It´s a love story, baby, just say yes

No domingo eu acordei tarde, não tinha ficado bebada igual a Camila, mas bebi bem, aliás será que ela está bem? Mais tarde vou ligar pra ela pra saber. Fui comer e tomar banho, depois fiquei naquela preguiça, a televisão ligada em algum filme que eu não prestava atenção, peguei meu celular e só aí lembrei da graça da Ana Paula de ontem, nesse meio tempo abri o Instagram e me apareceu uma foto dela com umas amigas, parecia um bar, aquilo me irritou! Quem ela pensa que é pra ficar me cobrando as coisas e ao mesmo tempo estar com outras?? Aff!! Aquilo me irritou muito, resolvi que iria tirar aquela história a limpo e seria agora, liguei três vezes mas ela não atendeu, podia ficar a tarde toda tentando ou podia ir na casa dela e resolver, e foi o que fiz, queria resolver a minha vida com ela de uma vez por todas!

Cheguei na casa dela cerca de uma hora depois.

– Oi seu Wilson, vou lá na Ana Paula tá? – falei porque ele já me conhecia né.

– Ih Gabi, ela não está aí não.

– Ah não? – parei.

– Não. Saiu tem uma hora mais ou menos.

– O senhor por acaso não sabe pra onde ela foi né?

– Sei não, me desculpa.

– Ok, obrigada. – saí de lá frustada. Onde ela está?? Com alguma mulher, com certeza! Não queria mas apelei pro Santi- Preciso da sua ajuda. – falei assim que ele atendeu.

– Se não for pra matar ninguém….- ele brincou e eu nervosa!

– Onde sua irmã está?

– Não faço a mínima, Gabi.

– Descobre pra mim?

– Como vou descobrir isso, Gabi? – ele suspirou- Gabi, você não estava com a Camila? Esquece a Ana Paula!

– Por favor Santi? Eu preciso falar com ela! – ouvi ele bufando.

– Mesmo que eu conseguisse falar com ela, ela não vai me dizer onde está.

– Por favor Santi! É muito importante mesmo.

– Aff. Gabi, esquece a minha irmã! Sério.

– Santi! Só faz, por favor?

– Posso saber pra que? O que você quer falar com ela?

– Conversar. – ele suspirou.

– Porque você mesma não liga e pergunta onde ela está?

– Porque ela não me atende. Não sei se ainda está puta com a história da Camila ou….- ele me cortou.

– Só não quer falar com você! Pow Gabi! Para com isso, você não merece isso!

– Por favor Santi?

Ouvi ele bufando.

– Ok, Gabriela. Vou tentar.

– Obrigada.

Ele não disse mais nada, desligou e eu fiquei ali parada no meu carro olhando pro celular e esperando. Pareceram horas, liguei duas vezes pra ele nesse meio tempo que não atendeu, talvez estivesse falando com ela…. Na terceira, ele atendeu no primeiro toque.

– Meu Deus! Espera garota.

– E aí?? Falou com ela?

– Falei.

– E aí? Onde ela está?

– Gabi, esquece a minha irmã, sério.

– Aonde Santi? – ele bufou- Ela está com alguma mulher? Se for isso eu já imaginava, pode falar.

– Então pra que quer ir atrás dela se ela está com outra?

– Só me diz onde ela está, por favor?

– Por que você não pode ser feliz e esquecer ela hein? A Camila te ama e….- o interrompi.

– Porque eu amo a sua irmã e não a Camila. – ele respirou fundo- Onde ela está, Santi?

– Só pra você saber, eu sou contra te falar isso, você está quase me subornando pra falar e eu sei que vai me encher até eu falar, mas que fique registrado que se você for atrás dela, é muita burrice sua!

– Aonde? – mais uma respirada funda.

– Numa casa de swing.

– O que?? – não esperava por essa.

– Eu falei pra você nã….- cortei ele sem nem prestar atenção no que ele dizia.

– Ela é muito cara de pau!! Veio na minha casa falar um monte por causa da Camila e agora ela está numa casa de swing??? Que babaca!!

– Gabi, sério, esquece a minha irmã. Eu até achei em algum momento que ela pudesse estar mudando e tal, mas ela é assim, não tem jeito.

– Onde é Santi? – uma raiva me tomou!

– Ah não, você não vai lá não!!

– Aonde??

– Gabriela….

– Se você não me falar eu vou descobrir. Não devem ter tantas aqui na cidade.

– Que inferno de insistência você hein! Droga!

– Aonde?

– Ok, ok eu falo. Sei que você é maluca o suficiente pra bater em cada uma atrás dela. – ele respirou fundo antes de concluir- Vou te mandar pelo WhatsApp o endereço.

– Obrigada.

– Não vai, Gabi….

– Tchau Santi. – ainda o ouvi esbravejando mas eu ía.

Ela ía me ouvir, isso não ía ficar assim mesmo! O endereço chegou e eu rumei pra lá, estava entrando decidida quando o segurança me parou me perguntando do meu par, o olhei perdida e ele completou:

– Não se entra só aqui, menina. – fiquei o olhando- Sua primeira vez né? – não falei nada porque não queria que ele risse de mim- Olha, vou te dar um conselho, vai embora daqui. É melhor pra você.

– Não posso, tenho que encontrar uma pessoa que está aí dentro. – ele balançou a cabeça.

– Sozinha não posso te deixar entrar. – não acreditei, que raiva!! E agora? Me afastei da fila porque algumas pessoas chegaram e nisso meia-hora se passou. Ele me olhou- Você ainda está aí menina??

– Eu preciso entrar, já disse.

– Ok, ok, entra logo antes que me arrependa. – sorri pra ele agradecendo- Vai, vai! – ele quase me empurrou, eu hein. Grosso!

Ao entrar, era tanta gente, tanta luz e fumaça que mal consegui sair do lugar, ouvia as pessoas falando alto e rindo, “acordei” quando vi um cara passando abraçado a duas meninas. Resolvi sair ali da porta, me encaminhei até o bar e pedi uma cerveja. E agora, como acharia ela?! Olhei pra cima e vi que tinha uma escada, ou seja, mais quartos…. E agora? Que ideia de girico né? Devia ter ouvido o Santi!

Numa das vezes que eu passei os olhos pelas pessoas a encontrei, nem acreditei mas ela estava abraçada a uma menina a beijando, ela abriu os olhos ao se separar da garota e me viu. Ela ficou branca! Não conseguia desviar, a menina puxou o rosto dela e tentou a beijar novamente mas ela se esquivou ainda me olhando. Vi ela sussurrar algo pra menina e vir na minha direção.

– O que você está fazendo aqui??

– Oi Ana Paula. – sorri como se nada disso me afetasse.

– O que você está fazendo aqui??

– Acho que o mesmo que todo mundo né…- eu sorri tentando ser indiferente, ela ficou mais puta ainda.

– Gabriela!

Nisso um cara se aproximou….

– Ana Paula, por que você não apresenta as amigas pros amigos? – ele tinha um sorriso típico de quem se achava o fodão, mas eu sorri de volta só pra irritar ela- Prazer, eu sou o Gustavo.

– Gabriela. – peguei na mão dele ao falar.

– Que nome bonito, assim como você. – mais uma vez o sorriso.

– Ela já está indo embora, Gus. Né? – me olhou irritada.

– Na verdade, eu acabei de chegar. – falei dirigindo um sorriso pra ele.

– Que boa notícia! Quer dançar então? – ele estendeu a mão e eu aceitei sorrindo, passamos por ela que estava ali plantada igual um poste.

– Gabriela…- ela tentou puxar meu braço mas me desvencilhei.

Eu tinha ído lá pra falar um monte pra ela mas agora que vi que tinha conseguido a irritar, eu pretendia ficar e provocar!

Fui dançar com ele, tinham varias pessoas dançando, ela não tirou os olhos de mim. Ao fim da segunda música ela se aproximou e sussurrou no meu ouvido:

– Vem comigo. – começou a puxar meu braço.

– Que isso Ana Paula, calma. Estamos dançando. – ele falou.

– Eu preciso falar com ela, Gus! Não se mete!

– Não se mete você. Cheguei primeiro, se quiser vai ter que esperar, né gatinha? – me olhou se aproximando e eu senti o apertão dela no meu braço.

– Vem comigo. – falou entre dentes.

– Eu já volto, Gu. – o olhei ao falar e dei um beijo em seu rosto. Ela me puxou.

– Que merda você pensa que está fazendo?? – me jogou na parede apertando meu braço.

– Me solta!!

– Gabriela, vai embora daqui!! Sério!!

– Você não manda em mim!

– Vai embora!! – ela gritou contra o meu rosto mas eu nem me mexi- Que inferno garota!! O que você está fazendo aqui?? – ela pôs as mãos na cabeça- Veio atrás de mim pra que??

Eu ri mantendo a pose.

– Que atrás de você, Ana Paula?? Se toca!

– Ah não? Veio fazer o que aqui então?

– A mesma coisa que você, que todo mundo aqui. – agora ela que riu, aliás, gargalhou na minha cara.

– Ah tá bom, está querendo me dizer que você veio atrás de sexo então? – ela ria de braços cruzados.

– E se for? – perguntei a desafiando.

– Ah é? E cadê seu par então hein? – ela olhava em volta- Quer que eu chame o Gustavo aqui? – fiquei a olhando e ela se aproximou- Sabia que ele gosta de usar brinquedinhos, gosta de prender, bater, xingar….é isso que você quer?! Ou quem sabe aquela loira ali, está vendo? – ela apontou e eu segui a direção que ela apontava- Ela é mulher do dono, sabia? Ela já deu pra todo mundo aqui e todo novato que chega, ela pega. Quer que eu te apresente? Ou então quem sabe o barman….quer?? – o olho dela estava vermelho de raiva e eu quieta- Ou então posso te levar lá pra cima, quer? Sabia que lá só entra no mínimo três no quarto? Quer Gabi? Quer dar pra três ao mesmo tempo?? Já pensou? – ela quase colou nossos corpos- Dois te fudendo ao mesmo tempo, um na frente e outro atrás enquanto o outro ou outra metendo na sua boca! Quer?? – não falei nada, segurava as lágrimas de raiva! – Quer, porra??? Ou quem sabe o Gus te apresente ao amigo dele e você já vai com os dois, quer?! Já que você disse que veio aqui atrás do que todo mundo veio….- fiquei a olhando e ela tinha os olhos e rosto vermelho- Responde Gabriela!!! – gritou- Quer???

Só consegui a empurrar e sair correndo dali, abri a primeira porta que dava acesso lá pra fora e respirei! Eu achei que tinha saído, mas não, era só uma varanda, sentei no sofá e só aí soltei o ar, as lágrimas desceram sem que eu pudesse controlar….

Até tentei ficar ali mas apareceu um cara depois um casal, eu me livrava de um e aparecia outro, então resolvi sair de lá, entrei de novo e saí andando no meio das pessoas e sem que eu percebesse, topei em alguém, levantei os olhos e vi o tal Gustavo.

– Oi gatinha, que bom que te encontrei…- ele dava aquele sorriso, tentei me desvencilhar mas ele não deixou- Vamos conversar agora que a Ana Paula não está aqui pra nos atrapalhar. – ele sorriu e então apareceu a tal mulher, a loira, mulher do dono.

– Gus, tudo bem? – ela me olhou como se eu fosse uma presa, fiquei tensa- Quem é? Nunca te vi por aqui….

– Amiga da Ana Paula. – ele falou.

– Que linda. – ela tocou no meu rosto fazendo carinho- Ana Paula sempre com as amigas mais lindas né….- ela o olhou rindo e ele concordou com a cabeça. Que merda!- Que prazer ter você aqui na nossa casa…. Meu nome é Viviane e o seu?

– Gabriela…- ela sorriu.

– Se divertindo muito? – eu abri a boca pra falar algo mas gaguejei, ela sorriu.

– Na verdade eu já estava indo embora. – falei finalmente.

– Ah que isso, tão cedo? – ela olhou pro Gustavo que ria- Espera. Deixa eu te apresentar nossa casa, você já conheceu tudo? – gaguejei de novo.

– Não. – falei por fim e ela sorriu.

– Então vem, vou te apresentar.

Ela saiu me puxando e eu apavorada do que ía ver ou acontecer né…. Ela ía apresentando e mostrando tudo, abria a porta dos quartos mostrando o que tinha de diferente em cada um e eu só conseguia prestar atenção nas pessoas se comendo na cama e nos outros lugares! Até que ela abriu uma porta e eu paralisei, a Ana Paula estava pelada em cima da boca de uma outra pessoa rebolando e tinha uma outra mulher sentada na cama olhando ou esperando, sei lá!

– Opa, sua amiga né? – ela falou ao mesmo tempo que as duas se separaram e Ana Paula paralisou me vendo ali, a Viviane fechou a porta e riu pra mim. Eu não conseguia me mexer- Vem, deixa te mostrar o resto.

Mas antes da gente sair dali, a porta se abriu e ela apareceu fechando o roupão.

– Você não tinha ído embora, Gabi? – ela me olhou ao perguntar e eu só consegui a olhar, com nojo- Gabi, vai embora, por favor. – ela tocou no meu braço e eu acordei.

– Me solta. – eu sei que ela percebeu meu olhar porque ficou me olhando.

– Qual o problema, Aninha? Só to mostrando os ambientes pra sua amiga…. Aliás você hein, espertinha. Por que não me apresentou a sua amiga? – ela olhou pra Viviane mas depois me olhou novamente ao falar.

– Gabi, por favor, vai embora daqui. Isso não é ambiente pra você.

– Ei! Não fale assim da nossa casa, claro que é ambiente pra você, querida. – a Viviane tocou no meu braço mas a gente só se olhava- Vamos adorar te receber aqui…..

– Viviane, por favor! Ela não está acostumada com isso, só veio aqui atrás de mim mas já está indo, né Gabi?

– O mundo não gira ao redor de você, Ana Paula! E nem o meu! – falei puta- Vamos Viviane? – a olhei e a loira sorriu- Você queria me mostrar mais alguma coisa né?

– Claro. – pegou na minha mão- Vem, vamos conhecer meu escritório.

– Gabi, não vai. – Ana Paula pôs a mão no meu braço tentando impedir.

– Por que você não volta lá? – apontei pro quarto- Ela deve estar te esperando pra terminar o serviço!

– Isso é verdade. – Viviane riu e então ouvimos gemidos vindo lá de dentro- Ou não….- mais uma vez ela riu e eu olhava pra Ana Paula que me olhava de volta quase implorando.

– Vamos, Viviane? – olhei pra loira.

Eu estava com nojo dela agora e iria espezinhar o quanto pudesse, quem sabe assim eu matava essa merda de amor que eu ainda sentia por ela!

Viviane me puxou e eu a segui, eu sabia bem o que iria acontecer ali dentro, não sou idiota! Assim que entrei reparei na cama no meio do escritório dela que era mais um quarto, respirei fundo.

– Quer beber alguma coisa, Gabi? – a olhei e ela estava com uma garrafa de whisky na mão- Posso te chamar assim? De Gabi?

– Pode. Qualquer coisa está bom. – respondi e me sentei na cadeira próxima a mesa.

Ela nos serviu e então veio na minha direção parando entre a minha cadeira e a mesa, levantei o olhar pra ela que me sorria com aqueles dois copos na mão e aquela mesa só me lembrava da Ana Paula me comendo no meu consultório. Ela me entregou o copo e brindou, bebi desviando o olhar e tomei um susto ao sentir o bico fino dela passando pela minha perna e me fazendo abrir as pernas em seguida, desci o copo e a olhei, ela me sorria como se fosse me devorar. O bico fino dela foi pro meu sexo e eu prendi a respiração apertando a cadeira, eu estava de olhos fechados quando senti o puxão que ela me deu, me colocando contra a mesa e me beijando. Sem eu nem raciocinar ela abriu a minha calça e aí ouvimos batidas na porta.

– Abre, Viviane! – era ela…. Viviane me olhou e sorriu- Abre! Eu sei que você está aí! Gabi, abre a porta!! – ela esmurrava.

– Vou abrir, ok? – ela falou se afastando e eu continuei parada no mesmo lugar.

Ela entrou já com a própria roupa, bufando e a primeira coisa que ela fez foi descer o olhar e ver minha calça aberta, foda-se!

– Eu não acredito nisso! Eu não mandei você ir embora??? – ela veio até mim gritando mas não falei nada, olhei pra Viviane sobre os ombros dela.

– Ana Paula, estamos um pouco ocupadas aqui. O que você quer?!

– Ocupadas?? – ela se virou gritando pra loira- Eu disse pra você que ela não está acostumada com isso e….- Viviane a cortou vindo na nossa direção.

– Não vi ela reclamar….

– Gabriela, vamos embora daqui. Vem! – puxou a minha mão- Eu vou te por no táxi e….- Viviane a cortou, de novo.

– Olha aqui Ana Paula, não falei nada até agora porque gosto de você, mas você está passando dos limites! Ela é adulta e vai ficar aqui enquanto ela quiser! Deu pra entender?? – ela sentou na cama meio irritada e a olhamos.

– Vamos? – Ana Paula me olhou, olhei de volta.

– Vai embora ou vai ficar, Gabi? – Viviane perguntou me olhando da cama.

– Ficar. – a olhei ao responder e a mulher riu. Ana Paula ía falar algo enquanto vinha pra cima de mim, mas a empurrei e fui na direção da Viviane, sentei no colo dela e a beijei.

Eu estava tão puta com a Ana Paula que só queria a ferir!

– Você não pode fazer isso….- ouvi ela sussurrando.

– Olha aqui Ana Paula, já deu né? – Viviane falou ainda na mesma posição- Se quiser participar, pode ficar, mas senão, sai que você está atrapalhando! – ela não falou nada, não ouvi ao menos. A Viviane me beijou.

Senti as mãos dela nas minhas costas e logo minha blusa foi retirada, ela desceu a boca sugando meu pescoço, ok, era sexo e só, eu sabia. Ela se virou me jogando na cama, tirou meu sutiã e caiu de boca nos meus seios, ergui os olhos e vi a Ana Paula atrás dela, em pé me olhando, meu olhar ficou preso no dela até o momento que senti a língua da Vivi no meu bico e fechei os olhos gemendo levemente….ela sorriu e então desceu o corpo tirando a minha calça e me expondo pra ela, se levantou, ía tirar o vestido quando a Ana Paula falou:

– Deixa que eu tiro…- ela sussurrou e a Vivi sorriu, ela me olhou sorrindo também mas de um jeito cafajeste.

Ok, eu comecei, agora eu ía ter que aguentar.

Ela deixou a Vivi só de calcinha e sutiã e a abraçou por trás até que ela ficasse entre as minhas pernas, a Vivi deu mais um sorriso safado e virou o rosto pra Ana Paula.

– Você sabe que eu adoro quando fica assim por trás….- ela disse e puxou a Ana Paula pela nuca que me olhou antes de a beijar. Merda.

Elas pareciam que íam se comer no beijo e eu não conseguia tirar os olhos dela, a Vivi desceu as mãos se auto tocando, massageando os seios e gemendo, a Ana Paula sorriu entre o beijo de uma forma babaca e abriu os olhos me olhando. Depois voltou a puxá-la pela nuca do jeito que eu achei que ela fazia só comigo e a Vivi gemeu novamente e ouvi um tapa na bunda dela e mais um gemido da Vivi, mas aí ela parou o beijo e pediu:

– Tira a minha roupa. – ela se abaixou se virando de costas pra mim e fez. Nos olhávamos nos olhos, eu semi nua e ela parecendo gostar daquilo porque me olhava com ar de superioridade.

Eu não sabia se iria aguentar aquilo…

Ela deixou a Ana Paula só de calcinha e sutiã e então voltou a se erguer, então veio pra cama subindo em cima de mim e sussurrou:

– Quero te provar…- ela me beijou e aos poucos nos rodou na cama me deixando por cima e as mãos dela desceram pela minha cintura apertando e em seguida descendo pra minha bunda e apertando. Eu gemi baixo e senti ela puxando a mão da Ana Paula e quando senti o toque dela na minha cintura meu corpo todo tremeu.

Que ódio! Eu estava com ódio dela e não sei nem porque eu estava ali ainda. A Vivi desceu levemente o corpo até que tomou meus seios na boca, eu não conseguia não gemer principalmente com o toque da Ana Paula na minha cintura, agora ela apertava com mais força e podia sentir o sexo dela em contato com o meu bumbum, eu não ía aguentar, meu Deus! Tentava não rebolar mas a língua da Vivi era ágil e só a presença da Ana Paula me tirava do sério….

– Tira a calcinha dela, Aninha….quero ver você chupando ela. – a olhei desesperada e balancei a cabeça.

– Quero você.

– Nós duas vamos te chupar, linda… – abaixei a cabeça tentando me concentrar, eu não queria gozar pra ela e dar esse gostinho à ela mas estava a cada minuto mais difícil….

Senti a Ana Paula descendo a minha calcinha e só com isso eu gemi.

– Isso….- a Vivi meio gemeu também e quando eu senti o piercing da Ana Paula em contato com o meu clitóris eu gemi alto vergonhosamente. Ela agarrou meu quadril com as mãos zerando o contato. Droga….eu estava fudida, literalmente.

Eu estava de quatro sobre a Vivi que tinha se invertido e agora o rosto dela estava no meu sexo, as duas me chupavam ao mesmo tempo, a Ana Paula atrás e ela na frente. Eu estava molhada….pra caralho! E pior, estava bom…. Que merda! Desci a calcinha da Vivi e retribuí, levei minha boca ao sexo dela. Era uma mistura de gemidos naquele quarto!

Eu gozei fortemente e ainda estava sem forças quando a Vivi penetrou dois dedos em mim e a Ana Paula passou a chupar minha bunda, meu Deus….!!!

Eu caí morta na cama e ainda vi a Ana Paula comendo a Vivi, agora ela já não me olhava mais, ouvi a Vivi gemendo e finalmente caindo na cama. Eu olhava pro teto tentando entender como aquilo tudo aconteceu quando a Vivi se levantou, foi até a mesinha e se serviu de mais uma dose de whisky e acendeu um cigarro, a Ana Paula me olhou e eu achei que ela ía me beijar, mas não, ela se levantou se ajoelhando entre as minhas pernas e começou a me chupar, eu queria mandar ela parar mas eu só fechei os olhos e abri mais as pernas enquanto deixava meu sexo matar a saudade dela, que língua maravilhosa…. Mas ela não se demorou muito lá, subiu meu corpo o beijando e deitando sobre mim, a língua dela foi provocar meu pescoço subindo pra minha orelha onde ela chupou e mordeu, eu gemia já e ela rebolava em cima de mim.

Que ódio que eu era louca por aquele cheiro….aquela língua…aquela boca…. Mas quando ela colou nossas testas e me olhou nos olhos eu sabia o que ela ía fazer, mas quando ela fechou os olhos eu desviei o rosto porque não ía a beijar, não depois de ver ela beijando outra na minha frente e pior, ainda comeu aquela lá! Não ía mesmo! Me virei sobre ela descendo a beijando, mas meus beijos eram ferozes, com raiva, eu estava puta! Desci até seu sexo a chupando e ela gemia se agarrando no meu cabelo, mas ela não ía gozar, não assim! Voltei a subir meu rosto até próximo ao dela e a olhei nos olhos enquanto deixei dois dedos a penetrar com força, ela gemeu mordendo o lábio e eu fiquei a encarando, quando ela abriu os olhos tinha um sorriso safado no rosto.

– Me fode, pirralha….- forcei mais meus dedos- Aii assim….vai…- ela tinha aquele sorriso irritante no rosto!

– Você não presta Ana Paula! Vagabunda…- sussurrei no ouvido dela.

– Eu sei. Mas eu estava com saudades de você. – a olhei ao ouvir isso e ela não ria mais, não estava sendo sarcástica nem irônica, mas a Vivi nos interrompeu.

– Eu acho que a gente podia brincar mais um pouco, o que vocês acham? – quando olhei pro lado ela estava com uma cinta peniana nas mãos, olhei pra Ana Paula e depois pra ela- Vou adorar! – ela olhou pra Ana Paula mordendo o lábio e a minha vontade foi a arrancar pelos cabelos dali mas ao invés disso, eu falei:

– Vamos. – tirei os dedos de dentro da Ana Paula e a ouvi suspirar, em seguida ela pegou a cinta da Vivi e me olhou nos olhos ao colocar. O olhar dela estava diferente agora, voltando a ser a babaca de antes.

– Por que vocês não deitam? – nos olhou e eu nunca tinha visto aquele olhar nela, congelei e mal me movi, só senti as mãos da Vivi me puxando pra um beijo.

A Ana Paula deitou atrás de mim e eu tremi ao sentir o dildo contra meu bumbum.

– Relaxa…não vou fazer nada que você não queira…- ela beijava meu pescoço e massageava meus seios ao falar, fechei os olhos sentindo.

A Vivi continuava a me beijar mas logo desceu os beijos pelo meu corpo indo até meu sexo, gemi mais alto e abri os olhos ao sentir a Ana Paula tentando me beijar mas mais uma vez esquivei.

– Não posso te beijar? – ela sussurrou mas não deu tempo de responder pois a Vivi tinha subido chupando meus seios agora.

Elas alternavam as passadas de mãos pelo meu corpo, os beijos e sugadas, eu não sabia mais quem fazia o que! Mesmo sem querer aquilo estava me arrepiando.

– Vem Ana Paula, não aguento mais, quero gozar! – ela falou e então deitou de pernas abertas na cama.

A Ana Paula a puxou pelo quadril e meteu forte dentro dela, eu sei porque ela berrou.

– Vem cá delícia, rebola na minha boca. – me puxou e eu fui porque como eu disse por pior que fosse eu estava excitada e muito com aquilo!

Os gemidos da Vivi eram abafados mas os meus e o da Ana Paula não e aquilo estava erótico demais pra mim, eu fechava os olhos e por alguns instantes eu sentia que ela estava gemendo só pra mim e eu retribuía… A Vivi me chupava maravilhosamente bem também e eu ouvia os tapas que a Ana Paula dava nela, ela gozou logo e por mais que eu rebolasse na boca dela, sabia que não gozaria assim porque ela ficou sem forças, mas pra minha surpresa senti os dedos da Ana Paula no meu sexo fazendo o trabalho da Vivi, ela me puxou com a outra mão em minha cintura e colei meu corpo ao dela, a Vivi nos olhava sorrindo.

– Come ela, Aninha. Quero ver….- eu só arfei, estava sem condições, mas senti a Ana Paula saindo de dentro dela e forçando o dildo em mim, gemi enquanto aquilo entrava.

A Vivi desceu a boca até meus seios me chupando e eu sabia que não demoraria muito, a Ana Paula me segurava pelo pescoço mantendo o rosto junto ao meu.

– Que saudade de te comer assim….- ela sussurrou e eu fechei os olhos com força no momento que senti os lábios da Vivi no meu clitóris, gemi alto e arfei, eu sabia que logo gozaria….- Me beija….por favor? – abri os olhos mesmo meio gozando e vi os olhos dela presos no meu- me beija, minha morena. – fechei os olhos gozando e senti algo que nunca senti, meu coração deu uma disparada forte e senti o dela disparado também, já que ela estava grudada em mim, ela me beijou e eu gozei pras duas.

Meu corpo amoleceu e caímos as três na cama. Quando eu consegui me acalmar e perceber o que eu fiz, fiquei com nojo de mim! Como eu pude fazer isso?? Eu estava num lugar que nem conhecia transando com uma mulher que nunca vi na vida que pelo visto devorava a Ana Paula toda vez que a olhava. Que bosta eu fiz???

– Vocês são uma delícia! – Vivi se levantou da cama falando e se vestindo- Venha mais vezes, Gabriela, será um prazer….- ela passou a língua pelos lábios nos olhando. Que nojo!- Tenho que ir resolver umas coisinhas mas fiquem a vontade…- ela sorriu e saiu.

Assim que a porta fechou, fechei meus olhos e senti uma lágrima descer.

– Gabi…- me levantei da cama não a deixando ver e buscando minhas roupas- Gabi, espera. Onde você vai?

– Embora! Não era o que você queria?? – a olhei e provavelmente ela viu meu rosto. Dane-se também! Foda-se tudo e foda-se ela! Percebi o olhar dela mudar mas nada disso me fez fraquejar!

– Gabi, vamos conversar? – ela se levantou da cama tentando me tocar mas me esquivei com ódio.

– NÃO ME TOCA!! – gritei e ela se assustou- Não me toca Ana Paula, nunca mais!! NÃO TOCA, ouviu??? – ela só me olhava e vi o olhar dela perdido, mas eu estava com tanto ódio que não estava nem aí. Empurrei ela que caiu na cama e eu saí dali.

Fui em busca de um banheiro, precisava urgente!! Na terceira tentativa achei um e ao me olhar no espelho vi como eu estava péssima, meu rosto vermelho e meus olhos inundados, passei a água no rosto varias vezes e só lembrava do Santi falando: “não vai!” Bem feito! Quem mandou ser teimosa e vir atrás dela?? Mas essa foi a última vez, essa linha que eu cruzei foi a última, hoje foi baixaria demais! Não quero isso pra mim!!

Desci esbarrando nas pessoas, só queria ir embora dali! Ainda ouvi alguém me chamando e ao olhar vi que era o Gustavo, passei reto e vi a Ana Paula no bar, um bando de mulher em volta, não tinha jeito mesmo. “Adeus.” Sussurrei mentalmente pra ela.

Peguei meu celular já na rua chamando um táxi, tinham milhões de mensagens do Santi, não respondi nada, pedi o táxi e desliguei o celular, eu só queria sumir!!

Cheguei em casa e a primeira coisa que fiz foi arrancar aquela roupa, eu ía queimar tudo!! Fui pro banho enquanto tentava secar meu rosto das lágrimas, não sei quanto tempo fiquei ali embaixo da água mas foi muito, eu me sentia fraca, suja, usada, impotente….meu corpo fraquejou e eu caí. Fiquei horas chorando agachada no chão, em posição fetal, eu só não pensei que queria morrer porque eu não me permitia falar isso depois de tudo que passei quando era criança, mas estava perto disso….

Quando consegui sair do banho estava um pouco mais calma, coloquei uma roupa qualquer e me sentei na cama, olhei em volta e senti um vazio gigante. O que eu estava fazendo com a minha vida? Suspirei e ouvi batidas na porta, olhei no relógio e ía dar meia-noite, quem era?? A pessoa batia forte, quase esmurrando a porta, então fui lá né….quase me arrastando. Nem olhei no olho mágico pra ver quem era, antes tivesse olhado…mas não, só abri.

– Sai daqui!! – tentei fechar a porta mas ela segurou, a olhei e ela estava com o rosto vermelho.

– Você vai me ouvir!

– Sai da minha casa, Ana Paula!

– Cala a boca! – me empurrou pra dentro e fechou a porta dando maior porrada nela- Você vai me ouvir!

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Voltei meninas! E com uma bomba dessas hahahah. E aí??

Quinta sai outro.

Bjssss