse, Valentina despertou sozinha na cama. Sentou de um pulo ao perceber que o lado de Layse na cama estava vazio. Passou a mão pelos cabelos arrumando-os, quando a porta se abriu e Layse surgiu com uma bandeja nas mãos. Com um sorriso de canto a canto da boca falou toda animada:
– Bom dia! Sai na ponta dos pés para não te acordar. Fui preparar o nosso café da manhã.
– Bom dia! Estava aqui me perguntando onde você teria se metido.
– Estava cuidando de tudo, claro!
– Não precisava. A Irene sempre prepara o café da manhã com muito esmero.
– Tudo bem, mas eu quis preparar para te agradar. Alguém mima você? Espero que não, porque eu quero te mimar muito enquanto estiver aqui.
– Que delícia ouvir isso. Mas você já tomou até banho. Que horas são essas?
Valentina olhou para o relógio levando um susto.
– Nossa! Já são onze horas! Aff, por que me deixou dormir tanto? Eu aqui toda mortona, poxa. O dia acaba e eu nem me dou conta.
– Você estava cansada e eu já me acostumei a pular cedo da cama.
– É que acordei te procurando para te amar.
– Ui, que coisa boa. Também acordei louca para te amar, mas você estava mesmo destruída. Tomei banho para despertar. Já ri demais dos casos que a Irene andou me contando na cozinha.
– Pode apostar que ninguém fica triste perto da Irene. Ela é passaporte garantido para o riso. Vai tomar café comigo?
– Claro que vou.
Layse sentou na cama colocando a bandeja na frente de Valentina. Ela bateu os olhos na bandeja perguntando:
– Panquecas? Não acredito!
– Eu fiz algumas. Gostou?
– Amei! Faz tempos que não como. Para falar a verdade só tomo café da manhã em casa quando estou de folga e aos domingos. Já me acostumei a sair correndo pela manhã.
– Imagino que sim. Quando acordo Clarice já tem o café pronto.
– Você não acorda, madruga! Dá-me um beijo aqui.
Layse inclinou o rosto roçando os lábios nos dela.
– Quem me dera acordar com os seus beijos todos os dias.
Layse comentou antes de beijá-la profundamente. Depois do beijo, Valentina comentou enquanto servia as duas xícaras de café.
– Para mim é um presente você estar aqui. Estou tão feliz.
– Estamos muito melosas.
– Babosas, isto sim. Não acredito! Continua tomando café sem açúcar?
– Sim. Obrigada!
– A vida às vezes é tão amarga, não sei como você aguenta beber café assim.
– Já me acostumei.
– Vejo que sim.
– Tenho vivido mais momentos bons do que ruins. Os piores tempos ficaram para trás.
Valentina viu que Layse estava olhando para a bandeja farta.
– O que você viveu não vai se repetir.
– Deus te ouça. Quer que coloque mel na sua panqueca?
– Quero sim, obrigada!
Layse espalhou mel em duas panquecas passando a comer com ela.
– Vê? O mel adocica o amargo do meu café.
– Sim. Olha Layse, não quero que se sinta uma visita aqui em casa. Esqueça as formalidades. Pode fazer isso?
– Sim, posso. Falando verdadeiramente não me sinto uma visita. Estou até bastante a vontade. Acho que até demais.
– Não seja boba.
As duas riram e Valentina comentou:
– Adorei quando soube que você pregou uma cópia do exame de DNA no quadro de avisos da sua escola.
– Hahahaha, preguei mesmo. A diretora não gostou nada daquilo. Lógico, ela era uma das que alardeava aquela história pela cidade.
– Fez muito bem. Meu Deus! Fiquei tão feliz quando soube do resultado. Papai veio aqui e o trouxe para me mostrar. É maravilhoso quando se pode provar a verdade. Imaginei a cara das cobras que alimentaram aquele absurdo por tantos anos. Cresci com aquela calúnia me torturando.
– Como eu, mas no fundo tinha certeza que o seu pai era um homem íntegro.
– Sei que é, mas é homem, Layse, então sei lá. Poderia ter escorregado, você sabe. Se eu tivesse a idade que tenho hoje não teria me afetado tanto. Coloquei uma pedra em cima do assunto com muito prazer.
– Eu também, graças aquele exame.
– Estou satisfeita.
Valentina avisou sorrindo para ela.
– Você nem comeu a fruta ainda. Vai, come.
– Vou comer só a metade dessa fatia de mamão então.
– Tá, eu como a outra banda. Aqui, a Irene está fazendo um caldo para tomarmos. O cheiro está uma delícia.
– Caldo? Hum, faz muito tempo que não tomo um caldo.
– O empresário me mandou um Whatsapp. Disse que o carro vem me buscar na segunda-feira ao meio dia.
– Ah. Então você vai estar liberada até lá?
– Sim. Ele disse que eu teria o final de semana para me divertir na cidade.
– Coisa boa! Vamos poder aproveitar o sábado e domingo para fazer muito amor.
– Dois dias fazendo amor com você é mais do que imaginei. Pensei que só eu desejava demais que isso acontecesse. Nós duas aqui assim, estou até meio boba mesmo. Acredita?
– Eu também estou querida! Você é o meu sol, minha lua, minha estrela e minha alegria.
Valentina se inclinou beijando a boca dela profundamente. Quando se afastou Layse sorriu comentando:
– Beijo com gosto de café e mamão.
– Hahahaha, foi ruim?
– Foi diferente, mas gostoso. Os seus beijos são sempre deliciosos.
– Ainda bem. Preciso tomar um banho. Você me espera na cama?
– Espero com todo o prazer. Vou só levar a bandeja na cozinha.
– Tá. Não vou demorar.
Layse foi a cozinha levar a bandeja. Voltou depressa para o quarto jogando-se na cama. Pegou o celular respondendo algumas mensagens. Valentina entrou no quarto enrolada em uma toalha. Chegou ao pé dela sussurrando baixo:
– Pensei que iria te encontrar nua a minha espera.
– Ah. Estava só respondendo algumas mensagens.
Layse justificou soltando o aparelho.
– Não prefere me despir?
– Vou adorar fazer isso.
Deixando a toalha de lado, Valentina subiu na cama aproximando-se dela. Os lábios caíram-nos de Layse em um beijo excitante. Foi um daqueles beijos que arrepiam o corpo inteiro. A boca resvalou até a orelha de Layse sussurrando:
– Deixa que eu te ame calmamente. Me deixa te matar de prazer. Te quero tanto, Layse. Você sabe não sabe?
– Sei.
Seus olhos se encontraram enquanto Valentina tirava a camiseta que ela estava vestindo.
– Você me faz arder, Valentina. Quando me olha assim é como se me comesse sem me tocar.
– Ah, mas vou te tocar. Vou te beber, te lamber, te enlouquecer. Tenho sede, você não tem?
– Tenho. Tenho sede de você. Tanta…
– Gosto de ver como você fica quando te como com os meus olhos.
– Sei que adora fazer isso.
– Aprendi com você a seduzir com certos olhares.
– Foi?
– Sim, você quase me leva a louca da forma como me olha.
– Fica louca para se entregar?
– Fico. Mal consigo pensar.
– Eu fico doida para me abrir inteira e deixar você me fazer sua mulher…
– Ai…
Valentina retirou a calça de moletom que Layse estava vestindo. Em seguida livrou-a da calcinha deslizando-a suavemente pelas pernas.
– Preciso matar a minha verdadeira fome me alimentando no seu corpo.
– Assim você acaba comigo.
– Vou me acabar em você.
Valentina sussurrou mergulhando a boca na dela. Enquanto se beijavam foi deitando sobre Layse. Seus corpos nus colaram-se em chamas. Valentina murmurou entre seus lábios:
– Me deixa ser o seu sonho.
– Sonho de amor?
– Sim, simplesmente seu sonho de amor.
– Deixo… Eu te amo, Valentina. Amo tanto que chega a doer.
– Dói? Onde dói?
– Meu peito, minha alma.
– Não é dor, é amor, é paixão. Também é desejo meu amor. O mesmo que eu sinto por você.
– Só os seus beijos acalmam os sentimentos que me consomem. O meu corpo chama pelo seu o tempo todo.
– Faz ele muito bem. Não sei como vou me aguentar quando você partir. Viverei de saudades.
– Eu também. Agora vamos saborear esses momentos.
– Claro. Dá-me essa sua boca gostosa.
Layse ergueu o tronco levando Valentina junto. Afastou-a de seu corpo fazendo-a deitar na cama, montando sobre ela. Roçou a buceta na dela louca de tesão.
– Preciso te chupar.
– Não vejo a hora de sentir a sua língua dentro de mim.
Layse beijou-a brincando com a língua sensualmente pelos lábios dela. Desceu o rosto devorando os seios. Sugou os biquinhos com imenso prazer. Sem conseguir mais se segurar chegou a buceta ansiosa. Valentina mexeu os quadris provocando-a. Agarrou a cintura de Layse colando seus corpos enquanto rebolava excitada para enlouquecê-la mais. Então Valentina a soltou e seus olhos se encontraram. Layse passou a língua pelos lábios sensualmente sussurrando:
– Quero te beber.
– Ai…
A língua entrou cheia de vontade na buceta ensopada. Percorreu todas as cavidades levando Valentina a se deliciar de prazer.
– Aiiiiii… Sonho… Ohooo…
Layse lambeu o clitóris deliciada. O chupou com vontade em seguida. As mãos de Valentina escorregaram para o lençol agarrando o tecido fino. Enquanto chupava o clitóris deixou dois dedos entrarem na buceta louca de desejo.
– Aiiiiiiiiiiiii… Me come… Chupa…
Layse a comia e chupava sentindo o quanto ela estava relaxada, totalmente entregue, gemendo e se contorcendo desvairada de prazer. Aumentou a pressão da boca e a velocidade dos dedos até sentir o corpo dela estremecendo inteiro.
– Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii… Amorrrrrr…
Layse teve tempo só de beber o gozo e antes que terminasse de fazê-lo, Valentina a puxou contra si jogando-a na cama. Em seguida abriu as pernas dela passando a língua durinha na buceta doida de vontade de chupá-la. Layse mexeu a buceta contra a língua começando a se mover louca para gozar. Valentina meteu um dedo nela sem parar de chupá-la.
– Aaaaaaaa…
A língua rodeava o clitóris deliciosamente. Brincava nele arrancando mais gemidos dos lábios de Layse.
– Aiiiiiiiiiiiiiiii… Assim… Oooooo… Vou te dar…
Valentina enlouqueceu comendo-a e chupando sem parar. O gozo veio intenso inundando sua boca.
– Ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo…
Valentina deitou ao lado dela beijando-a. As línguas devoravam-se enquanto seus corpos se colavam.
– Sentiu gostoso?
Valentina perguntou entre os lábios dela.
– Senti muito gostoso. Vira para mim.
– Viro.
Valentina ficou de quatro na cama. Enfiou a mão de baixo do travesseiro pegando o óleo, passando para ela. Layse se inclinou começando a beijar as costas. A boca macia desceu lambendo e acariciando a pele levemente. Enquanto o fazia roçava a buceta contra as nádegas. Com os dedos espalhou o óleo em torno do ânus. Os dedos ficaram acariciando a região por alguns segundos para excitá-la ainda mais. Escorregou um dedo para dentro do ânus sem dificuldade.
– Aiiiiiiiiii… Safada…
– Você gosta de mim bem safada.
Layse falou dando um tapa na bunda dela.
– Você sabe me comer assim. Me deixa doida…
– Adoro te ver rebolando enquanto te como.
– Ohooo… Aiiiii…
Layse enfiou a outra mão na buceta entrando nela.
– Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…
Agora a comia por trás e pela frente cada vez mais rápida. Metia com vontade levando Valentina ao ápice do prazer.
– Oooooo… Não pare… Aiiiiii…
– Só paro quando você gozar gostosa.
Layse continuou adorando vê-la rebolando enquanto a comia.
– Vou gozar… Vou… Aiiiiiiiiiiiiii…
– Goza! Me dá tudo.
O corpo de Valentina estremeceu enquanto o prazer a dominava.
– Uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu…
Valentina tombou o corpo na cama. Layse deitou ao lado dela. Seus olhos se encontraram. Valentina sorriu timidamente para ela.
– Você me conhece muito bem. Conhece o meu corpo e… O que me impressiona é que não tivemos muito tempo juntas no passado.
– Sempre adorei te observar.
– Observou foi bem demais. Que coisa. Essa química que nós temos me deixa cada vez mais admirada.
– Uai, eu acho uma delícia.
– Claro que é uma delícia. Mas também é impressionante justamente porque parece que nunca nos afastamos.
– Sim, isto é verdade.
– O que você quer fazer hoje, Layse?
– Quero fazer amor, lógico!
– Hahahahaha, eu também. O que quer fazer além de fazer amor?
– Ouvir músicas. Dançar se você quiser. Comer, beijar, namorar, brincar, quero fazer coisas com você.
– Está combinado. Vamos começar tomando um banho juntas?
– Um banho? Sei.
Layse respondeu começando a rir.
– Não seja maldosa.
– Não estou sendo maldosa. Sei que você adora tomar banho junto. Também gosto. Vamos então.
Valentina a beijou apaixonadamente, depois foi para a banheiro com ela.
Continua…