Eras – A guardiã da União
Texto: Carolina Bivard
Ilustrações: Táttah Nascimento
Revisão: Isie Lobo, Naty Souza e Nefer
Capítulo XXVI – A Gruta de Hod
Assim que pensei, minha mãe se virou para mim e me fitou.
− Você sempre confiou em mim, por que não agora, Tália?
− Porque você anda constantemente pelo caminho mais perigoso.
− Pode ser o mais perigoso, contudo também é o mais eficaz para abranger todos os nossos interesses.
− Lá vamos nós! − Bufei. – Diga o que quer fazer e nós discutiremos como irá executar.
Ela contou e como eu previa, não gostei nada da história. Ela queria ir sozinha. Defendeu a ideia de que já havia enfrentado Hod e que conseguia conduzir a magia melhor do que qualquer um de nós. A justificativa para tal loucura era que, se ela perecesse, sabia que o abalaria também, dando-nos chances de confrontá-lo mais à frente.
Fiquei um pouco mais tranquila quando todos concordaram com a minha ideia de execução do plano. Era uma “pequena” variação do que ela planejara. Pude contar com as Tríades para me apoiar, contribuindo com opiniões para que a ideia maluca dela fosse segura. Um pouco somente… Para mim, segurança naquela situação, nunca teríamos por completo.
Mesmo assim, conhecendo minha mãe e Arítes, sabia que alguma coisa mudaria no decorrer dos acontecimentos. Minha esposa, por exemplo, estaria sozinha em uma campanha isolada da que minha mãe estava. Disso não gostei nada. Por que elas sempre queriam decidir tudo sozinhas? Minha família era complicada, viu?! Fico imaginando se não me apaixonei por Arítes por reflexo das características de minha mãe.
Não adiantava me questionar agora sobre isso. Estávamos casadas há vinte verões e continuava apaixonada. Fato que acentuava a minha ira, na hora de discutir com ela. Embora soubesse da responsabilidade que cabia a ela, eu era esposa, antes de mais nada!
****
Gwinter se deitou de bruços ao lado de minha mãe, observando a entrada da gruta. Escondiam-se por trás dos arbustos. Tórus estava na retaguarda com alguns soldados e, mesmo que soubesse empunhar uma espada, não era um exímio guerreiro. Já papai, sabia se defender muito bem, afinal, ele fora um general do exército, antes de assumir o trono. Eu acreditava que estivesse um pouco enferrujado, todavia mamãe garantiu que ele treinava, eventualmente.
Ele se colocou na mesma posição, deitando-se do outro lado dela.
− Cinco guardas na colina e três na entrada.
− Deve haver mais guardas do lado de dentro, Êlia. Não deixariam a entrada tão desprotegida, sem uma segurança extra. – Gwinter pontuou.
− O que há sobre a colina para que tenham mais guardas do que na entrada? – Meu pai perguntou intrigado. – Dois guardas fariam a observação de vigilância tranquilamente lá de cima.
− Boa pergunta, Astor. Teremos que averiguar isso. Não quero surpresas.
− Deixe que eu vá, Êlia. — Gwinter respondeu.
Ele já se levantava, quando minha mãe segurou o braço do amigo.
− Não desse jeito. Já vai anoitecer e a lua ainda não cresceu de todo. Teremos a noite escura para nos encobrir. Deixe um vigia aqui e vamos esperar. Enquanto isso, descansamos e nos preparamos. Levamos o dia todo para chegar. Mais algumas marcas e poderemos atuar nas sombras.
Gwinter e papai acenaram afirmativamente e recuaram da posição, para se juntar ao grupo. A noite caiu e estava tão escura, que mal dava para eles se verem, mesmo estando próximos. Aquele era um trabalho de assalto, e evidente que não acenderiam nenhuma faísca para denunciá-los. Minha mãe passava lama no corpo todo, assim como nossos amigos e todos os soldados.
− Lhe conheço desde o nascimento da Divina Graça e nunca o vi assim. – Meu pai mexeu com Tórus.
− E eu me lembro que, desde que sentou a bunda no trono, só fez engordar e deixar Êlia fazer o trabalho duro.
Meu pai sorriu. Ele não era gordo e levava no semblante uma alegria que minha mãe achou graça. Ela se penalizou. Condenou a si mesma, por saber que a decisão que tomou quando cerrou Hod naquele esquife, fez mudar a história de vida de meu pai. Ele era um guerreiro, tanto quanto ela, e só agora se lembrava das aspirações da juventude dele.
Terminaram de se lambuzar na lama preta e minha mãe avaliou todos. Nada a estranhava mais do que ver Tórus vestido em calças de couro, diferente das túnicas usuais.
− Vá, Gwinter. Esperaremos as notícias.
− Tem certeza de que essa merda que fizeram, antes de nós sairmos, nos protegerá da visão desse mago?
− O encantamento funcionará para a visão antecipada dele, entretanto você não é transparente, então, tome cuidado para os guardas não lhe verem.
Gwinter acenou e se foi. O silêncio tomou a escuridão durante muito tempo. Ele estava demorando demais para retornar.
− Tórus, tem certeza de que o encantamento que fizemos nublará a percepção de Hod de nossa chegada?
− Que certeza nós temos em relação a magia, Êlia? Nós estudamos durante muito tempo, antes da maldição de Hod, mas nunca executamos, porque não existia magia. Apenas você tinha a magia desbloqueada e, mesmo assim, parcialmente.
− Tália está certa. Nós somos criancinhas brincando diante dele.
− Não pense assim, Êlia. – Meu pai intercedeu. − Foi a única que o enfrentou e conseguiu segurá-lo. Não duvide de você. Hoje, diferente daquela época, temos a Tríade unida.
Escutaram barulhos nas folhagens e se colocaram de prontidão.
− Finalmente.
Minha mãe sussurrou, aliviada por ver o general retornar.
− Desculpem a demora, mas quando cheguei, estavam trocando o turno. Agora sabemos que há oito guardas do lado de fora e mais oito dentro.
− Provavelmente, há mais que isso lá dentro. Se eles trocam o turno para que os guardas descansem, deve haver aqueles que vigiam dentro da gruta e fazem trocas também.
− Está certo, Astor. Mas não podemos adivinhar quantos mais estarão lá.
− Tudo bem, então contamos com o dobro, para não sermos pegos desprevenidos.
− Contaremos com, no mínimo, vinte e seis homens ao todo. – Tórus interrompeu. – Pensem em dois turnos de cinco homens do lado de dentro. Não precisam mais que isso, pois cada turno que descansa, estará lá dentro, assegurando que ficarão de prontidão, caso algo ocorra.
Minha mãe se virou para Gwinter para que ele relatasse o restante do que viu.
− Estavam certos. Em cima da colina há uma abertura para a gruta. Estão lá, para a resguardarem. Contudo, pensei em outra coisa. Se há uma fonte na gruta, essa água deve vir de algum lugar, não é?
− Pode vir de uma fonte no solo.
− Pode sim, Êlia. – Gwinter sorriu. – Mas não sou de contar com suposições.
***
− Então, conselheiro Sixten? O que tem para nós?
− Nós concordamos com você se pronunciar ao povo e que eles decidam. No entanto, não sem antes virem ao palácio. Temos que ter confiança no que estão propondo, também. Vamos negociar os termos lá. Não acreditavam que deixaríamos Natust aberto a Eras, sem ter certeza das intenções reais de vocês, ou acreditavam?
− Não. Eu contava com a contraproposta. Confiança é algo que se constrói e não é consolidada em palavras, somente. Aceito.
Ele a fitou, esperando que ela dissesse mais que aquilo.
− Entraremos na cidade com um contingente de três batalhões, que se alocarão em estalagens da cidade, ou em qualquer lugar que consigam se alojar. Eu e minha noiva, levaremos nossa guarda pessoal para o palácio e eles deverão ser autorizados a inspecionar nossos aposentos, bem como todas as áreas por onde circularemos.
− Os batalhões do exército de Eras poderão ficar nos alojamentos de nosso exército.
− Eu prefiro que não, e tenho certeza de que sabe o porquê. Como disse, anteriormente, confiança é algo que se constrói.
− Nosso comando está sendo instruído a protegê-los e…
− … e se isso ficar patente com a nossa estadia, o máximo que nossos homens farão, é se divertir nas tabernas e conhecer as belezas de Natust. Essa é a minha condição para entrar na cidadela, conselheiro.
Eles se falavam a sós. Haviam combinado que somente os dois se encontrariam na arena. Sixten passou a mão pelos cabelos.
− Você está dificultando e, acredite, eu quero que nossa aliança aconteça.
− Eu acredito, Sixten. − Thara balançou a cabeça. Eles haviam se desarmado das artimanhas. – Você entende que o seu desejo não é o mesmo de alguns no governo, correto? Você sabe o que está em jogo. Quantos do conselho conhecem Hod?
Ele a olhou assustado, todavia, entendeu que Eras tinha mais informações do que gostariam.
− Nem todos, mas não posso afirmar quantos já foram abordados com as propostas dele.
− Você acredita nessas promessas?
− Sou velho o suficiente para enxergar onde as promessas do filho dele nos levaram.
− Naquela época você o apoiou?
− Naquela época, eu era ávido por conhecimento e poder. Me eto e, ao mesmo tempo, me regozijo por ver alguém tão jovem quanto você, não nutrir esse tipo de vaidade.
Ela se calou por uns instantes, considerando as palavras dele.
− E hoje? Ainda não me respondeu.
− Hoje, não sei mais o que esperar. A única coisa que sei é que não quero ver o reino aos pedaços, como está.
Ela anuiu, tomando um alento. Decidiu-se pela verdade.
− Eu não gostaria de ficar em Natust. – Suspirou. – Entretanto, sei tudo que está envolvido e conheço as consequências. O que está ocorrendo não atinge somente a mim. Estou renunciando a tudo que desejo para haver paz entre os reinos.
− A paz é algo transitório, Thara. De qualquer forma, entendo a sua posição e ainda mais, posso ajudar no que está a meu alcance, porém não posso me expor. Seria a minha vida e de minha família que estariam em jogo.
− Mas pode observar e influenciar, sutilmente. Você tem o respeito da maioria, Sixten.
− Não sou o mais influente e nem o mais velho. Ainda conhecerá Naiman. De qualquer forma, me dê algo com que possa barganhar, como o exército de Eras dentro de nossos alojamentos.
− Não lhe darei isso, entretanto darei algo mais valioso. Nós, da corte, ficaremos dentro do palácio sem nossa guarda, todavia, garanta que tenhamos acesso às áreas do palácio, antes de nos alojarmos.
− Todos da corte de Eras?
− Sim. Nós e nossos conselheiros mais proeminentes que se chamam Tórus, Roney e Liv.
− Ninguém mais?
− Somente nós e eles. Ninguém mais.
− É um bom acordo e, com isso, tenho certeza que posso intervir.
***
− Alguma notícia deles?
A jovem sábia chegou no nosso acampamento, já querendo se informar das notícias.
− Ainda não, Thara. A espera por notícias sempre é pior do que estar numa luta direta. Não sei como vocês aguentam…
Achei graça da resposta de Brenna para a namorada, no entanto, desta vez a compreendia. Eu estava angustiada com a espera.
− Podemos formar a Tríade e tentar sentir como eles estão.
− Não. Não podemos, Brenna.
Eu não a olhava. Estava tentando me distrair, montando minha aljava com o máximo de flechas que eu podia colocar. Continuei a falar.
– Tórus fez um encantamento para encobri-los e se entrarmos em contato, nossas energias poderão ser percebidas por Hod. – Virei-me para Thara. – E você, como foi com Sixten?
− Melhor do que imaginava. Ele aceitou levar nossos termos ao conselho de Natust e tentar convencê-los.
− O que achou dele?
− Ele pode ser um enganador nato, mas não acredito. A impressão que tive é que está do nosso lado.
− Bem, saberemos quando Arítes chegar. Vamos descansar. A noite hoje será longa. Montem as lonas para se resguardarem do frio. Pelo vento que está entrando através das folhagens, se não nos aquecermos bem, amanhã de manhã estaremos todos congelados.
Montamos nossas barracas improvisadas e, antes do meio da noite, nos recolhemos. Quando me vi sozinha, pensei que raramente dormia sem o calor de Arítes a me esquentar. É engraçado como nos acostumamos com a presença constante de quem amamos e a ausência daquela pessoa, nos traz insegurança.
Comecei a divagar sobre se o que estaríamos fazendo, levaria à destruição de nossa família. Na minha visão de mãe, Brenna ainda era uma menina e estava a um passo de se enfiar dentro da cova de nossos inimigos, juntamente com a mulher que começou a amar tão recentemente. Além de tudo, elas estavam grávidas. Teriam filhos mais novas do que eu e Arítes éramos, quando ela nasceu, e seriam criados longe de nós.
− Pela Divina Graça! O que estamos fazendo?!
Sussurrei para mim mesma, antes de me ajeitar para dormir. Escutei sons dentro da barraca delas. Pelo visto, elas não compartilhavam das minhas apreensões.
Os beijos se tornaram intensos e desejosos e o frio da noite não mais as incomodava.
− Ah, Brenna! Não me vejo mais sem você!
− Eu não suportaria te perder também, meu amor!
Thara cessou os beijos, encarando a princesa. Acariciou o rosto, contemplando a pele amorenada pelo sol.
− Você sabe quantas vezes me escondi entre as árvores do campo de treinos do exército, só para lhe observar treinar?
− Você já fez isso?
Brenna perguntou, etada. Sorriu, ao receber um aceno de cabeça afirmativo e deitou a cabeça no ombro da jovem conselheira, aspirando o perfume no pescoço exposto. Thara ainda estava com a trança que sempre usava para prender seus cabelos cor de fogo. Algumas mechas soltas, espalhavam-se pela manta de peles, que forrava o chão da barraca, dando a ela um ar de menina travessa.
− Sabe o que penso? Éramos umas bobas medrosas.
− Por que diz isso, Brenna?
− Porque, depois que saíamos da sala de treinos, eu tomava meu desjejum e banho matinal e, antes de ir para a escola do exército, sempre passava pela biblioteca do castelo só para te ver.
− Como é?
Thara se elevou, apoiando-se sobre os cotovelos, perguntando, com uma alegria maior do que desejava deixar aparecer. Brenna empurrou o ombro dela, encabulada, rindo também.
− Um dia, quando terminamos de treinar, lhe segui. Você foi para seu quarto e demorou para sair. Depois foi para a biblioteca e ficou lá, até que o Conselho se reunisse. Fiz isso por dois dias e você sempre fazia o mesmo. Vi que tomava o desjejum no próprio quarto e, também, se banhava para começar o dia. Era um ritual que sempre fazia.
Thara deixou o ar escapar dos pulmões, escutando o relato de Brenna, levando no rosto uma expressão de incredulidade e de satisfação, ao mesmo tempo.
− E eu achando que era uma pervertida, quando queria me tocar pensando em você. – Gargalhou. – Muitas vezes, após o conselho deliberar, sentia uma vontade louca de te ver. Ia até campos de treinamento e, depois, corria para o meu quarto! – Riu, novamente.
− Olha só, que libertina! – Brenna riu com ela. – E eu cheguei atrasada, várias vezes, na escola do exército por sua causa e, pagava meu castigo feliz.
Brenna se jogou por cima da conselheira, encaixando-se em seu regaço. Baixou seu rosto e encarou a jovem, hipnotizada diante do que sentia por ela.
− Posso não saber muita coisa da vida, mas algo que não me escaparia, nunca, é seu olhar. Ele sempre me reteve. Sempre que reparo em você e fixo meu olhar no seu, meu mundo desaparece.
Brenna a beijou com tamanho carinho que Thara não conteve a lágrima de amor que escapou de seus olhos.
Ela tinha que fazer a princesa de Eras entender que o amor dela era tão profundo, quanto o que Brenna havia descrito para ela. Inverteu as posições com a amante, desnudando-a com todo cuidado, como se fosse recolher uma flor de seu talo. Uma coruja piou ao longe e o vento assoviou, tocando as folhas e galhos das árvores.
Os beijos delicados, passeados pelo corpo da princesa, deixaram uma trilha de excitação. A pele arrepiava e Brenna sentia, no mais profundo de seu ser, aquele toque sutil e amoroso, despertando a calma e, ao mesmo tempo, a revolução de seu âmago.
Os lábios da jovem herdeira tocaram com suavidade a vulva úmida e a língua libou o clitóris, com tamanho amor, que o som proferido pela garganta seca da princesa, tomou todo o espaço da tenda. Ela abriu os olhos, reparando no galho que prendia a lona. Reportou-a a Eras e imaginou cada árvore da floresta que circundava o lago, como se fosse abraçada pela mata de sua terra. Nada lhe faria mais feliz no mundo do que ter Thara para sempre com ela, assim ela imaginava.
A língua quente da amante penetrando fundo, despertou-a dos devaneios, trazendo-lhe outra onda de prazer. A musculatura tremeu num espasmo forte e, quando pensou que não conseguiria suportar outro estímulo como aquele, a sábia deslizou os dedos para dentro, deixando que a língua estimulasse o bulbo de nevos, há muito intumescido. A agonia tomava completamente a jovem princesa, desnorteando-a.
A sábia não tinha pressa ao acariciar o clitóris, muito menos penetrar a amante. Os movimentos ritmados permitiam que ela percebesse cada reação que extraía do corpo da mulher que amava. E assim fez, até que sentiu seus dedos serem cobertos pelo líquido quente e viu o corpo de Brenna arcar, contraindo-se pelo forte orgasmo.
Thara fechou os olhos, por alguns instantes, tentando entender por que a satisfação da amante lhe dava tamanha felicidade e prazer. Abraçou Brenna forte, buscando uma forma de esquecer o que lhes aguardava.
Na minha tenda, eu só podia aguardar e tentar dormir um pouco, condição difícil de ocorrer, já que estava sozinha, esperando notícias que chegariam de todos os lados. Quando consegui adormecer era quase de manhã. Pelo meio da manhã, Arítes chegou com notícias da cidade de Natust. Só faltavam chegar as notícias de minha mãe.
***
A lama que cobria o corpo dos cinco fora totalmente lavada pela água da fonte. Para Roney, meu pai e Gwinter, não foi fácil atravessar a passagem da água entre as pedras. Era uma passagem estreita e Liv teve que mergulhar várias vezes para retirar algumas pedras do caminho para que eles pudessem transpor. Mesmo assim, tiveram dificuldades e Roney, que era maior, quase ficou engasgado na passagem, sendo ajudado por Liv e meus pais.
A cosantóir era uma ótima mergulhadora e costumava pescar grandes peixes no lago de Cadaz, com apenas uma lança de mão.
Ela subia até a superfície, tomava ar e descia para passar o ar para Roney, enquanto meus pais tentavam mover algumas rochas para que Roney se soltasse e conseguisse atravessar. Felizmente, a passagem de água saía em uma câmara anterior ao leito do lago que se formava dentro da gruta. Quando ele emergiu, Gwinter e Tórus relaxaram. Enquanto eles tentavam soltar o rastreador, o general foi, cuidadosamente, até a câmara em que Hod estava, para observar as condições.
− O homem é mais feio do que eu pensava.
− O corpo dele se deteriorou ao longo dos anos. Por isso, também está aqui. Ele viveu da energia residual que conseguia captar. Como está a regeneração dele?
− Como assim, Êlia?
− Em que condições o corpo dele está? Descreva para nós.
− Ah, Tórus, ele é um homem grande e forte, mas o rosto está desfigurado no lado direito.
− Ele ainda está dentro da água? Viu onde está o cajado feito de carvalho real ou o cristal do sol, Gwinter?
− Ele ainda está dentro da água e vi o cetro. Parece que ele uniu as duas coisas. O cajado tem uma pedra grande cor de âmbar na extremidade, que foi incrustada diretamente na madeira.
− Ele ainda não está pleno. Ainda não terminou de absorver a energia da fonte e nem das rochas esfumaçadas.
− E essa é nossa oportunidade, Astor. – Minha mãe respondeu.
Eles sussurravam para não serem descobertos. Por infelicidade, a gruta levava os sons até a outra câmara e vice-versa. Roney que estava atento, saiu da água, que parecia chamar a todos a ficar sob seu abraço.
− Eles estão vindo. – Alertou.
Nota: Obrigada a tod@s pela compreensão! Mais uma capítulo da saga da família Eras. Boa leitura e uma semana maravilhosa para vocês!
Já li algo sobre a duvida que Tália mencionou, sobre se apaixonar por pessoas que possam ter características/personalidades parecidas com nossos pais. Freud explica, rs.
O amor de Brenna e Thara é tão lindo, mais tão lindo, que chega fez cair um cisco no meu olho;
Desta vez, nossos guerreiros que estão invadindo a gruta que me perdoe, mas tô nem aí se Hod tá lá tentando consertar a cara. Quero mais é ficar por aqui curtindo a calma que o amor dessas duas me trouxe no momento.
Beijo e melhoras, Carol
Oi, Fabi!
Então quer dizer que você não tá nem aí para Êlia e companhia indo pegar Hod e só quer curtir as duas pombinhas juntas? rsrs Que coisa, Fabi! kkkkkkk
Bom, mas hoje não vai ter muito tempo pras duas jovens amantes, não. O bicho pegou nesse capítulo. rsrs
Obrigada pelo carinho, Fabi!
Um beijão pra ti!
Não faça eu me sentir culpada! ??
Sem culpas, Fabi. rsrsr O amorzinho delas é bonitinho mesmo. Pode curtir à vontade! kkkkkkk
Oie amiga!
Desculpa a demora!! Me desorganizei c as coisas da casa, estudo espírita e 3 estórias que tava devendo…
Olha, pedi por vcs, todos os dias, quando faço o evangelho, e segunda, dia específico para pessoas que estão doentes…espero que esteja melhor!!:). Força que estás limpando sua áurea!!:)
Que linda essa duas jovens, muito fofo!!!
Estão chegando a Hod.. será que ainda fraco ele está mais forte q elas..verei no próximo caps.
N quis ler e n deixar comentário. Beijão