It´s a love story, baby, just say yes

“It’s a love story, baby, just say yes”

Os anos se passaram e vamos conhecer a história dos filhos de Anahi e Dulce: Matheus, Giovanna e Gabi.

Um triângulo amoroso entre irmãos…

Um amor proibido….

Um amor à primeira vista….

Mas no fim, todos são apenas a Love Story….

Bem vindos!

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Num ano novo desses, eu lembro que eu tinha feito quinze anos, a gente estava no sítio dos meus avós, a gente sempre passava lá, estava todo mundo só que ninguém deixava a gente beber porque éramos de menor, aham….até parece né haahha, mas ok a gente sempre dava o nosso jeito. Bom, a gente no caso éramos só três pessoas hahaha, eu, o Santi que tinha 13 anos mas uma cabeça de 20, sei lá, nunca vi uma pessoa igual aquele garoto, ele era meu melhor amigo, sabia de tudo inclusive do meu amor platônico pela irmã dele, a outra era a Manu, vizinha nossa, ela tinha a minha idade também.

A gente se escondeu e aproveitou que era ano novo e ninguém estava se importando muito e bebemos, menos o Santi, ele quase não bebia quando nossos pais estavam presentes, ele era o certinho da família hahaha. Ainda bem que minhas mães e o resto estavam preocupadas com as próprias bebidas e com as crianças, isso era o que não faltava naquela casa, crianças….. Estava todo mundo aí: Gih, Matheus, Mari (filha da tia Mai), Alice (filha do tio Gui e o Thiago), Ricardo e o Dani (filhos do tio Chris e do Pablo), além é claro dos gêmeos, filhos da tia Sophie e da tia Fê, a Mel e o Leo, ah óbvio que o Pato também. Só que eles eram mais novos, a mais velha era a Gih e aAlice mas eles só tinham 6 pra 7 anos hahahah, então eles ainda estavam na fase de brincar lá dentro com nossas mães.

Eu me levantei cambaleando quando a Manu foi embora, o Santi já tinha ído dormir, estava andando no jardim quando dou de cara com ela, claro que ela estava aí também…..

– Gabi? Tá tudo bem? – ela estava sozinha. Ué, já largou a peguete da vez?!

– To ótima, Ana Paula. – falei e tentei sair mas eu não conseguia andar em linha reta hhaha.

– Você está bebada, Gabriela? – revirei os olhos- Vem cá, eu te ajudo. – e aí ela me puxou pela mão e eu me arrepiei inteira como todas as vezes que ela fazia isso.

A gente deu a volta pra ninguém ver, só sei que quando percebi eu estava debaixo do chuveiro sob os olhos dela.

– Você não precisa ficar aí. – falei tentando entender o que estava acontecendo porque a minha vontade mesmo era puxar ela pra dentro do box comigo.

– Vai que você cai né….- ela riu ao falar- Depois minha tia briga comigo se eu deixar o bebê se machucar.

– Eu não sou um bebê, Ana Paula! – falei brava e ela riu. Ela nunca me olharia de outra forma…. Mas também, tem quem quiser aos pés dela, me olharia por quê?!

– Ok, vou te esperar no quarto. Vê se não cai, ok? – revirei os olhos e ela saiu do banheiro.

– Que merda! Eu estava muito bebada, se as minhas mães veem, me matam!

Quando eu saí, ela estava deitada na cama, na minha cama, parei sem saber o que fazer.

– Vem cá. Você deve estar cansada né?

Cara, sério. Eu me arrepiei inteira. Ela não tinha noção do que fazia comigo…..

Engraçado que desde que a conheci, quando eu ainda estava doente, com 9 anos eu falava que quando crescesse queria ser igual à ela, eu queria imitar ela em tudo, achava o máximo as roupas que ela usava, a forma que ela fala com as pessoas e todo mundo sempre para pra ouví-la, ela tinha uma coisa diferente, sabe? Na época, eu era um carrapato com ela hahaha, não sei como ela tinha paciência….eu era só uma pirralha. Só que os anos passaram e nada mudou, só que hoje eu entendo o que é, eu não queria ser ela, eu queria ser a menina que está com ela, só que é meio difícil de acompanhar, porque cada semana é uma e isso me machucava tanto…. Fora que ela só me olhava como a prima pirralha que a seguia pra cima e pra baixo, eu mesma só entendi o que era no ano passado, quando eu tive meu primeiro beijo pra valer numa menina e eu fechei os olhos e imaginei que era a minha “prima” ali…

Ela ainda me olhava da cama.

– Vem Gabi!

Eu fui né, deitei ao lado dela mas eu mal me mexia.

– Por que você bebeu assim? – ela me olhou, dei de ombros- Você sabe que se as suas mães veem….

– Você não vai contar né?

– Não, claro que não. – ela sorriu ao falar e meu coração falhou a batida. Meu Deus, era maravilhosa demais! Eu babava, ela devia me achar retardada porque eu fiquei a olhando- Que foi? – ela tocou no meu rosto ao perguntar e eu tenho quase certeza que eu tremi, mas eu não sei porque foi automático fechar os olhos, quando abri ela me olhava sorrindo.

– Eu te atrapalhei? – ela me olhou confusa- Você estava com aquela menina….- abaixei os olhos ao falar.

– Ah, nada importante. – a olhei ao ouvir sua voz e sorri com a resposta- Tenta descansar, senão amanhã você vai estar com muita dor de cabeça. – fechei os olhos e fiz que sim com a cabeça.

– Eu to meio tonta….- respondi.

– Imagino. – ela sorriu, de novo, meu coração falhou, de novo– Dorme. – ela me puxou pro colo dela me abraçando e fazendo cafuné. Isso não ia dar certo!!! Eu to bebada.

Meu corpo inteiro se arrepiava só de estar assim, tão perto dela, meu rosto no colo dela, sentindo o cheiro…. Respirei fundo.

– Que foi? – perguntou e eu apenas a olhei apoiada na cama e balancei a cabeça. Fiquei a olhando e então o álcool me deu coragem pra perguntar.

– Por que você só me trata assim? Como se eu fosse uma criança? Eu não sou. – ela sorriu fofo.

– Pra mim você é, vai sempre ser. Minha criança.

– Para de me tratar como criança! Eu já tenho quinze anos, não sou criança!

– Tá bom. – ela falou meio assustada porque me exaltei, eu acho, respirei fundo.

– Por que você não me leva a sério?

– Claro que eu te levo a sério, Gabi. – eu só balancei a cabeça indicando um “não”- Por que não?

– Por que você não percebe?

– Percebo o que? – eu estava com o rosto mais próximo do dela, era uma loucura mas eu estava sentindo uma eletricidade diferente, já tinha ficado perto dela assim varias vezes porque era comum eu dormir com ela, na maioria das vezes, eu me oferecia, óbvio. Mas hoje, eu estava bebada….

Eu apoiei os dois cotovelos na cama e isso fez com que eu relaxasse meu corpo sobre o dela, senti nossos seios se tocando e eu mal conseguia pensar agora.

– Gabi…- eu toquei no rosto dela.

– Shh. Não fala nada. – sussurrei e a beijei.

Eu beijei ela. BEIJEI a Ana Paula. Eu BEIJEI ela!!!

Meu Deusssss, eu não estava nem acreditando!!! Ela retribuiu, por pouco tempo mas retribuiu e eu não sei o que aconteceu porque eu simplesmente apaguei. Não lembro de mais nada. Isso tudo que eu falei foram flashes que voltavam na minha mente agora enquanto eu tomava banho tentando criar coragem pra descer e encarar a minha família no café da manhã.

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Algumas semanas depois disso, eu cheguei em casa toda feliz porque teríamos uma feira sobre profissões na próxima semana mas quando abro a porta de casa vejo minha mãe, Anahi sentada no sofá e minha outra mãe em pé perto da porta, parecia que estavam me esperando….tudo bem que depois que eu as convenci que eu já tinha quase dezesseis anos e não precisava mais ir pra escola com uma delas ou de motorista, não gostava de motorista, não via necessidade disso, falava a mesma coisa pro meu pai naquela época, elas até concordaram após muito debate mas sempre ficavam ali na sala me esperando e acho que até vigiando, aliás eu tenho quase certeza que no começo eu via minha mãe Anahi de carro ao longe na porta da escola mas nunca tive certeza hahaha. Mas hoje ver as duas ali eu estranhei, fora que elas estavam com umas caras estranhas….

– Tudo bem? – perguntei me aproximando delas.

– Vem cá, filha. – minha mãe Anahi bateu no sofá ao lado dela, eu fui meio ressabiada. A cara delas não estava nada boa! Sentei e logo minha mãe Dulce sentou de frente pra mim.

– Aconteceu alguma coisa? – eu estava nervosa já!

– Aconteceu….- minha mãe Dulce falou e a olhei mais tensa ainda.

– O que?? – olhei de uma pra outra, vi minha mãe Anahi pegar na minha mão, suspirar e olhar pra minha outra mãe que mexeu de leve a cabeça mas eu percebi, então ela me olhou.

– A gente quer que você fique calma, tá bom? – fiz que sim com a cabeça- Ligaram pra gente agora a pouco e a sua tia, a dona Yolanda parece que passou mal….levaram ela pro hospital. – ela me olhava ao falar e eu entrei em desespero.

– Hospital?? Por que? Aonde??

– Calma meu amor. – mãe Dulce falava- Parece que ela teve um infarto. – senti lágrimas nos olhos.

– Eu quero ver ela!

– Claro, nós vamos. Só estávamos esperando você chegar.

– Come alguma coisa, Gabi, troca de roupa e….- interrompi minha mãe Anahi.

– Não quero comer, quero ver ela! – me levantei falando- Só vou tirar o uniforme e vamos. – falei indo na direção das escadas e vi elas se olhando, peguei qualquer roupa só pra não ir de uniforme e nós fomos pro hospital.

Confesso que todo o trajeto que eu fiz em silêncio tentava controlar as lágrimas mas era impossível, porém eu chorava em silêncio, percebia os olhares da minha mãe Dulce de vez em quando em mim mas eu estava com os olhos fixos na janela. Eu só queria ver a minha tia.

Assim que conseguimos as informações de onde ela estava um médico apareceu pra falar com a gente.

– Cadê ela, Dr? – perguntei agoniada!

– Vocês são parentes da Yolanda Perez?

– Sim, eu sou a sobrinha dela. Cadê ela?? Ela está bem??

– Calma Gabi. – minha mãe Dulce falou me abraçando.

– Ela está no quarto, agora está medicada e sedada, mas ela teve um infarto agudo, foi por pouco….- só sentia meus olhos marejando mais e mais.

– Eu posso falar com ela? – pedi.

– Você pode ver, falar não vai conseguir pois como disse ela está sedada e entubada.

– Entubada??? – me desesperei e agora as lágrimas caíram.

– Sim, sinto muito.

– Mas ela vai ficar bem, Dr? – mãe Anahi.

– Não dá pra saber, depende de muita coisa, mas pela minha experiência é bem difícil que ela volte….

– Volte?? – mãe Dulce.

– Ela está em coma. – ele deu o golpe fatal e eu não aguentei, caí no choro e fui amparada pela minha mãe, só reconheci pelo cheiro que era a Dulce.

Depois de um tempo, eu me acalmei um pouco e consegui ir lá vê-la, entrei sozinha, minhas mães me deram privacidade, queria ficar com ela. Era tão ruim ver ela assim, ela que sempre cuidou de mim, que não largou a minha mão em momento nenhum nos piores anos da minha vida e agora ela estava ali assim, toda entubada, com milhões de máquinas ligadas à ela, nesse quarto frio…..doeu muito, voltei a chorar sem conseguir me controlar. Eu não entendia muito daquilo ainda, mas se tinha uma coisa que eu entendia e bem era de médicos e as reações deles, passei muito tempo com muitos deles pra saber do que eu to falando, e quando aquele médico falou da condição dela e agora a vendo ali assim, eu sabia, talvez fosse a última vez que eu a visse…. Aquilo bateu como uma faca no meu peito, caí deitada sobre ela na cama, a abraçando e chorando, chorando muito….

Quando eu consegui me acalmar um pouco a olhei, ela estava deitada tão serena que parecia que ela estava só em mais uma de suas sonecas da tarde, pena que não era isso, eu amaria que fosse e que ela acordasse daqui a pouco me oferecendo todas as comidas existentes no planeta enquanto eu tentava estudar hahaha, na época às vezes eu ficava irritada mas hoje eu daria qualquer coisa pra ouvir isso mais uma vez. Respirei fundo e saí do quarto, assim que fechei a porta, passei a mão no rosto o secando e ao abrir os olhos vi minhas mães sentadas ali, elas se levantaram quando me viram e eu fui até elas.

– E aí? Viu ela? – minha mãe Dulce perguntou enquanto passava as mãos nas minhas costas e eu estava abraçada a mãe Anahi, mas eu não chorava mais, apenas estava abraçada.

– Vi. – falei apenas isso e ouvi as duas suspirando.

– Filha, quer comer alguma coisa? Você não comeu nada ainda. – mãe Dulce falou enquanto a gente sentava nas cadeiras em frente ao quarto.

– To sem fome. – olhava pra baixo, pro nada.

– Mas tem que comer Gabi. Você quer? Eu pego lá pra você, pelo menos um sanduíche…- ela tocava na minha mão, balancei a cabeça novamente.

– Deixa amor, depois ela come né? – mãe Anahi falou e eu agradeci pois a última coisa que estava passando na minha cabeça agora era comer.

Nesse meio tempo, ouvimos uns barulhos e apitos vindo do quarto da minha tia, logo alguns médicos e enfermeiros apareceram ali, nos levantamos nervosas mas logo eles saíram e vi o médico que falou com a gente mexendo num botão lá em uma daquelas máquinas, ele fazia tudo calmamente, quando se virou já ía sair mas eu praticamente gritei.

– O que houve??

– O nível dela de Oxigênio baixou, por isso o apito. – ele falava calmamente.

– E você não vai fazer nada???

– Não posso. – ele me olhava tão calmo e eu estava com vontade de sacudir ele!!!- Sua tia assinou uma ordem de não-ressuscitar.

– Ela o que??? – perguntei atônita e ele me estendeu um papel.

Quando ela chegou, ainda estava consciente e me pediu. Ela sabia que estava doente.

– Como assim?? – o olhei nervosa.

– Ela estava com um aneurisma, ela sabia.

– Não acredito….- sussurrei mais pra mim mesma, eu não acredito que ela ía fazer isso comigo, que tinha escolhido me deixar…. Não podia ser!!!

– Eu sinto muito…- ele falou e então “acordei” porque ele estava saindo.

– Espera! Você tem que salvar ela! Não pode deixar ela morrer!! Por favor?? – meu rosto estava banhado.

– Infelizmente eu não posso fazer nada, ela assinou, ela tem o direito de não querer.

– Não! Não tem!! Por favor!!! – eu estava quase agarrando o jaleco dele- Eu sou sobrinha dela, eu posso reverter essa ordem né? – ele só balançou a cabeça- Por favor?? – voltei a chorar e senti a minha mãe me abraçando por trás, a Dulce.

– Eu sinto muito. – ele falou mais uma vez e saiu.

Eu sentia meu corpo balançar de tanto que chorava, eu não queria, não podia deixar ela ir! Foi nesse desespero que me soltei da minha mãe e corri pro quarto da tia Yolanda, ainda ouvi minha mãe me chamando.

– Gabiii.

– Deixa ela amor. – ouvi minha mãe Anahi respondendo e devem ter ficado lá.

Eu não sei, não queria saber de nada, só queria a minha tia de volta. Sentei na cadeira a olhando, deixei minha cabeça ali na barriga dela e a olhava. Por que? Por que ela tinha feito isso?? Por que não me avisou? Por que não se tratou??? Não consigo entender!!

Sei que aos poucos consegui controlar o choro, sentei direito na cadeira e abaixei a minha cabeça apoiada na mão dela, comecei a rezar, eu sabia que ela não estava mais ali ou se estava, estava indo….. Não tinha entendido ou me conformado mas se tinha sido a escolha dela eu ía estar ali com ela, pra segurar a sua mão e fazer aquela passagem ser mais leve pra ela, que ela fosse pra um lugar sem dor onde pudesse ficar bem. Eu falava e pensava tudo isso mas chorando, doendo e sofrendo, ela foi tudo que eu conheci como amor de mãe por anos!

Senti uma mão no meu ombro e quando levantei o olhar, vi minha mãe Anahi ali, ela me deu um sorriso do tipo: “to aqui” e eu senti um alento, me levantei a abraçando.

– Vai ficar tudo bem, meu amor. – eu não conseguia falar nada, eu só chorava abraçada à ela- To aqui, calma. – ela só me abraçava forte e era só isso que eu precisava. De um abraço e que alguém me dissesse que ía ficar tudo bem….

– Por que? – consegui sussurrar depois de um tempo- Por que ela fez isso comigo? Por que não me avisou?

– Não sei, meu amor.

– Por que ela me deixou sozinha?

– Ei, você não está sozinha. – ela pegou no meu rosto me olhando- Gabi, olha pra mim, você nunca vai estar sozinha, eu to aqui, sua mãe Dulce está aqui, seus irmãos…..

– Eu sei, desculpa, não foi isso que quis dizer….- abaixei a cabeça porque eu realmente sabia que nós éramos uma família mas a tia Yolanda era a última pessoa do meu sangue que eu conhecia- Mas ela foi minha segunda mãe por anos….eu só….- respirei fundo passando a mão no rosto e ela me abraçou de novo.

– Tá tudo bem meu amor, eu entendo. Mas eu quero que você saiba que a gente está aqui tá? – fiz que sim com a cabeça ainda no abraço- Sempre, sempre vamos estar.

– Eu sei, obrigada.

– Não precisa agradecer. Eu te amo, viu?

– Também te amo, mamãe. – ainda estava abraçada à ela quando senti uma mão afagando as minhas costas, reconheci minha outra mãe ali e levantei a cabeça pra olhá-la. Senti a mão dela no meu rosto fazendo carinho e também a abracei.

– A gente está aqui tá Gabi? Você vai ficar bem, meu amor. – fiz que sim com a cabeça um pouco mais calma.

– Obrigada. – sussurrei.

– Obrigada por quê?

– Por tudo! – falei e a olhei- Por tudo que vocês sempre fizeram por mim.

– Não tem nada pra agradecer. – ela me puxou me abraçando- Você e seus irmãos são as coisas mais importantes do mundo pra mim, faço qualquer coisa por vocês.

– Eu te amo mãe. – ouvi ela sorrindo.

– Também te amo, minha filha. – ela deu um beijo na minha bochecha.

Ainda estava no abraço quando ouço passos e então uma voz que eu reconheceria mesmo em outra dimensão.

– Como ela está? – levantei o olhar e vi a Ana Paula parada ali na porta do quarto.

Soltei-me um pouco do abraço e nossos olhares se cruzaram, ela me olhava fixamente e de repente parecia que só tinha a gente ali naquele quarto. Andei até ela instintivamente e ela me abraçou. Voltei a chorar.

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Volteiii! Nova historia e novos personagens, alias, tem muitos outros pra aparecer, espero que eu consiga dar conta rs

Espero por vcs na quinta, bjsss

Relembrando os avisos:

• Romance entre adulto e uma adolescente de 16 anos, quem for sensível a isso, não gostar ou não quiser ler só passar pra próxima, ok?
•  Postagens 3 x por semana a partir de 26/08
•  Primeira temporada tem 63 capítulos.