Freya: A Reconstrução>
Texto: Carolina Bivard>
Revisão: Naty Souza e Nefer>
Ilustrações: Táttah Nascimento>
Capítulo 28 – Freya: A Destruição>
— Por pouco não destruíram o hangar da frota, Kara. Não conseguiremos sair do chão, sem que destruam as nossas naves mais leves. Eles já estão posicionados nas cercanias do planeta. Por sorte havia naves de guerra no hangar espacial e os nossos tomaram algumas delas. Mesmo assim, estamos em desvantagem.>
Vertana informava à Ministra Lucrétia o desenrolar da ação que fizeram em Freya. Kara tinha se apossado da poltrona de comando da ponte, onde coordenava as ações para a prisão dos golpistas. >
— Esse homem é mais doido do que pensávamos. Está disposto a destruir nossa espécie, se não for ele a ter o poder. >
Helga falava para si mesma, tentando compreender as intenções de Kevin. >
— Assuma seu lugar na frota, Vertana. Coloque os nossos a postos, tanto no chão, quanto no hangar espacial. Tentarei fazer um apelo para o governo de Ugor. – Kara ordenou. – Javer, entre em contato com a Ministra de comunicações. Ela está ao nosso lado, não está?>
— Está sim, Kara. Eu a conheço bem e ela foi uma das poucas que Kevin não conseguiu tirar do comando. >
Kara se virou para Caeté.>
— Consegue enviar para Javer os códigos de bloqueio de comunicações que você e Decrux fizeram para a nossa nave?>
— Fácil, fácil. Mas o que você quer com isso?>
— Quero que impeçam as comunicações das naves de Kevin ao planeta. Que ele consiga se comunicar somente com quem permitirmos. Ganharemos tempo assim. O desejo dele é que todos do planeta saibam o que quer. Vamos limitá-lo a comunicações conosco.>
— Muito inteligente, só que esse cara ficará furioso.>
A voz da comandante surgiu do nada na ponte e todos se viraram para ela, menos Decrux. A IA tinha essa pequena vantagem sobre os outros. Poderia saber de tudo que ocorria na nave, se o quisesse. Há tempos não se integrava completamente, para manter a privacidade dos tripulantes. Não conseguiu fazer isto com a enfermaria, a partir do momento em que Bridget entrara na câmara de criogenia. >
Assumira uma postura de IA, como em outras épocas, para não extrapolar a sua ansiedade para o restante da tripulação. A grosso modo, estava até mesmo fria, aos olhos de todos. Mal sabiam que a sua mente, outrora tão brilhante e lógica, estava perdida na possibilidade de ver a sua grande e primeira amiga, mentora, e diria até mesmo mãe, morrer.>
Ela sabia de antemão que Bridget, assim que se recuperou, pressionou os médicos para saber tudo que estava ocorrendo. Recusou-se a ficar sob observação médica e partiu para a ponte. >
Kara foi a primeira a pular da poltrona de comando para abraçá-la. E os outros a seguiram, com exceção de Helga que se aproximou de Decrux, passando o braço sobre o ombro da esposa. Admiravam a cena de longe. >
— Espero que sua cabecinha prodigiosa volte para a situação e para mim, especificamente.>
Helga falou ao pé do ouvido da esposa, sorrindo jocosa. >
— Ah, minha mente voltou, amor. Ainda bem que me entende.>
— Meu único estranhamento em relação a você é ver que sente Brid, como se fosse sua mãe. Mas tudo bem. Eu supero.>
As duas riram. Decrux se desvencilhou dos braços da esposa e chamou a atenção de todos.>
— Eles não levantaram os escudos de diamante, ainda. – Decrux virou-se para Brid e os outros. – Já terminaram a “lambeção” da comandante? Temos um trabalho a fazer.>
Bridget riu, diante da provocação de Decrux. >
— Você me despreza, mas eu te amo muito, Decrux.>
O deboche na voz da comandante fez a IA sorrir abertamente. O coração se acalmou. Estava tudo certo com a amiga.>
Mesmo combalida, Bridget se sentou em sua poltrona de comando. Aquele era o seu lugar.>
— Então, vamos encarar esse pessoal e tirá-los do nosso pé.>
— Você está bem para isso, Brid?>
— Não, não estou, Kara. Mas vou ficar, quando arrebentar a nave de Kevin.>
— Como disse, eles estão sem escudos.>
— Apesar de serem imbecis que estão no comando, infelizmente não podemos acertá-los agora. Somos só uma nave contra algumas dezenas e eles têm armas poderosas. Não vou arriscar um contra-ataque diretamente ao planeta e à nossa frota que está lá embaixo.>
Bridget girou a poltrona para falar diretamente com Caeté. Ainda tinha dificuldade de rotacionar o próprio tronco. Mesmo que o procedimento cirúrgico de Kiara tenha cauterizado corretamente a ferida e ela tenha usado o modulador dérmico para acelerar a cicatrização, Bridget teria que passar por mais algumas sessões para se recompor completamente.>
— Caeté, está na hora de nossos amigos ugorianos cumprirem o Pacto do Sistema Planetário. Chame-os.>
— É pra já, comandante!>
Caeté respondeu eufórica. >
— Oton, assuma o controle de armas. Dessa vez quem irá pilotar será Decrux. – Virou-se para a amiga. – Consegue pilotar a nave de forma híbrida, Decrux?>
— Creio que sim, Brid. Apesar de sempre pilotá-la interativamente, sempre observei muito Oton e os outros pilotos atuando.>
— Então, sente-se na cadeira de piloto. – Voltou-se para Helga.>
— Nem precisa pedir, comandante. – A Olaf se antecipou. – Assim que Caeté conseguir contato, falarei diretamente com Barbien. Depois irei à carceragem para conversar com Saga. Ela pode ter alguma informação que poderá nos colocar em vantagem.>
— Ótimo. Kara… – Bridget a chamou. – Vá para o hangar e descubra alguma forma de transportar Kevin para a nossa nave.>
— Ele é um alomar e seu código genético é complexo para mapear, mas vamos ver o que consigo. >
Kara não objetou e saiu imediatamente da ponte a caminho do hangar. >
— Todo mundo pronto?>
— Sim, comandante!>
A resposta veio em uníssono.>
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Uma hora antes… >
Vertana e Javer lideravam um grupo de guardas e agentes, ao longo do corredor do último andar do prédio do governo, em direção ao gabinete do Ministro Kevin. Eram observados por olhares assustados de funcionários que se afastavam para que o contingente passasse. Aquela seria a primeira prisão naquele prédio que se mostrou o orgulho da nação, quando foi concluído. Infelizmente, naquele dia, se tornaria a vergonha pelo primeiro fracasso da nova nação. >
Assim que chegassem à porta do gabinete, Vertana comunicaria aos contingentes restantes para entrarem em ação, varrendo todos os andares e executando prisões de freynianos alomares traidores. As equipes já estavam posicionadas em todas as saídas dos andares para assegurar que ninguém escapasse antecipadamente. Seria um escândalo, mas era preciso prender todos.>
— Não precisava ter vindo, Javer. Deveria se preservar. Pode haver confusão. É perigoso.>
Vertana advertiu o Ministro, num tom baixo, tentando não chamar atenção.>
— Eu tinha que vir. Quero ver Kevin de frente e encará-lo bem, antes que coloquem algemas nele. >
— Entendo… A doce vingança. >
— Está enganada. Não é vingança, Vertana. Somente gostaria de entender, porque um homem como ele, tendo tudo que conquistou através de nossas leis, fez o que fez. – Javer parecia cansado. – Ele conhece minha história. Sou alomar, mas meus pais são freynianos típicos.>
Continuaram a conversa aos sussurros para que mais ninguém escutasse à volta.>
— Não tinha esse conhecimento. Pois minha história é justamente o oposto. Meus pais são alomares e eu sou freyniana típica.>
— Imagino que se decepcionou quando não teve o seu despertar. >
— Não tanto quanto meus pais, Ministro. Mesmo que tentassem não demonstrar, eu via em seus olhos, quando achavam que eu não os entendia. Alomares acreditam que somente eles percebem as coisas. Esquecem-se que expressões, gestos, olhares e tom de voz, podem dizer um mundo para uma pessoa atenta.>
— Se debelarmos esse golpe, teremos que rever nossas políticas de inclusão. Elas não estão funcionando muito bem.>
— Não mesmo. >
Chegaram à porta do gabinete e Vertana fez um sinal para que o grupamento se posicionasse. Fez um gesto para que Javer se afastasse, afastando-se também, para que a tropa pudesse entrar na frente. Sabiam que Kevin estava lá dentro, pois ele chamara Murchada e Vander e pela vigia que fizeram, nenhum deles havia saído. Vertana acionou seu comunicador.>
— Estamos na entrada do gabinete. Todas as tropas estão a postos?>
— Sim, coordenadora. >
— Invadam agora. Prendam todos os golpistas.>
A tropa que estava com ela e Javer entrou em ação. Invadiram a antessala com as armas em punho, e o recepcionista jogou sua cadeira para trás, apavorado. O policial-líder fez um gesto para que ele ficasse calado e invadiram o gabinete. A surpresa estampou o rosto dos agentes.>
— Por que pararam?>
— Não há ninguém aqui, senhora. >
O policial-líder informou.>
— Como não?>
Vertana abriu caminho entre os guardas da ação, sendo seguida por Javer. A sala estava vazia.>
— Tragam o recepcionista agora!>
A coordenadora estava alterada. Acionou seu comunicador.>
— Vertana para o posto de vigia.>
Aguardou impaciente a resposta.>
— Na escuta, senhora.>
— Vocês não viram quando o Ministro e Murchada saíram da sala pelo elevador privativo?>
— Eles não saíram, senhora. Os únicos a saírem do gabinete foram o parlamentar Venir e dois assessores.>
— Vocês são idiotas ou o quê? – Vertana estava irada. – O Ministro Kevin e os outros são alomares!>
— Mas a identificação de DNA era precisa, senhora…>
— Tão precisa quanto a da Olaf e da Ministra Lucrétia, quando invadiram o gabinete! – Berrou. – Tinham que ter avisado qualquer movimentação aqui dentro!>
— Calma, Vertana. Eles não sabiam disso e são freynianos típicos. Não presumiram…>
— Eu sou uma freyniana típica, Javer, mas não sou imbecil! Eles são incompetentes, isso sim! Não me ofenda dessa forma!>
— Desculpe-me. Eu não quis… Ah, deixa pra lá. Você está certa. Depois discutimos isso.>
Vertana estava transtornada e ligou imediatamente para o agente-líder que atuaria na base da frota. >
— Coronel Kentburry, na escuta?>
— Não poderei falar agora, Comandante Vertana! – Ele lhe chamara com a designação de seu antigo cargo. – Várias naves estão decolando com as forças da frota golpista. Chegamos tarde! Estamos tentando impedir as últimas de decolar.>
— Prossiga, Coronel. Prenda o máximo de golpistas que conseguir. >
Vertana desligou e retirou seu quepe, passando a mão sobre os cabelos presos. A operação saíra do controle e era hora de “apurar” as perdas para elaborarem um contra-ataque. Viu o recepcionista, sendo conduzido pelo braço até ela. Ele estava terrificado.>
— Me responda uma coisa, rapaz: o ministro Kevin lhe tratava condignamente? E não minta para mim.>
— Ele era… um ministro, senhora.>
Aquele rapaz é que não era um idiota. Era tratado como um inferior e temia represálias, respondendo de forma esquiva, para não se comprometer. Vertana via o medo nos gestos dele. >
— Viemos aqui para prender o Ministro. Ele burlou as leis. Acompanhe este agente, – ela indicou um de seus acompanhantes – e fale tudo que se passou neste gabinete nos últimos meses.>
O rapaz relaxou na postura e sorriu levemente.>
— Será um prazer, senhora.>
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Hora atual…>
Helga falara com Barbien e, depois de algum tempo de negociação e muita pressão, ele cedeu ao apelo. Lembrou-se de Bridget, pois se a comandante estivesse conversando com todos, seria capaz de dizer: “Está bem. Não precisamos de vocês, mas se nos arrebentarmos e os golpistas assumirem o poder em Freya, estaremos mortos e vocês terão que lidar em negociações com eles”. >
Helga sorriu, abanando a cabeça e pensando que, às vezes, uma abordagem direta como essa não era de todo ruim. Entrou na carceragem para falar com Saga. Knut devia estar surtando dentro da solitária e Decrux achou melhor isolar o som também, para não chegar até a outra prisioneira. >
— Olha só! Duas visitas em menos de dois dias? Tome cuidado para a sua esposa não ficar com ciúmes. >
Helga simplesmente sorriu, com uma expressão de sarcasmo no rosto. >
— Tenha certeza de que ela ouviu você e a ignorou, Saga.>
— É justo.>
O semblante da prisioneira não era tão arrogante, quanto outrora. Parecia cansada, mas não um cansaço físico. Decrux havia informado para a Olaf que no primeiro dia ela dormira, pelo menos, dezesseis horas após a conversa delas e depois, dormia sempre que se entediava na prisão. Helga presumiu que seu desânimo vinha das inúmeras coisas que pôde avaliar após o encarceramento.>
— O que quer de mim agora, Olaf? Já concordei com seus termos. Sua “cara” ficará livre de tudo que houve no antigo planeta. O povo saberá que não foi você a provocar aquela guerra desastrosa que nos destruiu.>
Helga resolveu ser direta. >
— Kevin escapou de nossa armadilha e agora está com naves roubadas do hangar da frota. Ele e todos que estavam dentro do golpe estão ameaçando destruir o planeta inteiro.>
Saga levantou-se da cama, sentando-se e endireitando o corpo para fitar Helga diretamente.>
Quando a Olaf entrou, achou que seria mais uma conversa em que nada mudaria a sua situação. Aquilo era diferente. Não havia pragmatismo ou ideais no que Kevin fazia e Saga sabia que ele era plenamente capaz de executar o que a estadista lhe falava.>
— Está me falando que ele está ameaçando extinguir a nossa espécie?>
Helga apertou os lábios, meneando a cabeça afirmativamente.>
— Ele está com centenas de naves no espaço planetário de Freya, nesse exato momento.>
— E o que estão fazendo para impedi-lo?!>
Era a primeira vez que Helga sentia uma agonia e arrependimento genuíno, partindo da rebelde. Conteve-se para não demonstrar sua empolgação.>
— Bridget está tomando algumas ações para segurá-lo, até que a frota de Ugor consiga chegar. Convenci Ugor a tomar o nosso partido, mas levarão pelo menos, de quarenta minutos à uma hora para chegarem. Queremos vantagens táticas para contê-lo, até que possamos ser socorridos pela frota de Ugor. Algumas naves nossas virão do hangar espacial, mas estamos com poucos homens lá, para compor as tripulações de grandes naves de guerra. Os que faziam parte do golpe lá no hangar espacial, foram presos. >
— Matarão todos que faziam parte?>
— Não sabemos. Tudo dependerá do julgamento. Com certeza os cabeças do golpe serão julgados traidores da nação e morrerão sim.>
— Me ponha uma algema e me escolte para a ponte sob a mira de uma arma. Vou auxiliar vocês. Sabe que não poderei me transmutar e se valer de algo para você, dou a minha palavra. A palavra de um Jorn não se quebra. Juro que não vou revidar ou a trairei nesse conflito, Olaf. Auxiliarei a pegar este traste. Você pode me sondar e ver que falo a verdade.>
— Então se prepare, Saga. – Helga olhou para o alto. – Decrux, abra uma portinhola na cortina magnética. >
Imediatamente um espaço se formou na cortina para que somente as mãos da detenta passasse. >
— Coloque as mãos para fora para eu poder algemá-la.>
Saga não hesitou. Deixou que a Olaf a algemasse e Helga percebia certo desespero e desolação na prisioneira. O sentimento de Saga beirava ao arrependimento. >
Saga foi escoltada até a ponte e parecia que Helga somente a acompanhava, pois nem mesmo a arma foi utilizada para mantê-la na mira. A Olaf estava segura. Dentro do elevador, a prisioneira resolveu extravasar a sua curiosidade, já que não conseguia sondar a sua captora.>
— Pensei que me amarraria até o pescoço para me levar até lá…>
— Você pode não me sondar, porque está inoculada com os bloqueadores, mas eu posso sondar você. Quer acabar com Kevin tanto quanto nós. Você tem ideais, Saga, e nunca quis que Freya fosse destruída. Kevin, por sua vez, é um megalomaníaco prepotente. Ele não se importa com a nossa espécie, se não estiver com o total poder em suas mãos. Prefere destruir tudo, como já fez anteriormente.>
— Quero que saiba que…>
Saga interrompeu a frase. Sentia-se exausta de tudo aquilo e decepcionada. Helga a incentivou a falar.>
— Quer que eu saiba o que, Saga? Continue.>
— Eu não sabia do acordo de Kevin com Cursaz naquela época. Depois que a Corporação destruiu Freya e fui parar no Espaço Delimitado sem rumo, comecei a investigar e descobri algumas coisas. Só me atinei que Kevin havia se alinhado com Cursaz, depois que ele me procurou.>
— E por que se rendeu aos apelos dele para que o ajudasse agora?>
Saga sorriu de lado, cinicamente.>
— Porque também sou prepotente, Olaf. Achava que poderia controlá-lo, bem como a todo o contexto. >
O elevador abriu e, com mais alguns passos, entraram na ponte. >
— Saga está aqui para nos ajudar com informações para segurar Kevin e a frota. >
— É, eu sei. Decrux nos avisou.>
Bridget falou, levantando-se da poltrona, caminhando a passos lentos até encarar a prisioneira de frente. Socou o rosto de Saga, mesmo ainda sentindo dor. A rebelde recebeu o soco e riu ao retornar o rosto para fitar a comandante.>
— Doeu mais quando me bateu lá no complexo, comandante. Vejo que fizeram um estrago em você…>
Saga se curvou lateralmente para olhar uma mancha de sangue que começava a se formar na regata branca nas costas de Bridget.>
— Isso foi seu amigo que fez. Bom, agora ele não poderá fazer mais nada. Mas eu posso, principalmente depois que isto tudo acabar. >
Os lábios de Saga repuxaram para cima, numa expressão de ironia.>
— É justo. Não esperava menos de você e nem espero menos da Ministra.>
— Ótimo que entenda. Agora me diga o que poderá fazer por nós, para que eu tenha que aturar a sua presença na minha ponte. >
Bridget não falava raivosa. Era passional, entretanto também carregava a sensatez de alguém treinado nas artes da guerra, mesmo que não fosse o que almejasse para a sua vida atual. Se Saga poderia dar vantagens a eles, ela aproveitaria… por enquanto.>
— Me falem sobre a situação e assim poderei saber em que ajudar.>
Todos olharam para Bridget e ela deu autorização, meneando levemente a cabeça. Sentou-se na poltrona, enquanto todos os seus tripulantes relatavam, brevemente. O tempo urgia e não poderiam esperar muito tempo para atuar. Decrux somente sondava para qualquer ação das naves. >
A vantagem que tinham era que Decrux tinha acesso ao esquema das naves de Freya. Só não poderia interagir com as naves se levantassem os escudos. Nesse caso, Decrux ficaria limitada, por conta de sua gravidez. Teria que relacionar-se diretamente com o núcleo de energia do motor, o que no caso estava completamente descartado por ela. Não podia deixar que tamanha carga de energia se ligasse ao seu corpo novamente. >
— Temos como proteger a capital de ataques. – Saga sentenciou. – Isso dará mais tranquilidade a vocês e mais tempo. As naves de guerra freynianas não têm carga para destruir todo o planeta e, certamente, o foco de Kevin é onde tenha maior volume populacional.>
— Como protegemos Akas? – Helga perguntou.>
— Expandindo o domo de segurança do prédio do governo para toda a cidade. >
— Isso é impossível. – Oton rebateu.>
— Não, não é. – Saga sorriu. – Eu sei como fazer, acredite. Estudei muito o esquema de segurança do prédio central…>
Nota: Oi, pessoal! Como estão tod@s? Espero que bem! Passei somente para deixar um beijo para vocês!>
💋>
MARAVILHOSO! KEVIN DEVERIA SE PREOCUPAR EM NÃO DESPREZAR, MUITO MENOS TENTAR MATAR UMA ALIADA COMO SAGA. Bem feito pra ele que agora o revide vem de todos os lados eeeebbbaaaaaaa. Não vejo a hora da comandante acertar a cara dele!
Bjs
Oi, Ione!
“KEVIN DEVERIA SE PREOCUPAR EM NÃO DESPREZAR, MUITO MENOS TENTAR MATAR UMA ALIADA COMO SAGA” Concordo com você!!!
A gente já tá mais adiantado, então, já viu o que tá acontecendo. rs
Valeu, Ione!
Um beijão e se cuida!
Uau…
Impressionante, mto bom, sinto q foi um cap.
Sensacional qdo me pego a pensar… já acabou???
Ia reclamar, mas antes fui verificar e vi q
foi um cap. bem grandinho, sinal q tá bom D+++
Parabéns Carol, excelente.
Oi, Nádia!
Mmm… Então se passou rápido na leitura, você gostou! Gostei disso! rs
Obrigadão pelo carinho, Nádia!
Beijão pra você!
Adorei. Brid retornando e ja dando ordens, Decrux aliviada e feliz e quem diria Saga ajufdando.
Oi, Carla!
Então, Saga tinha um propósito muito diferente do que arrebentar com tudo, como Kevin quer. Ela tinha ideais e Kevin, somente ganancia, vaidade…
Valeu pelo comentário, Carla!
Um beijão
Maravilhoso, parabéns pelo capítulo, amei muito!!!
Isso que é mulher! Brid não entrega os pontos e ainda arrebenta outros socando a cara alheia. Kkkkk
Kevin é o Bolsominion na certa 🤢 nojo, prisão perpétua é pouco pra esses genocidas.
Bjs boa semana
Ooeee, Bi!!!
Como sempre ótimo capítulo,mas acabou rápido!
Sabia que Brid n ia ficar em repouso, n esperava menos!! E que murro que deu em Saga..nem se abalou!!
N podemos descartar a experiência de Brid e q a nave é dela e agora é obrigada a aguentar Saga!!
Espero que esse plano dê certo.
N vai ser fácil sequestrar Kevin!
Se pode acreditar em Saga,mesmo sendo Korn…n sei! Em outros tempos n,mas agora acho q poderia!!Pq Kevin é pior q ela, n tem um propósito, nada passional, vingança,apenas egocêntrico e se n é ele,então n é ninguém!! Kkkk
Que o povo de Ugor cheguee logo!!!
Esperando com ânsia o próximo!!
Se cuida muito, Carolcita e sua esposa tb!!
Um beijo carinhoso
Oi, Lailicha! Tudo bem?
Agora é a hora que você gosta, não é? Hora da porradaria! rsrsr
Hoje terá mais ainda! rsrs
Beijo grande Lailicha e Obrigada!
Oi, Blackrose!
Gostou do socão que Brid deu em saga? Que maldade! kkkkkk
É Kevin é bem bolsominion sim e o bom é que ele eu posso fazer o que quiser. rsrs
Beigadão, Blackrose e um beijão pra ti!