Eras: A Guardiã da União

Capítulo XXVII − Emboscada

Eras – A guardiã da União

Texto: Carolina Bivard

Ilustrações: Táttah Nascimento

Revisão: Isie Lobo, Naty Souza e Nefer


Capítulo XXVII − Emboscada

− Que merda! Peguem suas armas! – Minha mãe ordenou e todos saíram do conforto da fonte. – Dê o sinal para nossos soldados, Roney!

O rastreador correu para a abertura no teto da gruta e fez um som parecido com uma ave de rapina.

− Temos que chegar até a outra câmara, Êlia, senão Hod pegará o cajado para completar o ritual em outro lugar!

− Eu sei, Tórus! – Minha mãe gritou, puxando o conselheiro. – Fique atrás de mim. Não se exponha. Você não é um guerreiro!

Alguns soldados chegaram até a câmara; Roney e Liv se puseram a combatê-los para que minha mãe, Tórus e meu pai conseguissem atravessar a passagem e encarar Hod.

Eles seguiam combatendo e a preocupação da comandante Êlia com Tórus, quase os matou. Um guerreiro pulou sobre eles, brandindo uma espada. Ele se escondia na passagem, sobre um corredor de rochas e, assim que os viu, lançou-se para impedi-los de passar. A reação de minha mãe foi imediata e inconsciente, nutrida pela agitação que corria em suas entranhas.

Atrovéra destrono!

Ela conjurou com a mão elevada e o soldado caiu aos pés deles. Tórus a olhou incrédulo, mas agradecendo silente. Eles conseguiram passar pelo corredor e chegar na câmara da fonte maior. Os soldados de Eras já estavam do lado de dentro, combatendo os guerreiros que faziam a guarda da gruta. Hod saía da água, nu em pelo.

− Tem que ser agora, Êlia, se não o perderemos! – Meu pai falou.

Como se o tempo passasse lento, sob o olhar de minha mãe, percebeu o movimento de Hod na busca pelo cetro. Ela gritou:

− Fechem a Tríade!

Imediatamente, meu pai e Tórus colocaram as mãos, cada um sobre um ombro da guardiã Êlia.

Atrovéra destrono caji!

Hod tinha colocado a mão sobre o cetro, contudo ele se transformou em pó, antes mesmo de tocá-lo. Quando ele elevou a mão, minha mãe reagiu imediatamente.

Destimovo!

Uma lufada de ar deslocou em direção a ele, entretanto, Hod estava preparado desta vez. Desfez rapidamente o ataque, retornando-o em direção a minha mãe e a Tríade. Ela teve tempo somente para defendê-los, contudo lançou outro ataque conjurando mais uma força mágica, atingindo as estalactites da gruta que caíram sobre o mago.

Acredito que a Guardiã Êlia ainda estava se adaptando a esses poderes mágicos, porque o desmoronamento também atingiu a parte onde a Tríade estava, fazendo com que eles se dispersassem, correndo para o fundo da caverna. Atiraram-se no chão, rolando, tentando se livrar das rochas que caíam.

Não demorou muito para que levantassem; minha mãe correu os olhos pelos escombros, para ver se conseguira atingir Hod. Ele se levantava e ela o viu lançar algo sobre eles. Quatro figuras apareceram no meio do salão da fonte, bloqueando a energia mágica que Hod havia conjurado na direção da Tríade.

O ex-elevado olhou para as Senhoras da Natureza, enraivecido.

− Da próxima vez, os encantamentos de vocês não me pegarão desprevenidos.

Fez um gesto com a mão e desapareceu como fumaça no ar.

− Merda! – Minha mãe blasfemou. Olhou para as Senhoras da Natureza. – Por que não chegaram antes? – Perguntou raivosa.

− Acredite, Guardiã, se tivéssemos chegado antes e ele escapasse, não gostaria do resultado de seu próximo encontro com ele. Viemos em socorro, unicamente, para que ele não matasse vocês. O que posso dizer é que ganharam vantagem por ele não ter se recuperado inteiramente, além de tê-lo atingido, ferindo-o.

Elas sumiram, da mesma forma que chegaram.

− Ele se feriu?

− Sim, Tórus. Consegui ver o sangue escorrendo de seu ombro. Mas não creio que tenha sido sério. Merda! Voltamos ao início!

− Não. Não voltamos, Êlia. Você viu como ele estava?

− Com a cara feia? O corpo todo dele estava praticamente regenerado, Tórus.

− Sim, mas não é inteiramente. E se foi atingido, terá que se curar.

− Só destruímos o cetro, Astor. Ele poderá fazer outro e utilizar onde quer que esteja, para se recompor.

− Não terá tempo, se quiser nos impedir em Natust. A essa hora, Thara já negociou nossa entrada.

Roney e Liv se aproximaram, seguidos pelo pequeno contingente de assalto. Ajudaram meus pais e o conselheiro a se acomodarem. Eles estavam cansados, além do que uma mera luta de espadas poderia ter deixado como sequela.

− É sério que você só pensou em desmoronar o teto, Êlia?

Meu pai reclamou e minha mãe o olhou atravessado.

− E queria que pensasse o que, Astor? Ele estava nos atacando! Só tive tempo de olhar para cima. – Falou, arfante. – A energia mágica que eu canalizo de Tir, nos desgasta demais. Mais alguns ataques e ele acabaria conosco.

− Sei lá. Podia ter jogado uma lança ou uma dessas espadas que estão no chão.

− Da próxima vez, você fica com essa tarefa, então. – A guardiã Êlia falou aborrecida. – Quantos perdemos? – Perguntou para Gwinter.

− Menos que eles. Somente quatro de nossos soldados foram mortos.

− Pegue os nomes deles e a que famílias pertencem. Vamos acender as piras funerárias antes de retornar.

Minha mãe não estava satisfeita. Para ela, poderia morrer nessa investida, contanto que abalasse Hod seriamente, para que nós tivéssemos uma chance. Saíram da gruta e os soldados já se agitavam para fazer as piras.

− Nós continuamos em desvantagem.

Minha mãe falou desolada, vendo os soldados cortar lenha.

− Comandante…

Um soldado se aproximou e ela meneou a cabeça para que ele continuasse.

− As piras serão construídas, rapidamente… – Ele deu uma pausa, talvez pensando se não seria impertinente, todavia continuou. – … me permite falar à vontade?

Ela olhou as cores da ombreira do soldado. Todos estavam à paisana, contudo mantinham uma fita discreta da cor de sua patente no ombro, para que conseguíssemos identificar nossos soldados e a que patente pertenciam.

− À vontade, tenente.

− Acenderemos as piras, porém não acho conveniente permanecermos aqui. Estamos expostos.

Minha mãe ponderou. Embora achasse que outros soldados de Natust não viriam abordá-los, considerou a proposta do tenente.

− Qual o seu nome?

− Tenente Javante, senhora.

− Acenda as piras assim que terminarem. Seguiremos para encontrar com a comandante Arítes e a rainha Tália.

Ele fez uma reverência e via-se em seu rosto, embora sério, um ar de satisfação.

− Sim, senhora.

***

− Aceitaram.

Sixten deu o veredito do conselho de Natust.

− Então, não se incomodaram com nosso exército, contanto que sejamos apenas nós no palácio?

− Sim. Confesso que foi mais fácil do que esperava, herdeira.

− Já me considera a herdeira de Natust, Sixten?

Thara perguntou, com um sorriso velado.

− Ah! – Ele estalou a língua. – Me pegou.

Sixten fez um gesto para se sentarem. Dessa vez, marcaram de se encontrar numa clareira na floresta e não mais na arena.  Thara exigiu, outra vez, que a reunião fosse apenas entre os dois. Ela não confiava em ninguém de Natust ou mesmo os sábios de lá. Chegou antes para acender uma fogueira, assar uma caça e ajeitar peles para se colocarem confortáveis durante a conversa. Sentaram esperando o assado. O conselheiro se calou durante um tempo, perdendo-se em pensamentos e, por fim, cortou o silêncio.

− Na juventude, me perdi nas vaidades que a vida oferecia. Imagine seu reino definhar por decisões que tomou? Eu já era conselheiro na primeira guerra de Natust contra Eras.

− Você não foi o único, ou foi?

− Não. Contudo eu era o mais novo e o meu voto foi o último. Não preciso dizer que o conselho estava dividido e que meu voto decidiu para seguirmos com a guerra, ou preciso?

− E na segunda guerra, há vinte verões?

− Bem, nessa época não. Serbes estava forte entre os nossos e eu já não me iludia mais. Já tinha minha família e queria que Natust fizesse uma política para crescer, comercialmente, e melhorar as condições do reino. Mas o rei Einer estava cego pela influência dele e, pelo que percebi agora, enfeitiçado.

− Você sabe que, para nós, é arriscado. Quantos nos querem mortos dentro do governo de Natust?

− Sinceramente, eu não sei. Posso dar a você os nomes de quem eu acho que devem observar mais atentamente. Contudo, são observações minhas, pela fala e atitudes que alguns deles tomam. Outros não consigo definir de que lado estão.

− Entendo. Mas já nos facilitaria para nos protegermos.

***

− Mãe! Pai! – Corri de encontro a eles. – Pela Divina Graça! Vocês me deixaram nervosa. Como foi?

O grupo de assalto nos contou tudo e confesso que não participava do desânimo de minha mãe.

− Vocês o atingiram. Não acho que ele queira aparecer sem estar pleno, mas o fará, se nós entrarmos no palácio.

− Quando está prevista a nossa estadia, Thara?

− Pedi para Sixten para irmos hoje mesmo, Êlia.  Estamos esperando Arítes chegar com as notícias.

− Ótimo! Assim não terão muito tempo para articularem contra nós.

− E Hod não se recuperar, completamente. – Acrescentei.

 Passaram-se mais duas marcas desde que o grupo de assalto chegou e Arítes não retornava de sua nova incursão à cidade. A nossa preocupação aumentava, porque o pôr do sol não demoraria. Precisávamos partir para a cidade. Mais uma marca se passou e, por fim, ela chegou, aliviando nossas apreensões. Já tínhamos tudo arrumado para partir.

− Como foi?

Perguntei e lhe dei um beijo de recepção. Ela me abarcou pela cintura, voltando-se para todos, contudo víamos que estava com o semblante cansado.

− Senta, Arítes. Descansa um pouco. Ao pôr do sol, sairemos.

Meu pai sugeriu e ela se sentou, soltando a bainha da adaga e retirando o casaco de linha com capuz, que havia adotado para a missão. Outra coisa que me preocupou, foi ela não ter levado a espada, entretanto chamaria muito a atenção. Minha mãe se sentou ao lado dela e, Brenna que se mantinha à distância, sentou-se do outro. Beijou a face de Arítes, que sorriu pelo carinho contido da filha.

− Bom, acho que os soldados que escolhemos para se misturar entre a população estão se saindo bem. Não há muitas diferenças no nosso dialeto e não acredito que as que existam, os denunciarão. A maioria deles era alocado em divisões diplomáticas nos reinos mais ao norte e eles não têm dificuldade em se misturar pelas tabernas como estrangeiros desses reinos.

− E você? Como se saiu?

− Eu não falei nem com taberneiros. Só observei. Como minha entonação poderia me denunciar, aceitei a sugestão de Thara em levar o sargento Huldmor, que cresceu na divisão de Eras em Svante. Fingi ser muda.

− E…?

Minha mãe continuou a estimulá-la a falar.

− E aí percebi que o que Gwinter observou nas aldeias, acontece na cidadela também. O comércio caiu e a frequência, cada vez menor, de comerciantes de fora para negociar, estão minando a população. Mesmo quem tinha uma posição melhor está sacrificada.

− Natust passou a ser um reino perigoso para quem não é do norte.

− Exato, filha! – Arítes arrematou, elogiando a observação de Brenna. – E muitos reinos fronteiriços não falavam para Einer que negociavam com reinos mais ao sul.

− Diminuímos a comercialização, mas nunca paramos de comprar e vender para outros reinos do norte, exceto Natust. – Completei.

− Sem falar os outros reinos do sul. Terbs e Kamar ficam mais distantes e sei que eles diminuíram, consideravelmente, o comércio. Hoje preferem negociar com os reinos do outro lado do oceano Meri. − Foi a vez de meu pai explanar.

− Mas o importante da incursão é que conseguimos espalhar soldados sem serem identificados como erianos. Infelizmente, a maioria não e, certamente, serão vigiados de perto.

Arítes complementou a informação de sua visita à cidade.

− Não esperava que conseguíssemos infiltrar todos, além do que soldados erianos precisariam aparecer na cidade para validar o que falei para Sixten. – Thara comentou.

− Em vista dessa situação, acredito que nossa abordagem para falar ao público, oferecendo paz e ânimo na economia, possa surtir efeito.

− Espero que sim, Tórus. – Minha mãe interveio. – Vocês têm a visão comercial e da necessidade da população, mas eu, por tudo que já vi como guardiã e comandante, tenho uma visão mais cética. O ódio que o governo do rei Einer e do pai dele nutriu na população com relação a nós, ao longo de todo esse tempo, pode ser um entrave maior do que se pensa.

− Não teremos mais retorno do que estamos fazendo, Êlia.

− Eu sei, Astor. Por isso, quero pedir a vocês para não baixarem a guarda em momento algum. – Virou-se para Gwinter. – Se lembra do que falei a você no comando antes de sairmos, Gwinter?

O general anuiu com a cabeça.

− Faremos um encantamento de proteção para você, Tétis e Mardox. Vocês serão nossos olhos com nosso exército.

− Acha que Hod poderia lançar um encantamento em todo nosso exército, mãe?

− Não acredito, Tália. Ele tem magia, mas não é onisciente. Mesmo que saiba que temos um exército à espreita, não sabe onde estão. A não ser que tenha algum visionário junto com ele, o que não acredito.

− Ele tinha Eileen, mas ela está agora em Tir.

Liv nos lembrou e nos entreolhamos. Será que ele teria outra pessoa aqui em Natust? Quando ele estava preso no esquife do Templo da Vida, ele podia alcançar pessoas, pois o templo estava num reino à parte, onde a magia transcendia distâncias e tempo.

Minha mãe retirou três pedras de um saquinho que trazia preso no debrum da espada. Fechou a mão como um casulo e se concentrou. Ela parecia sussurrar palavras, mas o som não chegou até nós. Não sabia o que ela estava fazendo. Abriu a mão e disse:

− Fique com essas pedras. – Estendeu para Gwinter. – Uma é para você e as outras duas para Mardox e Tétis. Dê a eles. Se algo sair errado, mandarei um sinal através delas para vocês atacarem.

− Vó!

Confesso que não foi somente Brenna que se assustou. Eu também. Minha mãe olhou para todos. Eu sentia as Tríades refletindo meu próprio eto e sei que ela também.

− Não farei nada que não seja necessário. Não quero atacar uma cidade inteira, mas se ele estiver nos vencendo, esse será nosso último recurso para pará-lo. Gwinter, Tétis e Mardox saberão conduzir nosso pessoal para minimizar a ação na população, atacando apenas o exército de Natust e o palácio. – Minha mãe tomou um alento, antes de continuar a  falar. – Entendam que, se eu fizer isso, é porque já estaremos derrotados e as guardiãs não existirão mais. – Ela relaxou da postura, suspirando – Se nós formos vencidos, como Tejor será sob o mando dele?

Aquilo me assustou muito, porém concordei com ela. Uma coisa era certa. Se não conseguíssemos, Tejor mudaria completamente.

É certo que os reinos seriam escravizados, porque aquele crápula, achava que valia mais que todo o resto da Terra Conhecida. Quem nunca pensou em ter domínio sobre alguém? Agora, imaginem um ser que acredita ser melhor que todos e deseja para si a servidão de outros? Que vida triste! Eu pensei. Nunca saber se quem está próximo gosta de você ou se apenas se submete por medo. Nunca confiar

Voltei a realidade.

− Que sinal, Êlia? – Gwinter perguntou.

− A pedra se iluminará. – Minha mãe respondeu. – Peguem os homens restantes que estão fora da cidadela e se dividam em três grupos. Um comando para cada um de vocês. Não fiquem muito distantes, todavia, se preocupem com a vigilância de Natust.

− Certo.

− Natust está descuidado ou, então, o contingente é pouco. Hoje cedo, fiz um rastreamento daqui até o limite da floresta. – Brenna falou e olhamos para ela. – Não encontrei qualquer rastro de vigilância e fui um pouco mais além, por estranhar esse descaso deles. Não encontrei nada, em meia marca de caminhada em qualquer direção.

− Pode ser uma armadilha. – Arítes se pronunciou. – Eles sabem que estamos por aqui.

− Também achei, mãe. O fato é que, com isso, Gwinter pode se articular com Tétis e Mardox. Quem sabe verificar locais mais próximos à cidadela, onde eles poderiam se aquartelar, ou mesmo ficar na retaguarda. A estratégia vai depender do que observarem, daqui por diante.

Olhei Gwinter para que ele respondesse a essa informação de Brenna.

− Concordo, princesa.

− Princesa?!

Minha filha perguntou indignada. Eu a entendi. Ela lutava para ser reconhecida por suas habilidades militares e confesso que lembrou a mim, anos atrás.

− Desculpe-me, Brenna. Estou cansado por essa agitação toda e confesso que, aqui no meio de vocês, só vejo a realeza de Eras. Não sei se gosto da ideia de todos vocês estarem envolvidos nisso.  

Ele sorriu, contudo, seu sorriso não era debochado. Ele parecia exausto. Todos estávamos cansados, mas Gwinter, apesar de ser um homem forte, já tinha idade. Nós entendíamos, perfeitamente, a preocupação dele.

Minha mãe se levantou e foi até o alforje dela, pegando um documento. Eu sabia o que era, assim como todos de nossa família. Estendeu o documento para Gwinter. Não pretendíamos revelá-lo, porém, diante das preocupações dele, ela achou melhor entregá-lo. Ele o leu.


Nota: Boa semana a tod@s!



Notas:



O que achou deste história?

5 Respostas para Capítulo XXVII − Emboscada

  1. Que incrível, Êlia fazendo magia! Quero mais!!
    Pegaram Hod com as calças na mão. Ou melhor, sem as calças ?. E mesmo assim o infeliz conseguiu fugir. Que bom que as senhoras da natureza estão atentas e ajudando como podem. Acho que da próxima ele não escapa.
    Thara já consegui o respeito de Sixten, menos um a se preocupar.
    Ai, a demora de Arites me deixou aflita. Graças que não aconteceu nada com ela.
    Mas uma indagação para minha coleção: O que Gwinter leu? rsrs
    Será um testamento deixando o trono para alguém fora da realeza de Eras, caso algo aconteça? ? Já sei Carol, não terei spoiler kkkk
    Beijão

    • Respondendo mais cedo aos coments! rs Boa tarde, Fabi!
      Sim, Êlia já consegue fazer magia,mas ainda sem controle direito. rsrs E Hod estava sem calças e outras coisas. rsr
      Pois é, Thara é uma boa negociadora, o que não quer dizer que conseguirá convencer a todos. rs
      Aha! Sabe que não dou spoiler! he he he
      Obrigada, Fabi! O cap novo entra amanhã até as 11 e meia da manhã!
      Um beijão pra ti!

  2. Tô por aqui autora. Vez quando sumo pq chego correndo e saio correndo igual a cachorro com fome. hahahaha to amando! Minha Elia e the best. Sempre lutando contra o mau. Amoooo. Esse cara vai se danar. Nao adianta correr que ela vai pegar o cabra. Viva a rainha Elia! A melhor!
    Bj autora

    • Oiee
      Vim rápido dessa vez!!
      Hod não foi pego como eu esperava, mas me machucou um pouco e isso o atrasará dando oportunidade de atacarem ou criar uma estratégia!!
      Esse capítulo foi massa, apesar de pouca ação haha.. tipo Xena kkk
      Tô querendo ver guerra..vc só tá dando aperitivo, tenho fome !!???
      Fiquem bem!! Força pra superar e ficarem 100%.
      Beijos na alma!!

    • Wow! Lailicha e Bia no mesmo coment! Então vou responder às duas aqui! rsrs

      Bia, Já sei que é apaixonada pela Êlia. Nessa história a Êlia está arrasando! rsrs Não se preocupe, Bia, quando puder venha. Só não me esqueça rsrsrs
      Um beijo grande!

      Lailicha,

      Está certa. Atrasá-lo vai dar tempo delas descobrirem mais coisas para criar estratégia para lidar com ele.
      kkkkkk Você é doida por batalhões de guerra! kkkkkk
      Brigadão por vir, nem que seja um pouquinho!
      Amanhã o cap novo sairá lá pelas 11:30 da manhã mais ou menos. Se puder vir…
      Um beijão pra você e sua esposa, Lailicha!

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