Eras: A Guardiã da União

Capítulo XXXII – Estratégias

Eras – A guardiã da União

Texto: Carolina Bivard

Ilustrações: Táttah Nascimento

Revisão: Isie Lobo, Naty Souza e Nefer

 

Capítulo XXXII — Estratégias

Ravena se calou e Havenor encarou minha mãe, esperando pela resposta. A comandante Êlia olhou para a garota, somente para dar tempo de pensar no que aquilo representava. Finalmente, se decidiu.

— Juro por minha honra. – Ela respondeu.

— Não precisa disso. – Havenor falou.

— Mas eu preciso, comandante.

Ele meneou a cabeça, satisfeito. Ela tomou um gole de vinho e ofereceu a própria caneca para ele, que tomou o restante, selando o acordo.

— Pela minha vida, se for da vontade de Ravena, ela terá oportunidade de um lugar virtuoso em Eras.

Ele relaxou, completamente.

— Esta espada que lhe dei era destinada à general Ravena de Eras. Meu pai me ensinou que nossos oponentes num campo de batalha, não são nossos inimigos e tenho isso como verdade. Os reinos podem ser inimigos, por questões políticas e de divergências, mas não os soldados da batalha. Eles cumprem os seus papéis. Ser um soldado está muito além de guerrear.

Minha mãe estava impaciente com aquela introdução toda, todavia se manteve firme. Brenna é que deixou extravasar a lógica-prática, que tinha.

— Tá, comandante Havenor, e daí?

A comandante Êlia e a filha do comandante morderam o lábio para não rir. A verdade é que ambas estavam interessadas no desvendar da história quanto ao nome. Havenor nunca contou à filha porque colocou nela um nome vindo de reinos sulistas

— Eu matei o marido de Ravena em batalha e, tempos depois, no decorrer da guerra, nos cruzamos. Ela me abateu numa luta acirrada. Eu estava sangrando… acabado. Ela sabia que eu havia matado o marido dela. Ravena me olhou, diretamente, e eu via a dor em seu rosto, não por mim, mas pelo amor da vida dela ter sido morto pelas minhas mãos.

Minha mãe estava perplexa pelo relato. Permaneceu muda, deixando que Havenor continuasse.

— Ela, num gesto de ira, fincou a espada dela na terra e chorou. Disse que eu tinha acabado com a felicidade dela e ceifado a vida de um bom homem e um futuro pai. Ela acabara de saber que estava grávida e, mesmo assim, continuou a guerrear. Falou que se eu sobrevivesse, e ela morresse na guerra, eu deveria carregar esse fardo pelos dois. Embora ela não tenha morrido na guerra e sim do parto da comandante Arítes, carrego esse fardo até hoje. Ravena foi uma brava mulher e guerreira.

— Eu pensei…

Minha mãe falou, balbuciando.

— Você pensou que quando matou o comandante de Natust, naquela guerra, tinha matado quem roubou a felicidade de sua amiga? De certa forma, foi. Era uma guerra de comandantes e governantes, como essa que se delineia agora. – Ele passou a mão através dos cabelos grisalhos. – Depois disso, fiz um pacto de sangue com o rei Eskol. Dedicaria a minha vida a treinar o exército, com todas as honras de um soldado honesto, todavia não iria mais à luta. Todos no exército deveriam me respeitar e me deixar em paz. Não vejo pessoa melhor para carregar a espada dedicada à guerreira Ravena do que você.

— Por que nunca me contou isso, meu pai?

— Porque, infelizmente, aqui em Natust, você não poderia ser uma guerreira se quisesse. Não queria aguçar um desejo em você que não poderia realizar.

— Eu sou o que desejo, meu pai. Tenho o talento de meu avô e gosto do que faço.

— E mesmo assim, não lhe dão o devido merecimento aqui. Você forja armas e armaduras fabulosas, dignas de deuses, e Natust arma o exército com merdas forjadas por amadores.

– Então por que ainda insiste em orientar os que não o escutam?

– Porque seu pai é um homem como poucos, Ravena. Ele é um homem de verdade e não um homem pela metade. Uma pessoa se define pelas ações e não por palavras perdidas no vento. – Minha mãe olhou para Ravena. – Prepare-se. Quando tudo acabar, seja de um jeito ou de outro, irá para Eras. Não pense que será fácil. Lá será reconhecida por merecimento e não porque levei você, mas tenha certeza de que se for boa, a aprovarão.

− Minha filha não precisa que alguém ateste que é boa. Se garantir que não a discriminem, ela provará a competência que tem.

− Bastará que ela faça um bom trabalho e tenho certeza de que muitos vão procurá-la. Não precisará de meu nome para certificar nada.

– Então vá fazer sua política, comandante. Estou velho e já tomamos nosso vinho. Vou descansar.

Havenor dispensou minha mãe e Brenna, sem mais. Ravena as acompanhou até a passagem que dava para a alameda que ligava o alojamento ao palácio.

– Não leve meu pai à mal, rainha Êlia.

− Eu não levo, criança. Gostei de conhecer seu pai.

– Não sou uma criança!

Brenna gargalhou.

– Para ela, você é. Acredite, custei a ver essa fala de minha avó como um ato de puro carinho. Hoje, até gosto. Se ela lhe chamou assim, é porque gosta de você.

Ravena meneou a cabeça, encabulada, vendo que minha mãe sorria para a neta.

****

Liv não se juntou ao jantar com o grupo. “Estava passando mal”.

− Espero que a conselheira Liv esteja bem.

− Não é preocupante. Fui vê-la antes do jantar. Estranhou um pouco os condimentos dos alimentos. As “tripas” dela são sensíveis, somente isso. Se acostumará, tenho certeza.

Tórus respondeu ao conselheiro Sixten, dando prosseguimento à mentira que Liv havia contado para se ausentar.

– Soube que teve um dia cheio, juntamente com Havenor, rainha Êlia.

Um conselheiro menos proeminente interpelou.

− Tive um dia muito agradável e gostei de conhecer o mestre Havenor. Ele é um mito entre nós de Eras e confesso que parecia uma menina boba e deslumbrada perto dele.

Minha mãe sorriu tão plácida que, se não a conhecesse, eu mesma acreditaria na história. Estava louca para ficar a sós com os nossos e saber das fofocas. Jantamos, tranquilamente, com a promessa de, no dia seguinte, retomarmos as negociações. A paz momentânea reinava, abraçada pelo dia agradável que passamos com nossos adversários políticos.

***

− Como foram?

Eu perguntei assim que entrei no quarto. Não era nada demais que estivéssemos todos juntos, pois éramos uma comissão, supostamente, diplomática e eles mesmo haviam oferecido uma sala para que nos reuníssemos para discussões entre nós. Recusamos.

Não queríamos debater em uma sala que poderia ter vigias. Alegamos que meu quarto com Arítes tinha uma ante-sala. Não escondíamos nossa posição desconfiada, principalmente por termos sido atacados. Assim, não poderiam dizer que estávamos reticentes em nossa posição.

− Não fui feliz. Não encontrei nenhuma saída segura do palácio. Embora tenham poucos guardas, todos os lugares que julgava bons para um escape discreto, estão bem guardados.

Arítes logo discorreu sua busca. Vimos que estava frustrada.

– Minhas “tripas frouxas” deram resultado. – Liv falou, satisfeita. − Fui até a cozinha procurar uma infusão para meu mal-estar. Quem trabalha lá são serviçais que não são muito bem pagos. Assustaram-se com a minha presença, todavia, aos poucos, fui conversando, ganhando confiança e me entranhando pelo lugar. Hortas, áreas de chegada de alimentos para as cozinhas… tudo. Após um tempo, descobri a saída deles para fora do castelo.

Olhei para meu pai, que olhava para Arítes.

– A saída de nossos empregados é bem resguardada em Eras, Arítes?

– É lógico! Mais até que a saída principal. Como nela circulam estranhos, como comerciantes externos para as entregas de suprimentos, fazemos uma guarda ostensiva – Arítes se voltou para Liv. – Não acredito que o comando de Natust vacile deste jeito.

– Acredite, Protetora. Eles têm apenas um guarda naquela saída, ao longo do dia, e colocam mais dois quando os serviçais entram e quando vão embora.

– Tudo bem… − Arítes falou. – Se tirarmos o garoto por lá, precisamos ter alguém esperando do lado de fora para pegá-lo e tirá-lo de Natust.

– Posso me valer da minha conhecida impaciência para não ir na reunião com os conselheiros amanhã e almoçar na taberna da praça. Temos gente nossa disfarçada lá, inclusive Demaster.

– Você não, Brenna. Sei que gosta de ação, contudo é quem empunha a Macha. Hod é uma incógnita. Ele pode, simplesmente, atacar Thara em qualquer momento de distração nossa.

– Acha que ele investiria, novamente, aqui dentro, vó?

– Com toda certeza, eu creio nisto, Brenna.

– Sua avó tem razão. – Thara se pronunciou. – Estamos tecendo uma confiança política que, há muito tempo, não se via em Natust. Ele pode achar que está perdendo terreno.

– Não deixamos que restabelecesse, completamente, a energia lá na gruta esfumaçada e depois, você o atingiu com a espada Macha. Embora não o tenha tocado diretamente, ela sugou energias dele, quando atacou vocês. No entanto, temos que lembrar quem ele é. – Tórus pontuou.

– Se Hod sentir que está perdendo espaço, a primeira oportunidade que tiver, poderá aproveitar.

Roney arrematou. Cofiou a barba rala, que surgiu ao longo daqueles dias.

– Eu vou. Aliás, posso ir hoje mesmo levar a mensagem para ele, se planejarem o deslocamento do rapaz para amanhã. Quanto antes melhor. – O rastreador continuou a explanar o que imaginou. – Não sou conhecido pelos conselheiros de Natust e nem pela guarda. Se não dissessem que era um conselheiro, eles não saberiam. Não sabem de meus gostos e vícios, se os tivesse.

Minha mãe espremeu os olhos e Arítes mordeu os lábios. Dica clara que alcançaram o que Roney sugeria.

– Você adora uma orgia com lindas garotas. – Minha mãe falou.

– E está preso aqui nesse castelo enfadonho.

Completei um pouquinho da história, pescando a dica de minha mãe.

– E hoje, como estou acamada, estará muito entediado.

Liv acrescentou mais um pouco.

– E falará com aquele jovem conselheiro que conheceu na arena, quando fizemos a primeira reunião com o conselho de Natust. Ele poderia lhe acompanhar até a taberna do “Corvo Dourado”, onde vende-se raros prazeres femininos. Beberá e ficará na presença de mulheres bonitas até a noite alta.

Meu pai completou.

– Um dos nossos não, Demaster. – Arítes interveio. – Roney o conhece e ele, ao rastreador. Além do que, confio nesse rapaz. Ele saberá a quem procurar para ajudá-lo a levar o garoto daqui.

– E ele estará nessa taberna? – Brenna perguntou.

– Não. Roney deverá induzir o jovem conselheiro a levá-lo para a estalagem “Jardim Suspenso”; é onde o tenente Demaster está. Lá tem uma taberna que dizem servir o melhor leitão assado da região. – Voltou-se para o rastreador. – Pode se valer disso para induzir o conselheiro a levá-lo até lá.

– Lá tem “damas” que servem aos clientes? Preciso de uma desculpa para permanecer na estalagem, até o nosso contato aparecer. Ele pode não estar, quando eu chegar.

Arítes havia mapeado todas as tabernas e estalagens da cidade, quando levou nossos homens para lá, enquanto meu pai, Tórus e minha mãe investiram contra Hod na gruta esfumaçada. Ela sabia onde cada homem nosso estava alojado.

– Não é o foco dessa estalagem, mesmo assim, há algumas dessas “damas”. Entretanto, − Arítes respondeu – há mesas de jogos. Sabe jogar alguma coisa, Roney?

− Não muito. Sou péssimo com cartas, todavia me arranjo bem com dados. Vai servir.

– Ótimo! Já temos a saída de Roney para encontrar um dos nossos. Agora vamos ao prático, que é levar o garoto da prisão, até a liberdade.

Minha mãe estava calada até aquele momento, contudo após falar, não parou mais.

– Não podemos, simplesmente, bater na cabeça do guarda na saída. – Virou-se para Arítes. – Retire o rapaz da prisão, agora à noite. Escondam-se.

– Liv, os serviçais entram antes do alvorecer, não é? – Perguntei.

– Sim. Precisamente duas marcas antes do sol nascer. Eles têm que preparar o desjejum e esquentar a água de banho, antes que todos no palácio estejam de pé. A alimentação é posta na mesa para o conselho, pouco depois de uma marca do amanhecer.  Logo após todos os serviçais entrarem, os que estão junto à guarda da noite na saída, entram, deixando somente um. Nesse momento, muitos guardas que esperam a troca, estão no rancho que fica próximo à cozinha. A parte mais difícil será passar pelo rancho.

– Conseguiu todas essas informações em tão pouco tempo? Como? – Meu pai perguntou, abismado.

–  Sou simpática… às vezes. – Liv riu. – Quando vi a oportunidade, conversei com vários empregados. Eles estão descontentes, são pobres e tratados pouco melhor que escravos. Um deles chegou a falar que não devia nada ao reino; que o reino já havia lhe tirado tudo. Não foi difícil.

– Se um dia tiver que colocar espiões em outros reinos, lembrem-me de colocá-los entre os empregados e não, junto aos nobres.

Queria rir, pois meu pai, quando colocou seus espiões, fez com que eles se entranhassem na cúpula de Natust.

– O importante é que todos devemos estar no desjejum. – A Guardiã Êlia olhou diretamente para Roney. – Inclusive você. Volte para o palácio acompanhado do jovem conselheiro Adja; é esse o nome dele, não é?

– É sim, Guardiã Êlia. Parece que ele prefere cerveja, ao vinho. Reparei quando ficamos à parte na reunião sob o pacto de Asèlepo. Por isso, acredito que ele goste de tabernas. Os membros do Conselho de Natust bebem costumeiramente vinho e ele os acompanha, todavia não é exatamente do paladar do garoto.

– Ele será seu álibi. Terá que entregar a mensagem para Demaster, discretamente. Faça Adja ficar com você. É imprescindível que ele lhe veja o tempo inteiro.

– Certo, Guardiã Êlia.

Minha mãe parou por segundos, antes de continuar. Ela era uma estrategista clássica e Arítes a acompanhava em todos os pensamentos. Minha sorte é que, ao longo do tempo, aprendi a interpretá-las e pensar como elas. Um estalo zuniu em meus ouvidos. Os pensamentos de todos circularam em nossas mentes, desenfreadamente. Havíamos, sem querer, ativado as “Tríades”.

A dor batia forte em nossas cabeças como martelos de guerra.

A “Tríade dos Instituídos” se ligou em um elo, aplacando nosso tormento.

− Vocês têm que se concentrar para não deixar que isso aconteça. Apartem seus pensamentos, como se fossem falas individuais.

Minha mãe falou. Tentavam segurar o campo de pensamentos de todos. As ondas foram acalmando e, por fim, Tórus explicou.

– Nós ensinamos o básico para vocês, em Eras, porém se não conseguirem controlar os pensamentos, minimamente, quando estivermos juntos, nos perderemos num momento crítico!

Aos poucos, a turbulência dos pensamentos acalmaram. Parece que todos das Tríades se concentraram, rompendo o laço que nos levou ao descompasso. Senti exaustão, e percebia que os outros também, levando-me a mentalizar uma ruptura maior em nossos elos, para que nem isso percebesse deles. Para mim, surtiu efeito.

− Entendam que, quando todos estão concentrados em um único assunto ou fato, o elo dos pensamentos faz a ligação de nossas mentes. – O rei Astor explicava. – Se estamos numa conversa branda, possivelmente, nos ligaremos de forma tranquila, como aconteceu assim que chegamos; entretanto, se estamos agitados, cada um tentando elaborar algo, esse elo se faz conturbado.

− Isto não é problemático, se estivermos num momento como esse, todavia pensem se ocorrer quando estivermos investindo contra Hod? – Tórus interveio.

− Quando sentirem que estão resvalando para o pensamento dos outros, não pensem na dor, nos outros ou no fato em si. Concentrem-se e si mesmos, apartando-se de seus companheiros.

A Guardiã Êlia concluiu, relaxando. Conseguimos nos controlar sob as orientações deles e terminamos de traçar nossa investida para resgatar o prisioneiro de Hod.

***

Arítes se esgueirava pelos corredores, acompanhada por Liv e eu. A noite estava alta e o palácio parecia mergulhar no mais profundo sono e silêncio. Tivemos algumas dificuldades para deixar a ala de nossas acomodações, contudo, nada como uma noite tranquila para que guardas de corredor relaxassem, indo se aliviar das necessidades, ou mesmo tirar um cochilo.

Alcançamos a ala da cripta dos reis e entramos. Aguçamos nossos ouvidos para sabermos se havia mais alguém naquele local; afinal, brevemente, enterrariam o rei Einer ali. Nenhum barulho chegou até nós, nos estimulando a continuar a expedição até o fim do corredor de lápides. Como meu pai falou, os archotes daquele memorial permaneciam acesos, dia e noite, iluminando, brandamente, o caminho.

Chegamos ao fundo, onde um portal se comunicava com outra ala, coberta pela mais profunda escuridão. Somente lá, acendemos nossa tocha para nos guiar.

− A porta da esquerda aberta, como meu pai falou. – Sussurrei.

− E na direita, o cativeiro fechado… – Liv completou.

− Shii…

Eu e Liv recebemos uma reprimenda de Arítes. Não devíamos falar, contudo, percebia a tensão da cosantóir, tão palpável quanto a minha. Evidente que Arítes estava correta. Falar, significava despertar ouvidos, ou mesmo energias, naquele lugar.

Destravamos, delicadamente, a tranca da porta e entramos.

A imagem de um homem robusto nos recebeu, fazendo um sinal com o dedo indicador sobre os lábios, para que não falássemos. O garoto não estava lá. O homem apontou a saída andando, calmamente, para fora, esperando que nós o acompanhássemos.

Tudo se tornou confuso e tenso.

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Nota:

Oi, galer@! Obrigada pela força. Responderei aos comentários assim que retornar.



Notas:



O que achou deste história?

4 Respostas para Capítulo XXXII – Estratégias

  1. “”…— Tá, comandante Havenor, e daí?
    A comandante Êlia e a filha do comandante morderam o lábio para não rir…” Eu não! Ri mesmo! Hahaha Brenna é um poço de paciência… só que não!
    Nossa, não me lembrava que Ravena morreu no parto. Só lembrava que Arites não conviveu com ela. Foi uma mulher de caráter, coração generoso, não teve coragem de matar só por vingança. Arites soube dessa história? Ficaria orgulhosa.
    Que bom que essa conexão turbulenta das tríades ocorreu num momento sem Hod por perto.
    Liv e seu desarranjo intestinal salvando o dia! Kkk.
    Toda uma estratégia para retirar o garoto do cativeiro… Quem ele é?? E agora esse homem apontando a saída. Tenso!

    Beijo, Carol,

    • Oi, Fabi!
      kkkk Brenna é terrível. Ela tá amadurecendo, mas não quer dizer que a personalidade dela mudou. kkkkkkk
      Arítes ainda não soube da história, mas a Brenna uma hora falará da avó para ela. (pequeno spoiler) rs
      Ele é um garoto que terá uma história pra contar, mas não falarei agora. Já dei um spoiler. rsrs 😉
      Obrigadão, Fabi!
      Um beijo grandão para ti!

  2. Aííí… onde foi parar o guri[(garoto)e por falar nisso quem é ele?] a coisa se mostra cada dia mais sufocante, já nem sei pra q lado olhar…
    Gostei de Havenor e Ravena gostaria mto de vê-la em Eras.
    Mto bom mesmo… Carol. Super ansiosa pelo próximo cap.

    Bjs,

    • Oi, Nádia!
      Eu diria que esse garoto tem história pra contar, mas não posso dar spoiler. rsrsrs
      E Havenor e Ravena, são um indício de que nem todos concordavam com o rei. rs Nem todos tem esse ódio construído pelos reis. 😉
      Ravena tem futuro em Eras, não tem? rsrsrsr
      Um beijão, Nádia e obrigada!

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