As Peças do Jogo

Capítulo 3 – A viagem: Telmov à vista

As Peças do Jogo

Texto: Carolina Bivard

Revisão: Isie Lobo e Nefer

Ilustração: Táttah Nascimento

  • dificações foram feitas na ilustração para se adequar ao padrão de tamanho do site, eximindo a ilustradora de qualquer distorção da imagem.

     

    Capítulo 3 – A viagem: Telmov à vista

 

Em dois dias, Vária, sua mãe e Telamir estavam instaladas na granja. Telamir e Adla na casa da vila de empregados e Vária, no quarto anexo ao de Amarylis. A sua estranha patroa a mantinha sempre próxima, mas era educada e gentil, quando requisitava algo. Ela não havia sido contratada para ser ama, mas depois de uma semana, optou por fazer este papel, já que lhe sobrava tempo. Afinal, ser guarda-costas, dentro da propriedade, não era trabalhoso e chegava a ser entediante.

Amarylis havia adiantado parte do pagamento, para que Vária comprasse coisas para a casa e deixasse Adla e Telamir confortáveis. As roupas que Vária vestia, também haviam sido dadas pela sua patroa. Na ocasião, esta afirmou que as roupas faziam parte do cargo, já que Vária a acompanharia a todos os lugares, e ela tinha que ter roupas condizentes. A guarda-costas fizera apenas uma exigência: que seu vestuário não contivesse túnicas femininas. Acostumara-se, há muito tempo, a usar calças e assim foi feito. Sempre vestia calças soltas de tecido leve, permitindo que ela se movimentasse livremente, e coletes bordados sem mangas, para propiciar o mesmo, aos movimentos dos braços. Desta forma, se precisasse agir rápido, num ataque à sua patroa, não teria problemas para se mover.

Só havia uma coisa que preocupava Vária, desde que aceitara o emprego. Quando voltou à casa, naquele dia, para falar com a mãe e traze-la para a granja, achou seu alforje vazio, sem as peças que roubara do alcaide. Perguntou a mãe e a Telamir, quem havia estado na casa quando ela saíra. Falaram que alguns vizinhos haviam estado lá para avisar que o marido de Telamir havia morrido, numa briga de rua. Foram muitos nomes que elas citaram, e alguns não muito confiáveis. Vária não sabia o que fazer ou esperar. E se quem tivesse roubado as peças, fizesse a estupidez de vender em qualquer lugar ou trocar por coisas supérfluas, lá mesmo na cidade? A encrenca estaria formada e ela não poderia conversar com ninguém a respeito. Cada dia que passava, Vária ficava mais apreensiva.

A tensão de Vária aumentou quando se viu reparando em sua patroa e admirando a mulher. Eram pequenas coisas, a princípio. Gestos, maneira de falar e o perfume que sempre fazia Vária olhar, intensamente, para Amarylis. O fato de acompanha-la à sala de banho, passou a incomoda-la. Ela se esforçava para não olhar o belo corpo que, todo dia, se desnudava à sua frente, para entrar na piscina e se banhar.

Não era incomum Amarylis perceber os olhares de Vária sobre ela; o que a divertia. Passou a reparar mais nas reações de sua guarda-costas. Às vezes, não conseguia se conter, deixando que um sorriso bordasse seus lábios.

– Vária, por favor, poderia me ajudar com esta túnica?

Vária olhou sua patroa. Estava cada vez mais custoso, ajudá-la a se vestir.  Amarylis virava de costas para ela e deixava que a túnica leve deslizasse sobre o corpo de cor dourada. Sempre pedia para Vária amarrar o laço na parte de trás de seu pescoço. Seus corpos ficavam próximos e, nesta hora, a guarda-costas se permitia admirar os contornos bem feitos de sua patroa. A suavidade da pele, a olhos vistos, e a fragrância que esta exalava, deixada pela água perfumada do banho, entorpeciam os sentidos de Vária. Muitas vezes, a guarda-costas se perdia em pensamentos, tentando entender como alguém tão delicado conseguia se impor, apenas com o olhar, como sua “Dáma” fazia.

Assim como Amarylis, Vária tinha a pele dourada, típicas daquela região, mas seus olhos eram negros como a noite e seu corpo, longe de ser delicado, mostrava contornos musculosos, talhados para o trabalho braçal ou para a luta. Este último, era o verdadeiro motivo pelo qual Vária tinha traços tão fortes em seu corpo. Ao longo da vida, sempre que era possível, se afastava da cidade, em um local isolado, para treinar movimentos de luta que aprendera com seu pai. Ela também mantinha contato com ele, apesar de despreza-lo com o que fizera à sua mãe e à própria vida. O homem estava ficando velho e não conseguia mais se sustentar com as suas ladroagens, levando Vária a, eventualmente, ajuda-lo.

Seus devaneios sobre o corpo à sua frente se desfez, quando percebeu que Amarylis havia se voltado para ela e lhe sorria, encarando-a.

– Seus olhos, eu pude perceber que estavam sobre mim; mas onde estavam seus pensamentos?

Amarylis perguntou divertida, deixando a mulher mais alta constrangida. Parecia que não se importava com os olhares intensos, lançados na direção dela, pela outra.

– Desculpe-me. Eu realmente estava com os pensamentos em outro lugar. Não voltará a acontecer, “Dáma”. Não voltarei a olha-la deste jeito.

A palavra formal, usada para designar “minha senhora”, não etou Amarylis, pois esta sabia que a guarda-costas ficara envergonhada, sendo pega neste deslize. O que a incomodou foi o fato dela ter afirmado que não voltaria a olha-la daquela forma.  Ela queria decifrar a sua empregada e aquela retração, não era o que esperava.

— Que seja! – Encolheu os ombros, como se não desse importância ao acontecimento. – Prepare-se para viajar amanhã. Eu já deveria ter ido para Telmov, mas algumas circunstancias não me permitiram. Partiremos antes do amanhecer.

– Então, vou pedir à Ailisha que fique com a senhora e Madi montará guarda na porta, por agora. Vou ver minha mãe e arrumar minhas coisas. Passaremos muito tempo fora?

– Não leve muita coisa. Espero acelerar o passo, para chegarmos à Telmov antes de três dias.

– Certo.

****

A caravana era pequena para não chamar muito a atenção. Madi, o chefe da guarda e homem de confiança de Amarylis, liderava, ditando as normas de segurança para os outros seis homens. Dois cavalgavam à frente da Dáma e de Vária e os outros quatro atrás. Madi fechava a retaguarda da expedição. Os cavalos eram puro-sangue, fortes e adequados para dias de trote forçado, que fariam por aquela imensidão de terra vermelha, da planície que conduziria à cidade de destino. O grupo ficava mais atento quando o caminho passava por alguma rochosa de arenito, tão comum naquela região. Elas costumavam esconder ladrões e malfeitores, à espreita de presas fáceis. Vária ladeava seu garanhão junto ao de Amarylis. Os dois cavalos negros pareciam dançar de tão sincronizados que eram seus movimentos. Porém, Vária se via apreensiva, não permitindo que apreciasse o galopar. Ela conhecia bem os perigos que espreitavam aqueles tipos de formações rochosas.

– Se acalme. – Falou Amarylis. – Esta não é sua função. Deixe que Madi se preocupe.

– Se me permite, Dáma, nunca vou me acalmar estando tão próximo a estes labirintos. Conheço bem o tipo e não são poucos os perigos que os cercam.

– Não deveria, mas lhe contarei. Não quero que você fique tensa a todo instante. Estamos passando por uma área que não há com que nos preocuparmos. Essas rochosas, aqui, – apontou para o escarpado – são sagradas. Qualquer pessoa que entre nelas com más intenções, não consegue sair.

– O quê? – Olhou sua senhora, sem entender muito bem. – Como não conseguem escapar?

Amarylis deixou seu olhar vaguear pelo caminho distante, à sua frente. Hesitou, mas resolveu que confiava naquela estranha figura que lhe acompanhava há pouco mais de uma semana.

– Essas rochosas se chamam “Paraíso de Darvar”. Sabe o que é?

– Sim. Conheço a lenda.

– Não é uma lenda, Vária. A história de Treider se perdeu há alguns anos, pela terra ter mudado. Na verdade, o “Paraíso de Darvar” nunca foi muito levado a sério, mesmo antes. Sabe há quantos anos Trevor está no trono?

– Ele é um mago e todos sabemos. Ele não morre nem envelhece, mas sei que ele não era o alcaide há quarenta e cinco anos atrás. Telamir me conta as histórias. Ela tinha vinte anos quando ele assumiu. Trabalhava na “Cidade do Princípio” e fugiu quando ele matou a alcaidessa regente.

– Ela fugiu?

– Sim. Telamir conta que ele enfeitiçou a alcaidessa e ela se apaixonou cegamente. Quando casaram, ele a matou e assumiu o governo em seu lugar. Telamir viu quando ele jogou o feitiço e a luz a cegou por horas. Estava escondida na proteção de um baluarte e ali permaneceu até anoitecer. Quando a noite já ia alta, ela voltou a enxergar e se esgueirou pelas sombras para fugir dali. Foi quando tudo começou a mudar. Trevor passou a explorar o povo e a terra entrou nessa era de desgraça. Minha mãe se lembra pouco, pois tinha dez anos apenas, mas fala que a vida era boa. Meus avós foram mortos, pois se recusaram a trabalhar para ele. Ela ficou sozinha e teve que trabalhar nas cozinhas da “Cidade do Princípio”.

– Eu sinto muito, Vária.

– Agora não importa mais. Ele nunca deixará o cargo e eu consigo dar uma vida digna para minha mãe. Mas o que você sabe sobre o “Paraíso de Darvar”?

– Muitas coisas e espero que um dia consiga lhe contar, mas por agora, basta saber que quem entra ali – apontou os escarpados – se tiver com más intenções, enlouquece e se perde no labirinto, entrando num mundo de sonhos. Não seremos atacados aqui, Vária, mas podemos ser quando nos aproximarmos do “Inferno de Dorvar”.

– “Inferno de Dorvar”?

– Sim. São as próximas rochosas. Por isso, vamos desviar tanto do caminho e estamos em ritmo acelerado. Vamos dar a volta. Não quero arriscar em sermos atacados, antes mesmo de nos aproximarmos de Telmov. Quando a noite cair, espero estar acampada às margens do rio Telafon.

****

Conseguiram chegar ao rio Telafon e acampar próximo ao ocaso. A tenda da senhora foi montada um pouco antes da margem, em uma clareira cercada por arbustos e árvores. Madi montou guarda com mais dois de seus guerreiros. Revezariam na segurança do perímetro. Vária fez a fogueira e começou a cozinhar para alimentar a todos, antes de se recolherem. Amarylis desceu até a margem, na parte onde os arbustos eram mais densos para se banhar, com um pouco mais de privacidade. Quando Vária viu sua “Dáma” se afastar, deixou o ensopado cozinhando e seguiu para acompanha-la. Madi a interceptou, bloqueando-lhe a passagem.

– Desculpe-me, Vária, mas a Dáma Amarylis deseja ter privacidade.

Vária não gostou da atitude, pois sendo contratada para fazer a segurança pessoal, deveria acompanhar Amarylis em todos os seus passos. Esse era o acordo.

– Deixe-me passar, Madi. Não posso deixar nossa Dáma sem escolta.

– Foi um pedido pessoal dela e, para mim, ela é quem manda.

Eles se encararam por segundos. Madi tinha uma expressão séria, porém tranquila, enquanto Vária deixava transparecer o desagrado nos traços de seu rosto. Voltou para a fogueira perto do cozido e, em dado momento, viu uma luz através dos arbustos. Levantou-se rápido, correndo em direção ao ponto da claridade e foi, mais uma vez, impedida de passar por Madi.

– Deixe-me passar, Madi! Vi uma claridade através dos arbustos.

– Nossa Dáma está bem. – Falou calmo.

– Não me venha com histórias! Passo por cima de você, se precisar. Não sei o que está havendo, mas não vou deixar Amarylis sozinha! – Gritou.

– Deixe-a passar, Madi.

A voz de Amarylis soou distante, parecendo um pouco mais rouca do que o normal. Madi saiu da frente de Vária, permitindo que ela fosse até à margem, onde encontrou Amarylis sentada sobre uma rocha, à beira do rio, contemplando as águas. Madi esboçou um pequeno sorriso, assim que a guarda-costas passou.

– O que está havendo, Amarylis? Não devia ter vindo sem mim!

Perguntou contrariada, recebendo em troca um olhar sobre os ombros, acompanhado de um sorriso leve.

– Às vezes, penso que não tenho mais vida própria, Vária. Há muitos anos que não tenho mais a liberdade que gostaria…

As palavras chegaram aos ouvidos de Vária como um açoite. Entendia sua Dáma. Desde que aceitara o emprego, observara que ela não fazia nada sem ter alguém a lhe acompanhar. Era como uma prisão sem as grades.

– Desculpe, eu… eu fiquei preocupada e…

– Não tem importância. Agradeço seu apreço e empenho.

Levantou-se da pedra e foi de encontro à sua empregada, ficando a um passo de distância, mirando seus olhos.

– Me responda, Vária. Se preocupou só pelas exigências de seu cargo?

Vária olhou-a, contemplando, profundamente, as íris verdes de sua senhora e a pupila que se dilatava. Ela não sabia responder. Normalmente, não se sentiria tão desesperada, mas quando viu que não podia estar ao lado daquela mulher e protege-la de qualquer perigo que a rondasse, entrou em pânico.

– Sim… Quer dizer, claro que me preocupei. Eu não estava com você e vi uma luz…

Amarylis sorriu ao escutar as palavras, ditas de forma atabalhoada. Percebeu, afinal, que não era só isso. Então, o destino estava se delineando diferente do que imaginara e isso, estranhamente, lhe agradava.

– Venha, Vária. Ajude a me banhar…

Virou-se, caminhando até às margens do rio, desfazendo o laço da túnica e deixando resvalar por seu corpo, até o chão. A guarda-costas se retesou. Esta era uma visão de sua senhora, que tentava evitar olhar já há algum tempo.

Após alguns minutos torturantes, aguardando Amarylis se banhar, olhou-a, esperando que já tivesse terminado. Ela continuava dentro d’água e estendeu a mão, chamando-a.

– Vem!

Moveu os dedos, sinalizando para que Vária se aproximasse.

– O quê?

– Entre, Vária. Você vai ter que se banhar. Não estamos na granja e terá que se afastar, quando eu estiver no acampamento. Não há razão para não tomar seu banho, agora.

– Senhora…

– Madi está de guarda e isso facilitará a segurança. – Amarylis interrompeu a fala da guarda-costas. – Não se sinta constrangida. Somos mulheres…

Sim, eram mulheres. O problema é que aqueles prazeres não eram desconhecidos por Vária. Há tempos que ela teve consciência que o seu destino não era casar com um homem. Seu corpo já havia conhecido a maciez da pele feminina e tudo que aquele contato poderia fazer com as suas entranhas. Reconhecera em si, há dias, o desejo por aquela mulher à sua frente, ao alcance de suas mãos. Tinha que suprimir e rechaçar esse desejo. Tinha que fugir daquela tentação pulsante em seu corpo.

– Não, Dáma. Não é apropriado. Pode terminar seu banho e, quando estiver na segurança da tenda e sob os cuidados de Madi, venho me banhar.

Virou de costas, à procura do pano seco que enxugaria o corpo de sua senhora, se esforçando para que ela não percebesse a condição que se encontrava. Ainda de costas, escutou os passos caminhando em sua direção. Tomou um alento, antes de se virar segurando o pano. Nada que pensou fazer para se concentrar, pôde prepara-la para a visão de Amarylis, saindo da água, nua, banhada pela luz prateada da lua. As mãos tremeram e os olhos resvalaram, obscenos, pelo corpo dourado. Amarylis se aproximou, dando as costas para que Vária pousasse o pano em seus ombros. A guarda-costas depositou o pano de maneira frenética, pondo-se a caminhar apressada, retornando para o acampamento e balbuciando algumas palavras.

– Vou ver o ensopado que deixei no fogo.

Amarylis segurou o pano sobre os ombros, sorrindo do desvario que sua guarda-costas demonstrara. Ao retornar, perscrutou o acampamento a procura da outra mulher.

– Vária se afastou para se banhar, Dáma.

O chefe da guarda comunicou, com um sorriso cínico, sendo retribuído com outro pela sua senhora.

O acampamento estava em silêncio, quando Vária retornou. Comera calada o ensopado que sobrara. Foi ao rio e lavou os utensílios; partiriam cedo e teriam que deixar tudo arrumado para não se atrasarem. Terminara de guardar tudo quando, Madi lhe deu o recado.

– A senhora lhe espera.

– Como?!

– É sua função estar na tenda, ao lado dela. – Madi comunicou sem preâmbulos e sem dar margem para discussões.

Vária sabia que esse momento chegaria. Havia se afastado para se acalmar e enfrentar a noite que desconfiava, passaria acordada. Durante o banho tentou aliviar seu corpo das tensões, não obtendo sucesso. A imagem da sua senhora açoitava seus pensamentos, inclemente. Respirou fundo e pedia mentalmente, aos deuses, que Amarylis já estivesse dormindo quando entrasse, mas a sorte não lhe acompanhara.


Nota: Pessoal, o primeiro capítulo acabei errando e postando o segundo cap junto. Já acertei isso na postagem anterior e agora, postarei o terceiro, seguindo a sequência correta.

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Notas:



O que achou deste história?

12 Respostas para Capítulo 3 – A viagem: Telmov à vista

    • Não é, Lil?! rs Vária nem sabe o que a espera. Tem muito mais coisas por trás da história de Amarylis e Vária é uma delas. 😉
      Obrigadão Lil!
      Um beijo grande para você!

  1. Êh Vária… tá lascada! Kkk
    Amarylis é bem observadora e já percebeu o encantamento assolando sua guarda. Só espero que ela não judie muito da coitadinha. rs

    Beijo, Carol!

  2. Adorando cada virgula,quando penso que, não tem mais cartas na manga,eis que surge essa belezurade encantamento!!! Obrigada por essa emoção!!!!

    • Oi, Olívia!
      Cara, essa estava guardada com carinho. Escrevi tem um tempinho e resolvi que era hora de soltar. rs
      Essa não tem muitos capítulos, vai ser uma história curtinha.
      Obrigadão pelo carinho, Olívia!
      Um Beijão

  3. Oie!
    Adorando a nova história. A Vária vai suar frio dentro da tenda kkkkk E pra mim a Amarilis é safadinha. Tá provocando a guarda-costas.
    Feliz ano novo, Carol!
    Bj

    • Olá, Meg!
      Um ano novo feliz para você também!
      Então, a Amarylis não é nada bobinha. Concordo com você. Se Vária não se cuidar, dança. rs
      Valeu pelo carinho!
      Beijão

  4. Adoro qdo ao terminar de ler um cap. eu sinto um sorriso no meu rosto.
    Isso significa q amei mesmoooooo…

    Aguardando próximos caps.

    Beijos, Carol.

    • Oi, Nádia!
      Olha, eu compartilho esse sentimento com você. Quando leio uma história e estou sorrindo ao final, ou intrigada com o desenrolar, sei que estou satisfeita e feliz com o enredo. Saber que está assim, me faz mega feliz. 😉
      Obrigadão pelo carinho!
      Um beijão pra ti!

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