Um mês depois….

Anahi e Dulce estavam ali na sala conversando, Matheus dormia e Giovanna estava brincando com a babá no quarto, ouviram o telefone da casa tocando, Lupita foi atender.

– Só um minuto….- Lupita pediu na ligação e as olhou- Telefone pra uma de vocês.

– Quem é? – Anahi a olhou ao perguntar e após Lupita perguntar, a respondeu:

– Luísa, da escola Saint Claire.

– Escola da Gabi. – Anahi falou olhando pra Dulce e se levantando pra atender o telefone, as duas preocupadas- Alô. Aqui é a Anahi.

– Olá, dona Anahi, eu sou a Luísa, diretora da escola da Gabi. Estou ligando pois vocês estão aqui como cadastro de emergência e a dona Yolanda ainda não veio pegar a Gabi.

– Não?? Mas são cinco horas, ela não sai às quatro?? – Dulce a olhava nervosa.

– Sim, por isso estamos ligando. Estamos ligando pra dona Yolanda mas ninguém atende e estamos com a Gabi aqui mas não podemos ficar por muito tempo mais….

– Ok. Eu vou aí pegar ela. Ela está aí?

– Tá sim. Estamos aqui com ela desenhando.

– Deixa eu falar com ela?

– Claro.

Anahi olhou pra mulher e deu um sorriso de leve vendo a expressão aflita da mulher.

– Alô. – ouviu a vozinha de Gabi e percebeu que ela chorava.

– Oi meu amor. A tia está indo aí pegar você tá?

– Tá.

– Tá tudo bem tá Gabi? Eu já to chegando aí, não chora.

– Eu quero ir embora tia.

– Eu sei meu amor, eu já to chegando aí tá.

– Vai demorar?

– Não, muito rápido. Antes de você acabar esse desenho, eu chego aí. Tá bom?

– Tá.

– Deixa eu falar com a tia Luísa agora?

– Tá. – ela entregou o telefone.

– Luísa, eu to indo ok? Quinze minutos no máximo to aí.

– Claro. Estamos aqui te esperando.

– Obrigada. Até mais. – elas desligaram e Dulce a olhava aflita.

– O que houve??

– Não sei amor, a dona Yolanda não foi pegar ela e ninguém consegue falar com ela.

– Meu Deus! Será que aconteceu alguma coisa??

– Não sei Dul, eu vou lá pegar ela.

– Claro, vai sim! Vai logo. Trás ela pra cá, tá?

– Tá bom, pode deixar. – Anahi sorriu e deu um selinho nela.

– Eu to preocupada amor, não podemos deixar mais ela só com a dona Yolanda.

– Eu também, mas agora não dá pra falar disso. Vou lá pegar ela.

– Claro, vai sim. Eu vou ficar tentando ligar pra ela.

– Tá. Tchau. – mais um selinho- Te amo.

– Também….

Anahi se foi.

Conseguiu chegar na escola em dez minutos pois o trânsito ajudou e ela foi mais rápido que deveria também…. Ao chegar na sala (que ela já sabia qual era por já ter ido a buscar algumas vezes), viu Gabi sentada com a cabeça apoiada na mesa e desenhando algo, com uma carinha triste, partiu seu coração. Abriu a porta devagar e assim que Gabi a viu ali, saiu correndo em sua direção.

– Oi meu amor. – Anahi se agachou na altura dela a abraçando, Gabi estava agarrada à ela- Ei, não precisa chorar mais, eu to aqui tá?

– Eu quero ir embora….

– A gente já vai meu amor. – ela estava agarrada em Anahi que ao desviar o olhar viu Luísa as olhando e sorrindo.

– Gabi, por que você não arruma sua mochila pra ir com a tia Anahi? – quando ouviu isso, Gabi olhou pra Luísa.

– É, meu amor. Vai lá arrumar enquanto eu converso com a tia Luísa, tá bom?

– Tá.

– Vai lá então que eu vou te esperar ali fora, na porta, tá bom?

– Tá.

Assim que estavam lá fora e de porta fechada, Luísa falou:

– Nós conseguimos contato com o vizinho da dona Yolanda, uma vez ela nos passou quando ficou com problemas no telefone de casa.

– E cadê ela?

– Passou mal…

– Passou mal de que?? O que houve?

– Eu não sei, levaram ela pro hospital mas parece que já está melhor…. Mas eu to preocupada Anahi, com a Gabi sozinha com ela….

– Nós também estamos. Vamos conservar com ela.

– Nós temos uma responsabilidade, você sabe. A Gabi é só uma criança, ela tem 9 anos, o certo era a gente reportar uma situação dessas….

– Não, por favor, não façam isso. Eu vou conversar com a dona Yolanda, de repente colocar mais alguém pra a ajudar em casa, não sei….

– Ok, se for assim…. Porque se acontecer de novo podemos ser acusadas de negligência.

– Eu sei, eu sei. Mas vamos conversar com ela, prometo. A Gabi já perdeu tanto, com a morte do pai há pouco tempo, talvez seja demais pra ela….

– Tudo bem. Vou confiar na sua palavra então, mas me mantém informada?

– Pode deixar. – Luísa meneou a cabeça e sorriu até porque viu Gabi saindo pela porta com a professora- Prontinha?

– Sim.

– Quer que eu leve a sua mochila?

– Quero. – Anahi pegou a mochila dando a mão pra Gabi.

– Da tchau pras tias então pra gente ir…

Anahi ficou a olhando e após se despedir também, elas foram na direção da saída da escola segurando na mão da menina.

– Tia Anahi, cadê a tia Yolanda? – Anahi parou e a olhou, se ajoelhou na frente dela.

– Ela ficou dodói Gabi, mas está tudo bem já….tá?

– Ela também vai embora? – a menina tinha lágrimas nos olhos.

– Claro que não, meu amor. – Anahi viu lágrimas escorrendo do rosto dela e quase chorou junto- Ei, não precisa chorar, Gabi, está tudo bem….

– Ela vai embora igual o papai e a mamãe?

– Não, não vai. – falou mais firme- Ninguém vai embora tá? – a abraçou- Eu prometo pra você. – Gabi voltou a abraçar forte- Olha só Gabi, olha pra mim: a tia Yolanda não vai embora e nem eu vou nem a tia Dulce, tá bom? Você acredita em mim? – a menina fez que sim- Então, eu juro pra você que eu e a tia Dulce vamos estar sempre, sempre que você precisar, estaremos aqui com você tá?

– Tá.

– Agora vamos limpar essa carinha de choro tá? – Anahi fazia carinho secando o rostinho dela.

– Tá.

– Tenho uma ideia! Que tal tomarmos um sorvete? Hum, você gosta né?

– Gosto. – deu um sorriso de leve e a abraçou de novo.

– Então vamos. Mas tem que parar de chorar tá? – Gabi balançou a cabeça ainda abraçada a Anahi- Então vamos. – Anahi se levantou com ela no colo e foram pro carro.

Na sorveteria ela conseguiu mandar uma mensagem pra Dulce avisando assim como avisou sobre dona Yolanda, mas disse que em casa conversariam. Gabi já estava feliz e sorrindo, nem parecia a criança triste de mais cedo.

Ao chegarem em casa, Dulce estava toda preocupada com ela mas a viu bem e ficou feliz. Logo ela já estava brincando no quarto com Giovanna, Matheus no cercadinho dele e as duas observavam da porta os três.

– O que a gente vai fazer, amor? – Dulce perguntou encostando a cabeça no ombro de Anahi que estava atrás dela.

– A gente tem que conversar com a dona Yolanda. To preocupada….talvez colocar alguém pra ajudar ela….

– Pode ser. – Dulce suspirou e voltou a olhar pra eles.

Na hora de dormir, Dulce estava com Gabi na cama, mas quando ela foi sair, Gabi disse que estava com medo de ficar sozinha, então ela ficou mais.

– Eu não quero dormir…

– Por que?

– Porque to com medo de ficar sozinha, tia….

– Você não está sozinha, eu to aqui e vou ficar até você dormir tá? E se mesmo assim você ficar com medo, só me chamar que eu volto, combinado assim?

– Combinado. – ela deitou de novo mas dessa vez no colo de Dulce a abraçando como se tivesse com medo dela sair dali.

– Tenho uma ideia, quer ver aquele desenho que você adora?

– Quero. Você vai ver comigo né? – levantou a cabeça a olhando.

– Claro meu amor. To aqui. – fez carinho nos cabelos dela.

No meio do desenho, do nada, Gabi falou:

– Todo mundo só pode ter uma mamãe e um papai?

– Sim, a gente só tem um.

– Mas e a Gih e o Matheus? Não tem duas mamães? – ela levantou a cabeça olhando pra Dulce que sorriu a achando muito esperta.

– Verdade, você está certa. Tem gente que tem duas mamães, outras dois papais, tem outras que não tem nem um nem outro….- Gabi voltou a deitar a cabeça no colo de Dulce que voltou a fazer carinho nela.

– Deve ser ruim, não ter nenhum….

– Sim, mas é por isso que muitos pais e mães, adotam? Lembra que a sua tia já te explicou?

– Lembro. – Dulce voltou a fazer carinho nos cabelos dela- Deve ser legal ter duas mamães.

– Você acha?

– Acho. Eu queria lembrar mais da minha mamãe.

– Mas você tem a dona Yolanda que cuidou de você como se fosse sua mãe né?

– É. – ela sorriu feliz. Dulce ficava com o coração partido toda vez que ela falava da mãe porque não queria que a menina sofresse- A tia Yolanda é muito legal! Eu amo ela.

– Ela também ama você, tenho certeza. E quando você sentir muita falta da sua mãe e você falar com ela e mesmo assim tiver com muita saudades, você pode sempre me ligar ou conversar comigo, tá bom? Comigo e com a tia Anahi.

– Tá bom. – ela sorriu feliz abraçando Dulce- Vocês podem ser tipo as minhas mães aqui na terra?

– Podemos. – Dulce deu um beijo na cabeça da menina- Se você quiser….

– Eu quero. – ela sorriu feliz e a olhou- Eu gosto de vocês.

– A gente também gosta meu amor. A gente te ama, tá?

– Amar é mais que gostar? – a olhou.

– É sim Gabi.

– Então eu também amo vocês. – voltou a abraçar e Dulce deu novamente um beijo na cabeça dela, olhou pro teto e sorriu emocionada- Você pode dormir aqui comigo?

– Claro meu amor. – Gabi sorriu feliz, pegou a boneca dela e a abraçou se virando de costas pra Dulce que a abraçou a cobrindo- Tá bom assim ou você está com frio?

– Tá bom. – ela sorriu fechando os olhos.

– Então dorme que eu to aqui, tá….- deu um beijo na bochecha dela e ficou ali fazendo carinho nos cabelos dela e a observando dormir.

Sentiu seu coração feliz, uma sensação muito boa…. Ficou um tempo ali apenas a observando e sorria sem controlar, chegou a sentir os olhos marejarem, era mais forte que ela…..

Quando percebeu que ela dormiu, apagou a luz do abajur e a televisão, deixou a porta escorada mas deixando a luz do banheiro acesa, antes de sair olhou novamente pra menina que dormia tranquilamente. Ao entrar no seu quarto, Anahi estava deitada vendo televisão mas assim que a viu sorriu pra ela.

– Dormiu?

– Aham. – Dulce sorriu ao falar e foi se trocar.

– Ela estava bem?

– Tá bem sim amor. Criança esquece fácil né….- ela falou enquanto deitava ao lado da mulher.

Anahi desligou a televisão e se virou pra mulher se acomodando entre os travesseiros e Dulce fazia o mesmo.

– Quero te perguntar uma coisa.

– Fala.

– O que você acharia de um outro filho? – Anahi arregalou os olhos e Dulce ainda a olhava- Loucura?

– Completamente Dulce!! Você está louca?? O Matheus tem seis meses!

– Mas e se esse filho já fosse mais velho? Já dorme a noite toda, não mama mais, já sabe falar e comer sozinho….- Anahi a olhava boiando.

– To entendendo nada. Do que você está falando?!

– Da Gabi….- Anahi a olhou surpresa e depois ergueu uma das sobrancelhas.

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Em duas semanas seria o casamento de Sophie e Fuzz. Anahi estava tentando ajudar a amiga que estava enlouquecendo com trabalho e casamento pois elas tinham chegado à conclusão que fariam um casamento na praia. Giovanna entraria com as alianças e elas estavam tentando ensaiar com a menina, estava dando tudo certo apesar delas não terem certeza se a menina realmente entraria….

Fuzz ouviu o barulho da porta sendo fechada e depois Sophie respirando fundo enquanto a bolsa era jogada no sofá, se aproximou da noiva que estava com as mãos cobrindo o rosto.

– Amor, tudo bem? – Sophie a olhou e então sorriu.

– Tudo. Oi…- deu um selinho nela.

– Tem certeza?

– Sim, só to cansada. Caso difícil….- deu um sorriso meio amarelo pra Fuzz que sorriu.

– Ok. Amor, a moça dos doces ligou, a gente tem que marcar.

– Depois…

– As flores também e….- Sophie a cortou.

– Depois. Ok?

– Ok. Desculpa. – estava se afastando quando Sophie a puxou pelo braço a abraçando.

– Desculpa. – deu um beijo no ombro dela- Pode ser depois? To realmente cansada….

– Tudo bem. – Fuzz se soltou do abraço ao falar mas ainda não foi suficiente pra Sophie.

– Não, espera. Desculpa meu amor? Não quis ser grossa…. Amanhã a gente vê isso?

– Tudo bem…- Fuzz sorriu pra ela- Tá com fome?

– To. Mas antes preciso de um banho.

– Claro, vai lá…. Te espero aqui. – Sophie sorriu pra ela e lhe deu um selinho antes de ir pro quarto.

Mais tarde, depois do jantar, Sophie a esperava na varanda enquanto Fuzz tomava banho.

– Ué, está aqui amor?

– Estava te esperando….- estendeu a mão pra ela e a guiou pra sentar ao seu lado. Eram aquelas cadeiras espreguiçadeiras- Senta um pouco aqui comigo….

Fuzz sentou e então encostou o rosto no peito da namorada que ficou fazendo carinho, ambas em silêncio.

– Você está bem, paixão? – Fuzz a olhou e Sophie apenas sorriu.

– Agora to…- Fuzz sorriu mas insistiu.

– To falando sério, está bem mesmo?

– Também to falando sério. Foi um dia puxado, caso difícil….mas agora eu só quero ficar aqui com você….

– Quer falar sobre isso?

– Não. – puxou Fuzz de novo a abraçando e suspirou ao sentí-la deitada em seu peito.

Mais uma vez ficaram em silêncio, dessa vez Sophie quem falou:

– Marca pra sábado os doces e a gente resolve das flores também, pode ser? – Fuzz levantou a cabeça a olhando e sorriu.

– Pode. – Sophie sorriu de leve e Fuzz a beijou.

Sophie tocou em seu rosto durante o beijo impedindo que ela se afastasse tão logo, com isso o beijo foi ficando mais intenso. Fuzz levou a mão a cintura da outra a puxando mais pra si, entrelaçaram as pernas e a temperatura esquentou….

– Vamos pra cama? – Sophie sussurrou ofegante quase em cima da loira.

– Vamos. – respondeu do mesmo jeito.

Sophie não deixou ela deitar, a puxou pro seu colo, Fuzz a beijou voltando a intensidade do beijo, a puxava pela nuca, as duas aceleravam o beijo enquanto Sophie a apertava na cintura fazendo com que a camisola subisse um pouquinho…. Sophie levou os beijos ao pescoço da outra chupando devagar e deixando a língua deixar um rastro pela pele arrepiada, Fuzz se agarrava aos cabelos dela contendo os gemidos, mas quando ela sentiu as mãos de Sophie por dentro da camisola, se entregou aos gemidos e sentiu sua camisola ser puxada pra cima. Sophie levou as duas mãos aos seios da noiva, os circundando e os apalpando, provocando arrepios na loira que jogava sua cabeça pra trás mordendo o lábio inferior.

– Gostosa….- Sophie sussurrou apertando os bicos dos seios de Fuzz antes de substituir os toques pela própria língua.

Fuzz gemeu mais alto ao sentir aquela língua quente em contato com seu corpo, a abraçou pela nuca levando a mão por entre seus cabelos. Sophie com uma das mãos a puxou pela cintura colando os corpos e sentindo ela rebolar em seu colo, desviou o olhar pra cima só pra ver a cena. Não aguentou vê-la daquela forma, entregue e com os cabelos jogados no rosto, a puxou pela nuca a beijando, Fuzz ofegava entre o beijo e queria mais! Por isso pegou na mão de Sophie a direcionando ao seu sexo, quando Sophie tocou na calcinha, sentiu como ela estava molhada e as duas gemeram…

– Levanta e tira a calcinha pra mim….

Fuzz voltou a sentar no colo dela já sem roupa alguma.

– Me come….- sussurrou quase dentro do ouvido da outra, mordeu o lóbulo da orelha ao fim da frase o que fez Sophie se arrepiar.

Sophie fez o que ela pediu, com três dedos a penetrou e viu Fuzz rebolar no colo dela jogando a cabeça pra trás enquanto se segurava a ela pela nuca. Ela gemia cada vez mais alto!

Fuzz estava sentindo que logo gozaria, sentia suas pernas parando de a obedecer, por isso encostou a cabeça no ombro da mulher, gemia agarrada à ela e emaranhando as mãos nos cabelos de Sophie, mas ela queria a olhar, por isso Sophie a puxou fazendo as testas ficarem coladas e sussurrou:

– Goza pra mim vai…. Quica gostoso no meu colo! – Fuzz sorriu pra ela, um sorriso safado.

– Vou goz…- não conseguiu terminar a frase pois gozou nos dedos de Sophie.

As duas estavam deitadas, Fuzz de olhos fechados enquanto Sophie a olhava, fazia carinho e assoprava o rosto dela tentando melhorar o calor.

– Eu estava com saudades de você….- deitou a cabeça no ombro dela ao falar, Fuzz sorriu mas não abriu os olhos ao falar.

– Amor, a gente transou há dois dias atrás….

– Eu sei, mas eu estava com saudade de ver você assim, gemendo no meu ouvido….- Fuzz abriu os olhos a olhando.

– Por isso que você estava estressada daquele jeito? Tesão incubado?

– Talvez…- ela disse e riu. Fuzz ergueu um pouco a cabeça roubando um selinho dela e em seguida mordendo o lábio inferior, Sophie ainda estava de olhos fechados quando Fuzz a puxou pela nuca a beijando.

– Já sei o que você precisa….- Fuzz se virou sobre ela, mantendo uma das pernas entre as dela. Sussurrou tocando no corpo da mulher de forma possessiva.

– Eu preciso de você. – ela falou puxando Fuzz pela nuca de forma possessiva também, apertando os cabelos da loira entre as mãos, o que fez Fuzz suspirar, amava quando ela fazia isso.

– Vou dar o que você quer….- sussurrou no aproveitou que Sophie estava de camisola e durante o beijo desceu a mão até a calcinha da mulher e sentiu como ela estava molhada e como ela se contorceu nas mãos dela- Tá com tesão, amor?

– To… Você me deixou molhada gemendo daquele jeito…- ela gemeu ao fim da frase.

– É? – Fuzz perguntou com os lábios rentes ao dela e com os dedos a provocando na virilha. Sophie gemia de olhos fechados- Gotosa! Geme mais, vai….

– Fernanda….- sussurrou de olhos fechados- eu quero gozar. Quem gemeu agora foi Fuzz e apertou o sexo dela sobre a calcinha.

– Vai gozar. – subiu o rosto levando os beijos ao pescoço, descendo pro colo enquanto afastava as pernas de Sophie e continuava a provocando, a cada segundo, Sophie ficava mais molhada e gemia mais e mais- Você está me enlouquecendo assim…- sussurrou mordendo o pescoço da outra- Vira pra mim, vira….- Sophie fez o que ela mandou e Fuzz embolou a camisola conforme ía passando os beijos pelo corpo da namorada. Marcas vermelhas do chupão íam aparecendo conforme ela ía descendo, chegou na calcinha e a abaixou, em seguida forçou o quadril de Sophie pra que ela empinasse o bumbum.

– Vai Fer….- Sophie pediu já completamente molhada e excitada.

– Calma….- ela levou primeiro os dedos, a penetrando enquanto beijava o bumbum e costas da outra. Quando viu que Sophie estava prestes a gozar, levou a boca pra sentir ela gozando.

Fuzz estava deitada atrás dela esperando ela se recuperar, quando sentiu sua mão ser puxada e Sophie se encaixar atrás dela de conchinha.

– Poxa, não ganho nem um beijo? – ouviu Sophie rir e então se virar.

– Ganha. Quantos beijos você quiser….- puxou ela pela nuca a beijando de uma forma apaixonada, ao se separarem as duas sorriam.

– Agora sim. – Fuzz a puxou pro seu colo e Sophie passou a perna sobre a sua a abraçando e relaxando em seu ombro. Suspirou em seguida.

– Ainda bem que você vai casar comigo. – Fuzz a olhou sem entender bem porque daquilo agora e viu ela rindo.

– Por que?

– Porque eu não ía conseguir viver sem isso…- Fuzz sorriu e Sophie lhe deu mais um selinho antes de sussurrar rente à sua boca: Você é muito gostosa.

Fuzz riu e a beijou novamente.

– Você que é. E minha! – levou a mão ao rosto dela fazendo carinho.

– Sua.

Sophie voltou a deitar em seu colo e com a mão na sua nuca ficou fazendo carinho e em pouco tempo, as duas dormiram.

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No sábado, Anahi estava com Matheus em pé, ele apoiado na perna dela querendo ficar em pé, afinal estava com nove meses já. Gabi brincava no gramado com uma amiguinha dela da escola, Giovanna de abusada estava junto porque se achava grande hahah. Dulce tinha acabado de sair na direção deles quando elas ouviram um choro, se olharam e reconheceram sendo o da Gabi, Dulce foi lá porque Anahi estava com Matheus ali e era mais enrolado pra levantar.

Chegou lá e se desesperou ao ver Gabi deitada no chão e chorando, Joana estava tentando olhar o rosto dela mas a menina estava com a mão nele. Giovanna e a amiguinha de Gabi olhando meio assustadas também.

– Gabi, calma, deixa eu ver….- Dulce pediu a colocando sentada e quando a menina tirou a mão, Dulce viu a quantidade de sangue. Tentou se controlar pra não mostrar pras crianças. Gabi só chorava.

– Dodói, mamá. – Giovanna falou.

– É, está dodói. Filha, vai lá com a Jô pegar o remédio pra Gabi? – Dulce olhou pra Joana piscando pra ela, queria tirar Giovanna dali. Nesse meio tempo Anahi chegou com Matheus no colo ali, Dulce só a olhou- Vai lá filha, você e a Bia (amiga da Gabi), ajudam a Jô pegar o band aid pra Gabi?

– Eu pego. – Giovanna falou indo com elas.

– Jô, chama a Lupita, por favor?

– Pode deixar.

– Gabi, calma. Vem cá, vamos sentar ali comigo. – Dulce pegou ela no colo a colocando na cadeira meio deitada.

– Tá doendo tia.

– Eu sei, meu amor. Você caiu?

– Caí.

– A gente tem que levar ela no médico! – Anahi.

– Eu sei.

Nisso Lupita apareceu ali.

– Meu Deus, o que houve? – se abaixou na altura da Gabi.

– Ela caiu Lu, mas já está melhor….- Dulce falou a olhando que entendeu.

– Lu, vamos levar ela no médico. Preciso que vocês fiquem com as crianças….- Anahi.

– Claro. Eu fico.

– Tá doendo muitoooo!! – Gabi não parava de chorar.

– Pega o Matheus, Lu? – Anahi o entregou a Lupita e depois se virou pra Dulce- Vou pedir pra Jô ligar pra mãe da Bianca e pegar ela aqui e falar com a Giovanna tá? – Dulce balançou a cabeça- Gabi, eu já venho tá. Vou pegar a chave do carro e a gente vai no médico.

– Tá doendo, tia.

– Eu sei, a gente já vai tá….- olhou pra Dulce antes de sair que ficou ali com Gabi tentando a acalmar.

Anahi voltou alguns minutos depois com a chave e tinha pego uma blusa pra Gabi porque a dela estava suja de sangue mas agora não dava pra trocar porque iria machucar, provavelmente. Foram rápido pro hospital, na emergência, Gabi ficava cada vez mais nervosa vendo o sangue na mão dela, Dulce foi atrás tentando a acalmar.

FLASHBACK

– Eu vou aceitar a proposta de vocês, acho que realmente preciso de uma ajuda aqui….

– Que bom! Fico feliz dona Yolanda. – Dulce.

– Mas eu queria pedir algo à vocês….

– O que? – Dulce.

– Eu sei que to velha e não consigo mais fazer tudo como antes e a menina é só uma criança, ela precisa de alguém pra cuidar dela e por isso quero pedir isso à vocês….- as duas se entre olharam.

– Do que a senhora está falando? – Anahi.

– Eu não tenho muito tempo de vida mais….

– Claro que tem dona Yolanda, é só a senhora tomar os remédios e….- Yolanda interrompeu Dulce.

– Mesmo assim. Não é assim que uma criança de 9 anos deve viver. Eu sei que ela fica preocupada comigo…. Sei que é muito o que to pedindo, mas….

– O que a senhora está pedindo exatamente? – Dulce.

– Pra vocês cuidarem da Gabi. – assim que ela falou, um silêncio se seguiu. Dona Yolanda abaixou a cabeça e as duas se entre olharam- Sei que ela não é a filha de vocês, mas….

– É como se fosse. – Dulce quem a interrompeu e Anahi a olhou, assim como dona Yolanda que depois a sorriu.

– Eu sei que to pedindo demais….mas eu não sei se consigo mais. – Dulce se levantou, ajoelhando na frente da senhora e ao falar, tocou em sua mão:

– Dona Yolanda, a senhora vai viver muitos anos ainda….- a senhora a olhou com os olhos marejados.

– Eu não to desistindo da minha menina, eu a amo muito, como minha filha! Mas eu não sei se consigo cuidar dela por muitos anos ainda….

– A gente vai estar sempre aqui, dona Yolanda. – Anahi falou e Dulce olhou pra mulher com os olhos banhados mas sorriu.

– E a gente vai sempre cuidar da Gabi, seja como for….

– Vocês adotariam ela? – as duas se entre olharam, com lágrimas nos olhos, Anahi sorriu e então Dulce olhou pra senhora ao falar.

– Se ela quiser….

– Tenho certeza que ela vai querer. Ela ama vocês.

– Eu só fico preocupada de como vamos falar isso pra ela….

– Eu vou conversar com ela. – dona Yolanda- Só quero pedir uma coisa à vocês.

– O que a senhora quiser….- Dulce.

– Que ela possa me ver e vir aqui quando quiser…

– Óbvio dona Yolanda. Você é a tia dela, estará sempre na vida dela.

– Obrigada dona Dulce. – a abraçou e Anahi não controlou mais as lágrimas que caíram.

As três se abraçaram.

– Dona Yolanda, eu só tenho uma preocupação na verdade. – Anahi falou e elas a olharam- Eu sei que não é nada disso, eu entendo a senhora, pra falar a verdade nós queremos muito adotar a Gabi….- ela olhou pra Dulce que a sorriu- Mas ela é só uma criança e tenho preocupação de como ela vai entender isso…. Se ela não vai achar que será mais uma perda….

– Eu sei, eu penso nisso todos os dias dona Anahi, mas eu pensei em conversar com a dona Patrícia, a psicóloga dela, ela é ótima. Quem sabe ela pode nos ajudar….

– Sim, uma boa ideia….- Dulce.

– Vou falar com ela então e aí marcamos e falamos as três com a Gabi, pode ser?

– Claro. – as duas falaram.

FIM FLASHBACK

Elas estavam no quarto tentando acalmar Gabi que estava nervosa a cada minuto mais, Dulce também com aquele sangue todo e porque estava agoniada ao saber que a menina levaria três pontos no queixo.

– Vai ser só uma picadinha, Gabi….é rápido tá? – Anahi falava com ela.

– Igual do hospital?

– Isso, igual do hospital, mas essa não dói. É muito rapidinho, né tia? – olhou pra enfermeira.

– É sim. – sorriu pra ela e depois olhou pra Anahi- Hospital?

– Ela teve leucemia. Mas já está bem, curada….

– Foi por isso que me machuquei, tia?

– Não, meu amor. Você já está bem.

– Tá tão bem que já estava correndo e se machucou né, Gabi? – a enfermeira falou com ela.

– É. Mas eu to com medo da agulha, não quero. – voltou a encher os olhos d’água.

– Meu amor, vai ser muito rápido tá? – Dulce.

– Você tem duas mãos pra segurar oh, pode apertar e eu prometo que vou fazer muito rápido e nem vai doer direito tá? Ela pode apertar a mão, não pode mamãe? – olhou pra Anahi.

– Pode. Aperta igual você fazia no hospital.

– Mas vai doer mamãe, eu não quero. – ela olhou pra Anahi meio se virando de lado e escondendo o rosto. Anahi chegou a perder a fala ao ouvir o “mamãe” mas logo se recuperou.

– Aperta a minha mão que não dói. – Gabi começou a chorar- Vem cá, olha pra mim, vai ser só uma picada e a gente está aqui, aperta a nossa mão. – Dulce segurou a outra mão dela firme. Estava nervosa com aquela agulha também.

– Eu não quero, está doendo mamãe. – ela voltou a chorar olhando pra Anahi.

– Gabi, eu sei que está doendo, mas pra parar de doer tem que deixar a tia fazer a picadinha, né tia? – olhou pra enfermeira.

– Isso, é rapidinho querida….

– Gabi…- Dulce falou com ela sentando na cama- vamos fazer o seguinte? Eu e você, a gente vai fechar o olho, a tia vai dar a picadinha e pronto. Aí a gente abre o olho e acabou, tá? Pode ser assim?

– Pode…- falou fraquinho com a voz de choro.

– Então vamos. – pegou na mão dela apertando e Gabi fechou o olho junto com ela. Quando viu que Gabi tinha fechado ela fez o sinal pra enfermeira que fez a anestesia, Dulce olhou pra Anahi ao ouvir o gritinho dela mas foi rápido.

– Pronto, acabou. Já pode abrir né tia?

– Pode. Prontinho, muito bem!

A enfermeira começou a tocar no queixo dela pra testar a anestesia disfarçadamente enquanto as duas conversavam com ela.

– Agora a gente pode ir?

– Não. Agora a tia vai terminar de curar você, tem que deixar seu queixo lindinho como era antes, né tia? – Dulce a olhou.

– É sim. Agora a gente vai dar os pontos.

– Pontos? – ela a olhou sem entender bem.

– É, mas nem dói. Você não vai nem ver. – ela falava tocando no queixo e viu que Gabi não sentia quase nada mais, olhou pra elas que também perceberam e Anahi balançou a cabeça pra ela- Eu já venho. Vou pegar uma mais fina pra nem ficar a marca direito.

– Tá bom. – Dulce respondeu e ela saiu.

– Mamãe, eu quero ir embora. – olhou pra Anahi pedindo que mesmo com a carinha de choro dela foi impossível não sorrir.

– A gente já vai tá….- fez carinho nos cabelos dela.

– Eu tenho uma ideia. Que tal a gente passar naquela sorveteria que você adora e comprar um sorvete antes de irmos pra casa? – Dulce falou toda animada.

– Eu quero!

– Então combinado, mas tem que deixar a tia fazer o que ela tem que fazer, tá?

– Tá bom. E a gente pode levar pro Theus e pra Gih? – Giovanna tinha dado esse apelido ao irmão porque era como ela conseguia falar o nome dele.

– Pode.

– E pra tia Yolanda também?

– Pra ela também. Nós vamos ligar pra ela quando acabar aqui, tá bom?

– Tá. – a menina sorriu.

– Sabe Gabi, a tia Carolina (enfermeira) estava me falando que ela tem um monte de band aid’s bem legais aí! Qual você vai querer pôr no seu queixo?

– Ah é, temos que escolher. Qual você quer? Da frozen, acho que tem da frozen.

– Não né mãe, eu não sou mais criança. – falou a olhando e Dulce perdeu até a fala. Anahi olhou pra mulher e sorriu.

– Qual você quer então?

– Quero de rock.

– Rock? – Anahi a olhou erguendo a sobrancelha- E você gosta de rock?

– Gosto. Igual a Ana Paula.

– Ah, igual a Ana Paula é?

– É. Será que ela tem, mãe? – olhou pra Dulce que ainda não estava acreditando.

– Não sei meu amor, vamos perguntar quando ela voltar?

– Tá. Eu pergunto! – as duas riram. Nem parecia a criança que estava chorando há uns minutos atrás.

– Tá bom. – as duas falaram.

Por fim deram os pontos e a enfermeira arranjou um band aid que não era de rock, mas era com uns instrumentos musicais, serviu, Gabi adorou! Saíram de lá com a promessa de voltar em uma semana pra tirarem os pontos. Passaram na sorveteria, após avisarem dona Yolanda que disse que iria encontrá-las em casa. Assim que chegaram, Gabi viu a tia ali e ía sair correndo até ela, mas Anahi percebeu e falou:

– Sem correr, Gabi! Você não pode! – ela parou e quem foi até ela foi a tia.

– Meu amor, machucou? Deixa eu ver….

– Machuquei. Mas já to bem né, mãe? – olhou pra Dulce ao perguntar que chegou a perder a fala novamente, dona Yolanda a olhou sobre os ombros de Gabi e sorriu. Dulce então se recuperou e sorriu pra ela.

– Tá sim. Mas levou três pontos, dona Yolanda.

– Aposto que estava jogando bola né? Já disse pra você que é perigoso meu amor. Brinca de boneca.

– Não gosto de boneca. – ela falou meio emburrada e Anahi e Dulce riram.

– Bii, está dodói? – Giovanna chegou perto dela falando.

– Eu dei ponto Gih e ganhei esse band aid de rock. Né mamãe? – olhou pra Anahi agora que sorriu.

– É filha, ganhou sim.

– Também quero, mamãe. – Giovanna falou e elas riram.

– Mas você não está dodói, meu amor. É só pra quando está dodói…- Dulce tentou explicar.

– Eu quero. – Dulce riu, olhou pra mulher e depois foi até a filha se abaixando.

– Tá. Depois a gente vê se tem um band aid aí e eu ponho em você, pode ser?

– Da Elza! – falou toda animada.

– Tá bom, da Elza. – Anahi olhava rindo.

– Eu quero sorvete, mãe. – Gabi.

– Vamos tomar. Quem quer sorvete? – Dulce mostrou a sacola toda animada e até Matheus que ainda não falava sentou batendo palminhas.

– Euuu! – as duas gritaram juntas.

– A Ba vai por pra vocês então. Põe lá, Lu, por favor?

– Vamos tomar sorvete! – Lupita falou com as crianças e elas saíram atrás dela animadas, Matheus engatinhou até elas mas viu que ficou pra trás e sentou chorando.

– Theus, a Ba vai trazer sorvete. Ela já vem….- Anahi foi até ele falando.

– Eu vou trazer pra você, tá? – Giovanna falou com ele como se fosse adulta, ele ficou a olhando. Elas riam observando. Giovanna saiu correndo pra cozinha e ele voltou a chorar fazendo bico.

– Ai meu Deus, vem cá príncipe da mamãe. Vamos tomar sorvete, vamos? – Anahi tentou o distrair enquanto elas não voltavam com o sorvete.

Yolanda ficou até tarde lá, só foi embora após o jantar. Gabi com o passar das horas começou a sentir um pouco de dor porque a anestesia estava passando, Dulce deu o remédio que a médica receitou em caso de dor e um tempo depois, ela finalmente conseguiu dormir.

Mais tarde….

– Todo mundo dormindo?

– Sim. – Dulce sorriu dando alguns passos na direção da mulher.

– Estava guardando esses brinquedos aqui, porque amanhã eles acordam e saem correndo, acabam pisando rs….- Anahi guardou mais uma boneca na caixa.

– Que dia né? – Dulce parou na frente dela que a sorriu.

– Pois é. Cansada? – ela jogou a última bola na caixa.

– Não. – Dulce sorriu- Na verdade, hoje foi um dos melhores dias da minha vida!

– Sério? Você gostou de passar o dia no hospital? – Anahi riu.

– Não, essa parte não. Gostei mais da parte que eu ouvi aquela palavrinha mágica de três letras….- Anahi sorriu pra ela- Não esperava que ela fosse….

– Nem eu. – Anahi falou sorrindo também e Dulce suspirou.

– Um dos melhores dias da minha vida!

Anahi voltou a sorrir e enlaçou Dulce pela cintura as deixando coladas.

– Quando você casou comigo imaginou que estaria assim, com três filhos em menos de três anos? – ela riu.

– Não, mas eu não tenho nada pra reclamar….

– Não? – Anahi negou com a cabeça- Vamos ter bastante trabalho….

– Vamos, mas eu gosto.

– De trabalho? – Anahi riu.

– Da nossa família….- Dulce sorriu a abraçando.

– Nossa família…..quantos anos eu quis ouvir isso, nossa família….- olhou pra loira que sorria pra ela da mesma forma- Valeu a pena né?

– O que? – Anahi sussurrou pois estavam com as testas quase coladas.

– Tudo que a gente passou….todo o trabalho que eu te dei….

– Me apaixonar por você foi a coisa mais fácil que eu já fiz na minha vida….- Dulce sorriu junto com a loira e então suspirou- E eu te escolheria de novo, todas as vezes.

– Eu amo você.

– Eu também te amo, minha vida.

– Vamos subir então?

– Vamos. – Dulce pegou na mão dela e subiram.

Anahi resolveu tomar um banho antes e Dulce ficou a esperando deitada.

Assim que ela saiu do banheiro, veio pra cama e Dulce parou de mexer no celular.

– Põe aí pra mim? – pediu a entregando o celular. Anahi colocou e aproveitou pra olhar as duas babás eletrônicas que estavam ali na mesinha também- Eles estão dormindo amor….- Dulce falou se virando na direção dela e a abraçando por trás.

– Eu sei, só estava olhando….

– Agora que você já viu que eles estão dormindo, pode me dar atenção? – Anahi sorriu sentindo Dulce a puxar pra perto dela mas ainda de conchinha- Tá cheirosa….- ela sentiu Dulce dar uma fungada em seu cangote.

– É o cheiro do sabonete.

– Não, é o seu cheiro que é gostoso mesmo….- Anahi sorriu e virou só o rosto pra ela, acabaram se beijando- Vira pra mim só um pouquinho?

Anahi fez o que ela pediu e voltaram a se beijar, Dulce levou a mão por entre os cabelos da mulher dando aquela pressão que fez Anahi se arrepiar e as duas suspirarem no beijo, Dulce levou uma das pernas entre as da mulher o que fez Anahi descer a mão até a cintura da mulher. Dulce levou os beijos ao pescoço e foi descendo pro colo à medida que a mão foi descendo pras pernas da loira.

– Eu achei que você estivesse cansada….- Anahi sussurrou sentindo os beijos a arrepiando.

– Eu não disse que estava….- Dulce a olhou ao falar- Você quer que eu pare?

– Não. Continua, por favor…- ofegou ao pedir e elas voltaram a se beijar, Dulce puxou Anahi pela cintura que se virou, ficando em cima dela mas sem que Anahi esperasse, Dulce as virou, Anahi deu um gritinho por não esperar….

– Shh. – Dulce estava em cima dela, levava os beijos ao pescoço e enlaçando os dedos de Anahi com os dela, a impedindo de sair.

– Não posso me mexer?

– Não. – Dulce desceu pelo corpo dela até chegar na altura dos seios, os chupou por cima da camisola o prendendo entre os dentes em seguida. Anahi gemeu alto de olhos fechados e sentiu uma mordidinha.

– Ai Dul…- foi mais uma gemida do que uma reclamação. Dulce subiu a beijando e deitando sobre ela, Anahi conseguiu se soltar das mãos da mulher e a abraçou durante o beijo. Dessa vez, ela quem se virou, as deixando de frente e a mão foi direto pro seio de Dulce sob a blusa.

Ao sentir seu seio ser tocado, Dulce gemeu entre o beijo. Dessa vez, Anahi quem sugou e mordiscou o pescoço da esposa. Anahi a puxou pra cima de si novamente e tirou a blusa dela com rapidez, em seguida se sentou deixando Dulce em seu colo.

– Ahh que saudades disso….- Dulce jogava a cabeça pra trás ao sentir Anahi sugando de todas as formas seus seios. O outro era massageado e ela alternava- Isso….assim….- Anahi chupava com força, subia a pele da mulher deixando os dentes a marcarem, Dulce a puxou pelos cabelos a trazendo pra si e a beijou. Aquele beijo feroz, de vontade e saudade….

– Eu quero comer você, sua gostosa….- Anahi sussurrou entre o beijo enquanto a mão tinha descido pro sexo da mulher que ela apertou sobre o short. A resposta de Dulce foi gemer ainda agarrada à ela- Vai dar pra sua mulher?

– A- ham….- respondeu com dificuldades com os lábios presos ao de Anahi.

– Fala que vai dar gostoso pra mim então, fala? – Anahi roçava os lábios no dela.

– Vou dar pra você….- falou segurando em sua nuca pra manter os corpos unidos- To louca pra sentir você dentro de mim….- a última frase junto com a gemidos enlouqueceu Anahi que a segurou com força pela cintura a jogando na cama, em seguida.

Colou os lábios no corpo da mulher distribuindo beijos pela barriga e descendo até chegar no short que ela retirou, a deixando só de calcinha, os beijos foram pra virilha deixando a pele toda arrepiada. Dulce sem aguentar muito, a puxou até a altura do seu rosto a beijando novamente e tirou a camisola da mulher, a deixando só de calcinha também. Se virou sobre Anahi e agora foi a vez dela de sugar os seios de Anahi, Dulce, diferente de Anahi, não aguentou a provocar por muito tempo, então enquanto se deliciava nos seios da esposa, empurrou a calcinha de lado e deixou dois dedos a penetrarem, Anahi fechou os olhos ao sentir e Dulce a olhava sem querer perder nenhuma reação dela.

– Mais forte, Dul….- ela obedeceu e fez com força o que fez Anahi morder o lábio mas fechar os olhos gemendo.

– Assim? – sussurrou já sobre ela.

– Quero mais, põe mais.

– E eu quero outra coisa.

– O que? – Dulce já tinha levantado da cama e quando Anahi percebeu, ela estava com o dildo acoplada a si, só deu tempo de morder os lábios ao ver Dulce subindo na cama novamente.

– Senta no meu colo.

Anahi fez o que ela pediu e as duas gemeram ao mesmo tempo, Dulce levou os lábios aos seios dela voltando a estimulá-la e isso fez com que a loira gemesse mais alto ainda.

– Isso Anahi…..quica no meu colo! Vai….- Anahi se agarrava a ela enquanto Dulce levava as mãos ao bumbum dela o apertando cada vez mais forte, provavelmente o deixaria vermelho.

– Dul….come meu cuzinho….- Anahi sussurrou pra ela perdendo as forças já e ouviu Dulce gemer.

– Ah sua safada, fala de novo. – puxou ela pelos cabelos a fazendo a olhar.

– Come meu cuzinho, amor. – Anahi estava de olhos fechados, mordia o lábio. Dulce molhou o dedo na boca antes de fazer o que ela queria.

– Assim?

– Ahhhhhh! É, assim! – Anahi passou a quicar no colo da mulher que olhava tudo alucinada de tesão.

– Fala que está gostoso! – Dulce a puxou pra a olhar.

– Tá gostoso….

– É sua safada? Cachorra. – Anahi soltou mais um gemido e em seguida fechou os olhos.

– Fala que é minha fala….. Minha cachorra!

– Sou sua, agora me fode logo Dulce! Quero gozar….- Dulce aumentou a velocidade do dedo o que fez Anahi rebolar mais rápido e com isso gozar. Conseguiu abafar o gemido mordendo o ombro da mulher.

Elas caíram na cama ainda com o dildo entre elas, Dulce ficou fazendo carinhos nos cabelos dela até que ela se recuperasse, quando sentiu ela mais calma, se virou por cima dela pra poder se afastar e tirar ele, mas Anahi a segurou a impedindo de sair.

– Fica….está gostoso assim….

– Tá? – Dulce voltou a deitar sobre ela e com isso se mexeu dentro de Anahi que suspirou.

– Tá. – a puxou a beijando e como Dulce estava excitada desde aquela hora acabou se mexendo sobre ela durante o beijo, arrancando leves gemidos de Anahi.

– Você é tão gostosa….- sussurrou beijando seu pescoço, colo….com carinho agora- Eu ficaria o dia inteiro aqui….- Anahi riu e a puxou até a altura do seu rosto agora e voltou a beijá-la.

– Tira…- pediu ao descer a mão até a cinta e com isso, pararam o beijo e Dulce fez o que ela pediu. Dulce já estava deitando mas Anahi falou: A calcinha também….- Dulce sorriu mordendo o lábio e fez o que ela pediu. Ao deitar, Anahi subiu por cima dela e falou: Agora fica quietinha que é a minha vez….- Dulce apenas fechou os olhos em concordância deixando seu corpo nas mãos da loira.

Anahi recomeçou tudo trilhando o corpo dela com beijos e mordidas, ao chegar ao sexo dela levou a língua até seu clitóris e ouviu o gemido mais alto e intenso, percebeu como ela ía ficando mais molhada e afastava as pernas, olhou pra cima e a viu de olhos fechados e gemendo. Dulce a agarrou pelos cabelos como se ela estivesse guiando o movimento mas a verdade era que Anahi comandava a velocidade, chupou o clitóris dela o mantendo entre seus dentes e sentiu Dulce a apertando e o quase grito dela. Foi então que parou mesmo sobre protestos da mulher.

– Quero você de quatro pra mim!

– Para de me torturar….

– Vira logo, gostosa….- Anahi a olhou mordendo o lábio e passando a mão pela coxa da esposa.

Dulce fez o que ela pediu e assim que se virou, Anahi grudou a boca em seu sexo, ela sentia Dulce cada vez mais molhada mas a provocava, toda vez que sentia que Dulce poderia gozar, ela parava e chupava e passava a língua pelo bumbum da mulher, Dulce reclamava e ela voltava….

– Anahi….pelo amor de Deus….- Dulce sentiu Anahi grudando o corpo ao seu e a segurando com força pelos cabelos mantendo as cabeças próximas.

– Pede! To louca pra ouvir você pedir….

– Me deixa gozar, por favor?

– Pede Dul….- sussurrou quase dentro do seu ouvido, lambendo a orelha dela sem soltar os cabelos de Dulce que estava sem ar já de tanto tesão. Dulce sentiu a outra mão passear pela sua bunda terminando com um tapa que a fez arfar e morder o lábio- Pede! – mais um tapa.

– Por favor? Me deixa gozar? Sua mulherzinha está louca pra dar pra você, minha loira….

– Tá? – Anahi sussurrou e mordeu o ombro dela.

– To. – Dulce respirou fundo tentando se controlar.

– Quer que eu te coma ou te chupe? – Dulce gemeu ao ouvir e Anahi deu mais um tapa nela- Hein? – a segurou com mais força pelos cabelos grudando a boca em seu ouvido- Responde a sua mulher, sua safada!

– Quero os dois, Anahi!

– Vadia…- ela sentiu Anahi descendo pelo seu corpo e agora sem enrolar mais a deixou gozar.

Um tempo depois….as duas estavam deitadas abraçadas na cama.

– Acho melhor a gente reforçar essas paredes….- Dulce.

– Hahahahahahahahaha. – Anahi que estava deitada sobre o colo da mulher a olhou ao sorrir e deu um selinho nela- Você é escandalosa.

– Você me provoca….o que eu posso fazer?

– Não resisto. – Anahi deu uma chupada no pescoço dela- Uma mulher dessas na minha cama, não dá pra não fazer nada. – Dulce a olhou e riu.

– Eu te amo. – Anahi sorriu e Dulce a puxou a abraçando- Estava com saudades de dormir assim com você, sem nada, só eu e você….

– É perigoso agora….- as duas sorriram- Mas eu fechei a porta….

– Já estava com más intenções, amor?

– Estava com as melhores do mundo. – as duas riram e em pouco tempo dormiram.

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Hoje era o casamento de Fuzz e Sophie. Como elas tinham escolhido fazer o casamento numa praia e fora da cidade, tinham alugado uma casa ao lado pra que pudessem se trocar e tal…. Anahi e Dulce saíram de casa de manhã com Giovanna pois ela seria daminha e Fuzz pediu pra irem antes porque a cerimonialista queria ensaiar mais uma vez com ela e com o filho da amiga de Sophie que entraria com ela, Matheus e Gabi iriam mais tarde junto com Lupita e os pais de Anahi.

Chegaram lá, Giovanna no colo de Anahi porque tinha vindo dormindo e assim que entraram, viram os pais e mães das duas, junto com os dois casais que seriam padrinhos com elas, seriam três no total. Assim que viram Giovanna foram até ela a paparicando como sempre, porém a menina estava com sono ainda e escondia o rosto no pescoço da mãe, mas foi só ela ouvir o barulho das crianças, os filhos de um dos casais brincando que já se animou.

– Mamãe, descer.

– Você quer descer? Não estava com sono? – ela balançou a cabeça apontando pra eles.

– Deixa ela lá….eles estão brincando…- mãe de Sophie falou e Anahi a pôs no chão, ela saiu correndo pra lá.

– E cadê as crianças? Meu genro não veio? – a outra madrinha perguntou, a mãe dos dois meninos. Um deles iria entrar com Giovanna e ela sempre brincava assim com Matheus.

– Vem daqui a pouco com a Lu. Achamos melhor deixar eles virem depois, já vai ser muita confusão pra se arrumar….

– Verdade. Nem fala….- a mãe dos meninos falou.

– E será que eles vão entrar? – o pai perguntou.

– Eu espero que sim, mas não faço a mínima ideia hahah. – Dulce.

– Eu também espero…. Mas e cadê as meninas?

– Estão almoçando….mas sabe como a sua amiga é né? – a própria mãe de Sophie falava- Não sei como a Fernanda aguenta ela. – ela riu assim como os outros- Mas vão lá, elas falaram pra quando vocês chegarem irem lá avisar elas….

– Tá, vamos lá? – Dulce a olhou.

– Vamos. Até daqui a pouco, gente….- deram um tchau pra elas que se afastaram. Quando elas tinham se afastado um pouco deles, Anahi falou: Sua mãe nunca falou isso pra mim….- sussurrou.

– O que? – Dulce a olhou.

– “Não sei como a Fernanda aguenta…”

– Hahaha. A sua mãe já me falou. – Anahi parou e a olhou indignada- Que? Você era muito chata, Anahi!

– Que absurdo!

– Hahaha, só eu sei o que eu passei com você e a Fê me alucinando. – Anahi revirou os olhos olhando pro lado- Não olha pro lado não, é isso mesmo. Você era muitoooo implicante, mas minha vingança é que a Gih é igualzinha você hahahah.

– Minha filha é um amor, Dulce.

– Claro. Quando a gente faz o que ela quer…- Dulce mal acabou de falar e elas ouviram o choro da filha, olharam e era uma briga por um brinquedo- Viu? – Anahi a olhou e revirou os olhos- Pega ela lá.

Anahi fez o que ela pediu, custou um pouco mas conseguiu a convencer quando falou que íam ver a Didi.

Uma das empregadas indicou onde as meninas estavam, um quarto lá em cima, Anahi bateu e falou:

– Podemos entrar?

– Entrem! – ouviram a voz de Fuzz.

– Vê lá hein, to com a sua afilhada aqui.

– Aff. Entra logo Anahi. – Dulce falou e Anahi riu entrando, as duas riam lá dentro. Anahi colocou a filha no chão que foi correndo até elas.

– E aí? Como está tudo aqui? – Anahi perguntou sentando ao lado delas.

– Tudo bem, até então…..- Sophie falou claramente nervosa.

– E as crianças? Não vieram mesmo?

– Vem mais tarde, Fê. Senão seria muita coisa, muita confusão, vocês ainda querem ensaiar com ela.

– E ela? – Sophie as olhou ao perguntar.

– Só Deus sabe….hahah. – Dulce.

– Ela vai entrar sim né meu amor? – Fuzz a puxou pro seu colo mas ela logo já quis sair- Hein princesa?

– Giovanna, não pode ir pra varanda. – ela parou no meio olhando pra Dulce, apontou pra lá e Dulce tornou a falar: Não pode!

– Acho que vou lá ver como está tudo….- Sophie se levantou ao falar.

– Amor, você foi lá não tem nem quinze minutos.

– Mas eu quero ver como está tudo. – Fuzz revirou os olhos e as duas riram- Vocês devem estar com fome né? A Gih já comeu?

– Não. Vou dar o almoço pra ela agora. – Dulce falou.

– Vamos lá então, vou mostrar pra vocês onde podem ficar….- Fuzz.

Elas almoçaram junto com a filha, depois tentaram fazer o ensaio, Giovanna fez direitinho, mas ela já estava com sono então fez só uma vez mesmo. Dulce foi tomar um banho e Anahi ficou com a filha, mas ela estava irritadinha e com sono mas não dormia, então ela resolveu ir dar uma volta com a filha, estavam na frente da praia, menos de dez minutos de caminhada com o vento fresco batendo e Giovanna dormiu no colo dela, quando estava voltando encontrou Dulce procurando por elas.

– Dormiu né? – Anahi meneou a cabeça- Falei com a Lu agora. Eles já estão vindo.

– Que bom.

Chegaram cerca de uma hora depois.

Lupita entrou com Giovanna no quarto delas quando a menina já estava pronta, a arrumou antes porque ela precisava estar pronta na hora, quando as duas a viram sorriram sem acreditar, ela estava linda de vestido branco todo rodado, tinha uma fita na cintura na cor rosa, sapatinho branco e no cabelo varias presilhas o enfeitando.

– Você está muito linda, meu amor. – Dulce se agachou na frente dela pra falar. Giovanna mostrava o sapato- Que sapato lindo né, princesa? Tá muito, muito linda! – ela falou e então olhou pra Anahi que olhava pra filha babando.

– Tá perfeita. – Anahi a olhava babando- Deixa a mamãe ver, vem cá. – ela foi se mostrando e se olhando no espelho.

Quando os cinco estavam prontos, tiraram varias fotos antes de saírem pra onde seria a cerimônia.

– Amor, eu vou lá ver a Sophie….

– Por que? Aconteceu alguma coisa? – Dulce a olhou, estavam sentadas com os filhos já.

– Não, só vou lá ver como ela está. Se eu bem conheço, ela deve estar histérica lá…. Já venho tá? – deu um selinho na mulher antes de sair.

– Tá.

Anahi foi até onde a cerimonialista disse que Sophie se arrumava e assim que entrou encontrou a mãe e ela conversando.

– Filha, está tudo certo lá, eu já fui ver e a Gisele (cerimonialista) acabou de vir aqui e te falar que tá tudo bem. Olha a Anahi aí, ela estava lá, Anahi, fala pra ela que está tudo certo lá fora. – a mãe dela pediu.

– Tá tudo bem lá amiga, tudo lindo, inclusive. – Anahi falou andando até ela, sorriu pra a passar tranquilidade.

– Ok. – Sophie respirou fundo.

– Fica calma Soph….está tudo bem. – Anahi pegou nas mãos dela a olhando, Sophie só a olhou e balançou a cabeça- Respira e se acalma. Você não pode borrar a maquiagem. – Sophie mais uma vez respirou fundo e concordou, se abanou pra evitar as lágrimas.

– Você viu a Fê?

– Não, estava lá fora com a Dul e as crianças. Mas a Gisele me falou que a Bia está lá com ela.

– A mãe dela está lá também…- mãe de Sophie falou, ela estava um pouco atrás deixando Anahi tentar acalmar a filha.

– Quer que eu vá lá ver?

– Não precisa, eu vou me acalmar. – ela respirou fundo.

– Amiga, olha só, eu sei que você está nervosa porque quer que tudo saia nos conformes, os mínimos detalhes, eu fiquei assim no meu também mas ouve quem tem uma experiência: o que mais importa são vocês, o casamento vai ser lindo, talvez um ou outro detalhe falte, mas você nem vai perceber porque vai estar feliz comemorando o dia mais feliz da sua vida, até hoje….- Sophie sorriu.

– Ela está certa filha, se acalma e aproveita esse dia, passa muito rápido, né Anahi? – a olhou.

– Sim…. E olha, lembra que uma vez você me disse que queria encontrar um amor tipo o que eu tinha com a Dul? Que não se encontra em qualquer esquina? – ela só balançou a cabeça- Você encontrou. E vai casar com ela, então se acalma que vai dar tudo certo….

– Desse jeito eu vou chorar….- Anahi riu e balançou a cabeça, a mãe de Sophie quem falou:

– Ela está certa filha. Por mais estranho que tenha sido quando você me apresentou uma namorada, eu tenho certeza que serão muito felizes, pois vejo como se amam.

– Sim. Ela é o amor da minha vida. – Sophie olhou emocionada pra mãe.

– Que bom! Você é a da dela, então agora só falta você ir lá e casarem, ok?

– Ok. – Sophie respirou fundo mas ainda sentia suas pernas moles, mas tentava se acalmar.

– Vou lá falar com a Gisele pra saber se você já pode ir. – a mãe falou e saiu em seguida.

– Vai dar tudo certo tá?

– Obrigada Annie! – se abraçaram rapidamente pra não amassar o vestido de Sophie.

Logo a mãe dela voltou com Gisele autorizando a entrada dela, então Anahi também foi pro seu lugar, junto com a mãe dela. Ao chegar lá, viu Fuzz já no altar preparada, piscou pra ela que sorriu.

Sophie ao chegar na entrada, percebeu que Fuzz não estava ali, ao olhar pra frente, pro “altar” viu que ela estava lá, com um microfone na mão e um rapaz que ela não conhecia, sentado ao lado da sua noiva com um violão na mão, ela olhou tudo confusa e Fuzz sorriu pra ela. O pai dela se aproximou a estendendo o braço pra que eles entrassem enquanto a voz de Fuzz ecoava pelo local.

“Sorri, pra mim

Não deixa o sol se pôr

Aqui estou querendo parar o tempo

E não desistir

É só sorrir pra mim

E a vida que eu vivi sem você

Eu quero desviver

Vou recriar o mundo

Pra gente caber junto

Desalinhar o tempo

O espaço por nós dois

Eu te encontrei dentro de mim

Não posso mais ser só

Não quero desatar o nosso nó(s)

Não quero desatar o nosso nó(s)

Sorri, pra mim

Sonha e eu vou buscar

Eu só preciso do teu sim

E tenho onde erguer meu lar

Vou recriar o mundo

Pra gente caber junto

Desalinhar o tempo

O espaço por nós dois

Eu te encontrei dentro de mim

Não posso mais ser só

Não quero desatar o nosso nó(s)

Não quero desatar o nosso nó(s)

Acalma o meu coração, doído

Te traz pra mim

E sorri

~ nesse último refrão, Fuzz tinha descido e ficado de frente pra ela, cantava a olhando nos olhos, as duas emocionada e lutando pra não deixar as lágrimas caírem ~ 

Vou recriar o mundo

Pra gente caber junto

Desalinhar o tempo

O espaço por nós dois

Eu te encontrei

Dentro de mim

Não posso mais ser só

Não quero desatar o nosso nó(s)

Não quero desatar o nosso nó(s)

Sorri pra mim”

Nosso nó(s) – Sandy.

Quando a música acabou, ouviu-se palmas e assobios.

– Você acabou com a minha maquiagem toda….

– Desculpa…- Fuzz sussurrou do mesmo jeito e sentiu o toque em seu rosto, fechou os olhos.

– Nunca ouvi nada mais lindo, meu amor. – Fuzz abriu os olhos e a olhou sorrindo- Eu te amo. – mais uma vez o sorriso- Tem mais surpresa? Meu coração não aguenta….

– Não. – pegou na mão de Sophie entrelaçando os dedos- Agora eu vou me casar com a mulher mais maravilhosa do mundo! – as duas sorriram uma pra outra antes de se virarem de frente pro juiz de paz que as esperava.

A cerimônia foi rápida, apenas o essencial, Giovanna entrou direitinho junto com o filho da amiga de Sophie, foi o momento mais fofo do casamento, todo mundo olhando eles entrarem, Giovanna olhava pras mães e sorria. Fuzz se virou pra eles os olhando entrar, deitou a cabeça no ombro da mulher e ficou admirando a cena. Assim que eles chegaram, entregaram as alianças e Giovanna saiu correndo pra Dulce enquanto o menino correu pra mãe, Dulce apontou pra Gabi que estava sentada com Chris e Matheus falando pra ela ir lá, pois ela tinha que ficar lá, ela foi correndo até a irmã, Mai e Dani também estavam lá.

A festa transcorreu logo em seguida, fizeram a valsa mas logo liberaram a pista de dança pra todos. Já era quase de manhã quando Sophie foi até a pista a abraçando pelo pescoço.

– Amor, vamos? Não aguento mais.

– Já?

– Já? – Sophie riu em desespero- Já está amanhecendo amor, estamos há quase doze horas nessa pista.

Fuzz riu e deu um selinho nela. Estava bebada, assim como Sophie, mas ela estava pior. Agora ela já tinha largado o microfone mas passou a festa quase toda na pista de dança, em uma das mãos a bebida e na outra ele. Cantou e se divertiu mais que em qualquer festa.

– Vamos? – Sophie insistiu.

– Tá bom.

– Só tem a gente aqui praticamente. – e realmente, não tinha quase ninguém ali mais. Elas deram algumas ordens por ali e então foram pro quarto, elas íam ficar em um dos quartos na pousada ao lado.

Assim que elas chegaram na porta do quarto, Sophie estava abrindo a porta mas Fuzz a impediu, a segurou pela cintura e colou seu corpo ao dela a imprensando contra a parede.

– Espera. – Sophie a olhou, elas estavam com os rostos colados. Fuzz sussurrou: A gente casou…

– Sim. – Sophie assumiu com um sorriso no rosto e então Fuzz a beijou.

Sophie a segurava pela nuca enquanto Fuzz forçava o corpo contra o dela, mas então parou o beijo e a olhou sorrindo.

– Vem. – a puxou pela mão mas não deixou Sophie entrar no quarto- Espera. – se adiantou pegando Sophie no colo.

– Amor, você vai me derrubar….- Sophie falou e mal acabou elas “caíram” na cama. As duas rindo.

– Eu não vou te derrubar. – Fuzz falou já sobre ela, tirando o cabelo do seu rosto.

– Você está bebada, Fer.

– Mas eu não te derrubo. – apontou pra si mesma ao falar- Nunca derrubei e não ía ser agora. – Sophie sorriu fazendo carinho no rosto dela. Fuzz a beijou mas no meio do beijo, ela parou e a olhou, os narizes colados: Você casou mesmo comigo? – Sophie sorriu fazendo carinho no rosto dela, se virou na cama deixando as duas de frente.

– Casei. – sussurrou e foi Fuzz quem sorriu agora, fazendo carinho no rosto dela.

– Eu acho que eu to sonhando ainda…. Você estava tão linda, amor…. Eu fiquei babando enquanto via você entrando com seu pai, não sei nem como a minha voz não desafinou….- Sophie sorriu.

– Foi a coisa mais linda do mundo!

Fuzz sorriu mais uma vez a beijando, levou uma das mãos por baixo dos cabelos de Sophie a puxando pra si enquanto o beijo se tornava mais intenso. Sophie desceu a mão pra cintura dela a segurando com mais vontade, sentiu os beijos de Fuzz em seu pescoço, a língua a sugando com vontade. Ao ouvir o primeiro gemido da mulher, Fuzz se virou colocando uma perna entre as de Sophie que levou as duas mãos ao bumbum da loira, o apertando, ambas suspirando e Fuzz se roçava sobre Sophie que começou a puxar o vestido dela pra cima sem parar o beijo, Fuzz por sua vez puxou as alças do vestido de Sophie pra baixo, abaixando junto o sutiã e levando a boca aos seios da mulher. Fuzz desceu o vestido até a barriga da mulher e desceu também os beijos.

O beijo era urgente e elas tentavam se livrar das roupas com pressa, o álcool não ajudava também. Sophie sentou na cama puxando Fuzz pro seu colo, esta se livrou rapidamente do vestido da loira e em seguida a deitou na cama subindo por cima dela, distribuiu beijos do rosto ao quadril da loira e foi descendo sua calcinha.

– Amor….

Sophie não a respondeu, grudou os lábios no sexo da loira e ouviu o primeiro gemido alto. Agarrou nos cabelos de Sophie que fazia tudo lentamente.

– Ahh amor, que gostoso….vaii, continua….

– Rebola pra sua mulher, vai…

– Ahh Sophie! – Fuzz segurou com força a cabeça da outra contra seu sexo até gozar.

Sophie subiu seu corpo a abraçando enquanto a esperava se recuperar, mas nesse meio tempo Fuzz dormiu, apagou de tão bebada que estava…. Então Sophie só a abraçou e acabou pegando no sono logo em seguida.

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Bom dia meninas! Faltam 2 capítulos agora, na verdade é um prologo dividido em 2….

Eu tinha falado que ía postar uma prévia do próximo conto na quinta, mas fica pra amanhã (sábado).

Bjssss



Notas:



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6 Respostas para CAPÍTULO 34: Nosso nó(s)

  1. Eu acho que previ o futuro q vc tinha escrito pras meninas e pra Gabi a alguns comentários atrás, hein Escritora?! Tô ficando boa nisso, vou jogar na mega sena, quem sabe não ganho alguma coisa?!!! Hahahahaahaha. E nada de briga, meu coração não aguenta mais. Reta final agora é só paz e amor!!! Bjs e bom fim de semana.

    • Naty, se for pesar direitinho, as duas tiveram culpa. Concordo q a Dulce exagerou, mas a Anahi não é santa não…hahahhahahaha. Não guarde mágoa no seu coraçãozinho, só não perdoaria traição, mas surtar todo mundo surta…hahahahhahaha. Bjs

    • A questão é:
      Eu poderia fazer a Anahi jogar tudo na cara? Podia. Pensei? Pensei! Mas resisti a cair na mesmice.
      Como a Samara disse, a Dulce surtou, errou? Talvez, mas será que alguém não surtaria, teve armação e teve prova, mas fato é que assim que a raiva baixou, ela se arrependeu. E outra, a possível perda da filha e da gravidez foi maior que qq crise de ciúmes ou algo do tipo, elas passaram por cima por algo que é mais importante, isso ficou pequeno pro todo.
      Mas eu te entendo Naty, provavelmente se fosse eu tava jogando tudo na cara ????
      Bjssss e obrigada pelas interações ?

    • Eu até entendo a Naty, mas gente vocês estão esquecendo que a Anahi mesmo (pra proteger a Dulce) ela se encontrou com Velasco algumas vezes, ela que “deu ousadia”, tinha que ter feito uma queixa crime logo quando velasco começou as loucuras, enfim … as duas estavam erradas mas o amor delas supera literalmente qualquer coisa.

  2. Eu to achando tudo muito lindo sabe de vdd, mas eu acho q deveria ter uma discussão da dulce e da anahi ,onde a anahi ia jogar tudo q passou na cara da dulce ,mesmo depois elas ficando de boa ,mas q deveria , deveria, bjos .

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