De acordo com o site Papo de Cinema, a sinopse do longa é: “Uma adolescente lésbica não faz ideia dos caminhos difíceis que estão por vir. Em um baile de formatura, após ser pega beijando a rainha da festa por sua tia ultra-conservadora, uma atitude drástica é tomada: a garota é enviada, contra sua vontade, para uma espécie de centro de recuperação para jovens gays”.
o filme é baseado no romance homônimo escrito por Emily M. Danforth, em 2012. Sim, o vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Sundance de 2018, fala sobre a cura gay. Com a graça divina, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) segurou as pontas no debate em 2017, fazendo com que esta prática aqui continue ilegal. Nos EUA, por outro lado, o Huffpost apontou que em 2019, em 41 estados esta prática ainda é considerada legal.
O longa fala de alguém comum, com atitudes normais para a idade, e que cumpre os protocolos de ter namorado, ir ao baile com ele. Mas, por debaixo dos panos, vive uma paixão totalmente correspondida com uma amiga da igreja.
O tempo que ela passa no tal centro de recuperação é um tanto difícil de engolir. Tem uma psicóloga evangélica que diz uma série de absurdos, que são consideradas plausíveis diante do objetivo final, que é corrigir o comportamento desses jovens desviados. A violência psicológica infligida a esses jovens é pavorosa, e praticamente impossível de se aguentar. O melhor são os amigos que ela ganha neste caminho e a ajudam a sobreviver a este martírio.
O roteiro é simples, porém vale a pena. Não só pela temática, que deve ser exaustivamente discutida, justamente para que possamos continuar nossa batalha em ser quem queremos, que possamos expressar livremente nossa sexualidade. Bem como para prevenir que pessoas ao nosso lado não caiam nas garras deste tipo de gente que acha que somos uma falha a ser corrigida.
Segue o trailer:
Ele está disponível no Telecine e para locação no YouTube, pela bagatela de R$3,90 (em 15/07/20).
Espero que tenham gostado da dica! Abraços!