Tudo bem, meninas?>
Assisti Vita e Virginia essa semana por curiosidade, por gostar profundamente da escrita da Virgínia Woolf, e principalmente por já ter lido “As Mulheres de Virgínia Woolf”.>
A dica não é de livro, mas pra quem gosta desta autora, fica a indicação. No livro, a autora fala dos relacionamentos lésbicos que Virgínia teve durante a vida, mesmo sendo casada com Leonard Woolf.>
Independente disso, quando vi este filme no Telecine eu fiquei doida e resolvi assistir. Primeiramente, por gostar muito da autora e saber do seu histórico homossexual, e segundo pela sua escrita.>
O site Omelete diz que “A base do filme de Chanya Button é a peça escrita por ela e Eileen Atkins, inspirada nas cartas trocadas entre Virginia Woolf e a escritora/socialite Vita Sackville-West – as duas mantiveram um romance que culminou na criação de Orlando: Uma Biografia, publicado por Woolf em 1928″.>
Ainda estou lendo Orlando, e li várias críticas antes de escrever aqui. Umas detonaram o filme e outras o ovacionaram. Minha posição? O meio termo. Concordo com a parte que diz que a adaptação foi falha, pois determinados recursos seriam mais bem aplicados para o teatro, e também com quem fala da importância do filme para a nossa representação. Honestamente, acho que as atrizes não seguraram “a onda”. Também, depois da Virgínia Woolf ser interpretada pela Nicole Kidman, em As Horas, fica meio complexo alguém conseguir superar a atuação. Bem, é minha opinião pessoal, e tem coleguinha ovacionando o filme, a atuação das atrizes por aí. Nada contra, só um comentário.>
Vale a pena pra conhecer melhor a história de uma “puta escritora”, que amava mulheres e um homem, e aí achou seu equilíbrio emocional, além de um grande editor. Novamente, nada contra seu estilo de vida. Acredito que cada uma encontra seu “meio” de uma forma, e Virgínia encontrou o seu em Leonard. Sou lésbica? Sim, e não tenho dúvida nenhuma disso. Entretanto, creio que a diversidade está aí pra isso. Pra que todas as pessoas possam encontrar seu “caminho do meio”, sua sanidade, sua sobrevivência, como for melhor pra cada um ou uma de nós. >
E é isso que precisamos começar a pensar e viver. Desfazer o “gueto” que existe dentro das nossas particularidades, se assim posso chamar. O momento é de união, e não de rixa. De reflexão e não de só pegação.>
Enfim, deixo aqui pra vocês o trailer.>
Espero que tenham gostado da dica.>